segunda-feira, 31 de maio de 2021

O Inocente – Netflix - Crítica


O escritor Harlan Coben é um dos nomes que mais já apareceram aqui no blog. Publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, já perdi as contas da quantidade de livros dele que já li, tanto os da série Myron Bolitar – que amo – quanto as histórias únicas. E já li tantos, mas tantos, que as tramas começaram a se confundir na minha cabeça e misturo os enredos todos. Tanto que quando vi que a Netflix lançou a minissérie espanhola O Inocente, baseada num livro dele, não consegui lembrar de jeito nenhum qual era a história (apesar de que a capa do livro estava bem nítida na minha mente). Vi minhas anotações e realmente já tinha lido, em fevereiro de 2016, e até tem resenha no blog (aqui)



Mas por causa da memória fraca consegui assistir a série sem nem ter ideia do desfecho, o que foi bom, porque foi como se não conhecesse a narrativa.


E pode ler a crítica tranquilo que não trago spoilers da trama!


O Inocente


Dirigida por Oriol Paulo, o mesmo do excelente Um Contratempo (crítica aqui), a série espanhola acompanha Mateo Vidal (Mario Casas), um homem que na juventude sem querer matou um rapaz numa festa e foi preso por quatro anos. Depois que saiu da prisão refez sua vida. Virou advogado, casou-se com Olívia (Aura Garrido), espera um filho e imagina que todo o drama ficou para trás. Mas após a mulher viajar a trabalho e lhe enviar fotos e vídeos com outro e uma freira num internado suicidar, o passado volta para assombrá-lo, numa trama extremamente complexa que envolve tanto Olívia quanto Mat. A investigadora do caso é Lorena Ortiz (Alexandre Jiménez), uma policial com um passado conturbado e que tem um instinto certeiro.




Trama e personagens


Achamos que Mat sendo o protagonista o foco da minissérie é apenas nele, mas Olívia é uma personagem com um passado tão interessante quanto ele, na verdade até mais. Em alguns episódios até mesmo esquecemos do homem por alguns momentos, tão mergulhados ficamos nas outras tramas, de Olívia, da investigadora Ortiz, da freira que se suicidou e de outros personagens.


Todos são interessantes, bem construídos e com um motivo para estarem onde estão, ninguém é desperdiçado em cena e no roteiro. Além disso, nenhum personagem é raso, quando falamos dos principais. Todos têm camadas e mais camadas, que cada episódio vai retirando e mostrando uma nova faceta, geralmente surpreendente.




E a maneira da edição fazer isso é com narração no início dos episódios contando sobre a vida daquele personagem, um recurso mais interessante do que colocar flashbacks no meio do enredo já andando. Dessa forma, a série introduz a pessoa na trama com o espectador já entendendo bem o contexto.


Complexidade


A trama de O Inocente é complexa. Bastante. Do tipo que se você não prestar muita atenção pode se perder. Algumas vezes eu mesma fiquei “peraí, como essa pessoa está ligada a isso mesmo?”. Mas o roteiro – assim como os livros de Coben - faz isso de maneira certeira, coerente e que não nos deixa confusos, só um pouco “tontos” (mas essa a é intenção numa história de suspense com vários suspeitos, perseguições e mistérios). São muitas, mas muitas, pontas que vão aparecendo, mas, felizmente, todas foram amarradas no último episódio, assim temos todas as respostas que precisamos.



Outro ponto que vale destacar é como a minissérie é pesada no sentido visual quando falamos de violência, morte e sexo. Não é à toa que a censura é 18 anos. A produção mostra bastante conteúdo sexual, muito sangue e não se inibe ao destacar cenas como rostos desfigurados após quedas do alto, corpos abertos e ensanguentados em autópsias e brigas, suicídio, genitais e mais. Então, se você for mais sensível em relação a imagens do tipo tem que tomar mais cuidado.


Com boas atuações, história interessantíssima e um enredo que você pode até adivinhar um ou outro ponto, mas não todos, O Inocente é uma excelente minissérie. São 8 episódios com uma média de 1h cada.



Recomendo bastante.


Teca Machado 

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Próximas séries e filmes da Marvel


Ok. Eu confesso. Falei muito mal da Wanda (Elizabeth Olsen). Muito mesmo. Mas o pouco que vi promocional e de trailer de WandaVision, da Disney+, me chamou zero a atenção, pelo contrário. Fora que sempre achei que fosse a Vingadora mais blé. Eu sabia que era superpoderosa e tudo o mais, mas a personagem nunca ganhou meu coração. Nem o Visão, e olha que eu amo o Paul Bettany, me fez apaixonar. Até que um belo dia, tendo terminado de assistir outras séries que eu queria, comecei a assistir. Não gostei do primeiro episódio, afinal, não dá para entender nada. Mas dei mais uma chance, já que meu lema é nunca julgar uma série pelo primeiro episódio – seja ele bom ou ruim. Aí vi o segundo. E o terceiro. E o quarto. Só parei porque, né, tenho gêmeos bebês e precisava ir dormir. Veredito: eu fui fisgada. Achei inteligente, diferente, muito bem pensada e expande o universo de maneira considerável.


E se dei uma chance para a Wanda, lógico que daria para Falcão e o Soldado Invernal. Até porque Sebastian Stan tem o meu coração todinho desde que apareceu em Capitão América (juro que fiquei arrasadíssima quando ele “morreu” lá no longínquo primeiro filme do Steve Rogers). E o personagem dele é tão quebrado e desolado que tudo o que eu quero é dar um abraço e falar que vai ficar tudo bem, meu fofo. A série, assim como WandaVision, é incrível e muito Marvel, ainda que mais madura. E eu simplesmente amei, assim como os rumos que ela criou para as próximas produções.


E quais vão ser as próximas séries da Marvel?


1- Loki – 11 de junho



Ah, o vilão – nem tão ruim assim – mais amado do MCU! O Loki de Tom Hiddleston certamente ganhou o coração de todos desde que apareceu no primeiro filme do Thor (e, preciso dizer, que AMO os filmes do Thor, por mais que essa opinião seja polêmica).


Os eventos, assim como nas outras duas séries, acontecem depois de Vingadores: Ultimato, quando Loki conseguiu escapar com o Tesseract e foi capturado por uma organização misteriosa chamada TVA. Além do protagonista, Owen Wilson está no elenco como Mobius M. Mobius.


2- Gavião Arqueiro



Apesar de aparecer há muito tempo nos filmes dos Vingadores, Clint, o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), nunca teve o seu momento de brilhar. Mas agora chegou sua vez. A série mostrará como ele vai lidar com os acontecimentos de Ultimato, como a volta da sua família, a perda de amigos (principalmente de Natasha, vivida por Scarlett Johansson) e todas as consequências do "blip" (como foi chamado o período em que metade do universo desapareceu por causa do Thanos). Mas um dos pontos principais vai ser a chegada de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), a nova Gaviã Arqueira, que será aprendiz de Clint.


3- Ms. Marvel



Ms. Marvel é Kamala Khan (Iman Vellani), uma adolescente paquistanesa-americana que ama heróis, especialmente a Capitã Marvel (Brie Larson). Ela será a primeira personagem adolescente e a primeira protagonista muçulmana da Marvel. Na história, veremos a jovem ganhando e desenvolvendo seus poderes, enquanto lida com a fase conturbada da adolescência. O que já se sabe é que a personagem vai aparecer em Capitão Marvel 2. A previsão da estreia da série final de 2021.


4- Invasão Secreta



O tema da série é um dos maiores eventos das HQs da Marvel. Ela mostra quando os heróis descobrem que as pessoas têm sido substituídas por Skrulls, aliens que foram apresentados no MCU no filme da Capitão Marvel e há teorias, inclusive, de que Nick Fury (Samuel L. Jackson) é um skrull desde Capitão América. Sobre a série já se sabe que Fury e Talos (Ben Mendelsohn) vão investigar uma seita de Skrulls que se infiltraram na Terra. A estreia deve acontecer em 2022.


5- Cavaleiro da Lua



Essa série vai ser bem diferente das outras, explorando cenários do Egito. O Cavaleiro da Lua é Marc Spector, um mercenário que é traído durante uma missão e deixado à beira da morte por seus comparsas. Ele é resgatado e levado para o templo de Khonshu, o Deus da Lua, e lá ganha os poderes do Cavaleiro para sobreviver. Ainda pouco se sabe sobre a série, mas há um boato de que Oscar Isaac será o protagonista. Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, contou que a série vai explorar a esquizofrenia do personagem, algo ainda não feito no MCU.


***


Outras séries que já foram confirmadas: 


She-Hulk, interpretada por Tatiana Maslany, de Orphan Black, e vai ter participação do Mark Ruffalo;

Ironheart, em que Riri Williams (Dominique Thorne) uma jovem gênia, cria uma armadura poderosa, comparável à do próprio Homem de Ferro;

Armor Wars, que vai mostrar a tecnologia de Tony Stark caindo em mãos erradas e será protagonizada por Don Cheadle, como James Rhodes;

I Am Groot, será uma série de curtas acompanhando as aventuras do Baby Groot pelo universo.


E enquanto todas essas produções acontecem, há ainda os filmes do MCU da fase 4 que começam a sair esse ano ainda:


1- Viúva Negra: 9 de julho

2- Shang-Chi e a Lenda dos Dez Aneis: 3 de setembro

3- Os Eternos: 5 de novembro

4- Homem-Aranha – No Way Home: 17 de dezembro

5- Doutor Estranho no Multiverso da Loucura: 25 de março de 2022

6- Thor – Amor e Trovão: 6 de maio de 2022

7- Pantera Negra 2: 8 de julho de 2022

8- Capitão Marvel 2: 11 de novembro de 2022

9- Homem Formiga e a Vespa – Quantumania: 2022

10- Guardiões da Galáxia Vol. 3: 2023


Não sei vocês, mas ficou com vontade de assistir tudo (ou pelo menos quase tudo).


Já assistiram WandaVision e Falcão e Soldado Invernal? O que acharam?


Teca Machado


segunda-feira, 24 de maio de 2021

Sexy Por Acidente - Crítica


Imagine viver uma vida em que você não gosta do seu corpo, da sua aparência e isso de certa forma ditar a maneira como você vive. Mas, um belo dia, acorda diferente e é a pessoa mais linda do mundo. Bom, na verdade, nada mudou, apenas a sua maneira de enxergar a si mesmo e isso te deu uma incrível autoconfiança. Essa é a premissa do filme Sexy Por Acidente, com a atriz Amy Schumer e dos diretores Abby Kohn e Marc Silverstein, também responsáveis pelo roteiro.



Sabe aquele filme que você começa a assistir meio por acaso e acaba se apaixonando? Foi esse o caso. Procurando algo para ver, achei a produção na Amazon Prime Video e lembrei que há muito queria assistir, então dei o play sabendo que poderia gostar, mas sem tantas expectativas. E adorei.


Sexy Por Acidente


Renne (Amu Schumer) é analista de TI de uma empresa de cosméticos pela qual é apaixonada. Apesar de fazer parte do quadro de funcionários, fica enfurnada num pequeno porão em Chinatown, enquanto a sede da empresa é num luxuoso e incrível prédio na Quinta Avenida em NY. Renne se acha feia, gorda e acredita que não se encaixa dos padrões de beleza da sociedade, por isso se esconde nas roupas, tenta ser um tanto invisível e vive uma vida de zero glamour. 


Querendo dar um jeito nisso, começa a fazer aula de spinning, mas sofre um acidente, bate a cabeça e, ao acordar, ela se torna a mulher mais linda, incrível e sexy do mundo. Ou pelo menos é assim que pensa. Para ela, um milagre aconteceu e toda sua aparência mudou. Mas nada aconteceu fisicamente, apenas a maneira como se enxerga, basicamente como no filme O Amor é Cego. Munida de uma autoconfiança invejável, Renne passa a correr atrás dos seus sonhos, inclusive de ser a belíssima recepcionista do prédio da empresa.





“A beleza está nos olhos de quem vê”


Essa frase faz todo o sentindo quando pensamos em Sexy Por Acidente. Porque Renne, apesar de não ser uma mulher exuberante no sentido de padrão de beleza, se enxerga incrível, o que faz com que outras pessoas passem a pensar o mesmo sobre ela. É tudo uma questão de atitude e autoconfiança.


Mas, é claro, nem tudo são flores para a protagonista, que ao se perceber linda passa a ser como as mulheres que sempre a julgaram: superficial, esnobe e arrogante. E a desconstrução desse traço de personalidade é um dos pontos de evolução da personagem, que inclusive fez um discurso final lindo e empoderado, do tipo que todas as mulheres deveriam imprimir e ter colado na parede de casa.




Amy Schumer


A comediante, atriz e diretora é, definitivamente, uma pessoa engraçada. E o papel de Renne caiu como uma luva. Acho difícil pensar que os roteiristas não escreveram o filme pensando em Amy. Ao assistir entrevistas, seu stand-up e outros vídeos da Amy “real” a gente tem a certeza de que ela se divertiu muito ao gravar Sexy Por Acidente – e a gente se diverte assistindo, garanto.


Seu timing na comédia é perfeito e sua atuação não deixa a desejar. Ela consegue viver duas personagens diferentes no mesmo filme: a Renne que não se ama e a Renne incrível. E toda parte corporal que o papel exigiu também foi muito bem interpretado. O filme não poderia ter tido outra atriz como protagonista.




Sexy Por Acidente tem piadas ótimas, num ritmo muito bom, uma excelente mensagem e ainda pode emocionar. Tem clichês? Claro que tem, mas no final das contas, quem se importa quando ele é bem feito?


E se você ainda não assina a Amazon Prime, que te dá direito a várias vantagens, como frete grátis e ao Amazon Prime Video, é só vir aqui. Custa apenas R$ 9,90 por mês e você pode fazer um teste grátis nos primeiros 30 dias. Inúmeras séries, filmes e documentários ótimos, dos quais vivo falando por aqui.


Recomendo.


Teca Machado


quarta-feira, 19 de maio de 2021

Curiosidades sobre o Cinema


Saudades de um cinema, né, minha filha?


Aquela sensação de entrar num mundo fechado e escuro, sem saber se lá fora é dia, se é noite ou se está rolando uma invasão alienígena, onde tudo o que importa é aquela imensa tela na sua frente que te conta uma história e, é claro, tem a pipoca que nunca fica com gosto igual em casa.


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Enquanto não podemos voltar para esse lugar mágico, ficamos na segurança da sala de casa assistindo tudo o que puder via streaming. E para matar um pouquinho das saudades, trago para vocês curiosidades sobre o mundo cinema.


Curiosidades sobre o cinema



Inventor do cinema


Cena de Viagem à Lua, de George Méliès


Na verdade, esse “filho” não tem um pai só. O cinema é uma conjunção de ideias de vários inventores que culminou no que conhecemos hoje. Alguns dizem que tudo começou com Leonardo da Vinci, que no século XV inventou uma câmera escura. A partir disso foram realizados os primeiros estudos de imagens capturadas por lentes. Nos séculos seguintes a câmera fotográfica foi inventada e aperfeiçoada, até que chegou 1891, ano em que Thomas Edison criou o cinetoscópio e as primeiras projeções de imagens em movimento foram feitas. Em seguida, em 1895, os Irmãos Lumière projetaram as primeiras imagens para um público que pagou para assistir. Até que em 1913 Georges Méliès lança o primeiro filme de ficção: Viagem à Lua.



Criação de Hollywood



Thomas Edison mais uma vez pode ser citado aqui, dessa vez por ter sido o empresário que forneceu a base para a criação da indústria cinematográfica. Edison reuniu empresas que detinham patentes de todo tipo de tecnologia que envolvia a criação de filmes – fez um monopólio mesmo – e criou a MPPC: Motion Pictures Patents Company. Ele e outros empresários passaram a controlar tudo e obrigavam artistas e produtores e pagarem preços abusivos para colocar suas obras no mundo. Cansados dessa situação, muitos deles se mudaram para um estado que ficasse longe e fora dos domínios da MPPC, a Califórnia. Lá fundaram os oito estúdios considerados os mais icônicos da indústria cinematográfica até hoje: United Artists, Paramount, MGM, Warner Bros, Fox, Universal, Columbia e RKO.


Mas o mais louco é que o local escolhido por eles era uma comunidade religiosa. Quando Hollywood foi fundada em 1900 num distrito de Los Angeles por Harvey Henderson Wilcox e com pouco mais de 500 habitantes, qualquer um que contribuísse com o fortalecimento da igreja local poderia receber um pedaço de terra para construir sua vida. E foi exatamente lá que os estúdios montaram suas sedes.



O primeiro filme falado



The Jazz Singer (O Cantor de Jazz) é considerado o primeiro filme falado da história e foi lançado dia 6 de outubro de 1927. Al Jolson foi o ator principal e o primeiro ator a falar e cantar num filme, com sua voz gravada e sincronizada numa banda de áudio.



Oscar


Foto da primeira cerimônia do Oscar, em 1929


Em 2021 aconteceu a 93ª cerimônia do Oscar. Mas como a premiação começou?


Em 1927, com o crescimento do cinema nos EUA, Louis B. Mayer, um dos chefes da MGM deu a ideia de criar uma instituição para cuidar da imagem dos estúdios e para resolver problemas trabalhistas. Assim, ele e várias pessoas envolvidas no setor criaram a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – Ampas, como foi chamada). Logo depois decidiram que era necessário criar um evento que premiasse as melhores produções de cinema de cada ano. 


A primeira cerimônia do Oscar aconteceu dia 16 de maio de 1929, em um hotel de Los Angeles. Contou com a presença de 270 pessoas, que pagaram U$5 para poder assistir à entrega dos prêmios. Nesse ano Asas, que conta a história de dois amigos apaixonados pela mesma mulher na I Guerra Mundial, ganhou como Melhor Filme



Sétima arte


Imagem de Free-Photos por Pixabay 


Provavelmente você já ouviu dizer que o cinema é a “sétima arte”. Mas por quê? 


Esse termo foi estabelecido pelo intelectual italiano Ricciotto Canudo no Manifesto das Sete Artes, criado em 1912, mas publicado apenas em 1923. A ideia de numerar as artes foi uma forma simples de designar as diferentes manifestações artísticas.


Quais são as outras artes: 

1ª Música (som)

2ª Artes cénicas (Teatro/Dança/Coreografia) (movimento)

3ª Pintura (cor)

4ª Escultura (volume)

5ª Arquitetura (espaço)

6ª Literatura (palavra)

7ª Cinema (Audiovisual)

8ª Fotografia

9ª História em quadrinhos

10ª Videogames

11ª Arte digital (integra artes gráficas computadorizadas 2D, 3D e programação).


***


Adorei pesquisar para fazer esse post, mas o lado ruim é que me deu mais saudades ainda de ir ao cinema!


Teca Machado


sexta-feira, 14 de maio de 2021

Livros nacionais que quero muito ler


A literatura nacional contemporânea é rica, recheada de ótimos livro e com histórias para todos os gostos e mais um pouco.


E quem disser o contrário está errado e ponto final.


Há uns meses fiz esse post/vídeo com dica de livros brasileiros para ler no Kindle Unlimited e hoje trago uma lista com 5 obras que estou doida para ler, sendo que algumas já até comprei.


1- Querido Bebê, de Júlia Braga



A Júlia é uma querida e eu sou fã dela há muito tempo. E agora estou com meu exemplar de Querido Bebê em mãos e doidinha para ler. Mas cadê o tempo quando eu tenho esses dois bebês:


Foto @tecamachado


Sinopse:


Isabela estava no terceiro ano do ensino médio e tinha grandes planos. Até que descobriu que estava grávida. Para lidar com as dúvidas de uma gravidez inesperada, ela passa a escrever cartas ao bebê em sua barriga e publicá-las em um blog chamado Querido Bebê. Mas ela não contava com o imenso sucesso do blog e que ele acabasse ganhando muitos seguidores, com quem acaba compartilhando a sua vida, incluindo os dramas, contratempos e reviravoltas. Esses leitores ajudam a protagonista a passar pelas 40 semanas de gestação, dando apoio, conselhos e, naturalmente, se intrometendo. Acompanhe você também o diário de Isabela, e se apaixone por essa história!


Como comprar:


Versão digital: Amazon

Versão física: Mapalab




2- Eros, Um Amor Proibido, de Fernanda Schmitt



Conheci esse livro pelo Twitter, após ver alguns seguidores compartilharem sobre ele. Primeiro essa capa incrível me chamou a atenção e depois a sinopse. Já comprei o meu e estou esperando chegar!


Sinopse:


Quando recebeu sua missão como deus, Eros definitivamente não esperava por ela. Psiquê Di Laurentis é determinada e focada nos estudos — afinal, o curso de Filosofia e a Universidade de Chicago são tudo com que sempre sonhou. Além de sua forte personalidade, o que chama a atenção do deus é a beleza majestosa demais para uma simples mortal. Eros aparece muito mais do que o previsto na vida dela, deixando-se levar pela atração instantânea e pela curiosidade e, consequentemente, afastando-se da sua missão. A garota não tinha planos de se envolver com alguém, mas Eros e sua lábia sagaz a faz perder o fôlego todas as vezes. No meio de esperanças e cicatrizes antigas, um sentimento catastrófico e proibido começa a surgir no peito de ambos. Mas é quando uma entidade altiva e poderosa aparece para assombrá-los que seus mundos se resumem a ruínas. Agora, o amor dos dois está à prova do Destino. 


Como comprar:


Versão digital: Amazon

Versão física: Site da autora




3- Os 12 Signos de Valentina, de Tay Tavares



Conheci o livro num Mochilão da Record (saudades, eventos presenciais!) e passei a seguir a Ray Tavares no Twitter. Eu, que já queria ler o livro, só quis mais ainda depois disso, porque ela é incrível.


Sinopse:


Isadora é ariana e seu ex-namorado pisciano... Inferno astral! Em busca da combinação astrológica perfeita, ela cria um blog para relatar suas experiências Isadora descobriu da pior forma possível que o namorado a traíra. E com sua melhor amiga, ainda por cima! A estudante de jornalismo entra numa fossa sem fim. Sem nenhum estágio à vista, ela se afoga em filmes feitos para chorar, pizza e em sua mais nova obsessão: stalkear o perfil do ex-namorado no Facebook. Até descobrir exatamente o que deu errado entre ela e Lucas: seus signos são incompatíveis. Basta encontrar um rapaz de libra e seu mundo entrará nos eixos novamente. Com a nova obsessão e a desculpa do trabalho final de jornalismo online, uma reportagem investigativa sob um pseudônimo, Isadora une o útil ao agradável e cria um blog para relatar a experiência: Os 12 signos de Valentina. Já que precisa encontrar o libriano perfeito, por que não aproveita e experimenta os outros signos do zodíaco para ter certeza mesmo?


Como comprar:


Versão física e digital: Amazon




4- Luzes do Norte, de Giulianna Domingues



Conheci a obra porque a autora fez uma thread super legal sobre marketing para escritores no Twitter e, a partir disso comecei a segui-la. Adorei a premissa do livro e estou doida para ler!


Sinopse:


Dimitria Coromandel caça para sobreviver - o inverno em Nurensalem é inclemente, e sustentar a si e ao irmão caçula parece cada vez mais difícil. Quando tem a chance de trabalhar para a família mais rica do Cantão da Romândia, Dimitria acredita que será a solução de todos os seus problemas - mas tudo isso muda quando ela conhece a filha mais velha e herdeira, Aurora van Vintermer. O que de início é um esforço para agir como cupido para seu irmão evolui rapidamente para fascínio, mesmo que proibido, pela jovem nobre. Entre segredos e mentiras, Dimitria começa a enfrentar a realidade de seus sentimentos por Aurora. Mas há outros segredos em Nurensalem. Há algo à espreita, um monstro que ataca crianças, devolvendo-as sem vida no dia seguinte. Um monstro que caminha disfarçado entre pessoas normais — e somente é revelado sob as luzes do norte. Dimitria terá que escolher entre caçar e morrer — mesmo que a caça custe a pessoa que ela mais ama. Luzes do Norte é uma releitura dos mitos do lobisomem, visto pela lente de um casal de mulheres imperfeitas e apaixonadas.


Como comprar:


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5- Como Não Salvar a Princesa, de L. S. Englantine



Mais uma autora que conheci graças ao Twitter (que, para mim, é a rede MAIS LEGAL que tem). Alguém compartilhou algum Tweet dela, achei interessante e passei a seguir, já que eu amo seguir outros escritores e conhecer seus trabalhos. Ela já tem vários livros na Amazon, mas o que mais me chamou a atenção foi esse.


Sinopse:


Liverpool Watson vive à sombra do irmão mais velho, o príncipe Bristol Watson. Não contente, ela carrega um sobrenome poderoso de uma linhagem de nobres ingleses, da principal família real da Inglaterra. O que lhe garante que todo o mundo a visse como um grande estereotipo exagerado e jovem. A princesa não tem amigos, muito menos alguém para reclamar que o ronco de seu avô vem aumentando constantemente, e nem que chá às cinco da tarde é extremamente ruim e nem comentar que seus livros favoritos vêm se tornando cada vez melhores. Fazer parte da principal família real no séc. XIX não é mais tão charmoso ou glamoroso como Livv pensava que era. E, com certeza, não resta ninguém para a garota conseguir provar que, apesar de ser uma princesa, pode ser normal e cheia de opiniões, como qualquer outra adolescente. Seu mundo passa a mudar quando cinco estudantes de sua escola; cinco personalidades, cinco histórias, cinco pessoas diferentes, pedem a ajuda de Livv para tarefas diferentes e distintas. Apesar de não acreditar, Livv é a única pessoa que pode auxiliá-los. Vendo a oportunidade perfeita de finalmente fazer amigos, a princesa aceita. Mas com uma condição: que eles cumpram tudo o que ela mandar. Como (Não) Salvar a Princesa é uma divertida e emocionante história sobre amor, amizade, descobertas pessoais e que o verdadeiro final feliz é muito mais fácil do que pensamos.


Como comprar:


Versão digital - Amazon



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E você, já conhecia esses livros? Qual gostou mais? Vou ler todos e depois venho contar para vocês o que achei.


E não se esqueça: Meus livros também estão com a versão digital na Amazon e a física diretamente comigo. São eles:


Comédias românticas


Je T’aime, Paris – Versão digital aqui na Amazon e a física direto comigo

I Love New York - Versão digital aqui na Amazon e a física direto comigo


Contos em antologias:


Blogueiras.com – Versão digital aqui na Amazon

Estarei em Casa Para o Natal - Versão digital aqui na Amazon

Notificação Preferida - Versão digital aqui na Amazon


Livro infantil:


A Revolução da Rapunzel, parte da coleção A Revolução das Princesas: Versão apenas física aqui na Amazon


Teca Machado


quinta-feira, 13 de maio de 2021

5 motivos para assistir Shadow and Bone


Shadow and Bone estreou na Netflix dia 23 de abril e passou vários dias como série mais assistida e alcançou ótimos números. A produção é baseada em duas sagas da escritora Leigh Bardugo – Sombra e Ossos e Six of Crows – e passa no universo em que ambas são situadas, o Grishaverso. Shadow and Bone, que dá nome à série, é uma trilogia, e Six of Crows uma duologia.




A história gira em torno Alina (Jessie Mei Li), Mal (Archie Renaux) e o General Kirigan (Ben Barnes) no Reino de Ravka, região cortada ao meio pela Dobra, local cheio de sombras e monstros. Talvez Aline seja a salvação de Ravka com seus poderes recém-descobertos.


Assisti a primeira temporada, que conta com oito episódios com cerca de 50 minutos cada, mas, ao invés de trazer uma crítica trago para vocês 5 motivos para ver Sombras e Ossos.



5 motivos para assistir Sombras e Ossos


1- Grishaverso



Infelizmente não li os livros ainda – algo que pretendo remediar em breve! -, mas o universo criado por Leigh Bardugo é muito interessante. Assistindo a série eu já tinha sentido um quê de Rússia, época da Revolução, e pesquisando depois vi que realmente foi inspirado nessa época e também quando o país ainda era imperial. A autora inseriu elementos de fantasia, já que muitas pessoas são grishas, usuárias de magia que nascem com esse talento.


E há vários países e territórios, sendo os apresentados nessa temporada: Fjerda, Shu Han, Ravka e Kerch.


2- Dobra



A Dobra é um local terrível, sombrio e cheio de morte. Mas foi criado de uma maneira que eu nunca tinha visto numa fantasia.


Em uma entrevista Bardugo disse que as pessoas sempre falam da escuridão (no inglês darkness, que tem um sentido não de escuro só falta de luz, mas algo mais profundo e na alma) como algo metafórico, mas ela quis criar algo mais literal. “E se a escuridão fosse um lugar? E se os monstros que vivem lá fossem reais e mais horríveis do que você jamais imaginou debaixo da sua cama ou dentro do armário? E se você tivesse que lutar com eles dentro do próprio território, cego e desamparado no escuro? Essa ideia virou a Dobra”.


3- Ben Barnes



Mais do que qualquer outra pessoa, Ben Barnes definitivamente é a sensação de Sombra e Ossos. O eterno príncipe Caspian, das Crônicas de Nárnia, agora é vive um personagem bem mais sombrio – literalmente. Ele é um grisha que manipula as sombras e a sua índole é um tanto duvidosa, mas quem se importa quando ele tem esse rosto lindo e interpreta tão bem o general Kirigan, que nos livros é mais conhecido como Darkling?


Se que se ele me chamasse para mudar o mundo com ele eu ia sem nem dar tempo para piscar. Haha. 


Essa já é a oitava vez que o ator vive um personagem literário: Stardust – O Mistério da Estrela, As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada, O Retrato de Dorian Grey, Killing Bono, O Sétimo Filho e O Justiceiro.


4- Os corvos



O núcleo principal conta com Alina, Kirigan e Mal. Mas não podemos deixar de fora os corvos, que na verdade estão nos livros Six of Crows, não no Sombra e Ossos. Baz (Freddy Carter), Inej (Amita Suman) e Jesper (Kit Young) sempre roubam a cena. O trio tem uma química e interação tão bacana que é difícil não querer ser do bando deles, por mais que seja um bando um tanto ilícito.



5- Representatividade



É dito desde o princípio que Alina é mestiça, meio ravkana e meio shu, um povo que sofre muito preconceito, e Jessie Mei Lu é filha de mãe inglesa e pai chinês. Jesper é negro e bissexual, como deixa claro muitas vezes. O ator que o interpreta é escocês e ugandense. Inej é suli, um povo nômade e sua interpreta Amita Suman é nepalesa. Os atores escolhidos respeitaram as características que Leigh Bardugo criou nos livros.


Bônus: Esse não é um dos motivos, mas o elenco é muito entrosado, bacana e com química. Parece que realmente se divertem muito juntos – e isso dá para ver na tela.




A série ainda não foi renovada, mas tudo indica que vai ser. Inclusive o showrunner disse que já estão esperando mais uma. Oba!


E aí, já assistiu Sombra e Ossos? Gostou?


Quero ler a trilogia e a duologia agora!


Recomendo.


Teca Machado

segunda-feira, 10 de maio de 2021

O Zoológico de Varsóvia - Crítica


A guerra tem seus horrores e mostra o que o ser humano tem de pior. Mas em meio a tantos terrores também encontramos o que há de melhor na humanidade. Inúmeras são as histórias inspiradoras daqueles que foram contra o sistema. Esse foi o caso de Jan e Antonina Zabinski, um casal polonês dono de um zoológico que durante a Segunda Guerra Mundial abrigou e escondeu mais de 300 judeus nas jaulas do estabelecimento e depois os ajudaram a escapar do país ocupado. Essa é a história real na qual foi baseado o filme O Zoológico de Varsóvia, da diretora Niki Caro, lançado em 2017 e disponível na Netflix.



O Zoológico de Varsóvia


O filme é inspirado no livro de Diane Ackerman, que tem o mesmo nome e foi escrito em pesquisas e no diário não publicado de Antonina Zabinzki. Jan (Joahn Heldenbergh) é o diretor do zoológico e Antonina (Jessica Chastain), sua esposa, é uma espécie de administradora, veterinária e faz tudo. Ela é o coração e o carisma do local que recebe diariamente tantos visitantes. Até que a Polônia é invadida pelos nazistas, o que obriga o zoológico a ser fechado. E, então, num bombardeio os animais são mortos e o casal é obrigado pelos militares a cuidar de animais para abate para as tropas. Jan e Antonina, que conheciam muitos judeus, por meio de um esquema elaborado e frágil passam a escondê-los em sua casa e nas jaulas vazias do zoológico apesar de frequentemente receberem visitas de oficias nazistas.



O trabalho de Jan e Antonina foi tão incrível em 1968 o casal foi condecorado em uma cerimônia no Yed Vashem, o memorial dedicado às vítimas do Holocausto, em Jerusalém. Lá eles foram agraciados com o prêmio “Justo entre as Nações” (“Righteous on the Among Nations”).




Antonina


Assim como Antonina era a alma do zoológico, Jessica Chastain é a alma do filme. Para mim ela é uma das melhores atrizes dos últimos anos e eu assisto qualquer filme dela mesmo sem saber a sinopse, porque além de atuar extremamente bem, sabe escolher seus projetos cinematográficos.


Joahn Heldenbergh também está muito bem no papel e sabe passar a dor, empatia e sofrimento pelo qual seu personagem passou. Mas além do casal de protagonistas merece destaque Daniel Bruhl (lá vai ele sendo nazista de novo, hehe!). Seu personagem começa como um oficial do zoológico de Berlin interessado nos animais do estabelecimento e se torna um comandante nazista e, como é de praxe de Bruhl, entrega uma interpretação excelente.




Produção


O Zoológico de Varsóvia é um filme lindíssimo em todos os sentidos, principalmente no visual. Todo design de produção é muito bonito e bem pensado na década de 1940 e mostra os contrastes do pré-guerra, quando tudo era cheio de cor e luz, e de durante o batalha, em que tudo vira cinza, escuro, sem graça e desolador.


O enredo é triste – como todos os filmes de guerra são -, mas ao mesmo tempo deixa o coração de quem assiste quentinho, sabendo que ainda há gentileza, amor e bondade, mesmo nos momentos mais sombrios. O ritmo por vezes é um pouco lento, já que não é um filme de guerra cheio de ação, tiros e lutas, mas isso combina com a trama e 2h7 depois é difícil não ter derramado nem que seja uma lágrima.


Jan e Antonina na vida real


O Zoológico de Varsóvia não é um filme muito conhecido ou que recebeu muita divulgação na época de lançamento, mas deveria, porque é uma história que merece ser contada. É uma daquelas pérolas meio escondidas que a gente descobre na Netflix.


Recomendo muito.


Teca Machado


sexta-feira, 7 de maio de 2021

Faça Acontecer, de Sheryl Sandberg - Resenha


“Um mundo de fato igualitário seria aquele em que as mulheres comandassem metade dos países e das empresas e os homens dirigissem metade dos lares.”


Essa é uma das impactantes constatações que Sheryl Sandberg faz em seu livro Faça Acontecer: Mulheres, Trabalho e Vontade de Liderar, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.


Foto @casosacasoselivros


Talvez assim pelo nome você não saiba quem é a Sheryl, mas com certeza usa ou já usou a empresa para a qual ela trabalha: O Facebook. Ela é a chefe de operações do Facebook e membro do conselho administrativo da empresa. Além disso, já foi vice-presidente de vendas globais e operações online do Google e chefe de pessoal no Departamento do Tesouro norte-americano. Em 2012 foi eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time e a 10ª mulher mais poderosa do mundo pela Forbes. Ou seja: Ela é incrível e podemos perceber isso pelas página do seu livro.


Faça Acontecer


“As mulheres compõem hoje grande parte da força de trabalho no mundo. Mas ainda são os homens que dominam os cargos de liderança. Dos 195 países independentes no mundo, apenas dezessete são governados por mulheres. A porcentagem feminina em papéis de liderança é ainda menor no mundo empresarial. Isso significa que, quando se trata de tomar as decisões mais importantes para todos, a voz das mulheres não tem o mesmo peso. Em Faça Acontecer Sheryl Sandberg investiga as razões de o crescimento das mulheres na carreira estar há tantos anos estagnado, identificando a raiz do problema e oferecendo soluções práticas e sensatas para que elas atinjam todo o seu potencial”.


Sheryl Sandberg

E a executiva faz isso mostrando inúmeros dados, pesquisas, estatísticas, exemplos pessoais e de outras mulheres que conhece e muito mais. É difícil que o público feminino não se identifique. Esteja a frente de uma grande empresa, seja funcionária de uma instituição pequena ou deixou a carreira em aberto para poder cuidar dos filhos, é um livro que fala com você, já que quem é mulher já passou pelas situações narradas ou conhece alguém que viveu tudo aquilo.


Inspiração


Esse é um livro inspirador, de uma mulher inspiradora. Sheryl encoraja as mulheres a sonharem alto, assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo, seja eles quais forem. A executiva fala sobre inúmeros assuntos pertinentes, como o medo de ter ambição, a conciliação entre carreira e maternidade, a própria mulher se rebaixar e ter medo de buscar o que é seu e muito mais. E um dos pontos mais bacanas é que além de mostrar dados científicos e estatísticas, ela fala muito da sua experiência. Ao ver uma executiva do alto escalão tão bem-sucedida pensamos que ela só acertou na vida. Errado. Ela errou bastante, aprendeu com os percalços e conselhos e conta para o leitor tudo o que passou.


“A ambição profissional é algo esperado para os homens, mas opcional – ou, pior, às vezes até algo negativo – para as mulheres. ‘Ela é muito ambiciosa’ não é um elogio em nossa cultura.”


Para Sheyl um maior número de mulheres na liderança levará a um tratamento mais justo de todas as mulheres. E grande parte da “culpa” de termos poucas representantes femininas em altos cargos é das próprias mulheres e de toda crença limitante que nos foi imposta desde muito jovens. A certa altura ela afirma: “Continua a me espantar não só como nós mulheres não nos pomos em evidência, mas também como não percebemos e não corrigimos essa diferença”. Ela também diz que “uma das razões pelas quais as mulheres evitam tarefas além de suas atribuições e novos desafios é que elas se preocupam demais se, naquele momento, dispõem ou não das qualificações necessárias para uma nova função. [...] Um relatório da Hewlett-Packard revelou que as mulheres só se candidatam a novas funções se acharem que atendem integralmente a todos os critérios arrolados. Já os homens se candidatam se acharem que atendem a 60% dos requisitos”.


Feminista


A edição brasileira conta com um prefácio muito bacana de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, que em algumas páginas conta sua história, percalços e realizações e assim inspira outras mulheres, como faz Sheryl.


Faça Acontecer é um manifesto feminino para homens e mulheres, que fala sobre as dificuldades de ser mulher no mercado de trabalho, as aponta caminhos e soluções para uma “revolução” feminista.


Quando você compra um livro ou produto na Amazon por link disponibilizado aqui no blog nos ajuda a continuar o trabalho. Que tal fazer sua compra por aqui?


Recomendo muito.


Teca Machado


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