segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Cursos para escritores

 Como sei que muitas pessoas que passam por aqui são ou querem ser escritores, decidi trazer dicas de cursos de escrita para aqueles que querem aprender um pouco mais sobre o assunto. 


Por mais que grande parte de escrever seja sentar-se em uma cadeira e digitar horas e horas e horas, não podemos esquecer que o estudo do tema é algo muito importante. Afinal, quanto mais preparado você estiver, melhor vai ser o seu produto, por isso é fundamental que o escritor estude escrita criativa, literatura, mercado editorial, edição e muito mais.


Imagem de Pexels por Pixabay



Pensando na importância profissionalização, vejam abaixo três cursos da área para escritores que querem aprender um pouco mais:


1- Oficina Geppetto, da Writogether



A Oficina do Geppetto é um treinamento completo orientado a te ajudar a encontrar o seu público leitor. São 5 aulas estratégicas que vão te dar os fundamentos necessários para conhecer seu público e se engajar com ele. As aulas te direcionarão para a principal parte do treinamento: o workbook, com 6 desafios específicos para você concluir e estar preparado para conhecer o seu público.


Basicamente, os alunos são guiados em 4 principais fundamentos de formação de público:


1 - Perfil ou QUEM: identificação dos potenciais leitores, seus hábitos e comportamentos

2 - Canais ou ONDE: descobrir os canais digitais que estes leitores frequentam

3 - Jornadas ou QUANDO: identificar momentos chave que fazem um desconhecido se interessar pelo trabalho do escritor

4 - Conteúdo ou COMO e O QUE: identificar temas, assuntos e formatos de conteúdo para atriar estes leitores


Para conhecer mais sobre o curso e para se inscrever, clique aqui.



2- Escrita Criativa Para Iniciantes, da Udemy




Você quer escrever um livro, mas não sabe por onde começar? Sem conhecimento e preparo suficientes, a ideia de encarar uma página em branco pode ser desanimadora. Por isso, este curso oferece uma introdução à escrita criativa para escritores iniciantes. TUDO o que você precisa saber para escrever ficção está aqui.


Com 38 aulas e mais de 30 exercícios práticos, esta oficina online de escrita criativa será seu pontapé inicial para a realização de todos os seus sonhos e projetos literários.


Você estudará os seguintes tópicos:


Organização de tempo e espaço para escrever;

Diário de bordo para obter autoconhecimento;

Estilo individual de escrita;

6 estudos de caso de grandes nomes da literatura;

Noções básicas de Storytelling;

World-building;

Questionário detalhado para construção de personagens;

Passo a passo para estruturar uma história;

Um e-book 100% gratuito com 50 exercícios de escrita;

25 exercícios de "Escrita Emocional";

100 dicas de escrita comentadas;

E muito mais!


Para conhecer mais sobre o curso e para se inscrever, clique aqui.


3- Escrita criativa para iniciantes: dê vida à sua história, de Shaun Levin




Aprenda a criar uma história memorável usando palavras e sua imaginação. Uma história impactante, como qualquer outra arte, começa com uma coleção de boas ideias. São estas ideias que moldarão nossa própria narrativa pessoal e levarão ao desenvolvimento de uma história. Shaun Levin é autor e professor de escrita criativa com mais de vinte anos de experiência no ramo e, neste curso, ele ensinará você a mergulhar na sua imaginação para se tornar um escritor prolífico.


Você aprenderá a ouvir seu mundo interior e a transpô-lo para à escrita criativa com a metodologia de Shaun. Você descobrirá uma série de exercícios práticos destinados a aguçar sua voz como escritor e desenvolver uma peça escrita, do início ao fim, sobre um assunto pelo qual você é apaixonado.


O aluno aprenderá sobre as opções narrativas para escrever uma história, vendo como impulsionar seu processo de escrita ao analisar o trabalho de outros escritores. Você conhecerá os materiais que poderá usar para escrever, experimentando diferentes cadernos e canetas. Você observará seu ambiente de trabalho e o usará como ponto de partida para escrever.


