quarta-feira, 27 de julho de 2022

Séries que quero assistir na Apple TV+

 Que a Apple TV+ é hoje meu streaming preferido não é segredo para ninguém. Eu recomendo tanto o serviço que daqui a pouco vão me perguntar se estou sendo paga para isso (Não, mas gostaria muito de ser. Alô, Apple, estou aqui!). Gente, eles têm Ted Lasso, então como não amar?


Já fiz esse post com as séries que estava vendo/tinha visto e que recomendava. Hoje trouxe as que quero assistir e sei que não vou me arrepender:


Séries que quero assistir na Apple TV+:


1- See



Estrelada por Jason Mamoa, See acompanha um mundo distópico onde quase toda população mundial foi exterminada por um vírus e os poucos sobreviventes perderam completamente a visão. Séculos depois, a perda do sentido foi passada de forma hereditária e a raça humana teve de encontrar novos modos de sobrevivência e interação para reconstruir a sociedade. Mas toda a estrutura desse novo mundo passa a ser desafiada quando gêmeos nascem capazes de enxergar.


Já vi o primeiro episódio e adorei!


2- Black Bird



Jimmy Keene (Egerton), estrela do time de futebol americano da escola e filho de um policial é condenado a dez anos de prisão. Lá dentro ele ganha uma oportunidade única: escolher entre cumprir a sentença sem chance de redução ou ir para uma prisão de segurança máxima e se aproximar de Larry Hall (Paul Walter Hauser), suspeito de assassinatos em série. Para ganhar a liberdade, ele precisa arrancar uma confissão de Larry e descobrir onde ele escondeu o corpo de diversas jovens – tudo isso antes que o recurso do suspeito seja julgado.


Esse é novíssima, entrou há poucos dias no catálogo.


3- Iluminadas



Baseada na obra de Lauren Beukes, Iluminadas acompanha Kirby (Elisabeth Moss). Um dia, ela é atacada por Harper (Jamie Bell), um homem misterioso culpado pelo desaparecimento e morte de inúmeras mulheres. Diferente das outras vítimas, Kirby sobrevive e decide caçá-lo. Na medida que ela vai descobrindo mais sobre o assassino, percebe que existe uma conspiração muito maior do que ela poderia imaginar. Depois de sobreviver ao ataque, sua vida se transforma completamente e ela passa a perceber o mundo a sua volta de forma diferente. De repente, lembranças que não são suas começam a surgir em sua cabeça e ela começa a viver várias vidas ao mesmo tempo. 


Essa série também conta com Wagner Moura no elenco.


4- Pachinko



A série é baseada no livro de mesmo nome de Min Jin Lee. Um amor proibido que abrangeu quatro gerações de uma família de imigrantes coreanos no Japão do século XX. Sua história atravessou continentes, envolvendo a própria Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos, conforme eles deixaram suas terras de origem para sobreviver e prosperar.


5- For All Mankind



Em uma realidade paralela, a União Soviética sai como vencedora da corrida espacial, enviando o primeiro astronauta à Lua. Derrotada, a NASA decide não desistir e continua tentando explorar o universo.


6- Fundação



Baseada na saga de livros de Isaac Asimov, Fundação retrata a épica jornada espacial de um grupo de exilados tentando salvar a humanidade durante a queda do Império Galáctico.


7- Fortune



Molly Novak (Maya Rudolph) tem uma vida de sonho, completa com jatos particulares, uma mansão extensa e um gigaiate – qualquer coisa que seu coração desejar. Mas quando seu marido a trai, ela entra em espiral publicamente, tornando-se combustível para os tabloides. Ela está chegando ao fundo do poço quando descobre, para sua surpresa, que tem uma fundação de caridade, cuja diretora implora a Molly que pare de gerar má imprensa.


*** 


Ou seja: Tem muita coisa que eu quero assistir só nessa plataforma – fora todas as outras lá que eu já vejo e amo (Ted Lasso, The Morning Show, Trying, Dickinson, WeCrashed, Em Defesa de Jacob e outras)!


E você, me indica mais alguma série da Apple TV+?


Teca Machado


segunda-feira, 25 de julho de 2022

De Volta ao Baile - Crítica


Filmes bobos e cheios de referências da sua adolescência são tudo o que a gente quer de vez em quando. E foi isso que aconteceu com De Volta Ao Baile, da Netflix, do diretor Alex Hardcastle e com Rebel Wilson no papel principal. Uma noite os meus gêmeos dormiram, meu marido saiu para jogar bola e eu estava completamente sozinha em casa e pronta para assistir a algo que só eu ia gostar e tomar vinho. O escolhido foi esse e não me arrependi. Não é um filme que mudou minha vida, está longe de ser inesquecível, mas é divertido, me fez rir e tornou minha noite melhor.



De Volta Ao Baile


Stephanie (Angourie Rice) é uma garota de 17 anos no início dos anos 2000, extremamente popular, líder de torcida e que se dedicou a se tornar rainha do baile. Poucos dias antes da festa, durante uma apresentação, ela sofre uma queda e entra em coma. 20 anos depois, Stephanie acorda (agora interpretada por Rebel Wilson). Seu corpo tem quase 40 anos, mas a mentalidade é de uma menina de ensino médio. 


Enquanto os amigos prosseguiram com a vida, ela está estagnada e para conseguir seguir em frente sente que precisa terminar a escola e ser coroada a rainha do baile. Só assim vai conseguir “ser adulta”. Então, ela volta para o colégio onde estudava e passa a sofrer com o choque entre as gerações, principalmente porque o que era popular naquela época não é o mesmo hoje e agora a tecnologia tem um papel fundamental nisso.




Clichês e politicamente (in)correto


De Volta Ao Baile é lotado de clichês, principalmente das comédias românticas do final dos anos 1990 e início dos anos 2000, e é basicamente um filme que só quem tem acima de 30 anos vai curtir. A cena em que Rebel Wilson reencena Crazy, da Britney Spears, é um prato cheio para qualquer fã da cantora – e da Rebel.


Um dos pontos mais engraçados é a questão do politicamente correto/incorreto. Quando Stephanie entrou em coma o mundo era um, quando ela acorda, é outro. As danças das líderes de torcida não podem mais ser sensuais, as músicas só podem ser sobre o que é bom e respeitoso, os populares têm gênero e sexualidades diferentes e fluidas e muito mais. A personagem fica completamente perdida navegando nessas águas e é aí que o filme tem alguns dos seus melhores e mais divertidos momentos.




A produção ainda fala bastante sobre a busca desenfreada e nada saudável da popularidade e com como na atualidade as redes sociais podem ser tóxicas nesse sentido.


Rebel Wilson


Amo Rebel Wilson desde que a vi no primeiro Pitch Perfect e desde então tento assistir a tudo o que ela faz. E aqui ela não decepciona. De Volta Ao Baile é bem o estilo de filme que ela geralmente faz: n, com comédia física, diálogos engraçados e que definitivamente não se leva a sério. Tem até um quê de satírico.


De Volta Ao Baile vale as quase 2 horas de duração que tem, desde que você esteja procurando algo leve, divertido e que não finge ser mais do que é.


Recomendo.


Teca Machado


terça-feira, 12 de julho de 2022

Amazon Prime Day 2022 – VEM VER!

 E um dos dias mais aguardados do ano para os amantes de livros – e de compras on line – chegou: 


É O AMAZON PRIME DAY!


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Teca Machado

sexta-feira, 8 de julho de 2022

A Hipótese do Amor - Resenha

 O hype é verdadeiro, meus amigos. Sim, o hype É MUITO REAL! 


Estou falando de A Hipótese do Amor, de Ali Hazelwood, lançado por aqui no mês passado pela Editora Arqueiro. E ele fez muito sucesso no TikTok e em outras redes em outros países no último ano e agora que eu li posso dizer que é, com certeza, um dos meus preferidos dos últimos tempos, se não da vida.


Vem ver a resenha desse fake dating que tem tudo para ganhar o seu coração!


Foto @casosacasoselivros


A Hipótese do Amor


Ollie é uma boa amiga. Na verdade, é ótima. Tanto que para que sua melhor amiga Ahn possa namorar o seu ex – de quem Ollie nunca nem gostou e com quem teve pouquíssimos encontros – ela beija o primeiro cara que passa, para provar que Ahn não sente nada pelo ex e que o caminho está livro. O problema é que Ollie beijou justamente o dr. Adam Carlsen, uma estrela do departamento de doutorado de Stanford, conhecido pelo seu péssimo gênio e por fazer os estudantes chorarem. E é por isso que ela fica extremamente chocada quando Adam concorda em manter a farsa do namoro, já que ele também tem a ganhar com o arranjo. Ollie aos poucos vai descobrindo que não, Adam não é um idiota, mas na verdade um doce de caju e ele que a esfuziante estudante de Ph. D., cheia de alegria e quase nonsense é exatamente o que faltava em sua vida. Mas até onde vai a farsa e o que é a realidade? Quando uma conferência acadêmica acontece, tudo ameaça ir por água abaixo.


