quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos – Pré-venda


Quando falamos de contos de fadas, os primeiros que vêm à nossa mente são as histórias clássicas da Disney e aquelas que escutamos desde criança, a maioria delas europeia. Mas se pararmos para pensar os contos de fadas estão presentes em quase todas as culturas do mundo. Essas narrativas fazem parte do imaginário de todos e não necessariamente há princesas, bruxas e dragões. Vão muito além disso, com questões de moralidade, bondade e lições a serem aprendidas. Há alguns meses li contos de fadas indianos e foi uma experiência super bacana. E muito em breve vou me aventurar pelos contos de fadas asiáticos.


Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos, de Editora Wish, é definitivamente, um dos livros mais lindos que já vi. Ainda não li, porque recebi essa semana, mas é aquele tipo de obra tão, mas tão linda, que você quer deixar exposta na sua casa em algum lugar para todo mundo ver.


Fotos @casosacasoselivros


O livro está nos últimos dias de pré-venda, com um desconto bem legal e brindes.


Clique aqui para ver mais informações e para comprar.


Você pode ver aqui no Instagram e aqui no TikTok do blog detalhes do livro.


Contos de Fadas Asiáticos


“A magia transborda das páginas dos antigos contos de fadas. Com histórias recheadas de dragões ancestrais, chefes de guerra, corajosas donzelas, deuses celestiais e a famosa raposa de nove caudas, conheça o legado do leste asiático em mais de 30 contos selecionados. Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos apresenta enredos fantásticos tão remotos quanto as antigas dinastias da China, passando pela Mongólia, Japão e Coreias. Edição leste-asiático.”


Quem comprar na pré-venda ganha marcador de páginas ilustrado por Mari Morgan, postal colecionável ilustrado por Janaina Medeiros, mini-biografias dos autores, prefácio de Lica Hashimoto, ilustrações antigas e ilustrações inéditas de Ing Lee. 


Brindes que vieram com o meu exemplar


Olhem os contos:


Dama Bai, a lenda da serpente branca

Tamamo, a donzela raposa

A princesa deserdada

A ponte de pássaros celestial

Longka, a jovem dançarina

A lanterna de peônias

A joia de mil faces

A origem dos pés enfaixados

A Lenda de Kannon

A balada de Mulan

Como os Deuses-Serpentes foram apaziguados

Leitoa e sua irmã orgulhosa

A dama gélida

O filho do trovão

O gigante devorador de chamas

O pardal da língua cortada

Momotaro

Erlik Khan

O tigre obediente

Imperatriz Jokwa

A chaleira

A Noiva do Rei Dragão

Um noivo para a senhorita toupeira

Cem Reis

Os Pretendentes da Princesa Vaga-lumes

O pêssego mágico

A princesa Kuan Yin

Fogo Brilhante e Fogo Soturno

A História de Urashima Taro

O peixe falante

A história do velho cortador de bambu


Eu participei do financiamento coletivo de Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos. A campanha foi um sucesso, com mais de 5 mil apoios e todas as metas estendidas alcançadas. Comprei o combo com todos os volumes da coleção de contos de fadas: Contos de Fadas Asiáticos - que era a campanha -, Celtas, Nórdicos e Originais. E estou completa e totalmente apaixonada. Só tem um defeito: Não sei por qual livro começar!





Tudo da Editora tem uma qualidade incrível. Tenho deles também Pocahontas, que é belíssimo e quero comprar alguns outros. Veja aqui o catálogo da Wish.


Esse não é um publipost, é apenas uma leitora apaixonada por livros interessantes e lindos recomendando uma (e várias outras!) obra que vale a pena ter e está com desconto.



Já conheciam Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos? E a Editora Wish?


Teca Machado


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Teto Para Dois - Resenha


Sabe aquele clichê de o casal, que ainda não é um casal, ter que dividir uma cama? Certeza que você já viu várias versões dele. Mas Beth O’Leary reimaginou a situação de uma nova maneira em Teto Para Dois, publicado por aqui pela Editora Intrínseca.


Foto @casosacasoselivros


Sim, o hype de Teto Para Dois foi ano passado, mas eu só li por agora. E sim, o hype faz sentido, porque é um livro delicioso de ler e que merece todos os elogios que recebeu.


Se você ainda não leu (ou mesmo se leu, não tem problema) vem ver a resenha dessa obra que deixa o coração quentinho.


Teto Para Dois


Tiffy e Leon dividem uma cama, só que Tiffy e Leon nunca se viram e nem se encontraram. Tiffy morava com o namorado, que terminou com ela, então ficou sem ter onde morar. A alternativa foi responder ao anúncio de Leon, que quer dividir o apartamento e uma cama. Mas, calma, não é ao mesmo tempo. Ele é um enfermeiro que trabalha à noite e precisa de um dinheiro extra e ela precisa de um teto que não custe todo o seu salário. Então ele fica durante o dia, ela durante a noite e fins de semana. É o arranjo perfeito para os dois! E para se comunicar, passam a deixar post-its espalhados pela casa. Começa assim uma relação cheia de bilhetinhos divertidos e muito companheirismo, ainda que sem presença física.