Shaun mostrará as diferentes técnicas e opções que você tem à sua disposição para escrever uma história. Depois de escolher a técnica que mais se adeque à sua personalidade, você começará a esboçar com palavras a abordagem da sua criação artística.


Você usará uma série de técnicas para afiar sua voz como escritor e verá como editar e reescrever seu trabalho do início ao fim.


Para conhecer mais sobre o curso e para se inscrever, clique aqui.

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Além desses, há inúmero cursos sobre escrita e mercado editorial, muitos deles gratuitos (até falei aqui sobre o Pixar In a Box, curso da Pixar sobre storytelling). Pesquise e veja qual encaixa melhor no seu perfil e se jogue nos estudos.


Teca Machado


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Marshall: Igualdade e Justiça - Crítica


Imaginem nos anos 1960, num Estados Unidos extremamente racista e no qual a luta pelos direitos civis dos afro-americanos estava acontecendo a todo momento, um advogado negro levar casos sobre  injustiças raciais até a Suprema Corte 32 vezes – e vencer em 29 delas. Imaginem agora que esse advogado, ainda nessa mesma década, se tornar ministro da Suprema Corte, cargo máximo do Poder Judiciário. E não acabou por aí: é exatamente por causa da sua batalha que as universidades americanas foram obrigadas aceitar negros como alunos e as cláusulas segregacionistas em contratos imóveis foram consideradas ilegais. Esse homem, que realmente existiu, é Thurgood Marshall, um dos maiores nomes na luta pelos direitos civis e protagonista do filme Marshall: Igualdade e Justiça, do diretor Reginald Hudlin, que está disponível no catálogo da Amazon Prime Video.




Marshall: Igualdade e Justiça


Apesar de ser sobre Thurgood Marshall, o filme não é uma biografia do advogado que se tornou ministro. O produção foca em um caso muito emblemático da sua carreira, ainda na década de 1940, quando ele foi proibido de falar dentro do tribunal. E como ele defenderia o réu sem poder se pronunciar? Foi preciso da ajuda de Sam Friedman, outro advogado que nem ao menos queria estar envolvido no assunto e que era judeu, o que pesava “contra” ele por estarem vivendo a II Guerra Mundial.


Thurgood, vivido por Chadwick Boseman, era advogado da NAACP (em tradução livre, Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor) e defendia negros em todos os Estados americanos, lutando para que tivessem um tratamento justo, já que a maioria dos tribunais, principalmente do sul, eram segregacionistas e totalmente parciais. Até que foi designado para o caso de Joseph Spell (Sterling K. Brown), negro acusado de estuprar e de tentar matar Eleanor Strubing (Kate Hudson), mulher branca, rica e de sociedade para quem trabalhava como motorista em Connecticut. Teoricamente, o Estado não era racista, mas fica muito claro que sim logo no início do caso com as alegações do promotor e do juiz, que impede que Thurgood profira uma palavra que seja em seu tribunal. Então cabe a Friedman (Josh Gad), um advogado de seguros sem trejeito que não queria se envolver com nada do assunto, ser o porta-voz de Spell por meio das orientações de Thurgood.





Trama e elenco


Marshall: Igualdade e Justiça é um filme de tribunal e no qual desde o começo você já imagina o desfecho, mas a grande sacada na produção é a maneira como o caso é conduzido pelos dois advogados tão diferentes um do outro e como tudo vai se desenrolando, principalmente as reviravoltas. E apesar de ser bem jurídico, não é cheio de termos ininteligíveis para quem não é do setor. É possível entender tudo perfeitamente bem.


Além de uma história muito interessante – e que te faz ficar com ódio das injustiças cometidas – o trunfo do filme é o elenco. Muitíssimo bem escolhido e coeso, os atores fazer um ótimo trabalho. Chadwick Boseman, apesar de ter ficado conhecido pelo público após Pantera Negras, tem muitos filmes no currículo, a maioria bons, como é nesse caso. Seu Thurgood não é das pessoas mais agradáveis: ele é arrogante, todo cheio de razão, mas genial e sabe tirar o melhor das pessoas ao seu redor, como faz com o personagem de Sam. Josh Gad também brilha em cena. Sam começa confortável na sua profissão que não envolve polêmicas e onde vive quase no anonimato, na vida tranquila e familiar. Mas com vendo as injustiças com as quais tanto Spell quanto Thurgood e outros negros são submetidos mergulha no caso com unhas e dentes. E essa mudança de percepção e atitude foi muito bem feita por Josh Gad. Sterling K. Brown, Kate Hudson e Dan Stevens, no papel do odioso promotor, também merecem elogios. A verdade é que o roteiro é bom, mas com as atuações atingiu o seu potencial.





Marshall: Igualdade e Justiça é um soco no estomago, é um sopro de esperança e é uma história real para te fazer pensar.


Recomendo.


E se você ainda não assina Amazon Prime, assine aqui por apenas R$ 9,90 por mês, sendo que os primeiros 30 dias são gratuitos. Com ele você tem direito ao Prime Video, frete grátis e muito mais.


Teca Machado


segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Podcasts literários


Você já se rendeu aos podcasts?


Apesar de eles estarem há muito tempo por aí tem pouco tempo que comecei a escutá-los.


Algumas pessoas acham que podcasts são como rádios. Mas apesar do formato as similaridades acabam aí. O podcasts são programas que podem ser ouvidos quando você quiser por diversas plataformas, como internet e serviços de streaming, que nem Spotify, Deezer, Google Podcast, Apple Podcast e outros menos conhecidos.


Há podcasts sobre os mais variados temas – juro, tem de tudo o que você imaginar! -, inclusive literatura. E como por aqui somos apaixonados pelo assunto, trouxe uma lista com alguns que acho interessantes:


1- Quero Ser Escritor, E Agora?




Esse podcast é voltado, como o nome já diz, para aqueles que querem se aventurar nesse mundo literário e mesmo para aqueles que já estão nele. Produzido pela escritora e advogada Clara Savelli, pela publicitária e jornalista Dani Chan e pela mestre em comunicação Nina Novaes, os episódios falam sobre mercado editorial, dicas de escrita e sobre como sobreviver com o sonho de viver de literatura. A ideia é facilitar a vida dos autores que estão começando e entreter curiosos.


Acesse o podtcast aqui.



2- 30:MIN




Como eles mesmo se descrevem, é “sua meia hora alucinógena de literatura”. Ele é um podcast bem humorado que tem o objetivo de mostrar que a literatura é viva, calorosa e acessível para todo mundo, deixando a erudição para salas de aulas e congressos. Feito por Vilto Reis, Cecilia Garcia Marcon, AJ Oliveira, Arthur Marchetto e convidados, fala sobre com temas como crushes nos livros, bêbados produtivos e violência literária. 


Acesse o podtcast aqui.



3- Caixa de Histórias




A produtora B9, responsável pelo podcast, diz que é uma experiência sonora com literatura. Nele sempre um trecho de obras é narrado e depois comentado, buscando apresentar novos livros e autores para os ouvintes. É uma nova forma de consumir o conteúdo escrito.


Acesse o podtcast aqui.



4- Wine About It




A ideia de Wine About It, criado por Bruna Miranda e Mayra Sigwalt, é compartilhar com a internet seus encontros de sexta à noite: conversar sobre livros enquanto bebem vinho, tudo isso com muito humor e zero arrogância.


Acesse o podtcast aqui.



5- Chá das 5 com Literatura




É um podcast para pensar o mundo a partir da literatura. Fala sobre literatura, História, cinema e assuntos diversos, afinal qualquer tema pode ser assunto para um chá das cinco! Todo mês um convidado diferente vai tomar um chá e discutir um livro.


Acesse o podtcast aqui.



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E vocês, conhecem algum outro podcast bacana sobre literatura?


Me indiquem mais alguns nos comentários


Teca Machado


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Arlindo, de Ilustralu - Resenha


Alerta fofura!


Você já conhece o Arlindo?


Foto @casosacasoselivros

Se não deveria!


Arlindo, de Luiza de Souza, mais conhecida como Ilustralu, publicado pela Editora Seguinte, selo da Companhia das Letras, é uma história em quadrinhos para aquecer o seu coração.


E, além disso, tem uma história bacana por trás da publicação. A autora começou a compartilhar em seu Twitter (@ilustralu) essa webcomic e o sucesso foi tão grande que juntou muitos fãs e chamou a atenção da Editora Seguinte. Então Ilustralu e editora lançaram uma campanha de financiamento coletivo para publicar a HQ. Bateu a meta e ainda por cima extrapolou os valores e foi sucesso de vendas.


Arlindo


Arlindo é um garoto cheio de sonhos, vontade de encontrar um lugar no mundo e de ser uma boa pessoa. Ele mora numa pequena cidade no interior do Rio Grande do Norte, aluga filmes para assistir com suas duas melhores amigas, canta muito Sandy & Junior e sempre que pode ajuda a mãe cuidando da irmãzinha e nas encomendas que ela precisa entregar para clientes.


Ele é um menino doce, que não faz mal a ninguém, mas muita gente não o aceita por ser quem é – e gostar de quem gosta. Mas, mesmo com tanto preconceito e caras viradas para ele, Arlindo percebe que pode contar com muitas pessoas que o amam.



Trama


Além de uma história fofa e com mensagem bacana, um dos pontos que mais gostei de Arlindo foi a ambientação. Verdadeiramente brasileiro, Arlindo é cheinho de referências aos anos 2000. Tem aluguel de fita em locadora, lan house, um app de mensagens no computador que parece o MSN, SMS e não poder mandar por faltar crédito no celular, além de muito Sandy & Junior. Me senti adolescente de novo, porque foi mais ou menos nessa época que passei meus anos de ensino médio.


Arlindo é muito bem construído e a gente ama de cara esse rapaz amoroso e do bem. Por várias vezes me peguei querendo dar um abraço nele e dizendo “vai ficar tudo bem”. Sorte que outros personagens fizeram isso por mim.


E por falar nisso, apesar do foco ser no Arlindo, outros personagens também ganham destaque na sua história, principalmente suas duas melhores amigas que ganham arco dramático próprio.



HQ


Com traços simples, as cores são vibrantes. Ilustralu optou por colorir sua história apenas com tons de cinza, amarelo e rosa, o que deu um charme a mais. E algo super bacana é que o balão de fala de cada personagem é de uma dessas cores.


Arlindo é uma HQ linda, tanto em relação a trama quanto visualmente, com enredo fluido e que vai te fazer dar vários sorrisos. E apesar de grandinha, é super rápida de ler. Quando você piscar, já acabou, o que é uma pena, porque eu com certeza leria muito mais do Arlindo.


Comprando pelo link aqui do blog você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda a manter a página no ar. :)


Recomendo.


Teca Machado


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

E-book gratuito: Je T’aime, Paris


Certa vez o escritor Ernest Hemingway disse que “Paris é uma festa”. E não é que é mesmo?


Então que tal fazer uma viagem literária comigo até lá - e de graça?



Conheça Je T’aime, Paris, uma comédia romântica com ação, amor e história da arte, tudo isso num cenário lindo na Cidade Luz e no interior da França.


E o e-book está gratuito de hoje até sábado na Amazon!


É só clicar aqui para baixar o seu exemplar.


Vem ver a sinopse: 


Je T'aime, Paris


“Com um pai milionário encrencado com a Justiça e seus bens bloqueados, Ana Helena precisa aprender a viver com poucos recursos e decide se refugiar em Paris. Peraí! Como viver com pouco dinheiro em Paris? Não tem jeito! Arles acaba sendo a alternativa mais modesta. Mas a tranquilidade dessa pacata, porém charmosa, cidade do interior da França logo dá lugar a um turbilhão de acontecimentos envolvendo um novo amor, obras de arte importantes e homens tão ambiciosos que farão de tudo para colocar as mãos no que desejam.


A grande aventura leva Ana Helena de volta a Paris, com perseguições alucinadas, romance, estratégia, muita ação, drama e reviravoltas.


O que você faria para salvar um grande amor e alguns milhões de euros?”


E se você quiser a versão física – com brindes fofos! – é só falar comigo que envio para todo o Brasil.


Ele sai por R$ 20 + frete.


E se quiser o combo de Je T’aime, Paris e I Love New York, meu outro romance, os dois livros mais brindes saem por R$ 30 + frete.


Ah, e se você já leu ou for ler agora Je T’aime, Paris, ajuda muito deixar avaliação e comentário na Amazon. E faça isso não só pelo meu livro, mas por todo nacional que você ler. 



Para conhecer todas as minhas histórias é só clicar no título:


Je T’aime, Paris

I Love New York

Conversas Literárias – Conto dentro da antologia Blogueiras.com

Querida, Está Frio Lá Fora – Conto dentro da antologia Estarei Em Casa Para o Natal

Apenas Mais um Clichê Literário - Conto dentro da antologia Notificação Preferida

A Revolução da Rapunzel – Livro infantil parte da Coleção A Revolução das Princesas


Divirta-se em Paris!


Teca Machado


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Dicas de séries da Apple TV+


Você sabia que o Brasil é um dos países que mais amam streaming? De acordo com um estudo Inside Video do Kantar Ibope Media, o consumo dos brasileiros em relação aos streaming é de 62%, bem acima da média mundial de 50%. Além disso, ocupamos o segundo lugar em assinaturas da Netflix. Mas outras plataformas ganham cada vez mais espaço. Amazon Prime Video fica em segundo por aqui, seguida da Disney+, Telecine, Globo Play e HBO Go, que agora chama HBO Max.


Mas uma plataforma ainda pouco acessada aqui no Brasil recheada de produções excelentes é a Apple TV+. O streaming foca em qualidade, não quantidade, então pode-se esperar que tudo o que está lá tenha um nível alto de excelência. E eles querem crescer cada vez mais. Para vocês terem uma ideia, The Morning Show é considerada a série mais cara da história e dizem boatos que a empresa está comprando um espaço em Hollywood para rodar suas produções, assim como faz Netflix e Amazon.


Apaixonada pelas produções do streaming, trago hoje uma lista com 5 indicações de séries da Apple TV+:


1- The Morning Show




Já fiz uma crítica sobre a série aqui, mas falo mais uma vez: The Morning Show é simplesmente sensacional. Primeira produção original da plataforma, ela mostra os bastidores de um programa jornalístico matinal e todo o jogo de poder, assédio e drama que acontece nesse ambiente do entretenimento. O roteiro, apesar de não ser de ação, é ágil, surpreendente e com excelentes reviravoltas. Além disso, o elenco conta com Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon, Steve Carell e outros. 


São 10 episódios da primeira temporada e a segunda começa em setembro.





2- Ted Lasso



Também já fiz uma crítica sobre a série aqui e falo mais uma vez: Amo Ted Lasso. A comédia estrelada por Jason Sudeikis beira o nonsense e deixa o coração quentinho e um sorriso no rosto. Apesar de ser sobre futebol não é só para fãs do esporte: é para todo mundo. Ted é um treinador de futebol americano que é contratado por um time de futebol da Premier League. Então ele sai dos EUA para a Inglaterra para treinar jogadores num esporte do qual ele não sabe absolutamente nada. Mas Ted tem motivação, alegria e otimismo invejáveis. O roteiro é inteligente, ágil, sarcástico, com excelentes piadas e personagens adoráveis (quero ser amiga do Ted!!!!) e muito bem construídos. Jason Sudeikis é excelente e com um timing perfeito na comédia. Em 2020 o ator ganhou como Melhor Ator em Série de Comédia no Screen Actors Guild Awards e no Globo de Ouro.


São 10 episódios de meia hora cada em cada temporada. A primeira já está completa e a segunda está em andamento. E a série é tão aclamada que a terceira já foi confirmada e acumula 20 indicações ao Emmy de 2021.




3- Trying



Mais uma série de comédia da plataforma e que deixa o coração quentinho. Depois de tentarem muito, Jason (Rafe Spall) e Nikki (Esther Smith) descobrem que não podem ter filhos. Mas eles querem. Querem muito. Desse modo, decidem adotar, mas o processo é complexo, longo, cheio de percalços e muito burocrático. Além disso, eles não as pessoas mais perfeitas do mundo, mas sabem que amarão muito uma criança. Então mesmo contra a opinião da família e de amigos vão atrás desse sonho. A produção tem o humor tipicamente inglês e é muito fofa. Os protagonistas são completamente imperfeitos, mas com os quais a gente se relaciona facilmente. Tudo o que o espectador quer é que eles consigam um filho. Me peguei sorrindo e mesmo me emocionando várias vezes. Amei!


São 8 episódios de meia hora cada por temporada. Já estão duas completas e a terceira foi anunciada.




4- Em Defesa de Jacob (Defending Jacob)



Essa produção é uma minissérie – ou seja, só tem uma temporada. Baseado no livro homônimo de William Landay, o promotor Andy Barber (Chris Evans) acreditava ter uma família perfeita, até que a morte de um garoto de 14 anos vira sua vida de ponta cabeça. Jacob (Jeaden Martell), seu filho e colega de classe da vítima, é um dos suspeitos do crime. Além de toda a trama que envolve a questão do assassinato, a série mostra as repercussões que a acusação trouxe para Andy, sua esposa (Michelle Dockery), para o próprio Jacob: o isolamento, os dedos apontados para eles, as dúvidas sobre o filho, além de segredos do passado que ressurgem. Em Defesa de Jacob é um thriller muito bem construído, dando ao espectador as informações na hora e na medida certa.


São apenas 8 episódios com uma média de 50 minutos cada.




5- Dickinson



Apesar de não ser uma figura estudada nas aulas de literatura do Brasil, Emily Dickinson é nome conhecido para quem assiste muitos filmes e séries americanas ou gosta de poesia. A escritora tem a sua história contada em Dickinson, mas não de forma literal. Pelo contrário: aqui tudo é bem lúdico e até mesmo fantasioso. Emily (vivida por Hailee Steinfeld), por exemplo, todas as noites passeia de carruagem com a Morte, numa participação especial do rapper Wiz Khalifa. É uma produção com ambientação histórica (que figurinhos! Que cenários!), vivido num ambiente em que a mulher precisava seguir regras e convenções, mas tem uma via de humor e um pezinho fora da realidade. A ideia da criadora da série, Alena Smith, foi trazer a figura de Emily para o presente, já que os seus poemas foram considerados muito a frente do seu tempo. A série é ágil, com humor refinado, interessante e com excelente trilha sonora.


São 10 episódios de meia hora por temporada, sendo que duas estão completas. A terceira já foi confirmada para o ano que vem.



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Essas produções são as que já assisti ou estou assistindo no momento, mas a Apple TV+ tem várias outras que quero ver: See (trailer aqui), com Jason Momoa e muito bem recomendada, For All Man Kind (trailer), Physical (trailer), que acabou de entrar no catálogo, assim como Schimigadoon! (trailer) e outras. E há também séries documentais muito interessantes. Comecei a ver Becoming You (trailer), narrada por Olivia Colman, explora como os primeiros 2.000 dias de uma pessoa moldam o restante da sua vida, e Earth At Night In Color (trailer), narrada por Tom Hiddleston e filmada em seis continentes, usa tecnologia de ponta para registrar a vida noturna dos animais, revelando novos comportamentos captados em cores de maneira inédita.


Ou seja: Muita série, pouco tempo. Fora os filmes que tem na plataforma e tudo o que quero assistir de todos os outros streamings.


A Apple TV+ vale muito a pena assinar. A qualidade é impecável! 


Ela custa só R$ 9,90 por mês. E quem quem tem o PS5 tem 6 meses grátis da plataforma e quem comprou um aparelho Apple tem 3 meses gratuitos (tem 90 dias para resgatar a promoção). Para assinar é só clicar aqui.


Recomendo demais.


Teca Machado


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