Escrita


Com uma narração muito fluida em terceira pessoa pelos olhos de Ollie, A Hipótese do Amor é aquele tipo de livro que diverte, emociona, dá aperto no peito, te faz dar risada e te deixa com o coração quentinho no fim. 


Livro bom é aquele que te envolve tanto que você mergulha na história e esquece que não é real. Sei que em vários momentos do dia me pegava arrasada aparentemente sem motivo e quando ia pensar no porquê, descobria que era por causa de Ollie. Gostei tanto dela e de Adam que não queria que meus cristaizinhos fofos sofressem.

Ali Hazelwood


O livro aborda questões de abuso sexual e emocional, a dureza do ambiente acadêmico – ainda mais do americano – e as pressões e ansiedade que os estudantes sofrem.


Personagens


E por falar nesse casal... Que casal! Incríveis sim ou com certeza? Ollie é divertida, meio perdida, leal, engraçada, inteligente e uma pessoa que emana luz. Acompanhar os seus pensamentos é definitivamente uma delícia. Ali Hazelwood criou uma ótima protagonista. E Adam... (Insira suspiros altíssimos aqui). Que homem, minha gente! Por baixo do exterior taciturno e rígido, ele é definitivamente um amor e tem um excelente senso de humor – além de que é um gato, né? E eles como um casal, mesmo tão diferentes, funcionam muitíssimo bem, cheios de química. E que química! As cena mais calientes vividas por eles são de tirar o fôlego.


E há ainda os personagens secundários, amigos tanto de Adam quanto de Ollie que são simplesmente perfeitos e um ótimo tempero para um livro que já era incrível.


A Hipótese do Amor se transformou num dos meus queridinhos e eu com certeza vou ler tudo o que Ali Hazelwood escrever (por sorte a Editora Arqueiro anunciou essa semana que vai publicar outras obras dela. OBA!).


Recomendo demais.


Teca Machado


quarta-feira, 6 de julho de 2022

Pam & Tommy – Crítica


Sexo, drogas e rock and roll. 


Essa é uma boa maneira de descrever a série Pam & Tommy, produzida pela Hulu e que no Brasil está disponível pela Star+. A produção foi baseada em fatos reais e teve como base um artigo da Rolling Stone. Ela é um recorte de cerca de três anos da vida da atriz Pamela Anderson e do músico Tommy Lee. Eles foram as primeiras celebridades a terem uma sex tape vazada para o público e viralizaram – isso nos anos 1990, quando a internet ainda estava apenas no começo e era mais do que hoje uma terra de ninguém.



Com oito episódios com cerca de uma hora cada, Pam & Tommy nos leva de volta aos anos 1990.


Pam & Tommy


Pamela Anderson (Lily James) foi um dos maiores símbolos sexuais dos anos da última década do século XX. Atriz da série Baywatch e modelo queridinha da Playboy (onde foi recorde de vendas), ela era amada e desejada. Tommy Lee (Sebastian Stan), rock star e baterista da banda Mötley Crüe, a viu numa boate e ficou completamente apaixonado. E foi recíproco: Em apenas 4 dias eles se casaram numa cerimônia na praia, no México. E nessa relação altamente ardente, intensa, tóxica e cheia de altos e baixos, eles gravaram uma fita íntima, que ficava guardada num cofre. 


Randy Galthier (Seth Rogen) era um marceneiro que fazia uma reforma na casa de Tommy, mas insatisfeito com o trabalho, o músico demite Galthier, não paga o trabalho e até o impede de pegar suas ferramentas. Indignado, o marceneiro certa noite rouba o cofre e além de dinheiro, joias e armas encontra algo muito maior: A sex tape do casal. Assim decide se vingar de Tommy.






