Casamento Às Cegas – Brasil - Crítica
Sabe aquele programa totalmente guilty pleasure, do tipo que é tão ruim que é bom?
Assim é Casamento Às Cegas – Brasil, já com todos os episódios disponíveis na Netflix.
Janeiro do ano passado a versão original, a americana (você pode ver a crítica aqui), entrou no catálogo e eu posso dizer que fiquei completamente viciada nesse reality show totalmente sem noção e muito divertido. Bom, e na versão brasileira não foi diferente.
No começo de outubro a Netflix começou a disponibilizar os episódios e os três últimos foram ao ar dia 20 de outubro.
Vem comigo saber direito sobre o que é essa vergonha alheia!
Casamento Às Cegas
Será que o amor é mesmo cego? Bom esse experimento social quer mostrar que sim.
Solteiros interessados em encontrar o amor conversam entre si em cabines individuais onde não se veem e não podem descrever nada sobre seus aspectos físicos. A ideia é criar conexões verdadeiras com base na personalidade, no modo de ser e na voz. Aqueles que realmente sentirem essa ligação, se apaixonarem e quiserem seguir em frente se pedem em casamento.
Sim, isso mesmo. Pedem em casamento alguém que nunca viu e que conhece há apenas 10 dias.
Assim, o encontro ao vivo finalmente acontece e em seguida, vão para uma lua-de-mel para descobrir se há química entre o casal. Depois disso convivem juntos na mesma casa por 30 dias e, enfim, chega o casamento, quando vão dizer sim ou não para a pessoa.
Edição Brasil
Apresentado por Camila Queiroz e Klebber Toledo, esse casal belíssimo, Casamentos Às Cegas – Brasil segue exatamente o padrão do original. Não tentaram nacionalizar o reality e isso é bom, porque o modelo já é bem redondinho. O que é preciso é ter casais interessantes, seja para o bem ou para o mal. E isso tem.
São eles: Rodrigo Vaisemberg (investidor) e Dayanne Feitoza (bancária), Nanda Terra (profissional de beleza) e Thiago Rocha (professor de paraquedismo), Carol Macedo (advogada) e Hudson Mendes (líder de projetos), Ana Prado (modelo) e Shayan (comerciante), e Luana Braga (psicóloga) e Lissio Fiod (empresário).
Participantes da edição brasileira |
O espectador passa constantemente de “ai, que fofo esse casal” para “socorro, eles não podem casar”. Apesar de não ter triângulos amorosos tão intensos e polêmicas enormes como o americano, a versão brasileira tem seus dramas, momentos felizes, quiprocós, bafões, discussões, brigas e uma boa cota de boys lixos (ainda mais se depois souber como estão os participantes hoje). Teve até gente dizendo que a edição tirou suas falas de contexto e ele não é assim tããão machista. Será?
Depois descobri que mais cinco casais se formaram (inclusive um amigo do meu marido participou), mas a produção decidiu seguir só com os citados por acreditar que gerariam mais engajamento com o público e situações interessantes.
E para quem, assim como eu, viciou e maratonou o reality que é ruim, mas é bom, pode ficar tranquilo: Dia 4 de novembro tem um episódio especial reunindo todos os participantes para contarem como está a vida hoje. Não espero nada menos do que muito fogo no parquinho.
Recomendo bastante.
E aí, quem viu? O que achou? Torcia para quem?
Teca Machado
Ah, fiquei com vontade de assistir já há algum tempo. Parece ser muito interessante.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia