segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Conto, novela ou romance

Você sabe a diferença entre conto, novela e romance?

Os três são gêneros literários distintos, mas têm algumas semelhanças entre si, por isso muitas pessoas acabam confundindo os três.

Vamos conhecer um pouco mais de cada um deles? Mas já adianto: Novela não é da as 18h ou 21h da Globo. 😅

Imagem: PixaBay

Conto

É uma narrativa curta, mas que apresenta todos os elementos tradicionais de uma narrativa, como personagens, tempo, espaço e enredo, mesmo que numa trama mais enxuta. E o conto pode ser de qualquer gênero, como romance, ficção científica, policial, fantasia e outros.

Em geral tem um único conflito, já que personagens, tempo e espaço são reduzidos. O comum é ter apenas um acontecimento relevante e um clímax.

Muitas pessoas confundem conto com crônicas. Diferentemente dos contos, que podem contar com a variedade de temas, a crônica é um gênero discursivo que de modo geral retrata o cotidiano e trata de assuntos corriqueiros da atualidade e são até mais curtas.

Novela

Apesar do nome, não estamos falando das famosas telenovelas. Situada entre o conto e o romance, nem sempre é fácil caracterizar uma novela.

Assim como o conto, ela geralmente gira em torno de um único conflito e possui um número reduzido de personagens, mas é mais extensa do que o conto e bem menor do que o romance.

Alguns autores usam a novela como um “entre-livros” dentro de uma série ou saga. É uma conexão entre as histórias já contadas e as que ainda virão, principalmente se o foco das próximas obras será em outros personagens. Muitas vezes é quase um epílogo e fechamento de alguns arcos.

Romance

Esse é o gênero mais comum quando falamos sobre livros. E, apesar do nome, não é necessariamente uma história de amor, é apenas um nome para obras extensas dos mais variados temas.

O romance é mais extenso do que a novela e o conto. Tem muitos personagens, contando com protagonistas e personagens secundários, inclusive eles mesmos com arcos dramáticos próprios. Além disso, há inúmeros conflitos, clímax e mesmo reviravoltas.

Imagem: PixaBay

***

Eu não gostava de contos, mas peguei gosto, apesar de não ser meu gênero preferido. E já li algumas novelas que gostei muito (o post anterior é sobre uma, inclusive, leia aqui sobre Evidências de Uma Traição, de Taylor Jenkins Reid, da Editora Paralela). E o romance nem preciso falar, né? Acho que é preferência de todos os leitores.

E você, qual o seu gênero preferido?

Teca Machado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Evidências de Uma Traição - Resenha

“Querido estranho…”

Imagine escrever uma carta para um homem que você não conhece, mas que tem algo em comum com você: está sendo traído.

Carrie é casada com Ken, com quem achava que tinha um casamento feliz e monogâmico. Mas não era bem assim. Ken a traía regularmente com Janet, esposa de David. Quando descobre o relacionamento extraconjugal, Carrie entra em contato com David, não apenas para alertá-lo do que está acontecendo, mas porque não sabe muito bem o que fazer com a informação que tem em mãos. Assim, acompanhamos a troca de cartas entre Carrie e David em Evidências de Uma Traição, de Taylor Jenkins Reid, publicado no Brasil pela Editora Paralela, selo da Companhia das Letras. Recebi um exemplar pela parceria que tive com eles em 2021.

Foto @casosacasoselivros

A novela (maior do que um conto, mas menor do que um romance) foi publicada apenas em e-book e é o tipo de história que você lê numa sentada só, tanto por ser relativamente curta quanto por ter uma história muito envolvente.

Evidências de Uma Traição

Carrie e Ken tem 10 anos de casados. Chegando aos 30, ela se sente decepcionada: largou toda sua vida – família, trabalho, amigos - em Boston para seguir o marido até a Califórnia, do outro lado do país, e não consegue engravidar, por mais que os médicos digam que não há nada de errado com ela. Quando descobre o caso do marido, tudo desmorona ainda mais. Sem rumo, ela entra em contato com David, já que se Ken tem cartas de Janet, Janet com certeza tem carta de Ken e ela quer saber o que ele fala. Claro que sabia que sua atitude afetaria profundamente David, mas ela simplesmente não sabia mais o que fazer. David fica tão perdido quanto ela. Ele é feliz no casamento que gerou 4 filhos, ainda que com os anos as coisas tenham esfriado um pouco.