Elenco e personagens


Enquanto Tommy Lee foi consultor da série, Pamela Anderson decidiu ficar de fora, por dizer que não gostaria de reviver o pior momento da sua vida – e inclusive disse que não assistiu e nem irá assistir a produção. Talvez seja por isso que o roteiro tentou suavizar a personagem e não deu a ela as camadas e profundidade que encontramos em Tommy Lee e em Randy Galthier. Enquanto Pamela é quase angelical – mesmo com todo sex appeal – Tommy e Randy são personagens mais profundos e interessantes.


Lily James faz um trabalho fantástico como Pamela Anderson, mas Sebastian Stan está simplesmente incrível. O roteiro construiu muito bem o personagem, o que ajuda, mas o ator se jogou na cabeça na maluquice, excentricidade, doçura e mesmo agressividade e maldade de Tommy. Ele parece se divertir muito no personagem. Ao mesmo tempo que odiamos Tommy, afinal, convenhamos, ele é um babaca, também o adoramos e mesmo a contragosto ficamos shippando o casal principal, porque a química e amor deles é inegável, ainda que nada saudável.




A caracterização é perfeita, assim como todo design de produção, com figurino, trilha sonora, cenário e muito mais. É exagerada sem ser caricata, mas com aquela cafonice característica da década.


História de amor?


Mais do que a história de amor entre Pam e Tommy, a série mostra o lado cruel das pessoas, da Justiça (“Por que deveríamos proibir a fita de circular se tudo o que está lá já foi visto antes?”, falam para Anderson a certa altura quando ela queria impedir que a fita fosse comercializada), o machismo escancarado (enquanto Tommy é exaltado pelo tamanho do seu “documento” e pela sua performance, Pamela é humilhada, taxada de vagabunda). 


A série critica a mídia, a exploração da vida íntima de celebridades, a dor de Pamela, mas o questionamento que fica é: Não estaria fazendo o mesmo ao recontar essa história?


Sebastian Stan e Lily James recriam foto de Tommy Lee e Pamela Anderson


Pam & Tommy é extravagante, perto do nonsense (e por incrível que pareça, pelas pesquisas que fiz, é extremamente próxima da realidade em quase tudo), muitíssimo bem produzida, interessante e com um elenco de primeira. É difícil pensar que aquele cara de sunguinha fio dental de onça e tatuado é o Soldado Invernal e a sex appeal e curvilínea é a Cinderela. Esse é o poder do audiovisual.


Recomendo muito.


Teca Machado


segunda-feira, 4 de julho de 2022

CODA – No Ritmo do Coração - Crítica


O Oscar de 2022 premiou na categoria mais importante da noite o filme CODA, que no português ganhou o nome de No Ritmo do Coração. Mas você sabe o que significa CODA? É a sigla de Child of Deaf Adults, cuja tradução é filho de adultos surdos. Ainda que o título em português faça todo o sentido – e dê um ar de Sessão da Tarde, não vou negar – CODA é tão significativo que dá dó chamar de qualquer outro nome que não seja esse.



CODA, da diretora Sian Heder, foi uma surpresa do Oscar. Não é a superprodução acostumada a ganhar como Melhor Filme, ou mesmo um filme menos grandioso, mas com roteiro espetacular (como Parasita), É uma história simples, mas bem contada. É de aquecer o coração, do tipo que a todo mundo precisa ver de vez em quando para voltar a acreditar, ou mesmo gostar, da humanidade. 


Remake do filme francês La Famille Bélier, de 2014, CODA está disponível no Amazon Prime Video e na Apple TV+.


CODA – No Ritmo do Coração


Ruby (Emilia Jones) é uma garota que mora com a família numa pequena cidade pesqueira no norte dos Estados Unidos. Todos os dias ajuda o pai e o irmão no barco, buscando o sustento da família. Na escola, quando procura uma atividade extracurricular, decide entrar para o grupo do coral. O que seria uma decisão comum para qualquer adolescente, para Ruby tem outras implicações: Ele é a única ouvinte da sua família. Os pais e os irmãos são surdos e além de ajudá-los com a pesca, é intérprete deles. A família não entende como a garota pode ter um hobby que não os incluem e que não podem fazer como família. Mas com a ajuda do seu professor Bernardo Villalobos (Eugenio Derbez) Ruby vislumbra um futuro diferente do que sempre sonhou: Estudando música. 




CODA é um filme sobre amadurecimento, descobrir quem você é e família. É uma fórmula que já vimos em livros, séries e filmes inúmeras vezes. Mas aqui é muito bem contada, com uma boa dose de emoção, sem ficar piegas e sem forçar a barra. A trama é bem real e mostra como Ruby quer encontrar o seu lugar no mundo ao mesmo tempo que é extremamente leal à sua família.


Elenco


O roteiro, também da diretora a diretora, trata com sensibilidade a realidade dos surdos. E um ponto extremamente positivo de CODA é o fato de que os personagens surdos foram interpretados por atores surdos. Frank, o pai de Ruby, é Troy Kotsur, que inclusive ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante – e foi o primeiro ator surdo a receber o prêmio. Jackie, a mãe, é interpretada por Marlee Matlin, que foi a atriz mais nova a ganhar o Oscar de Melhor Atriz, com apenas 21 anos em 1986, e até 2022 era a única pessoa surda a ter recebido um Oscar. Há ainda Leo, vivido por Daniel Durant, personagem que é irmão da protagonista. E esse filme não teria a força e nem o coração que tem se não fosse pelo seu elenco. Todos - Ruby e sua família e Villalobos - entregam emoção, delicadeza, leveza e até mesmo um alívio cômico aqui e ali.




Por mais que pela sinopse pareça que são contra os interesses da filha e se apoiam na sua habilidade de ouvir, a família é muito unida e com uma dinâmica bacana de assistir. Seus pais são ótimos, longe de serem convencionais. Extremamente apaixonados, uma das melhores amostras disso é quando Ruby precisa ir com eles ao médico para interpretar o médico e fica ouvindo sobre as questões sexuais deles.


Acredito que uma das melhores palavras para descrever CODA é doçura. Esse é um filme doce, alegre – ainda que dramático – e com o maior potencial do mundo para aquecer corações, até os mais gelados deles. 



Recomendo muito.


Teca Machado


sábado, 2 de julho de 2022

Persuasão, o último romance completo de Jane Austen


Apesar de ler muito e de tudo, até começo desse ano eu nunca tinha lido nenhuma obra de Jane Austen, nem mesmo tinha assistido ao filme de Orgulho e Preconceito. Eu sei, #ShameOnMe. Mas Orgulho e Preconceito foi o primeiro livro que li em 2022 e amei. Então claro que quero ler outros da autora, né? E o próximo já foi escolhido: Persuasão.


A Netflix vai lançar esse mês uma versão de Persuasão, com Dakota Johnson, Cosmo Jarvis e Henry Golding, da diretora Carrie Cracknell. E, é claro, que vou ler antes de assistir.


Foto @casosacasoselivros


Persuasão


Menos conhecido do que Orgulho e Preconceito, Emma e Razão e Sensibilidade, Persuasão é tido como um tesouro quase escondido de Austen. Ele foi o último romance completo escrito pela autora. Ela estava doente quando trabalhou nele e acabou não resistindo, tanto que a publicação só aconteceu depois da sua morte. Acredita-se que esse inclusive seja um dos motivos por ele ser mais curto, por Austen querer “acabar” ele logo.


“Persuasão apresenta a história de Anne Elliot, que, aos 19 anos, tem a chance de viver feliz para sempre: ela é pedida em casamento pelo homem que ama, Frederick Wentworth, um jovem oficial da Marinha, inteligente e ambicioso. Porém, Anne é persuadida por uma amiga da família a romper o noivado, pois a união da filha de um baronete com um oficial não seria vista com bons olhos pela sociedade inglesa do início do século XIX.


Mais tarde, aos 27 anos, entretanto, Anne continua solteira e sua família encontra-se endividada devido aos excessos de Sir Walter, seu pai. Os Elliot são obrigados a alugar sua casa ancestral, e os novos inquilinos são o almirante Croft e sua esposa, que por acaso é irmã de Wentworth. Anne reencontra seu antigo amor, que agora é um distinto e rico capitão, contrariando as expectativas do passado.


Persuasão não é apenas uma crítica mordaz de Austen à vaidade e à pretensão, mas também uma comovente história sobre perdão, amor e segundas chances. Por meio de diálogos simples e da percepção dos personagens sobre seu meio, a autora presenteia os leitores com mais uma obra-prima, recheada de crítica social e de belos sentimentos.”



Uma amiga me falou que esse é o livro preferido dela e que é ainda melhor do que Orgulho e Preconceito. Bom, vamos ver. Em breve venho contar para vocês o que achei.


Alguém aí já leu? Gosta de Persuasão?


Teca Machado

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