sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Esquenta Black Friday Amazon: Livros com até mais de 50% de desconto!


 

É, gente, eu caí em tentação. E caí bonito. Abri a Amazon hoje como quem não quer nada e comecei a encher o meu carrinho de livros. Quando deu por mim, tinha 12 lá. Mas falei para mim mesma: “Ah, estou só colocando. Já já eu seleciono os que eu realmente vou comprar. No fim das contas comprei todos.

 

Todos.

 

E para eu não ficar tentada sozinha, vem ver essas promoção de esquenta Black Friday já com preço bacanas, promoção de 50% ou até mais!



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Teca Machado

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Uma Quedinha de Natal - Crítica


Sabe aquele filme ruim, mas que é bom? Que você acha uma perda de tempo, mas mesmo assim gostou? Que a qualidade é altamente duvidosa – e você sabe disso desde o trailer, mas dá uma chance mesmo assim? Então, esse é o caso do novo filme de Natal da Netflix, Uma Quedinha de Natal, da diretora Janeen Damian e com Lindsay Lohan no papel principal. Posso dizer sem sombra de dúvidas que a produção é deliciosamente ruim.



Filmes de Natal têm uma tendência a serem meio ruins (e isso não é uma crítica, porque adoro longas natalinos) e aqui ele definitivamente foi. A produção marca a volta de Lindsay Lohan à Hollywood depois de 10 anos afastada das telas. E, bom, é possível notar que se passou realmente uma década.


Uma Quedinha de Natal


Sierra Belmont (Lohan) é herdeira de um luxuoso complexo de hoteis. Ela está prestes a ocupar a vice-presidência do ramo de turismo hoteleiro do seu pai, Beauregard Belmont (Jack Wagner), mas na verdade quer ser influencer, assim como seu namorado Tad Fairchild (George Young). Perto do Natal, Sierra e Tad estão no hotel e vão até o topo de uma montanha isolada e inóspita para tirar algumas fotos para suas redes sociais. Lá Tad a pede em casamento, mas Sierra acaba sofrendo um acidente ao cair do pico e é encontrada por Jake Russell (Chord Overstreet). Bem, mas com perda de memória, Sierra não consegue se lembrar de nada de antes do acidente, nem mesmo do próprio nome. Sem ter para onde ir, Jake acolhe-a em sua pousada, Estrela do Norte, que, apesar de aconchegante, está perigando fechar as portas. Enquanto tenta se lembrar de quem é, Sierra vai viver uma vida simples com a família de Jake, algo que nunca aconteceu.




Inconsistente, mas com aconchego


Uma Quedinha de Natal é extremamente clichê, com final esperado, bem fora da realidade e com algumas inconsistências de roteiro. Mas, sendo bem sincero, ao procurar um filme de Natal leve e para toda família você não está muito preocupado com furos na trama, certo?


Mas o que é o real problema do filme é, infelizmente, Lindsay Lohan. Não se sabe se é falta de vontade ou se está enferrujada depois de tanto tempo longe, mas a verdade é que ela não convence. Parece sempre mecânica e sem jeito, e apesar de eu adorar Chord Overstreet (que viveu Sam no Glee e hoje é mais focado na carreira musical), a química entre o casal não convence em nenhum momento. Muito menos no beijo de quando finalmente ficam juntos. E há ainda Tad. O personagem no começo é levemente engraçado por ser tão caricato, mas depois só fica irritante mesmo.



Apesar da falta de jeito de Lohan, é bom ver outra vez a atriz em tela e o filme é apenas o primeiro de alguns que ela assinou com a Netflix.  E, sim, há um easter egg no filme quando ela canta Jingle Bell Rock, a icônica música de Meninas Malvadas.


Mas Uma Quedinha de Natal, como todo filme levemente cafona das festas de fim de ano, é aconchegante. Tudo bem que é uma imagem do Natal que não temos no Brasil (alô Natal no verão!), só que mesmo assim a gente adora: Paisagem nevada lindíssima, cidadezinha fofa e toda enfeitada de Natal, crianças sorridentes, figurino lindo, cheiro de chocolate quente no ar e até mesmo o Papai Noel que finge não ser o Bom Velhinho, mas que faz sua mágica.


Uma Quedinha de Natal é isso: Um filme natalino que vai te deixar com um sorrisinho no rosto, que não se leva a sério demais, que cumpre seu papel de comédia romântica mediana, mas que é meio esquecível entre tantos filmes de Natal no catálogo do streaming (apesar te atingindo a posição de mais assistido no mundo durante alguns dias).


Recomendo – Mas só se você gosta do gênero.


Teca Machado


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Adaptações cinematográficas de livros da Carina Rissi


Em 2013 estava passeando pela livraria (afinal, que leitor não gosta desse tipo de passeio, né?) e vi uma capa que me chamou a atenção. Não conhecia a autora – uma tal de Carina Rissi -, mas adorei a sinopse de Procura-se Um Marido, publicado pela Verus Editora, e levei uma cópia para chamar de minha. E então começou um amor por essa escritora incrível. 


Imagem: Perfil to Twitter

Quase 10 anos se passaram, ela se tornou um sucesso de vendas (só Perdida foram mais de 700 mil cópias!), li muitos livros dela, até mesmo a entrevistei uma vez para a revista onde eu trabalhava (e ela foi uma fofa!) e agora vendo suas obras ganhando adaptações cinematográficas, fico feliz porque sei que o sonho de todo escritor ver suas histórias ganhando vida e porque, obviamente, quero assistir a todas!


Carina Rissi assinou com a HBO Max para adaptar duas de suas obra agora em novembro e a Disney comprou o direito de outra que vai sair ano que vem. Vem saber mais sobre as adaptações:





Adaptações cinematográficas de livros da Carina Rissi


1- Perdida (Disney/Star+)





Esse é com certeza o mais esperado de todos! A saga de livros Perdida é o maior sucesso de Carina Rissi e conta com seis volumes: Perdida, Encontrada, Destinado – esses três primeiros sobre o casal Sofia e Ian -, Prometida, Desencantada e Indomada – os três últimos focados em personagens secundários da história principal.


O longa, que está sendo uma grande produção já começou a ser filmado e está previsto para estrear nos cinemas brasileiros em 2023. Ele será estrelado por Giovanna Grigio, Bruno Montaleone, Nathália Falcão, Bia Arantes e Luciana Paes.



Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam.


Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa ou se isso sequer é possível.


Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo e lindo Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…”


Recomendo desesperadamente a leitura, principalmente dos três primeiros. Veja aqui a resenha.


 


2- Procura-se Um Marido




Procura-se, adaptado do livro de 2013, foi produzido pela HBO Max. O longa é estrelado por Klebber Toledo e Camila Queiroz. O lançamento será lançado dia 25 de novembro.


A obra é um volume único, mas ganhou um spin-off chamado Mentira Perfeita.



Alicia, uma jovem que sabe curtir a vida. Ela já viajou o mundo, adora uma balada e é louca pelo avô, um bem-sucedido e rico empresário, que é sua única família.


Mas seus planos de continuar a viver uma vida sem preocupações acabam de maneira repentina. Seu querido avô morre e Alicia tem que lidar não só com a tristeza da perda, mas também com as termos do testamento deixado por ele.


Sua vida começa a virar de cabeça para baixo quando ela fica sabendo que seu amado avô a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Ela se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Mas cansada das pequenas dificuldades que encontra a cada dia, Alicia decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel.


Diversos candidatos respondem, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneira que ela jamais imaginou.”  


 


3- No Mundo da Luna




Diferente das outras adaptações, No Mundo da Luna é série e conta com 10 episódios e já está disponível desde ontem (13/11) na HBO Max. A produção é protagonizada por Marina Moschen, Leonardo Bittencourt e Romani.


Esse livro eu não li ainda (mas é um dos próximos na fila), então não posso falar muito, mas já sei que aconteceram mudanças do original, o que é perfeitamente natural. Diz a produção que atualizaram a história, escrita 7 anos atrás, mas já vi fãs reclamando. Bom, é assistir para saber, né?



“A vida de nossa heroína Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e o chefe vive trocando seu nome.


Recém-formada em jornalismo, ela conseguiu um emprego como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia. Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção?


Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito - não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.”



*** 


Já leu algum livro da Carina Rissi? Me conta o que achou!


Teca Machado

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Amor de Redenção - Crítica


Amor de Redenção, de Francine Rivers e publicado no Brasil pela Editora Verus, estava na minha estante desde o início do ano passado e apesar da vontade de ler, simplesmente ia passando outros na frente. Até que esse ano, com o lançamento da versão cinematográfica da obra, decidi que havia chegado a vez da sua leitura. E posso dizer que me arrependi de não ter lido antes. Apesar de muito triste e sofrido, Amor de Redenção é belíssimo.


Foto @casosacasoselivros


A obra é considerada um romance cristão, mas se você não é religioso, não deixe isso te afastar. É uma história de amor linda e que mostra como o amor, o mais puro e o vindo do Divino, pode curar feridas profundas.


Amor de Redenção


Califórnia, 1850. Angel foi vendida para a prostituição aos 8 anos. Ela viu a mãe definhar por causa do pai e, depois da sua morte, foi levada para um bordel. Assediada, estuprada e abusada, tudo o que ela conheceu na vida foi o ódio aos homens, que sempre a usaram. Lindíssima, como um anjo, ela é disputada por todos, mas ninguém nunca chegou nem mesmo perto de ganhar seu coração ou sua confiança. Michael é um fazendeiro, trabalhador e cristão e que busca a Deus em tudo o que faz. Quando ele vê Angel na rua, mais do que se apaixonar à primeira vista, ele sente o Pai falando com ele, pedindo para que case com Angel. Michael então começa a comprar o tempo de Angel, mas para conversar, para conquistá-la. Mesmo quando as circunstâncias os levam a se casar, ela ainda odeia os homens, mesmo esse fazendeiro que parece tão diferente dos outros. Ele estar quebrando suas barreiras, que foi o que a levou a sobreviver tanto tempo, é extremamente assustador. 


Será que o amor pode realmente curar, resgatar as pessoas da mais profunda escuridão? Por que será que é tão difícil seguir os planos de Deus? Mesmo quando alguém rejeita o amor, o outro consegue seguir em frente?


Oséias


Francine Rivers
conta que ela baseou Amor de Redenção no livro Bíblico de Oséias, tanto que o sobrenome de Michael é Hosea, que é Oséias em inglês. Mas mesmo com o cunho religioso, a autora não tenta evangelizar ou impor sua fé. Deus é parte importante da história – a mais importante -, mas é um livro de ficção com drama e amor. Então se você é uma pessoa que não tem essa vivência de Bíblia ou mesmo que não goste, anda assim pode ser uma leitura para você.


Amor de Redenção é uma história de amor pura e simples. É doída, é triste, é angustiante, é linda, é de fazer chorar, é de fazer abraçar o livro quando tudo o que você queria era abraçar Angel e Michael. É uma leitura realmente tocante e que te faz pensar no amor, em como ele pode realmente salvar vidas e em como é difícil dar e retribuir amor em certas ocasiões.


Angel e Michael


Os protagonistas são muitíssimo bem construídos. Com a narração em terceira pessoa que acompanha tanto Angel quanto Michael, temos uma visão bem abrangente de ambos os personagens, conseguimos entender suas motivações, suas personalidades e seus caráteres. Há ainda muitos personagens secundários ótimos de acompanhar, principalmente Miriam e sua família.


O contexto do livro é a Corrida do Ouro na Califórnia no Século XIX, o que dá uma dimensão ainda mais profunda aos acontecimentos. 



Amor de Redenção é uma leitura cativante. E por mais que seja longa (mais de 500 páginas) e com muitos acontecimentos, é uma narrativa fácil de acompanhar e relativamente rápida. Há sim, algumas passagens muito fortes envolvendo Angel e seu passado, do tipo que você precisa parar e dar uma respirada, mas de modo geral, o amor se sobrepõe a tudo isso.


Recomendo muito.


Teca Machado


(No fim das contas li o livro e ainda não assisti ao filme!)

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Palm Springs - Crítica


Muitas histórias, principalmente filmes, mostram seus personagens presos no mesmo dia eternamente. Essa não é uma premissa nova. Mas Palm Springs, do diretor Max Barbakow, disponível no catálogo brasileiro do Star+, é uma comédia cheia de charme, risadas e com atores que encaixaram perfeitamente no papel e que é ideial para se divertir e entreter.




Palm Springs


Nyles (Andy “Jake Peralta” Samberg) está num casamento e está extremamente entediado. Sarah (Cristin Miliot) é madrinha e irmã da noiva e também não está dando pulos de felicidade na festa, já que passou por momentos difíceis nos últimos tempos. Eles começam a conversar e a se divertir, mas as coisas fogem do controle e a noite termina da maneira mais maluca possível: Com Nyles tomando uma flechada, Sarah indo ajudá-lo numa caverna que a “engole”. Quando acorda, Sarah descobre que voltou ao dia anterior e que Nyles está preso nele há sabe-se lá quanto tempo – e agora ela também.


Enquanto Sarah se desespera e quer descobrir maneiras de volta à linha do tempo normal, Nyles já aceitou sua situação há muito tempo e só quer viver no tédio do mesmo dia eternamente. Mas aproveitar a vida não é tão fácil quando eles não são os únicos presos nesse looping temporal e tem alguém tentando matar Nyles.




Nyles e Sarah


Muitas pessoas falam em como Palm Springs lembra Feitiço do Tempo, com Bill Murray, de 1993. Mas a diferença é que enquanto o protagonista dos anos 1990 tenta todos os absurdos para sair dessa situação, em Palm Springs conhecemos Nyles depois que ele já fez de tudo para reverter esse fato e agora está no maçante mesmo dia pelo que deve ser a 28234040032736492 vez. Já atrapalhou o casamento, fugiu da cidade, tentou morrer, pegou todo mundo do casamento, bebeu até cair, explodiu tudo e mais. O que é novo para Nyles é ter uma companhia passando pelo mesmo que ele.


Enquanto Nyles está numa vibe mais “curtir a vida”, Sarah está surtando e tentando ser o lado responsável. E a dinâmica entre os dois funciona muito bem, tanto como dupla quanto par romântico. Os atores se completam numa energia caótica e cheia de química. Ambos os personagens – e atores – são divertidos e atraem o espectador para eles. E, para completar o elenco, ainda temos J. K. Simmons, que apesar de aparecer pouco é sempre ótimo.




Comédia romântica?


É difícil classificar Palm Springs. Ele é comédia, comédia romântica, ficção-científica, tudo isso junto e, ainda assim, funciona. É ligeiramente esquisito, é engraçado, é dramático e te faz pensar junto com as crises existenciais dos personagens e com a maneira como cada um aceita – ou não – sua situação do looping temporal.


Como você aproveitaria seu dia eterno?


E algo interessante e que combina com o conceito de “mesmo dia eternamente” é que, segundo Samberg, vários finais foram escritos – e inclusive filmados – e a equipe fez um teste com amigos e conhecidos para pode escolher o que mais gostavam.




O filme, que é de 2020, é a maior bilheteria do Festival de Sundance até o momento e foi o visto mais visto no lançamento da plataforma Hulu (No Brasil a maior parte das produções da Hulu estão no Star+).


Palm Springs é divertido, é diferente, é engraçado e vale a pena. Recomendo muito.


Teca Machado



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