A troca de cartas entre Carrie e David é constante e é por meio delas que conhecemos profundamente os dois e os outros personagens da história. E se você acha que carta é “tão old school”, no caso é mesmo, já que a trama se passa nos anos 1970.

Taylor Jenkins Reid

Evidências de Uma Traição é o tipo de livro que não podemos falar muito sobre a trama para não dar spoilers. É o tipo de leitura “simples”, de vida real, que poderia acontecer com todo mundo. Mas a maneira que Taylor Jenkins Reid escreve é intensa, profunda, triste e bem Taylor Jenkins Reid de ser. E apesar de ser fictício, acreditamos em todas as palavras que lemos e ela sempre cria finais não necessariamente tristes ou felizes, mas que condizem com tudo o que foi escrito antes.

Por falar nela, nos últimos anos a escritora se tornou uma das minhas preferidas. Ela me conquista a cada livro (com uns mais, com outros menos, mas sempre me conquista - Evelyn, você continua sendo a minha preferida!) e aqui não foi diferente. Ela sabe imprimir nas páginas das suas histórias muito sentimento, tudo isso sem parecer piegas. É possível sentir a tristeza, o sofrimento, a sensação de perdidos que Carrie e David expressam. Ambos têm a vida que construíram sendo destruídas e não sabem o que fazer e nem como seguir em frente: Só sabem que tem um ao outro e que esse apoio é tudo o que precisam para não desmoronar. Tudo o que eu queria era dar um abraço nos dois durante a leitura.

E algo muito legal que a autora tem costume de fazer é escrever histórias entrelaçadas de alguma maneira. Evidências de Uma Traição passa no mesmo no mesmo universo literário que Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, Daisy Jones & The Six e Malibu Renasce e sabemos disso porque casualmente ela cita um personagem que aparece nos outros também.

Evidências de Uma Traição é mais um ótimo livro de Taylor Jenkins Reid e posso dizer que se ela deixar leio até a lista de compras dessa mulher.

Recomendo muito.

Teca Machado

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

After Life - Crítica

Como superar o luto? Como seguir em frente quando você perde o amor da sua vida? Cada pessoa lida com a situação de uma maneira. Tony (Ricky Gervais), escolheu o amargor, a raiva, o ódio desenfreado contra o mundo.

After Life, série da Netflix roteirizada pelo próprio Gervais, ganhou recentemente sua terceira – e provavelmente última - temporada e fala sobre morte, vida, luto, alegria, tristeza, raiva, filosofia e mais. É possível caracterizá-la como uma dramédia. Bom, mais drama do que comédia, mas é, fundamentalmente, uma comédia, afinal, é do Ricky Gervais e seu humor peculiar de que estamos falando.

After Life

Quase nada traz felicidade para Tony (Gervais) desde que Lisa (Kerry Godliman) se foi. Ela era a luz da sua vida: feliz, engraçada, divertida, era quem trazia o sorriso ao seu rosto – e de todos ao seu redor. Mas quando ela morreu essa luz de apagou. Apagou tanto que suicídio é algo que ronda seus pensamentos dia e noite. E se ele não se importa nem consigo mesmo, por que deveria se incomodar com o que os outros pensam a seu respeito? Então começa a falar tudo o que pensa e fazer tudo o que tem vontade, doa a quem doer. Critica a tudo, a todos, não tem medo de ameaçar bandidos e até mesmo crianças. Essa sinceridade sem limites, a falta de tato social, é equilibrada pelos seus amigos e colegas, que tentam a todo instante transformá-lo numa pessoa melhor, mesmo contra sua vontade.

Festival de grosserias – na dose certa

Quando Tony está em cena, é um festival de grosserias, em alguns momentos altamente incômodo, mas o roteiro coloca na dose certa, já que ele é apoiado por personagens coadjuvantes que são o seu oposto. Em alguns momentos o protagonista até coloca o seu cinismo de lado e assume que algumas pessoas são simplesmente boas.

