quarta-feira, 30 de junho de 2021

3 milhões e pequena pausa

 

Eu sei, ando sumida.


Mas decidi – aliás, foi decidido para mim pelas circunstâncias – dar uma pausa de duas semanas no blog.


Para quem não sabe, eu tenho gêmeos, que inclusive hoje completam 9 meses.


E com essa época de frio começando os dois ficaram doentinhos, nada grave. Mas quem tem filhos, bebês ainda por cima, sabe o caos que vira a vida da gente com eles doentes, principalmente sendo os dois quase simultaneamente


Então o meu tempo que já não é muito reduziu a basicamente zero e o blog ficou um pouquinho abandonado.


Mas, tudo bem, a vida é assim e em breve – espero que semana que vem – os posts voltam ao normal.


E nem pude comemorar direito, mas o Casos, Acasos e Livros chegou a 3 milhões de acessos!


Imagem de Paul Stachowiak por Pixabay 

São 9 anos de livros, filmes, séries, mundo literário e muito mais. Estar aqui com frequência é mais do que um hobby, é um trabalho que amo!


Obrigada a todos que passam ou já passaram por aqui.


Meu coração é extremamente grato.


E enquanto não volto de vez, me contem: o que vocês andam lendo?


Abraços,


Teca Machado 


sexta-feira, 18 de junho de 2021

A História do Mundo em Cinquenta Cachorros - Resenha


 “A razão de eu amar tanto o meu cachorro é porque quando chego em casa ele é o único no mundo que me trata como seu fosse Os Beatles.” Essa frase do comediante Bill Maher é totalmente verdade. Quem tem cachorro sabe, a gente pode ter ficado fora de casa só por 5 minutos, mas quando volta eles nos recebem como se não vissem há um ano. E tem como não ficar feliz com tanto amor que vem tão de graça? Sou suspeita para falar, mas amo cachorros. Então é lógico que eu ia amar A História do Mundo em Cinquenta Cachorros, de Mackenzi Lee, publicado no Brasil pela Editora Paralela, selo da Companhia das Letras.



A História do Mundo em Cinquenta Cachorros


A gente sabe que os melhores amigos do homem são presença constante há milhares de anos. Mas você sabia que muitos deles fazem parte da história como personagens importantes ou apenas companheiros leais de figuras históricas? E nesse livro conhecemos 50 deles, como Laika, a cadelinha que foi para o espaço, Peritas, o doguinho de Alexandre, o Grande e também o Diamond, lulu-da-pomerânia de Issac Newton que quase estragou a sua descoberta da gravidade.


Havia cachorros no império Asteca, na China Antiga, com Napoleão Bonaparte, durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e há muitos deles na Casa Branca e junto da Rainha Elizabeth, conhecidíssima pelos corgis sempre a rodeiam.




Segundo Mackenzi Lee muitas dessas histórias são reais e algumas míticas, talvez com um pouquinho de verdade contida nelas, mas todos são relatos em que os cachorros estiveram ao nosso lado em todos os momentos.


Divertido, informativo e lindo


Além de ser um tema muito legal – DOGUINHOS! – a autora escreve de um jeito super leve, bem-humorado e muito interessante. O leitor aprende e descobre muitos fatos que nunca imaginava que tinha a presença do melhor amigo do homem ou que era uma peça fundamental para o acontecimento.


E um dos pontos que achei mais legais foram os “Cãoplementos”, que são curiosidades e fatos a mais, não necessariamente sobre os cães, mas que tenham a ver com o assunto do capítulo.


Esse é o meu Calvin fazendo figuração aqui no blog


Além disso, o visual é maravilhoso. O livro foi ilustrado por Petra Eriksson e é definitivamente lindo. N na abertura de capítulos ou durante as páginas há sempre uma ilustração sobre o tema que está sendo tratado.


Dividido em pequenos capítulos, A História do Mundo em Cinquenta Cachorros é rapidinho de ler e é aquele livro que a gente quer sempre deixar em algum lugar de fácil acesso para folhear sempre que quiser algo legal.



Recebi um exemplar como parte da parceria Time de Leitores da Companhia das Letras e simplesmente amei!


Recomendo muito.


Teca Machado


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Mare of Easttown - Crítica


A HBO tem muitas séries excelentes (Sim, Game of Thrones foi ótima, mesmo que reclamem do final – que eu gostei, me julguem), mas que não ficam tão em evidência em meio a tantos canais de streaming que produzem tanto conteúdo a ponto de a gente quase ficar perdido. Mas ao ouvir na CBN falarem bem de Mare of Easttown, que estava com apenas três episódios liberados ainda na época, meu marido sugeriu que assistíssemos. E ficamos vidrados.



Produzida e protagonizada por Kate Winslet, a série parece devagar no primeiro episódio enquanto nos apresenta o contexto, mas antes mesmo do final dele o espectador já está preso na história.


Mare of Easttown


Mare (Kate Winslet) é uma detetive da pequena cidade de Easttown. É aquele lugar onde todos se conhecem, se metem na vida alheia e sabem dos problemas um dos outros. Ela é assombrada pela morte do filho mais velho, que aconteceu pouco tempo antes, e pelo sumiço da filha de uma amiga, um caso que ela nunca conseguiu solucionar. Quando encontram uma adolescente do local brutalmente assassinada, o condado envia Colin Zabel (Evan Peters), investigador de outra cidade que há pouco tempo resolveu um caso difícil. Mare precisa descobrir quem fez isso enquanto lida com seus inúmeros problemas pessoais e com o fato de que enviaram outro profissional para o caso dela.




Mais do que uma série investigativa, é uma trama sobre uma mulher quebrada, triste e que tenta sobreviver em meio a tanto caos que é a sua vida e das pessoas da pequena cidade. É sobre a superação de Mare e sua família, e sobre os laços que ligam as pessoas em pequenas cidades, sejam eles familiares, de amizade, profissionais ou mesmo apenas de reconhecimento.


Mistério e drama


Mesmo que o foco, no fim das contas, seja a vida pessoal da protagonista, Mare of Easttown tem um excelente enredo no quesito suspense policial e várias cenas de ação, muito reais. Nada super produzido, só como algo do tipo se desenrolaria no mundo real. A cada episódio novas pistas aparecem e é impossível não fazer suposições, tentar adivinhar quem, como e porque matou. Esse é aquele tipo de roteiro que termina cada episódio com um gancho enorme para o próximo. E sabe o que é o pior? Tinha que esperar uma semana para assistir ao próximo! A partir do quinto episódio eu quase tinha um troço ao final dele sabendo que precisaria esperar. Sorte que quem assistir agora só tem todos os episódios disponíveis.




Não vamos negar: a vida de Mare é uma sequência de tristezas que tinha tudo para virar um novelão mexicano. Mas com um roteiro muito bem escrito e amarrado e atuações excelentes, a série entrega apenas o que há de melhor. Mare é divorciada e o ex acabou de ficar noivo e mora numa casa atrás da dela, o filho suicidou, está numa batalha pela guarda do neto, a mãe só a critica, a amiga a culpa por nunca ter resolvido o desaparecimento da filha, os cidadãos de Easttown pedem sua ajuda em todos os assuntos, até nos mais banais, tem uma filha adolescente com os problemas típicos da idade, sente-se intimidade pelo novo investigador e ainda começa um romance novo. Receita para dramalhão, certo? Mas não é.


Kate Winslet


A gente nem precisa ficar exaltando aqui a preciosidade que é a Kate Winslet. Em Mare of Easttown mais uma vez ela entrega tudo de si, numa atuação muito crível. É fácil acreditar que a atriz é Mare e Mare é Kate. Há muita culpa que ela sente, culpa por tudo: pela morte do filho, pelo casamento falido, pelo mistério do caso não resolvido. A personagem carrega o peso do mundo nas costas.


E não podemos falar da série sem citar Jean Smart. A veterana vive Helen, mãe de Mare, e é sempre um ponto de luz em cena. Ela consegue ser engraçada numa série tão dramática e séria e é impossível não amá-la. É totalmente gente como a gente, passa horas jogando joguinhos no iPad, tem rompantes sentimentais, de culpa e também de crítica. Evan Peters também está ótimo e não pode deixar de ser citado. A gente até esquece que ele é o Mercúrio na franquia X-Men e o Pietro Maximoff de WandaVision (confesso que fiquei HORAS pensando “de onde eu conheço ele?).




Mare of Easttown é uma série com mistério, reviravoltas realmente surpreendentes, drama na medida certa e atuações excelentes. Tem muita gente a chamando de obra-prima e de melhor série de 2021. Bom, quem sou eu para discordar?


São apenas 7 episódios com cerca de uma hora cada e sem possibilidade de uma segunda temporada, já que é uma história que se fecha em si mesma.


Recomendo MUITO.


Teca Machado



sexta-feira, 11 de junho de 2021

Acorda Pra Vida, Chloe Brown - Resenha


Alerta romance muito gostoso de ler!


E amanhã é Dia dos Namorados, então é melhor ainda falar sobre amor, né?


A resenha de hoje é de Acorda Pra Vida, Chloe Brown, de Talia Hibbert, publicado no Brasil pela Editora Paralela, selo do grupo Companhia das Letras.


Foto: @casosacasoselivros


O blog faz parte do Time de Leitores da Companhia e quando disponibilizaram o e-book da obra para a gente, saí correndo para pedir porque era realmente o tipo de livro que eu tinha certeza que ia amar. Aí recebi o exemplar físico, com um pin de gatinho (tem tudo a ver com a história!) e marca-páginas magnéticos da Paralela. Amei ou amei?


Acorda Pra Vida, Chloe Brown


Chloe quase morreu. Bom, nem tanto. Ela quase foi atropelada quando saiu para fazer sua caminhada diária, recomendação do fisioterapeuta. Um tanto abalada com a experiência, ela começa a pensar que seu obituário seria realmente um tédio. Tem mais de 30 anos, mas uma fibromialgia severa a impede de fazer várias coisas divertidas e de interagir mais com o mundo, a não ser com a sua família. Para “acordar para a vida” e ter um obituário mais interessante quando chegar a hora, ela decide fazer uma lista com atividades que vão dar uma chacoalhada no seu dia a dia. 


E quem ela decide que é a pessoa ideal para ajudar nessa missão, mesmo a contragosto dela própria, é Red, seu vizinho e zelador do prédio onde mora. Ele tem muitas tatuagens, um sex appel absurdo, anda de moto e trata mundo muito bem, a não ser Chloe. Com a convivência, ambos percebem que a percepção que tinham um do outro é completamente equivocada.


Talia Hibbert


Personagens


Um dos melhores pontos de Acorda Pra Vida, Chloe Brown é que os personagens são muito amáveis. O leitor se apaixona por eles. Sim, eles têm muitos problemas internos, mas nem por isso a gente deixa de gostar deles, pelo contrário. Tudo bem que a maioria dos problemas do livro os dois protagonistas poderiam resolver conversando, mas aí a gente não teria uma história, né?


Chloe, por baixo da fachada que parece fria e esnobe, é alguém que está tentando fazer limonada com o caminhão de limões que a vida despejou nela. Apesar das dores constantes, ela tenta ser alguém funcional e depois de acordar para a vida até mesmo divertida. E ela é fofa, com suas saias rodadas, cardigãs com botões falsos, sapatos com tira e por tentar tirar gatinhos de árvores.


E tem o Red. Ah, Red. Tatuado, anda de moto, cabelo comprido e pintor. Você tem tudo para achar que é um bad boy de primeira, mas não. É um dos protagonistas masculinos mais amorosos e doces que já vi. Ele tem uns problemas internos para resolver, mas é um cara carismático e querido, alguém que eu realmente gostaria de conhecer.


E um ponto muito legal é que Chloe definitivamente traz representatividade. Negra e plus size, ela não é o “comum” de se encontrar em comédias românticas. E isso é ótimo. A sua aparência não ser o “padrão” não é nem algo discutido ou destacado no livro. O que é destaque é o fato de que Red é simplesmente apaixonado pelo seu físico, pela sua beleza e pela sua inteligência. Além disso, encontramos sobre relacionamento abusivo, mas o outro lado da moeda: quando o homem sofre na mão de uma mulher tóxica.



Apesar da capa fofa e do enredo gracinha, você pode pensar que é uma comédia romântica levinha. Mas, eita, a Talia Hibbert não tem medo de cenas de sexo bem explícitas e nem de palavrões. E o bacana é que a autora soube equilibrar a trama bonitinha com as sequências mais calientes, como a vida real pode ser.


Curiosidade sobre a Talia Hibbert: Ainda na faculdade, sua avó deixou um dinheiro para ela, então aproveitou para investir na sua carreira de escritora e publicou várias obras independentes. Aos 23 anos já lançou mais de 12 livros! Além disso, ela mesma vive com dor crônica e usou isso para compor a Chloe.


The Brown Sisters


Pesquisando um pouco sobre o livro, descobri que ele é o primeiro de uma série chamada The Brown Sisters. Isso me deixou muito feliz, porque as irmãs de Chloe são ótimas e eu adorei cada vez que apareceram. Os próximos volumes são: Take a Hint, Dani Brown e Act Your Age, Eve Brown. Espero que logo eles cheguem ao Brasil também.


 


Acorda Pra Vida, Chloe Brown é narrado em terceira pessoa pelos dois protagonistas e é divertido, leve e com um casal cheio de carisma e muita química. É aquele livro para ler e deixar o coração quentinho.


Recomendo muito.


Teca Machado


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Polos Opostos - Crítica


De vez em quando a gente precisa assistir/ler algo bobo, no melhor estilo entretenimento leve que não te faz pensar profundamente. E geralmente séries com tramas adolescentes são assim. E eu não vou negar que mesmo com 33 anos na cara (ou 17 anos pela 16ª vez, como costumo dizer), adoro produções do tipo. Essa semana mesmo eu estava vendo uma apresentação de Julie and the Phantoms (que eu amo demais e comentei aqui) e o meu marido falou para os nossos gêmeos de 8 meses “a mamãe é adolescente assim mesmo, viu?”. Até os bebês já sabem que eu gosto. Por isso assim que assisti o trailer de Polos Opostos, série da Netflix, imaginei que iria querer ver.



Polos Opostos


Mac (Dakota Taylor) e Kayla (Grace Beedie) são irmãos gêmeos que amam o gelo. Ele é jogador de hóquei e ela é patinadora artística. Eles são canadenses, mas se mudam para a Inglaterra depois que Mac consegue uma bolsa para aprender e treinar na prestigiada academia do ex-jogador Anton Hammastrom (Oscar Skagerberg). Mac, que era considerado um prodígio no Canadá, chega ao novo time sem o mesmo status de antes e precisa lidar com o peso da responsabilidade e a encontrar seu lugar junto aos companheiros e ao técnico. Enquanto isso, Kayla sofre com a mudança de país, já que precisou deixar seu parceiro de patinação e tudo o que mais amava no Canadá.


Ao mesmo tempo que acompanhamos os irmãos, há o enredo de Sky (Jade Ma), amiga de Kayla que quer voltar a patinar, mas a mãe superprotetora não deixa depois que ela teve problemas de saúde, e de Ava (Anastázie Chocholatá), patinadora artística e filha de Anton que na verdade é apaixonada por hóquei e quer se tornar jogadora.




Trama adolescente


Como disse lá em cima, Polos Opostos é bem adolescente, uma série leve, do tipo que você não precisa pensar muito para acompanhar. Só vai no fluxo do enredo e não pensa muito nas inconsistências.


Os problemas dos protagonistas são bem bobos, do tipo que a gente que é um pouco mais velho pensa “para de se preocupar com isso e vai arrumar uns boletos para pagar”. Além disso, há uma disputa e amargura entre os irmãos, já que Kayla acredita que há favoritismo da parte dos pais pelo irmão porque sempre os sonhos dele estão na frente dos dela e Mac acha a irmã dramática e chata.


Já a trama da Sky tem mais um porquê de ser por tratar de um problema real, afinal, é da saúde dela que estamos falando, assim como de Ava, que precisa se libertar para conseguir ser ela mesma.




Visual


O maior acerto de Polos Opostos é o visual. A série é muito bonita, tanto quando vemos Kayla, Ava ou qualquer outra pessoa patinando quanto quando acontecem os jogos de hóquei. E há um contraste muito claro entre os dois esportes, porque enquanto um é gracioso, leve e delicado, o outro é de uma brutalidade quase infinita. A edição fez um bom trabalho ao mostrar essa paixão dos dois protagonistas e tudo foi muito bem ensaiado e coreografado.


A trilha sonora é bem bacana também, super atual. Quando Kayla patina, ao invés de músicas clássicas, o que acontece muito em patinação artística, há muitas canções pop, e nas cenas de Mac jogando é um som mais pesado e animado, para combinar com o esporte.



São apenas 10 episódios de meia hora cada, super rapidinho de assistir. Ainda não há nenhuma informação sobre renovação. Mas a primeira temporada termina com os arcos bem amarradinhos, ainda que tenha uma intenção para novos episódios. É aquele estilo de série que se não tiver segunda temporada, o público não sofre tanto porque teve de certa forma um final, mas se for renovada há ganchos para novos enredos.


Se for assistir Polos Opostos vá com a cabeça de que é bem bobinha e adolescente, o que te fará aproveitar melhor a experiência.


Recomendo.


Teca Machado


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Está chegando a FLIPOP 2021!


Está chegando aquele evento que todos nós amamos: A FLIPOP!


Sim, estamos com saudades de eventos ao vivo, maaaaas enquanto eles não podem acontecer, nos contentamos com o on line, que vai ser o caso desse festival pelo segundo ano seguido.




FLIPOP 2021


A 5ª edição da FLIPOP acontecerá on-line nos dias 22, 23, 24 e 25 de julho, com transmissão ao vivo no site do festival (www.flipop.com.br), através de uma plataforma exclusiva com simulação de ambientes e espaço para interação! 


O evento contará com bate-papos gratuitos com autores nacionais e estrangeiros, além de sessões de autógrafos on-line (mediante compra de livro). Na semana seguinte ao evento, haverá ainda cursos com escritores e profissionais da área (mediante ingresso).


E sabe um dos pontos mais legais esse ano? É que todo mundo pode enviar sugestão de autores para participarem dos bate-papos.


Interessados devem preencher o formulário no site até o dia 8 de junho.


O que é a FLIPOP?

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Ele é um festival de literatura pop com foco nos jovens leitores, que discute temas como representatividade e leitura na adolescência. Criado pela Editora Seguinte em 2017, o evento atualmente é realizado em parceria com diversas editoras. 


No ano passado, já com edição on line, foram 16 bate-papos que reuniram 38 convidados, entre eles Casey McQuiston, Rainbow Rowell, Iris Figueiredo, Vitor Martins, Thalita Rebouças e Bruna Vieira.

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A programação do evento e mais detalhes serão divulgados em breve nas redes sociais da Editora Seguinte.


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Estou super interessada e doida para saber quem são os autores convidados esse ano! Além disso, quero fazer algum dos cursos. Deve ser uma oportunidade super bacana!


Teca Machado


sexta-feira, 4 de junho de 2021

Eu Acho Que Amo Você – Resenha


Um dos livros que mais esperaram na minha estante foi Eu Acho Que Amo Você, de Allison Pearson, publicado no Brasil pela Editora Rocco. Comprei lá por 2012 e ele ficou ali, esquecido entre tantos outros. Não que eu não quisesse ler, é só que tinham obras mais interessantes, lançamentos, sagas e muitos outros que acabaram entrando na frente da fila. Mas em março finalmente decidi ler. E demorei quase dois meses, algo que nunca acontece comigo. Não que eu não tenha gostado. Gostei. Mas não tanto assim. Na verdade, ainda não consegui decidir.