Papeizinhos


Beth O'Leary

Num mundo em que as pessoas trocam muitas mensagens de WhatsApp e DMs, é gostoso ver essa relação “por papel”. Os protagonistas preferiram manter a comunicação dessa maneira, pois dava certo e nenhum estava pronto para dar um passo a mais. E mesmo sem se ver ou se falar diretamente, é muito claro o carinho que eles têm um pelo outro e como se apoiam e gostam de conversar.


E antes de qualquer coisa, Tiffy e Leon se tornam amigos. Muito amigos. E depois as coisas vão tomando outro rumo, afinal, é de uma comédia romântica que estamos falando. É para deixar o coração quentinho.


Drama


Mas não só de flores, amor e post-its vive Teto Para Dois – e isso é um ponto muitíssimo positivo. Tiffy vivia uma relação tóxica com o ex, o que lhe deixou muitas cicatrizes emocionais, muitas das quais ela nem mesmo percebe. E Leon vive o drama de ajudar o seu irmão que está preso, mesmo sendo inocente.


Beth O’Leary soube balancear tanto o drama quanto a parte fofa do livro, o que torna a obra uma leitura leve, ainda que com momentos tristes e onde tudo o que você mais quer é abraçar os personagens.


E por falar neles, como não amar Tiify e Leon? Apesar dos problemas, ela é cor, é alegria, é luz, é conversa. E Leon é quieto e introspectivo, mas com o coração do tamanho do mundo. Eu queria colocar esses dois cristaizinhos num potinho e guardar para sempre. E ainda há Richie, irmão de Leon, que é divertidíssimo, apesar de tudo o que está passando, e Gerty e Mo, melhores amigos de Tiffy. É só o ex que a gente quer dar uns murros na cara mesmo. Fora isso, só amor pelos personagens.



Teto Para Dois é tudo aquilo que dizem por aí e muito mais. Uma leitura ágil e interessante que te fisga logo no começo, apaixonante, fofa, com um toque de drama e que é o ideal para quem gosta de comédia romântica. E como adorei, quero muito ler os outros livros da autora, como Na Estrada com o Ex e A Troca!


A obra vai virar filme e já está em produção! Assim que souber mais detalhes compartilho com vocês.


Recomendo muito.


Teca Machado


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

House of the Dragon – Primeiro episódio - Crítica


E finalmente estamos de volta a Westeros! 


No último domingo estreou House of the Dragon, série derivada de Game of Thrones focada na família Targaryen. A trama se passa 172 anos antes do início do enredo original e mostra o continente quando era governado pela família de Daenerys.


Pode ler se medo: Essa crítica não tem spoilers!



House of The Dragon – Fogo e Sangue


A produção é inspirada (assim esperamos!) no livro Fogo e Sangue, de George R. R. Martin (você pode ler a resenha aqui), que conta os primeiros 150 anos da dinastia Targaryen em Westeros. Ela durou 300 anos e teve fim quando Robert Baratheon matou o Rei Louco, pai de Daenerys. Como são muitas e muitas tramas de vários reis, House of the Dragon decidiu focar em uma guerra dentro da própria família que quase destruiu a dinastia que estava tão bem estabelecida,


Sem conseguir um filho homem, o Rei Viserys (Paddy Considine), precisa decidir quem será o seu sucessor no Trono de Ferro: sua única filha Rhaenyra (Milly Alcock na primeira fase) ou seu irmão Daemon (Matt Smith). Mas Daemon, que não é uma pessoa pacífica, não vai aceitar tão facilmente não ser o próximo rei.



Pelo que vimos no primeiro episódio, podemos apesar nos próximos capítulos traições, reviravoltas e intrigas complexas na corte de Westeros. O jogo de poder e a ambição dos homens – e das mulheres – sempre foi um dos focos das narrativas de Martin e, obviamente, está presente aqui.


Mais trama, menos espetáculo


Enquanto as últimas temporadas de Game of Thrones focaram mais no espetáculo, nas batalhas e no caos, as primeiras foram em torno de jogos políticos e intrigas, algo que ficou muito claro que vai ser o tom de House of the Dragon, pelo menos por enquanto.



Sim, há dragões (ainda melhores e maiores do que os de GOT), há cenas de sexo e alguns seios passando pela tela, tem também lutas e cenas duras e até mesmo cruéis com muito sangue e violência (o parto da rainha é doloroso de assistir), mas o ritmo da série é um pouco mais lento. E não falo isso como uma crítica negativa, é um ponto positivo. É uma ótima maneira de situar o espectador outra vez nesse universo, o qual ele não visita desde 2019.


Vemos famílias conhecidas, Stark, Baratheon, Lannister, Velaryon, Hightower e outros, além de revisitarmos locais conhecidos em Porto Real (King’s Landing) e outras localidades serem citadas, como Harenhall, Vale, Pedra do Dragão (Dragon Stone), Valíria e mais. Mas a produção não acontece, pelo menos por enquanto, em diversos reinos de Westeros, o que deixa o espectador menos “baratinado” e se situando melhor no enredo.



Assim como em GOT, o elenco é a força da série, ainda que de nome realmente conhecido tenha só Matt Smith). Milly Alcock, Paddy Considine e Rhys Ifans também são as forças motrizes da produção. E ainda que Rhaenyra não seja tanto o destaque ainda, ela será protagonista mais para frente.


House of the Dragon teve 10 milhões de pessoas assistindo sua estreia (maior número numa estreia do canal). Tenha você odiado, amado ou gostado médio do final de GOT, House of the Dragon vai trazer um quentinho de nostalgia ao seu coração (que pode ser preparado para ser massacrado, afinal, é Game of Thrones, né?) e imensas possibilidades de um novo começo.


House of the Dragon terá episódios todos os domingos na HBO. Recomendo bastante.


Teca Machado


segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Motivos para assistir Continência ao Amor


Duvido que você não goste de clichês, pelo menos de vez em quando. Se eles são tão usados e bem-sucedidos tem um porquê. Tem o clichê do quarto ter só uma cama, o de melhores amigos apaixonados, o de amor à primeira vista, o enemies to lovers e o fake dating, um dos preferidos e mais bem explorados. Sei que você consegue lembrar de pelo menos três histórias com esses elementos. E um filme que junta dois desses clichês – o fake dating e o enemies to lovers – e é um dos novos sucessos da Netflix é o Continência ao Amor (Purple Hearts), da diretora Elizabeth Allen Rosenbaum.~



Provavelmente você só não ouviu falar dele se esteve debaixo de uma pedra no último mês. O enredo foca em Cassie (Sofia Carson) e Luke (Nicholas Galitzine). Ela é uma musicista tentando fazer sucesso, mas quando a diabetes aparece em sua vida, toda a questão financeira fica mais pesada com o tratamento e remédios. Luke entrou para o exército americano e vai ser mandado para a guerra. Ele descobre que ao se casar os oficiais ganham um adicional no salário e a esposa plano de saúde. Ele precisa de dinheiro para uma dívida, ela precisa de auxílio médico, então a saída é se casarem, apesar de terem uma animosidade imensa um pelo outro. Para não serem descobertos como fraude, precisam parecer apaixonados. Mas e quando o fingimento passa a ser a verdade em suas vidas?


Como já saíram inúmeras críticas ao filme, trago hoje motivos para assistir Continência ao Amor:


1- Sofia e Nicholas



A química dos atores é ótima. Você sente o amor crescendo, o desejo, a saudade, o carinho e a animosidade, presente no começo do enredo. E essa química parece que pulou para fora das telas. Dizem que eles são um casal, apesar de não terem se assumido publicamente ainda.


2- Trilha sonora



Como Cassie é musicista e tem uma banda, muito da vida da sua personagem gira em torno de música. Ela canta covers e com o passar do filme escreve letras também, que são incorporadas na trama. Desde que assisti ao filme já devo ter escutado as músicas originais Come Back Home, I Hate The Way, I Didn’t Know e Blue Side of the Sky umas 200 vezes. Assim como os covers Feel It Still e Sweet Caroline.


Curiosidade: Foi a própria Sofia Carson quem escreveu as músicas.


3- Romance água com açúcar e boa dose de drama



Continência ao Amor é clichê, é água com açúcar e deixa o seu coração quentinho, ao mesmo tempo que dá umas boas pisadas nele. Afinal, é um filme com tema de guerra e de doença, não é tudo apenas felicidade e flores. O drama está bem presente no enredo.


4- Jornadas distintas, mas que se respeitam



O romance entre os protagonistas é bem construído, mas um ponto interessante é que eles se apoiam, apesar terem batalhas diferentes. No filme os casal não luta contra a mesma adversidade junto. Cada um vive a sua jornada, com o apoio do outro. Cassie persegue sua carreira musical, enquanto Luke luta contra seus vícios, problema familiares e questões físicas. Um não cobra presença do outro, mas há carinho, amor e juntos caminham.


5- Adaptação


Capa original do livro


O filme é uma adaptação do livro Purple Hearts, de Tess Wakefield. Por conta do sucesso instantâneo do filme da Netflix, a Editora Intrínseca vai trazer a versão em português para o Brasil. Eu sempre prefiro ler o livro antes do filme, mas isso não me impede de ler depois, é o que vai acontecer essa vez. A obra já está em pré-venda e será lançada em breve.



*** 


E aí, você assistiu Continência ao Amor? Também gostou do filme?


Teca Machado


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