Ele poderia simplesmente ser um personagem detestável (acredite em mim, ele tenta com unhas e dentes!), mas o espectador consegue se conectar com ele e até mesmo ter empatia pela sua dor. No fim das contas, ele não é de todo ruim. Assim como nenhum personagem da série. E não há ninguém de todo bom. Há um equilíbrio muito bem construído no roteiro, que fica melhor ainda quando se vê o elenco escolhido.

Gervais

Nunca fui muito fã do Ricky Gervais. Seu humor inglês e seco não é dos meus preferidos. Nunca vi muita graça nele. Mas gosto do comediante em After Life. Tony combinou com ele, já que parece muito confortável no papel.

E descobri que o ator é filósofo de formação, ateu convicto e assumidamente progressista, por isso senti tanto que Tony parecia com ele, com todo esse cinismo incessante. Posso dizer que caiu como uma luva.

After Life é agridoce, quase lúdica, é intensa, é triste, é engraçada, é incômoda, é doce, é irritante, é pesada – mas também leve – e é interessante. A série conta com três temporadas, com 6 episódios de meia hora em cada. É rapidinha de assistir.

Recomendo muito.

Teca Machado

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Não Olhe Para Cima - Crítica

Um soco no estômago.

Foi assim que senti depois que terminei Não Olhe Para Cima, do diretor Adam McKay, original Netflix que entrou no catálogo na véspera de Natal.

Não, ele não é apenas um filme sobre o apocalipse que pode ser causado por causa de um cometa do tamanho do Monte Everest. Para isso temos Armagedom, Impacto Profundo e muitos outros. Não Olhe Para Cima é uma história sobre o quanto o capitalismo consegue – literalmente – destruir o mundo e a esperança da humanidade em conseguir uma chance.

Essa comédia satírica é cheia de ironia, amargor, crítica e, infelizmente, muita dose de realidade, como geralmente acontece nos filmes de Adam McKay (A Grande Aposta, Vice e muitos outros). Como vi numa crítica, Não Olhe Para Cima é um grande “kkkkkcryng”.

Não Olhe Para Cima

A doutoranda de astronomia Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) fez uma descoberta incrível enquanto observava o céu: Um meteoro de proporções gigantescas. O problema é que quando ela e o professor Mindy (Leonado DiCaprio) fazem os cálculos, descobrem que ele está em rota de colisão certeira com a Terra para daí pouco mais de seis meses. Começa, então, uma corrida para tentar salvar o planeta enquanto não são levados a sério por ninguém e governos e bilionários estão mais interessados em extrair materiais preciosos que tem no asteroide e capitalizar a situação.

Negacionismo

O negacionismo começa pelo título do filme, já que aquelas que não acreditam no cometa falam para que as pessoas não olhem para cima. É um filme muito atual – tanto para o Brasil, quanto para EUA e vários lugares do mundo – no sentido de que há um negacionismo absurdo (“será que existe mesmo esse asteroide?”, perguntam várias vezes), uma luta ferrenha contra a ciência, a preocupação dos ricos ficarem cada vez mais ricos.

Um dos pontos mais interessantes é que Adam McKay afirma que escreveu Não Olhe Para Cima antes da pandemia, mas o timing do lançamento foi perfeito, já que vivemos a beira de um apocalipse. Além disso, é possível ler nas entrelinhas toda a questão de mudança climática, já que vivemos no limiar do caos absoluto. E, a meu ver, o papel do DiCaprio é um pouco dele mesmo, que tenta a todo custo mostrar os absurdos que fazemos com o planeta, mas não é levado muito a sério, mesmo com todo respeito que o seu nome inspira.

Mas nada é melhor em Não Olhe Para Cima do que a representação de pessoas reais. O gabinete da presidente dos EUA, o bilionário esquisito (Bezos, é você?), a jornalista, todos trazem a lembrança alguém que a gente conhece (Tudo bem que a presidente e seu filho são mais puxados para Trump, mas para os brasileiros é claramente Bolsonaro e Carluxo).