Foto @casosacasoselivros


Vem ver a resenha!


Eu Acho Que Amo Você


Petra tem quase 40 anos e acabou de perder a mãe. Elas nunca tiveram uma relação muito boa, pois a mãe, uma alemã criada nos tempos da guerra, era muito fria, disciplinadora e nunca aceitou muito quem Petra era. Ao mexer nas coisas dela para decidir o que doar e o que guardar, Petra encontrou uma carta dos anos 1970 endereçada a ela. O conteúdo dizia que Petra e sua melhor amiga ganharam um concurso para conhecer David Cassidy, seu ídolo da adolescência. A mãe reprovava música pop, por isso escondeu o fato da filha. Mas indignada que essa oportunidade foi tirada de si, Petra decide ligar para a revista que promoveu o concurso para reclamar o prêmio mesmo mais de 25 anos depois.


Paralelamente, acompanharmos William, um jornalista que tinha grandes sonhos e ambições para sua carreira, mas acabou preso num emprego que não gosta: ele escreve a revista sobre David Cassidy e inclusive se passa por ele, responde perguntas das fãs e escrever cartas para elas.


Allison Pearson

David Cassidy


Um dos pontos mais legais do livro é que David Cassidy realmente existiu. Ele foi um ídolo dos anos 1970 e as adolescentes e jovens eram simplesmente loucas por ele, alucinadas de verdade. Acho que a título de comparação seria como a adoração que o One Direction arrebanhou quando estava no auge. E Allison Pearson era realmente fã de Cassidy, tanto que ao final do livro tem uma entrevista que ela fez com ele já adulta, nos anos 2000.


Ator que começou na série Família Dó-Ré-Mi, Cassidy também era cantor e teve muitas músicas no topo das paradas e levava milhares e milhares de fãs histéricas ao show. No livro, uma apresentação dele, a última de sua carreira, é inclusive onde ambos os personagens principais vão.


Enredo


Eu Acho Que Amo Você tinha tudo para ser ótimo. Tanto que a sinopse bacana e a capa linda e chamativa me prenderam a atenção e lembro que comprei porque fui fisgada por essas duas coisas. Mas a narrativa é difícil, não vou negar. É um bom livro, porque o enredo é bom e interessante, mas se não fosse por isso seria não teria gostado mesmo. Foram 400 páginas arrastadas, que simplesmente não me engajavam. Tudo demora muito a acontecer. Eu lia, lia e lia e, quando percebia, tinham sido só 3 páginas. A autora coloca muitos fatos que ou não precisavam estar lá ou poderiam ser mais resumidos.


Os personagens são bons. Petra é muito bem construída. Ela é um saco quando adolescente – mas quem não é aos 13 anos? -, mas se torna uma adulta que o leitor gosta. E tem Sharon, sua melhor amiga, que desde o início a gente ama já de paixão e apaixona mais ainda quando fica mais velha. O arco de William também é gostoso de acompanhar, ainda que arrastado, como todo o livro.



Então, Eu Acho Que Amo Você é um livro médio. Só. Talvez tenha sido o momento que li, não sei, mas simplesmente não rendeu para mim. Foram 50 dias em que me arrastei na leitura e não via a hora de terminar, só para conseguir dizer “acabei!”.


Nem consigo dizer se recomendo ou não.


Teca Machado


quinta-feira, 3 de junho de 2021

Live-actions da Disney: Quais são seus preferidos?


A gente cresceu assistindo aos desenhos da Disney. E depois que cresceu passou a ver os personagens amados em carne e osso nos tão esperados live-actions, agora todos disponíveis no Disney+. O mais recente é Cruela, que ainda não assisti, mas apesar de Os 101 Dálmatas nunca ter sido a minha animação preferida, a Emma Stone, que interpreta a vilã – que aparentemente não é tão má assim mais – sempre é maravilhosa em tela, então quero assistir.


Esses dias estava correndo ouvindo a trilha sonora de Aladdin - que é incrível e merece mais exaltação! – e fiquei pensando em quais são os meus live-actions preferidos. Então trouxe hoje uma lista para vocês.


Mas lembrem-se que esse ranking é baseado pura e exclusivamente na minha opinião, hehe.


Live-actions preferidos


1- Cinderela



A produção de 2015 do diretor Kenneth Branagh é, de longe, a minha preferida entre os live actions da Disney. Eu amo o elenco, que conta com Lily James, Cate Blanchet, Helena Bonham Carter, Richard Madden e outros, amo o figurino (Meu Deus! O que é aquele vestido de baile INCRÍVEL que ela usa???), amo a fotografia, amo como respeitaram o original, ainda com toques novos no enredo, e como Lily James foi uma escolha simplesmente perfeita e doce para o papel.


Cinderela nunca foi meu desenho preferido. Mesmo super novinha achava a personagem bem burra por deixar fazerem tudo aquilo de maldade com ela, mas o filme ficou simplesmente perfeito e eu amo de paixão.


2- Aladdin



O live-action de 2019, do diretor Guy Ritchie, é um dos meus preferidos porque é muito parecido com a animação original, que eu sempre amei. Mena Massoud como Aladdin foi uma excelente escolha, já que ele tem o charme e o borogodó que o protagonista pede. Naomi Scott também foi muito bem escolhida como Jasmine e, não podemos deixar de citar Will Smith, um gênio simplesmente perfeito!


Além do elenco e do roteiro, o figurino e a fotografia são lindíssimos e a trilha sonora impecável. O único defeito do filme é o Jafar. Marwan Kenzari não mete medo nem em criança, ao contrário do vilão do desenho, cuja figura dava medo, assim como a personalidade. No filme ele ficou meio sem sal.


3- A Bela e a Fera



O filme de 2017, do diretor Bill Condon, ficou lindo, ninguém pode negar. A história é muito parecida com a original, para alegria dos fãs, e tem uma trilha sonora ótima. Além disso, o visual é deslumbrante, algo muito comum dos filmes da Disney. 


Eu gostei muito de A Bela e a Fera, mas não senti a mágica que Cinderela e Aladdin despertaram em mim. Amo a Emma Watson, mas não achei que era foi a Bela ideal. Para mim não combinou. Em compensação, Luke Evans como Gaston e Josh Gad como LeFou são perfeitos.


4- Mulan



Lançado em 2020, o live-action de Mulan é realmente impressionante visualmente. Além disso, Yifei Liu como a protagonista foi aquela escalação ideal. Visualmente parece a protagonista do desenho e soube dar vida e personalidade a ela. Gostei do filme, mas, como em A Bela e a Fera, faltou a mágica e um algo a mais. 


A Disney mudou muito do enredo para respeitar a cultura chinesa, o que é muito bom, sendo o maior exemplo disso retirar o Mushu, que no original tem as melhores falas e é o melhor personagem. Além disso, tirou toda a parte musical, que era linda. Então Mulan ficou mais sério do que os outros filmes.


5- O Rei Leão



Ok, opinião polêmica, mas O Rei Leão de 2019, do diretor Jon Favreau, não me pegou. Eu sei, tem a rainha Beyoncé, mas tive problemas com o filme. Como ele é muito, mas muito realístico, com animais e paisagens incríveis, me incomodou muito o fato de que os animais falam. Uma coisa é ver isso no desenho animado, outra é “ao vivo”. E ser tão real tirou muito das expressões exageradas comuns em animações.


Mas o filme é lindo e eu obviamente chorei com Mufasa morrendo, como faço desde 1994.


*** 


Sobre outros live-actions: Os filmes de Alice e Malévola eu vi e gostei médio, tanto que nem entraram nessa lista. Mogli e A Dama e o Vagabundo ainda não assisti e Dumbo simplesmente me recuso a ver até o trailer porque a história traumatizou a minha infância juntamente com Bambi.


E qual a sua lista de preferidos de live-actions da Disney? Concorda comigo ou é totalmente o contrário?


Teca Machado


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