Sexy Por Acidente - Crítica


Imagine viver uma vida em que você não gosta do seu corpo, da sua aparência e isso de certa forma ditar a maneira como você vive. Mas, um belo dia, acorda diferente e é a pessoa mais linda do mundo. Bom, na verdade, nada mudou, apenas a sua maneira de enxergar a si mesmo e isso te deu uma incrível autoconfiança. Essa é a premissa do filme Sexy Por Acidente, com a atriz Amy Schumer e dos diretores Abby Kohn e Marc Silverstein, também responsáveis pelo roteiro.



Sabe aquele filme que você começa a assistir meio por acaso e acaba se apaixonando? Foi esse o caso. Procurando algo para ver, achei a produção na Amazon Prime Video e lembrei que há muito queria assistir, então dei o play sabendo que poderia gostar, mas sem tantas expectativas. E adorei.


Sexy Por Acidente


Renne (Amu Schumer) é analista de TI de uma empresa de cosméticos pela qual é apaixonada. Apesar de fazer parte do quadro de funcionários, fica enfurnada num pequeno porão em Chinatown, enquanto a sede da empresa é num luxuoso e incrível prédio na Quinta Avenida em NY. Renne se acha feia, gorda e acredita que não se encaixa dos padrões de beleza da sociedade, por isso se esconde nas roupas, tenta ser um tanto invisível e vive uma vida de zero glamour. 


Querendo dar um jeito nisso, começa a fazer aula de spinning, mas sofre um acidente, bate a cabeça e, ao acordar, ela se torna a mulher mais linda, incrível e sexy do mundo. Ou pelo menos é assim que pensa. Para ela, um milagre aconteceu e toda sua aparência mudou. Mas nada aconteceu fisicamente, apenas a maneira como se enxerga, basicamente como no filme O Amor é Cego. Munida de uma autoconfiança invejável, Renne passa a correr atrás dos seus sonhos, inclusive de ser a belíssima recepcionista do prédio da empresa.





“A beleza está nos olhos de quem vê”


Essa frase faz todo o sentindo quando pensamos em Sexy Por Acidente. Porque Renne, apesar de não ser uma mulher exuberante no sentido de padrão de beleza, se enxerga incrível, o que faz com que outras pessoas passem a pensar o mesmo sobre ela. É tudo uma questão de atitude e autoconfiança.


Mas, é claro, nem tudo são flores para a protagonista, que ao se perceber linda passa a ser como as mulheres que sempre a julgaram: superficial, esnobe e arrogante. E a desconstrução desse traço de personalidade é um dos pontos de evolução da personagem, que inclusive fez um discurso final lindo e empoderado, do tipo que todas as mulheres deveriam imprimir e ter colado na parede de casa.




Amy Schumer


A comediante, atriz e diretora é, definitivamente, uma pessoa engraçada. E o papel de Renne caiu como uma luva. Acho difícil pensar que os roteiristas não escreveram o filme pensando em Amy. Ao assistir entrevistas, seu stand-up e outros vídeos da Amy “real” a gente tem a certeza de que ela se divertiu muito ao gravar Sexy Por Acidente – e a gente se diverte assistindo, garanto.


Seu timing na comédia é perfeito e sua atuação não deixa a desejar. Ela consegue viver duas personagens diferentes no mesmo filme: a Renne que não se ama e a Renne incrível. E toda parte corporal que o papel exigiu também foi muito bem interpretado. O filme não poderia ter tido outra atriz como protagonista.




Sexy Por Acidente tem piadas ótimas, num ritmo muito bom, uma excelente mensagem e ainda pode emocionar. Tem clichês? Claro que tem, mas no final das contas, quem se importa quando ele é bem feito?


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Recomendo.


Teca Machado


4 comentários:

  1. Teca, eu lembro quando estreou no cine e acabei perdendo. Outro dia, vi que estava disponível na Amazon, mas não assisti também hahaha. Mas essa resenha me fez querer assistir HOJE MESMO hahaha. ♥ Achei a premissa bem legal e como não amar um clichê bem feito, né? E quando a gente tira lições valiosas, melhor ainda. :)

    Beijos, Carol
    www.pequenajornalista.com

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    1. Oi, Carol!
      Espero que assista e goste.
      Eu achei bem interessante!
      Bem sua cara, hehehe.

      Beijoooos

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  2. Não sou muito muito fã desses clichês descarados assim kkkkkkk...mas quem sabe, né? a premissa é batida, mas vai que??

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    1. Ah, eu adoro um clichê, desde que bem feito, hehehe.

      Beijooooos

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