Elenco

Se tem algo que Adam McKay sabe fazer é chamar atores de altíssimo nível para os seus projetos – e aqui não foi diferente. Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence, Meryl Streep, Cate Blanchet, Jonah Hill, Mark Rylance, Timothée Chalamet, Ariana Grande, Rob Morgan e outros. Bom, uma galera dessas até dispensa comentários às atuações, né? Eu – e a crítica – só tenho elogios e mais elogios.

Não Olhe Para Cima é incômodo, não no sentido de filme ruim – longe disso -, mas de que poderia muito bem acontecer. E, se acontecesse, não seria nada bonito.

Recomendo muito.

Teca Machado

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Uma Princesa em Tóquio - Resenha

Quem nunca sonhou em certo dia descobrir que é uma princesa?

Cresci com os livros do Diário da Princesa, da Meg Cabot e gostaria muito de ter descoberto que eu era da realeza da Genóvia. Mas não rolou – pelo menos até hoje (esperança é a última que morre, né?)!

E agora me deliciei com outro conto de fadas moderno: Uma Princesa em Tóquio, de Emiko Jean, publicado no Brasil pela Editora Seguinte, selo da Companhia das Letras. A obra foi indicada pelo clube do livro da Reese Whiterspoon (que só indica coisa boa e falei sobre ele aqui).

Foto: @casosacasoselivros

Ano passado recebi um e-book da obra como parte da parceria com o grupo editorial. Foi a minha última leitura de 2021 e posso dizer que fechei o ano com chave de ouro e o coração quentinho!

Uma Princesa em Tóquio

Izumi tem 18 anos e sempre ouviu da sua mãe que o pai era só alguém com quem ela tinha estado uma noite numa festa e de quem nem mesmo sabia o nome. E por ela tudo bem não ter pai. A mãe tão incrível e companheira fez com que ela nunca sentisse muita falta. Izumi é uma garota amarela numa Califórnia muito branca e, embora algumas vezes os comentários maldosos sobre isso a fizessem sentir mal, nunca foi algo tão importante assim.

Emiko Jean
Foto Editora Seguinte

Até que sua melhor amiga, meio por acaso e meio por curiosidade, descobre que o pai de Izumi é, ninguém menos, do que o príncipe herdeiro do Japão, próximo na linha de sucessão. Após contatar o pai, que nunca soube da sua existência, sua vida vira de cabeça para baixo. A garota vai para o Japão encontrá-lo, conhecer suas raízes, compreender quem é, tudo isso tendo que lidar com um guarda-costas sisudo – e muitíssimo lindo.

Felizes para sempre?

Por mais que nossos sonhos e a Disney digam, não é fácil ser princesa (e cada vez mais vejo isso quando leio sobre a realeza britânica). E Izumi sente isso na pele. Se manter fiel a quem se é ao mesmo tempo que precisa mudar seu jeito, gostos e modos para se adaptar a quem o Japão precisa que ela seja não é fácil. Ela não é americana o suficiente para os EUA e nem japonesa o bastante para o Japão. Então, de onde ela é, a que lado pertence? Na trama acompanhamos essa briga interna que a protagonista sofre, que além de tudo quer criar um relacionamento com o pai e ser amada.

E em meio a toda essa confusão, ainda há Aiko. Ah, Aiko! Temos um slow burn delicioso entre Izumi e ele. Apesar das primeiras impressões nada lisonjeiras que um teve do outro, aos poucos as camadas vão saindo e eles descobrem que se completam.

Personagens e ambientação

Izumi é muito bem construída e o leitor consegue facilmente se relacionar com ela. Ela é divertida, dramática – como toda adolescente, mas não exagerada -, fiel às amigas, à mãe e a todos aqueles que ama. É o tipo de garota de quem eu gostaria de ser amiga. E Aiko é com certeza alguém por quem eu me apaixonaria. Doce, disciplinado, organizado e muitíssimo bonito. As amigas de Izumi são ótimas e sempre que aparecem é uma delícia, assim como sua mãe e mesmo seu pai.

Capa americana - Lindíssima também, né?

E que ambientação maravilhosa! Tóquio e o Japão em si são personagens fundamentais para a trama. A comida, os costumes, a cultura, os lugares, a história, tudo foi escrito de uma maneira tão cativante que tudo o que você quer quando termina o livro é pegar o primeiro avião para a Terra do Sol Nascente.

A escrita de Emiko Jean é gostosa, fluida, divertida, leve e ainda assim trata de temas importantes, como o racismo e a inadequação de Izumi.

O livro vai ter uma continuação chamada Tokio Dreaming, que será lançada em maio. Vamos esperar ansiosamente a publicação por aqui também!

Uma Princesa em Tóquio, como eu disse mais em cima, deixa o nosso coração quentinho e é uma leitura deliciosa, que passa num piscar de olhos.

Recomendo demais!

Teca Machado

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Dicas de como organizar suas leituras

Olá, 2022!

E assim os dias de recesso do blog chegam ao fim. Estava com saudades de postar por aqui.

E, antes de falar sobre o que andei lendo e assistindo – muita coisa boa, inclusive –, tenho uma pergunta:

Como você organiza suas leituras?

Algumas pessoas nem pensam nisso, mas muitos leitores gostam de acompanhar e estruturar o que leram ao longo do tempo. Desse modo conseguem chegar em dezembro, por exemplo, e saber quantos livros leram, quais meses de maior leitura, quais gostaram, quais indicam e muito mais.

Aproveitando a época do ano, segue uma lista de maneiras de organizar suas leituras em 2022.

Dicas de como organizar suas leituras

Imagem: Pixabay

1- Aplicativos

Há vários aplicativos de leitura que te ajudam a ordenar as leituras, como o Skoob – que é brasileiro e um dos preferidos dos leitores -, o Good Reads e o Cabeceira. Neles é possível marcar os livros lidos, os que está lendo, os que deseja ler, os desejados e colocar resenhas literárias, assim como dar estrelas. Eles contam quantas páginas o usuário já leu e até calculam quanto tempo vão demorar na leitura daquela obra específica.

É comum também as plataformas criarem desafios de leitura, assim como os usuários elaborarem metas e objetivos próprios, além de sortear exemplares e poder realizar trocas de livros com outros leitores.

Todos têm interface fácil de mexer, como de redes sociais.

2- Planners de leitura

É quase como os aplicativos de leitura, mas no papel. É como comparar a agenda eletrônica e a impressa.

Há muitas versões desses planners, alguns até na internet com a possibilidade de imprimir de graça. Ali o leitor anota os livros que leu, que quer ler, as sinopses, quantas estrelas ele merece e muito mais, dependendo do modelo.

Imagem: Pixabay

3- Seeds

Esse não é necessariamente para organizar a leitura, mas para organizar citações que você gostou. Esse aplicativo é para adicionar os trechos que o leitor destacou. É um jeito de guardar, organizar, encontrar e lembrar de todos eles facilmente sempre que precisar. Além disso, muita gente não gosta de grifar os livros para não estragar, então essa é uma alternativa.

Ele é tipo uma rede social, onde além de colocar suas citações, é possível interagir com amigos, curtir trechos destacados de outras pessoas e mais.

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Há, ainda, o bom e velho bloco de notas do celular, que dá para anotar as leituras feitas.

Eu anoto tudo o que leio desde 2008. Tenho um caderninho só para isso e um bloco de notas no celular com tudo bem estruturado, além de perfil no Skoob. E ano passado comecei a anotar séries e filmes também.

E você usa algum outro método para organizar suas leituras? Conta para mim nos comentários.

Teca Machado

domingo, 2 de janeiro de 2022

Retrospectiva de histórias em 2021

Pausa nas férias do blog (só do blog mesmo, porque se tem algo que mãe de gêmeos não tem é férias e descanso!) para comemorar o novo ano!

Feliz ano novo, leitores queridos!

Que 2022 seja um período com muitas leituras incríveis, com bastante tempo para ler, com filmes sensacionais e séries ótimas, além de muito amor, paz, saúde e bênçãos.

E me conta: Como foi seu 2021 em questão de histórias?

Por aqui foram: