Duvido que você não goste de clichês, pelo menos de vez em quando. Se eles são tão usados e bem-sucedidos tem um porquê. Tem o clichê do quarto ter só uma cama, o de melhores amigos apaixonados, o de amor à primeira vista, o enemies to lovers e o fake dating, um dos preferidos e mais bem explorados. Sei que você consegue lembrar de pelo menos três histórias com esses elementos. E um filme que junta dois desses clichês – o fake dating e o enemies to lovers – e é um dos novos sucessos da Netflix é o Continência ao Amor (Purple Hearts), da diretora Elizabeth Allen Rosenbaum.~
Provavelmente você só não ouviu falar dele se esteve debaixo de uma pedra no último mês. O enredo foca em Cassie (Sofia Carson) e Luke (Nicholas Galitzine). Ela é uma musicista tentando fazer sucesso, mas quando a diabetes aparece em sua vida, toda a questão financeira fica mais pesada com o tratamento e remédios. Luke entrou para o exército americano e vai ser mandado para a guerra. Ele descobre que ao se casar os oficiais ganham um adicional no salário e a esposa plano de saúde. Ele precisa de dinheiro para uma dívida, ela precisa de auxílio médico, então a saída é se casarem, apesar de terem uma animosidade imensa um pelo outro. Para não serem descobertos como fraude, precisam parecer apaixonados. Mas e quando o fingimento passa a ser a verdade em suas vidas?
Como já saíram inúmeras críticas ao filme, trago hoje motivos para assistir Continência ao Amor:
1- Sofia e Nicholas
A química dos atores é ótima. Você sente o amor crescendo, o desejo, a saudade, o carinho e a animosidade, presente no começo do enredo. E essa química parece que pulou para fora das telas. Dizem que eles são um casal, apesar de não terem se assumido publicamente ainda.
2- Trilha sonora
Como Cassie é musicista e tem uma banda, muito da vida da sua personagem gira em torno de música. Ela canta covers e com o passar do filme escreve letras também, que são incorporadas na trama. Desde que assisti ao filme já devo ter escutado as músicas originais Come Back Home, I Hate The Way, I Didn’t Know e Blue Side of the Sky umas 200 vezes. Assim como os covers Feel It Still e Sweet Caroline.
Curiosidade: Foi a própria Sofia Carson quem escreveu as músicas.
3- Romance água com açúcar e boa dose de drama
Continência ao Amor é clichê, é água com açúcar e deixa o seu coração quentinho, ao mesmo tempo que dá umas boas pisadas nele. Afinal, é um filme com tema de guerra e de doença, não é tudo apenas felicidade e flores. O drama está bem presente no enredo.
4- Jornadas distintas, mas que se respeitam
O romance entre os protagonistas é bem construído, mas um ponto interessante é que eles se apoiam, apesar terem batalhas diferentes. No filme os casal não luta contra a mesma adversidade junto. Cada um vive a sua jornada, com o apoio do outro. Cassie persegue sua carreira musical, enquanto Luke luta contra seus vícios, problema familiares e questões físicas. Um não cobra presença do outro, mas há carinho, amor e juntos caminham.
5- Adaptação
Capa original do livro |
O filme é uma adaptação do livro Purple Hearts, de Tess Wakefield. Por conta do sucesso instantâneo do filme da Netflix, a Editora Intrínseca vai trazer a versão em português para o Brasil. Eu sempre prefiro ler o livro antes do filme, mas isso não me impede de ler depois, é o que vai acontecer essa vez. A obra já está em pré-venda e será lançada em breve.
***
E aí, você assistiu Continência ao Amor? Também gostou do filme?
Teca Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário