sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Je T’aime, Paris de graça na Amazon


E estamos chegando a 2,5 milhões de visitas aqui no Casos, Acasos e Livros!


Para comemorar esse número decidi colocar meu livro Je T’aime, Paris de graça na Amazon (aqui) por três dias e fazer promoção da versão física tanto dele quanto de I Love New York – O combo com os dois livros mais brindes sai por R$ 25 + frete.



Já conhece os livros?


São comédias românticas bem divertidas que passam em duas das cidades mais fantásticas do mundo.


Je T’aime, Paris

Foto @casosacasoselivros

“Com um pai milionário encrencado com a Justiça e seus bens bloqueados, Ana Helena precisa aprender a viver com poucos recursos e decide se refugiar em Paris. Peraí! Como viver com pouco dinheiro em Paris? Não tem jeito! Arles acaba sendo a alternativa mais modesta. Mas a tranquilidade dessa pacata, porém charmosa, cidade do interior da França logo dá lugar a um turbilhão de acontecimentos envolvendo um novo amor, obras de arte importantes e homens tão ambiciosos que farão de tudo para colocar as mãos no que desejam.


A grande aventura leva Ana Helena de volta a Paris, com perseguições alucinadas, romance, estratégia, muita ação, drama e reviravoltas.


O que você faria para salvar um grande amor e alguns milhões de euros?”



I Love New York

Foto @casosacasoselivros

“Alice cresceu apaixonada por Nova York. Mas sempre que tentava ir à Big Apple acontecia algo para atrapalhar seus planos. Quando um vídeo na internet fez com que ela virasse a piada de sua cidade e do país, largou tudo e finalmente foi para Manhattan passar um tempo e tentar ser "esquecida por todos". Estudando numa universidade americana, com novos amigos, um lindo namorado e um apartamento de cair o queixo, Alice pensou que tinha deixado o passado um tanto comprometedor para trás. Só que não foi bem assim que aconteceu. Ela não era mais anônima nem mesmo na nova cidade.”


*** 


Je T’aime, Paris e I Love New York estão disponíveis em versão e-book na Amazon (aqui e aqui), tanto para compra quanto pelo Kindle Unlimited.


Se preferir a versão física (com brindes!) é só pedir diretamente para mim aqui ou comprar pela loja on line aqui.


Je T’aime, Paris vai ficar gratuito aqui de hoje, sexta (26), até domingo (28).


Leu e fez uma avaliação ou resenha? É só me avisar que eu mando brindes para você!





Para conhecer todas as minhas histórias é só clicar no título:

Je T’aime, Paris

I Love New York

Conversas Literárias – Conto dentro da antologia Blogueiras.com

Querida, Está Frio Lá Fora – Conto dentro da antologia Estarei Em Casa Para o Natal

Apenas Mais um Clichê Literário - Conto dentro da antologia Notificação Preferida

A Revolução da Rapunzel – Livro infantil parte da Coleção A Revolução das Princesas


E que venham mais 2,5 milhões de visitas!


Teca Machado


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O Diabo de Cada Dia - Crítica


Slow burn.


Cozimento lento.


Essa é uma das melhores maneiras que podemos descrever o filme O Diabo de Cada Dia, do diretor Antonio Campos e baseado no livro de Donald Ray Pollock, que em português ficou com o título O Mal Nosso de Cada Dia, da editora Darkside – numa edição lindíssima, diga-se de passagem.





O Diabo de Cada Dia


Tudo gira em torno da cidade Knockemstiff, no interior do estado de Ohio, nos Estados Unidos, e das tragédias e horrores que uma pessoa pode infringir a outra em nome do “bem”.


O Diabo de Cada Dia começa com Willard Russell (Bill Skarsgård), que volta para casa traumatizado depois da Segunda Guerra Mundial. A região é muito religiosa, com os habitantes sempre se guiando pelas palavras dos pastores e da intervenção Divina, o que faz com que a vida recheada de tragédias de Willard o moldem e culpe a Deus, trazendo todo esse peso aos ombros do filho Arvin (que mais velho é interpretado por Tom Holland) e outros ao redor.





O bom e o mal


A grande sacada de O Diabo de Cada Dia é mostrar o mal travestido de bom, principalmente num ambiente extremamente conservador do interior americano. Muitos personagens acham que estão fazendo o bem disfarçado na religião e nos bons costumes (ou sabem que não é bem assim, mas fazem da mesma maneira), só que verdade comentem atrocidades. O melhor exemplo desse comportamento é o papel de um excelente Robert Edward Pattinsson, que vive o reverendo Preston Teagardin.


Esse é um dos motivos pelos quais esse não é um filme para todo mundo. Eu gostei, mas é o tipo de longa que não quero assistir de novo. Recheado de maldade, tem muita violência, mas não do tipo que encontramos nas produções de Tarantino, que quase beiram o nonsense. Em O Diabo de Cada Dia ela é crua, real e nos deixa inquietos, pois é uma trama que poderia muito bem acontecer e isso é extremamente inquietante. Não é um filme que te deixa confortável assistindo, pelo contrário. Deixa uma sensação de estômago queimando e uma história que vai te deixar pensando nela durante um tempo. Ela acontece devagar – por isso no começou falei sobre “slow burning” – e tudo se conecta.





Donald Ray Pollock, autor da obra na qual o filme foi baseado, disse que apesar de parecer, não é uma história real. Ainda assim, inseriu muito do contexto próprio. Em uma entrevista, o escritor disse que fala muito sobre violência porque foi o viveu e presenciou. Nenhum assassinato, como no filme, mas muitas brigas, facadas e violência contra mulheres.



Elenco


Um dos maiores acertos de O Diabo de Cada Dia é o elenco. Além dos já citados Bill Skarsgård, Tom Holland e Robert Pattinson, estão na produção Sebastian Stan, Jason Clarke, Haley Bennett, Harry Melling, Mia Wasikowska e outros. Além disso, o próprio autor do livro é o narrador da trama, o que dá um ar ainda mais intimista a tudo.



Tom Holland mostra que tem muito mais profundidade, facetas e talento do que o Homem-Aranha (não estou criticando, até porque eu AMO!), assim como Robert Pattinson, com quem muita gente implica por causa de Crepúsculo, mas é um ator de alto gabarito. Bill Skarsgård é outro que nem precisa de elogios, já que é impecável em qualquer papel que faz.



Quando você compra um livro - ou qualquer produto - na Amazon por meio do link aqui do blog, nos ajuda a continuar o trabalho por aqui. Se precisar de algo lá, é só avisar!


Muito bem dirigido, com uma produção extremamente bem feita, um roteiro rico e amarrado – ainda que um tanto perturbador – O Diabo de Cada Dia é um ótimo filme.


O original Netflix está disponível no catálogo desde setembro do ano passado.


Recomendo, mas não para todo mundo.


Teca Machado



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Uma Dama Fora dos Padrões - Resenha

 Alerta romance de época fofinho que a gente ama!


Julia Quinn é uma das minha autoras preferidas. Ler seus livros é sempre sinônimo de amor, histórias alegres, personagens divertidos e carismáticos, sempre com uma boa resposta na ponta da língua, costumes da Inglaterra do século XIX, emoção e finais felizes. E foi isso que encontrei no delicioso Uma Dama Fora dos Padrões, publicado pela Editora Arqueiro, primeiro livro da série Os Rokesbys.


Foto @casosacasoselivros



Uma Dama Fora dos Padrões


“Antes dos Bridgertons, havia os Rokesbys”.


Na verdade, as duas famílias andavam juntas. Cerca de três décadas antes dos irmãos com as letras do alfabeto nascerem (Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth), Billie Bridgerton, tia dos personagens, e seus pais tinham uma relação muito próxima com os vizinhos Rokesbys.


Morando no campo, longe das pressões sociais das temporadas e da loucura para arrumar marido, Billie sempre se interessou pela propriedade do pai – mesmo que quem vai herdar tudo e o título é o irmão mais novo, Edmund -, pelos colonos, pelas plantações, por andar a cavalo e até mesmo por usar calças. Algo totalmente não esperado de uma mulher naqueles tempos. Ela cresceu junto com os filhos dos Rokesbys, principalmente Andrew e Edward, seus melhores amigos. O irmão mais velho deles, George, e Billie sempre tiveram suas desavenças e foram distantes. Até que um gato que a fez ficar presa num telhado muda tudo entre os dois e os faz contrariar as expectativas de todos, inclusive deles mesmos.


Julia Quinn

Um dos pontos mais legais de Uma Dama Fora dos Padrões é que ele passa bem longe dos salões de baile, temporadas de debutantes e todo o glamour de Londres. Não que esse cenário seja ruim, pelo contrário, mas por estarem no campo e num ambiente tão familiar, os personagens, principalmente os dois protagonistas, estão mais livres das amarras e regras da sociedade da época, então acabam sendo mais autênticos.


Billie e George


Como é típico da Julia Quinn, Billie e George são personagens adoráveis. Enquanto Billie é destemida, engraçada, espontânea e ousada, George é o extremo oposto. Ambos são cabeças duras até a alma, com bom coração, divertidos e que nos fazem amá-los em poucas páginas. Apesar de não se gostarem e terem tido desavenças no passado por terem certeza de que não têm absolutamente nada em comum, com a convivência descobrem que são mais parecidos do que imaginam, principalmente por serem ressentidos com o lugar no mundo que a sociedade os obriga a ocupar.


É uma história bem clichê no melhor estilo “enemis to lovers” – e a gente ama isso!


Série Os Rokesbys, publicada pela Editora Arqueiro


Além dos protagonistas, há outros personagens muito bons, como Andrew, que em muito me lembrou o Colin dos Bridgertons -, Georgiana, irmã mais nova de Billie e outros, como a Lady Bridgerton e a Lady Rokesby. Edward não aparece, mas é importante para a história, tanto que o seu arco dramático já dá gancho para o próximo livro da série, sobre ele.


E por falar nos outros volumes da série, Os Rokesby conta com quatro obras: Uma Dama Fora dos Padrões, Um Marido de Faz de Conta, Um Cavalheiro a Bordo e Uma Noiva Rebelde, todos já publicados por aqui.


Quem é fã da Julia Quinn e dos Bridgertons com certeza vai ser encantar com a obra e quem ainda não é fã vai virar, tão doce, divertida e carismática é a história de Billie Bridgerton e George Rokesby.



Quando você compra um livro usando o link aqui do blog, ajuda a manter ele ativo! 

E se quiser algum outro exemplar, é só me falar que te mando um link. 


Recomendo muito.


Teca Machado

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Curiosidades sobre O Gambito da Rainha


Eu não sei jogar xadrez. 


Meu pai até tentou me ensinar quando eu era mais nova, mas acho que tenho um bloqueio. Mas depois de assistir O Gambito da Rainha, minissérie da Netflix, fiquei com vontade de tentar mais uma vez.



Como muito já foi dito sobre a produção, inúmeras crítica e resenhas, decidi trazer curiosidades que encontrei no IMDb.


Vem comigo!


 Curiosidades sobre O Gambito da Rainha


1- Livro


O Gambito da Rainha é uma minissérie com sete episódios baseada no livro homônimo do escritor norte-americano Walter Tevis, publicado em 1983. Não é uma história real, mas o autor jogava xadrez e muitas das situações vividas pela protagonista foram tiradas de suas próprias experiências.


Por enquanto a obra não tem edição em português, mas devido ao sucesso absoluto da série, com certeza alguma editora já deve ter comprado os direitos e deve ter publicado já já.




2- Anya Taylor-Joy


A atriz que vive o prodígio do xadrez Beth Harmon afirmou que antes da série seu conhecimento sobre xadrez somava um total de “zero, nada”. Ela contou que foi muito interessante ter que aprender rápidas jogas em três tabuleiros ao mesmo tempo num tempo de cinco minutos para poder gravar e que se sentiu muito orgulhosa, porque nem imaginava que seu cérebro seria capaz disso. “Eu até mesmo enganei a mim mesma a acreditar que eu sou realmente muito boa em xadrez. Mas não sou”. Thomas Brodia-Sangster (Benny Watts) e Harry Melling (Harry Beltik) também admitiram saber muito pouco sobre o jogo antes da série.


3- Persistência


Há cerca de 30 anos Allan Scott, produtor executivo e roteirista da série, comprou os direitos de adaptação de O Gambito da Rainha e desde então tenta colocar a produção no ar. Reescreveu a história nove vezes e tentou em inúmeros estúdios, que sempre respondiam que ninguém iria se interessar por uma trama sobre xadrez, um jogo, digamos, entediante. Bom, a persistência valeu a pena, porque se tornou a série mais assistida da Netflix, com mais de 62 milhões de espectadores apenas no mês de estreia.



4- Heath Ledger


Em 2008, a ideia inicial de Allan Scott era que O Gambito da Rainha fosse um filme. Ele chegou a conversar com vários diretores e Heath Ledger já estava escolhido para dirigir o filme. Além disso, ele iria atuar na produção junto com Ellen Page (hoje Elliot Page), que ficaria com o papel da protagonista. Mas a morte de Ledger e outros motivos pararam a produção ainda nos estágios iniciais.




5- Verdadeiros jogos


Todos os tabuleiros e jogadas da série são reais. Os grandes mestres de xadrez Bruce Pandolfini e Garry Kasparov foram consultores da produção. Pandolfini, inclusive, foi consultor do autor na época em que o livro estava sendo escrito. 


Posições de peças, jogadas, aberturas, estratégias, tudo foi feito com total realismo ao jogo. Inclusive Gambito da Rainha – chamada de Dama, pelos enxadristas - é uma das aberturas mais famosas do xadrez. Um dos jogadores, conscientemente, arrisca um peão para, em seguida, conseguir vantagem em relação ao adversário. A palavra "gambito" sozinha significa "ação destinada a enganar alguém".


6- Analogia


Os 7 episódios correspondem às 7 casas que um peão ocupa da casa inicial até que possa ser promovido a rainha quando atingir a posição mais distante. Beth completa sua jornada de peão até rainha no episódio 7. O narrador, no final, faz a pergunta: "O que ela fará a seguir?" fazendo uma ligação entre sua vida e o jogo.




7- Procura por xadrez


Vários canais de notícias ao redor do mundo, como CNN, Forbes, New York Times e outros disseram que desde o lançamento da série a venda de tabuleiros e a procura por aulas aumentou exponencialmente. Além disso, as consultas no Google de “como jogar xadrez” atingiram o maior pico dos últimos nove anos.


*** 


E você, sabe jogar xadrez?


Teca Machado

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Pais – Documentário - Crítica


É muito comum mães ouvirem perguntas sobre a maternidade, sobre como lidam com ela, sobre criação dos filhos (e agora que eu sou uma sei que isso é muitíssimo verdade). Mas qual foi a última vez que você quis saber de um pai como era a paternidade para ele? Qual era o seu papel nisso tudo? Qual era a sua relação com o filho? O que mudou em sua vida depois do nascimento? A sociedade tende a sempre delegar tudo isso para a mãe, mas nas últimas décadas os pais estão abraçando realmente o seu papel. E é isso que o documentário Pais (Dads), da diretora Bryce Dallas Howard, disponível na Apple TV +, celebra.


É uma produção para aqueles que já são pais, que querem ser pais e que têm pais incríveis.




Diretora


A diretora Bryce Dallas Howard é mais conhecida como atriz, pelos seus papeis na franquia Jurassic Word, e nos filmes A Vila e Rocketman. Já foi diretora de episódios em séries, inclusive dois em The Mandalorian, mas Pais foi sua estreia como diretora de uma produção mais longa. Filha do ator e diretor Ron Howard, já ganhador de Oscars, Bryce conversa com pais do vários lugares do mundo, etnias e culturas para mostrar a paternidade em suas mais diferentes facetas.


Pais entrevista atores de comédia e apresentadores, como Will Smith, Jimmy Fallon, Neil Patrick Harris, Jimmy Kimmel, Ken Jeong, Conan O’Brien e outros, além de homens anônimos que fazem a diferença na vida dos filhos. A sua preferência pelos comediantes foi porque a diretora acredita que eles são os grandes filósofos modernos. 


Ron Howard e Bryce Dallas Howard




Bryce ainda conta que sempre quis que o pai participasse do documentário, mas ele ficou reticente. Mas uma das suas ideias era entrevistar um homem que seria pai em breve, para mostrar o antes e o depois. No meio do caminho, sua cunhada ficou grávida e esse personagem da produção se tornou o irmão mais novo. Desse modo, Ron, o pai, decidiu participar e há até imagens de arquivo pessoal do avô dela.



Pais heróis


Apesar de ter ficado chocada em suas pesquisas com a quantidade de pais que não usufruem da já pequena licença-paternidade nos EUA porque é mal visto parar de trabalhar porque nasceu um filho, a diretora descobriu muitos pais que ela considera heróis.


No documentário de 1h20 acompanhamos Glen “Beleaf” Henry, YouTuber que virou um pai que fica em casa com os filhos, Robert Selby, cujo filho tem sérios problemas de saúde e ele assumiu grande parte dos cuidados mesmo sem ser casado com a mãe do menino, Thiago Queiroz, brasileiro e que tem um podcast sobre paternidade, o japonês Shuichi Sakuma que parou de trabalhar e assumiu o dia a dia com o filho e Rob Scheer e seu marido Reece, que se tornaram pais adotivos de quatro crianças e adolescentes. 




No início a gente pensa que a produção vai focar nos pais celebridades, mas a verdade é que as estrelas são esses pais anônimos, que fazem muito pelos filhos. Ou, como eles acreditam, nada mais do que as suas obrigações como pais.


Todos esses homens mostram toda sua vulnerabilidade, fragilidade, medos, alegrias, acertos e aprendizados. Pais traz à luz que a paternidade não tem muito segredo: é preciso amor, se entregar e estar disposto a dividir o fardo com a mãe. E não importa se é um pai que trabalha muito ou um que fica em casa com os filhos, desde que ele se jogue de corpo e alma vai dar certo.


Recomendo muito.


Teca Machado


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Uma Mulher Livre - Resenha


Com 107 romances publicados (nem todos com tradução para o português), 4 obras de não-ficção e 14 livros infantis, Danielle Steel é um uma das autoras mais vendidas do mundo e já foi traduzida para 27 idiomas. Apesar desse currículo impressionante, não li muitas obras dela ainda. Acabei de ver nos arquivos do blog que li O Rancho 7 anos atrás e aparentemente li Impossível, mas não consigo lembrar absolutamente nada desse livro. E agora acrescentei à lista Uma Mulher Livre, publicado pela Editora Record.


Foto @casosacasoselivros


Uma Mulher Livre


Danielle Steel

A obra começa em abril de 1912, com o naufrágio do Titanic. Annabelle Worthington, que nasceu numa proeminente família de Nova York, com muito amor, cuidado e dinheiro, vê seu mundo começar a desabar quando toda sua família estava no navio e apenas a mãe sobreviveu à tragédia. Mesmo com a perda, Annabelle segue em frente e descobre sua verdadeira vocação ao ser voluntária em hospitais da região. Quando um homem de quem gosta muito a pede em casamento, acha que tudo vai finalmente ser feliz novamente. Até que a vida lhe dá mais uma rasteira ao colocá-la no centro de um escândalo. A alternativa que encontra é ir para a Europa, fervendo em meio a I Guerra Mundial, para trabalhar como enfermeira no front das batalhas.


Annabelle é aquela protagonista que a gente quer colocar num potinho e deixar longe de todo e qualquer mal. A moça é uma sofredora, que paga constantemente pelos pecados de outras pessoas. Várias vezes durante a leitura eu queria dar um abraço na personagem e falar “não parece, mas vai ficar tudo bem, tá?”. E mesmo com a sua vida parecendo um dramalhão mexicano – afinal, acontece só desgraça atrás de desgraça na vida dessa moça -, a autora soube dar um ar de veracidade, nos fazendo acreditar que aquilo tudo pode realmente acontecer.


Romance, mas nem tanto


Um dos pontos que mais gostei de Uma Mulher Livre é que o foco é em Annabelle. Não nos romances que ela pode ter ao longo da vida, e sim nela. Esse é um livro sobre uma mulher que aprendeu a se amar acima de tudo, que busca os seus sonhos e levanta a cabeça mesmo em meio às maiores adversidades.


Acompanhamos a protagonista desde os seus 18 anos até a vida plenamente adulta. Percebemos que ela passa de uma moça frágil (e que poderia ser mimada, mas não era), que pouco conhecia do mundo e das pessoas, para uma mulher determinada, forte e fiel a si mesma e àqueles que ama. Mesmo com tanto sofrimento, a maioria injusto, ela conseguiu manter sua essência, doçura e delicadeza. É uma delícia, ainda que doloroso, acompanhar toda a transformação pela qual passa.


Ela tem relacionamentos, se apaixona, se magoa, perde pessoas que ama, mas sempre o foco é como a protagonista consegue sair mais forte disso. E sem a ajuda de homem nenhum, ainda que a época em que viveu dizia que precisava de um marido para ser alguém.


Cenário histórico


O pano de fundo de Uma Mulher Livre é muito interessante. A história do Titanic sempre é fascinante e ainda há toda a alta sociedade nova yorkina do início do século XX, com muito luxo, festas, mansões e regras. E então somos transportados para o caos da I Guerra Mundial e todas as perdas que acarretou. Há ainda o período pós-guerra e a Europa tentando se reconstruir, tanto a economia quanto as pessoas.


Vemos muito na atitude das pessoas em relação à Annabelle os códigos sociais aos quais as mulheres eram expostas, quando tudo era escândalo, proibido e impróprio. A protagonista vira uma pária da seu círculo social por muito pouco e é algo que causa revolta enquanto lemos a obra.



A narração em terceira pessoa nos afasta um pouco dos personagens, principalmente de Annabelle. Eu, particularmente, prefiro em primeira pessoa e acho que o livro seria ainda mais envolvente se fosse assim. Danielle Steel não coloca muitos diálogos e nem se arrasta muito nas cenas, o que pode deixar o leitor um pouco insensível em relação aos acontecimentos. Mas a trama é tão boa e bem escrita que isso é apenas um porém.


Gostei muito de Uma Mulher Livre e acho que vocês podem gostar também.


Recomendo muito.


Teca Machado

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

The Widow - Crítica


Georgia Wells (Kate Beckinsale) há três anos vive o luto. Seu marido Will (Matthew Le Nevez) morreu num acidente de avião no Congo quando viajou a trabalho. Ou pelo menos é o que ela acredita ter acontecido. Ao assistir o noticiário e ver uma revolta acontecendo na cidade de Kinshasa, no país africano, a viúva tem certeza de que o homem que aparece na tela é o seu falecido marido. E ele parece estar em perigo. Georgia decide, então investigar e ir até o Congo para descobrir se aquele é realmente Will, mas se vê metida numa conspiração de proporções gigantescas muito maior do que a busca que começou inicialmente.


Essa é a sinopse de The Widow, produção original da Amazon Prime, de 2019, criada por Harry e Jack Williams, responsáveis também por Fleabag e Liar. São oito episódios com cerca de 45 minutos – e sem indicação de uma nova temporada, já que a história fecha em si mesma.



Se você está com medo de ler a crítica por medo de spoilers, pode ficar tranquilo, não vai rolar nenhum por aqui.


Suspense e reviravoltas


The Widow é aquele tipo de série que te fisga no primeiro episódio e te faz querer assistir de forma ininterrupta, quase como se fosse um filme com quase oito horas de duração. Sei que nos episódios finais a gente simplesmente não conseguia parar de ver.


A trama vai se embolando de maneira inteligente, trazendo a cada episódio uma nova reviravolta que faz o espectador ficar com cara de “o que??????”. 




O roteiro é muito bem trabalhado, sem correr demais e sem demorar a começar a resolver os mistérios. É suspense na medida certa. Numa mistura de flashbacks e cenas no presente, o espectador começa a entender por que cada personagem age de determinada na maneira, o que ajuda a juntar as peças do quebra-cabeças no final.


Elenco


The Widow não seria o que é sem o ótimo elenco, liderado por Kate Beckinsale. Conhecida principalmente pela participação na saga de filmes Anjos da Noite, a atriz não é das mais conhecidas de Hollywood. Sabe transmitir sofrimento com Georgia, que precisa descobrir o que aconteceu com o marido quase do mesmo tanto que necessita de ar para viver. Com formação militar, a personagem é incansável em sua busca e Beckinsale foi uma excelente escolha para a protagonista.




Quem também merece destaque é Charles Dance (o eterno Tywin Lannister), como amigo de Georgia e ex-integrante da inteligência da Marinha britânica, Babs Olusanmokun, na pele do General Azikiwe, Alex Kingston, que vive Judith Gray, diretora de uma organização que ajuda humanitária no Congo e Bart Fouche, que tinha parentes no mesmo voo em que o marido de Georgia estava.


Fotografia


Algo que chama muitíssimo a atenção em The Widow é a fotografia. Infelizmente por questões de segurança, a série não pôde ser realmente filmada no Congo, então a produção no quesito de selva e vilarejos foi feita numa província no interior da África do Sul e as cenas internas em Cape Town. Mas as imagens são muitíssimo bonitas, mesmo nas regiões devastadas do continente. E ainda há as sequências muito bonitas no País de Gales.


As cenas de ação também são muito boas, com perseguições, algumas lutas, bastante tiros e correria desenfreada no meio do caos.




The Widow é um ótimo suspense, com bom ritmo e boas atuações e um lindo visual de um país pouco mostrado em produções de Hollywood.


E se você ainda não tem Amazon Prime, . São 30 dias gratuitos e depois a assinatura é apenas R$ 9,90 por mês. Você tem acesso à Amazon Prime Video e frete grátis em inúmeros produtos do site.


Recomendo muito.


Teca Machado


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Ava - Crítica


Há alguns atores que sei que se estão envolvidos num projeto a chance de ser bom é sempre alta. A Jessica Chastain é uma delas. Entre seus trabalhos estão Interestelar, O Zoológico de Varsóvia (que eu acabei de perceber que nunca fiz resenha! Em breve trago para vocês essa maravilhosidade), A Grande Jogada, Perdido em Marte, A Hora Mais Escura e Histórias Cruzadas, sendo que desses dois últimos citados ela recebeu indicação ao Oscar como Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante. Então quando vi que a Netflix lançou com ela o filme Ava, do diretor Tate Taylor, e que tinha um trailer empolgante, quis assistir na mesma hora. Bom, posso dizer que esse foi um dos raros casos em que ela fez um filme medíocre.



Nesse filme original Netflix, Ava (Chastain) é uma assassina de aluguel de altíssimo nível. Metódica e disciplinada, nunca deixa de fazer o trabalho pelo qual foi paga. Mas tem uma falha: pergunta para as vítimas o que elas fizeram de errado, algo que incomoda o alto escalão, que já não está tão satisfeito com ela. Quando uma das mortes encomendadas dá errado, a agência para a qual trabalha se vira contra ela. Assim, Ava volta para Boston, sua cidade natal, após oito anos fora. Enquanto lida com o ex-chefe querendo matá-la, precisa lidar com problemas familiares.


Elenco estelar, roteiro pobre


Basicamente todos os atores de Ava têm um nome respeitável em Hollywood. Além de Chastain, o elenco conta com John Malkovich, Colin Farrell, Genna Davis e Common. E apesar de todos serem ótimos na arte de interpretar, parece que estão lá para cumprir tabela. Ninguém realmente parece estar curtindo o filme ou dá o melhor de si. Até as cenas de luta, que num filme como esse deveriam ser incríveis e muitíssimo bem coreografas, têm pouco brilho. Parece quase mecânico.




Acho que grande parte da culpa de tudo parecer engessado é o roteiro um tanto pobre. Explora questões bestas enquanto as importantes ficam mais de lado. E algumas soluções que a trama encontra para resolver problemas definitivamente são as saídas mais fáceis e muito pouco inventivas. Além disso, toda a troca entre os personagens parece fraca ao mesmo tempo que forçada.


Um filme ser sobre uma ex-militar um tanto transtornada que ficou ainda mais depois de problemas com bebidas e relações familiares tóxicas é totalmente clichê no gênero, o que é super ok, afinal, clichês estão aí para serem usados – e a gente ama! Mas o grande tcham deles é saber fazer bem feito, senão é apenas mais do mesmo, que foi exatamente o que aconteceu em Ava.





Ava é um filme ok, bem esquecível para falar a verdade – o que é quase um crime para qualquer produção, ainda mais para uma com atores tão bons e que provavelmente custou caro. 


Faltou inspiração, o que é uma pena, porque com a Jessica Chastain e John Malkovich no elenco eu esperava algo no mínimo muito bom.


Não recomendo.


Teca Machado


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Quase Uma Rockstar - Resenha


Matthew Quick pode ter ficado muito conhecido com o livro O Lado Bom da Vida, que virou filme estrelado por Jennifer Lawrence – que até ganhou o Oscar pelo papel – e Bradley Cooper. Mas a verdade é que dos livros dele esse é definitivamente o que eu menos gosto. Não que eu não goste ou que não seja bom, é só que os outros são bem mais incríveis. Perdão, Leonard Peacock (resenha aqui) é definitivamente o meu preferido. E outro agora entrou na lista dos que mais gostei: Quase Uma Rockstar, da Editora Intrínseca.


A verdade é que eu tinha essa obra há anos. Sendo bem sincera, nem consigo lembrar quando comprei. Mas quando vi que a Netflix ia lançar o filme baseado no livro, corri para ler – afinal, é sempre melhor ler antes de ver o filme, né? E ainda bem que eu fiz isso, porque foi uma história incrível, que ao mesmo tempo que partiu meu coração, deixou ele quentinho de amor. E quando vi todos esses sentimentos dentro de mim, percebi que as tramas do autor sempre despertam isso na gente.


Foto: Casos, Acasos e Livros


Quase Uma Rockstar


Está para nascer alguém mais otimista e de bem com a vida do que Amber Appleton. Não, ela não é feliz assim porque a vida é ótima. Pelo contrário: aos 17 anos ela, o seu vira-lata e a mãe moram dentro de um ônibus escolar. O namorado da mãe – o último de uma fila imensa de fracassados -, as expulsou de casa e agora elas não têm para onde ir. Mas a menina se recusa a desistir e deixar a vida abatê-la, afinal, ela é chamada de Rainha da Esperança por um motivo. Então foca em ajudar outras pessoas: os amigos do clube dos excluídos da escola e o professor Frank, a própria mãe alcoólatra, o padre Chee e as Divas Coreanas Por Cristo, uma octogenária amarga que insiste em fazer Amber chorar e os outros idosos do asilo e um veterano de guerra que ama haikais. Mas quando uma tragédia atinge Amber como uma avalanche, será que a garota vai continuar esperançosa com o mundo?


Matthew Quick - Foto Intrínseca


Matthew Quick tem o poder de emocionar, fazer rir, sorrir e chorar, tudo isso dentro de uma única história. Foi assim com os outros livros dele que li e foi assim com Quase Uma Rockstar. Ele tem uma sensibilidade aliada a bom-humor e criatividade que não se vê sempre por aí. Fora que sua escrita é fluida e gostosa. É aquele tipo de livro que você lê rapidinho, até porque são só 255 páginas.


O autor fala sobre fé e religiosidade de forma leve, trazendo à tona sempre a questão de esperança. Amber é católica, mesmo que a mãe seja ateia, e tem uma relação próxima com Jesus Cristo e com Deus. Quando mesmo sendo uma pessoa boa, tentando ajudar todo mundo – mesmo quando a pessoa não quer – a tragédia se instala na sua vida, ela questiona seu amigo padre e a Deus sobre o motivo de sofrimento no mundo a quem não o merecia. 


Quase uma Rockstar é um livro para fazer refletir e entender que olhar o mundo com otimismo e esperança é uma questão de perspectiva, não de circunstâncias. Prepare um lencinho, provavelmente você vai precisar.


Filme


A Netflix faz filmes ótimos – outros nem tanto. E esse foi o segundo caso. O roteiro perdeu completamente a alma de Quase Uma Rockstar. Sei que filmes são adaptações, mudam alguns fatos, porque como sempre digo, o que funciona no papel nem sempre funciona na tela. Mas nesse caso mudaram tanto que senti que perdeu a sensibilidade original da trama, assim como grande parte do seu charme.



Do diretor Brett Haley, o mesmo de Por Lugares Incríveis (que eu também senti que perdeu todo o tcham do livro, que é excelente), o engraçado é que o próprio Matthew Quick é um dos roteiristas. Só que não senti o mesmo que no livro. Aliás, nem de perto senti com o filme o que a obra original me passou. Mas um dos pontos principais foi que acertaram na protagonista: Aulií Cravalho está excelente como Amber. Tem a doçura, otimismo e sorriso que imaginei na personagem.


Quase Uma Rockstar é um livro muito bom e foi uma das minhas melhores leituras de 2020.


Recomendo muito.


Teca Machado

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Julie And The Phantoms - Crítica


Tenho 32 anos (33 na semana que vem!), sou casada há 5 anos, mãe de gêmeos de 4 meses, formada há 11 anos, mas, ainda assim, produções com viés adolescentes deixam o meu coração quentinho e sou apaixonada por elas. Nem ligo que não condiz com a minha idade cronológica, até porque eu faço 17 anos pela 16ª em poucos dias. E é exatamente por isso que a série original Netflix Julie And The Phantoms, voltada para o público juvenil, me conquistou logo de cara no primeiro episódio.


Julie And The Phantoms




Julie And The Phantoms é um remake – bem diferente, segundo me disseram – da série brasileira Julie e os Fantasmas, que estreou na Band em 2011 e foi transmitida pela Nickelodeon. Nela conhecemos Julie (Madison Reyes), que frequenta uma escola com um excelente programa de música, mas do qual vai ser expulsa, porque desde que a mãe morreu no ano anterior não consegue mais cantar, tocar ou compor. É revirando os pertences da mãe no estúdio que ela mantinha na garagem que descobre um CD. Ao colocar para tocar, os integrantes da banda, Luke (Charlie Gillespie), Reggie (Jeremy Shada) e Alex (Owen Joyner), que morreram 25 anos antes, aparecem para ela. Os garotos faleceram depois de comer um cachorro-quente envenenado na noite em que fariam o maior show de suas vidas, algo que mudaria a carreira. Ao descobrirem que quando tocam com Julie ficam visíveis e audíveis para o público, surge aí uma parceria inusitada. Julie retoma seu amor pela música e os meninos podem finalmente fazer sucesso.


A Netflix entregou o projeto para Kenny Ortega, nome conhecido no gênero adolescente e responsável por produções da Disney que são sucesso, como Os Descendentes e High School Musical. Experiente, o diretor sabe como tirar o melhor do roteiro e como produzir uma série com apelo visual e musical para o público-alvo. Além disso, ele sempre procura incluir representatividade no que faz. Para o papel de Julie, por exemplo, foram enviadas mil cartas a diferentes academias de arte nos Estados Unidos e Canadá até encontrarem Madison Reyes, adolescente porto-riquenha. Além disso, há uma relação – ainda que bem platônica, como é conhecido de Ortega – homossexual. 




Pontos positivos


Julie And The Phantoms tem muitos pontos positivos. A começar pelo elenco extremamente carismático. O quarteto principal é bem entrosado e divertido. Há muita química entre todos eles, em especial entre os três garotos da banda. A sensação que fica é a de que é uma injustiça gigante os personagens terem morrido, então o público torce por eles. Além disso, eu realmente gostaria de ser amiga deles. Há muita química entre Madison Reyes e Charlie Gillespie e da protagonista com Flyn (Jadah Marie), sua melhor amiga e sempre uma sensação e um deleite quando em tela.


Outro ponto muito bom é a trilha sonora. Com canções originais que grudam na cabeça, a primeira coisa que você faz quando termina de assistir é procurar a playlist no Spotify. Já até sei várias de cor, de tanto que escutei. E apesar de ser uma série musical, não é no sentido de personagens passeando na rua e de repente tudo mundo começa a cantar. As músicas têm hora e porque, sempre em apresentações e ensaios, pois os personagens vivem num ambiente recheado disso.






O enredo, com clichês e reviravoltas nem tão surpreendentes assim é gostoso de acompanhar. A trama é relativamente simples, com explicações simples para coisas complexas (como dizer para todo mundo que os rapazes aparecerem por meio de hologramas) ou nem mesmo ter explicações. O segredo é só seguir o fluxo e se divertir. E há também o vilão, Caleb, com Cheyenne Jackson curtindo cada minuto, com sua risada maléfica típica de Disney, dança, coreografia, explosão de cores e crueldade.


Julie And The Phantoms tem 9 episódios com cerca de meia hora cada. É aquela série gostosinha de assistir, leve, com momentos engraçados e emocionantes e que é difícil não assistir rápido. Lançada em 2020, a Netflix ainda não confirmou a segunda temporada, mas tudo indica que sim, inclusive Madison Reyes disse ter certeza de que isso vai acontecer. Como estreou no meio da pandemia, é provável que demorem um pouco para começar a produção – se houver. Então nos cabe ficar aqui de dedos cruzados (e falando da série para todo mundo assistir, já que quanto mais visualizações, maior a chance de ser renovada).


Recomendo bastante.


Teca Machado


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