quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Retrospectiva literária 2020


E, enfim, conseguimos chegar ao final desse ano surtado em todos os sentidos possíveis.


Além de toda a doideira de pandemia, máscara, quarentena, não aglomerar e tudo o que veio com o Covid, em 2020 eu engravidei sem planejar, descobri que eram gêmeos, nasceram prematuros, ficaram quase um mês na UTI e exatamente hoje completam 3 meses: saudáveis, gordinhos e são as luzes da minha vida.


Ou seja: 2020 FOI BEM LOUCO!


Davi e Thomas, meus gêmeos, com I Love New York e Je T'aime, Paris, meus livros


E por toda a questão de nenéns recém-nascidos, minhas leituras caíram bastante o ritmo – nada mais natural -, tanto que não posso dizer nem de longe que esse foi um dos anos que mais li na vida. Mas espero conseguir me organizar e ler bastante ano que vem. Será que os gêmeos vão deixar?


Então trouxe aqui para vocês a minha lista de leitura em 2020. Para ler a resenha dos livros é só clicar em cima do título.


Livros lidos em 2020


1- Imperfeitos - Lauren Layne (janeiro)

2- A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

3- Herdeiros - Conto de A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

4- Kenan e Brian - Conto de A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

5- O Ar Que Ele Respira - Brittainy C. Cherry (fevereiro)

6- O Príncipe dos Canalhas - Loretta Chase (fevereiro)

7- O Último Desejo - The Witcher - Andrzej Sapkowki (março)

8- Daisy Jones & The Six: Uma História de Amor e Música - Taylor Jenkins Reid (março)

9- Maybe Someday - Colleen Hoover (março)

10- Persépolis - Marjane Satrapi (março)

11- Ordem - Trilogia Silo - Hugh Howey (abril)

12- Guia da Gestação ao Puerpério - Como viver casa fase com mais leveza - Jéssica Scipioni (abril)

13- Perdendo-me - Cora Carmack (abril)

14- Cinder - Crônicas Lunares - Marissa Meyer (maio)

15- Adulta sim, madura nem sempre: Fraldas, boletos e pouco colágeno - Camila Fremder (maio)

16- Boneco de Pano - Daniel Cole (junho)

17- Troca - Naila Barboni Palú (junho)

18- Mosaico de Reflexões - R. P. Barros (junho) - Leitura crítica para a Editora Albatroz

19- Osvaldo e Geraldo - Gêmeos em Ação - Claudia Levron (julho)

20- Sínteses Literárias - Professora Gizelda Maria Almeida de Oliveira (julho) - Leitura crítica para a Editora Albatroz

21- A Casa das Marés - Jojo Moyes (julho)

22- O Momento de Voar - Melinda Gates (julho)

23- Asiáticos Podres de Ricos - Kevin Kwan (agosto)

24- Quase Amor - Júlia Braga (agosto)

25- Quase Uma Rockstar - Matthew Quick (setembro)

26- Notificação Preferida - Vários autores (setembro)

27- Ensaios de Patrício Casanova - Nathália Novikovas (setembro)

28- A Mulher Que Morre Duas Vezes - Rose Dias (outubro) - Copidesque para a Editora Albatroz

29- Little Fires Everywhere - Celeste Ng (novembro)

30- Uma Dama Fora dos Padrões – Os Rokesby – Julia Quinn (dezembro)


E vocês, o que leram? Leram algum da minha lista?


Para ver mais conteúdos é só acessar o canal do blog no YouTube, com bastante resenha bacana e o perfil do instagram @casosacasoselivros.


E para ler meus romances, I Love New York e Je T’aime, Paris, é só vir aqui na loja on line. O combo dos dois livros mais brindes é R$ 25. E comprando por aqui não tem frete. Obaaaa!


Feliz ano novo e até 2021, e que ele seja sem pandemia e com muita leitura e saúde!


Teca Machado


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

10 motivos para assistir Bridgerton, da Netflix


É difícil achar um leitor da série Os Bridgertons, da Julia Quinn, que não ficou surtado quando soube que uma adaptação para a Netflix estava sendo feita. Sei que eu fiquei.


E acho mais difícil ainda achar uma pessoa que seja fã que não tenha maratonado assim que a série estreou no serviço de streaming dia 25 de dezembro. Bom, ou que pelo menos não tenha tentado maratonar ou mesmo que não tenha tido o desejo, que foi o meu caso. Confesso que maratonar qualquer coisa com gêmeos recém-nascidos tenha ficado um tantinho mais difícil. Mas está dando certo!


Ao invés de fazer uma resenha ou crítica sobre Bridgerton, decidi trazer para vocês uma lista com 10 motivos para você assistir a série:




10 motivos para assistir Bridgerton


1- Os livros



Os livros nos quais a série foi baseada são ótimos. Julia Quinn soube criar uma atmosfera incrível dessa família cheia de filhos e química que são os Bridgertons. A gente embarca na leitura de um modo que quando percebe a obra já acabou. Essa primeira temporada é focada no primeiro volume, chamado O Duque e Eu, que acompanha Daphne Bridgerton e o duque de Hastings. Esse é um dos meus preferidos!


2- Adaptação



Ainda falando sobre os livros, é impossível não citar a adaptação para televisão. Sim, não é totalmente fiel ao original, mas isso não significa que é algo ruim. O leitor precisa sempre ter em mente que o que funciona no papel muitas vezes não funciona na tela, então mudanças precisam ser feitas. E isso aconteceu com Bridgerton. Além disso, era um livro de menos de 300 páginas que virou uma série com 8 episódios com 1 hora de duração cada. Ou seja: Muito foi acrescentado. Mas os fãs podem ficar tranquilos: toda a essência do livro, dos personagens e da trama foram mantidas. 


3- Finais felizes



Romances de época geralmente são conhecidos pela sua promessa de finais felizes. Sempre que quero ler um livro que vai deixar meu coração quentinho, uma obra do gênero é uma boa pedida. E a série segue essa premissa. Por mais que fatos ruins aconteçam, a gente sabe que tudo vai se resolver no final.


4- Design de produção



Só de ver os trailers já dava para saber que tudo seria impecável. Afinal, a Netflix não brinca em serviço. Bridgerton tem figurino lindíssimo, cenários espetaculares, penteados e maquiagem super elaborados e uma ambientação de fazer babar! É uma série linda, no sentido visual.


5- Elenco diversificado



A Inglaterra da primeira metade do século XIX definitivamente não tinha negros em posição de poder. Mas Bridgerton tem e inovou nesse sentido, acrescentando diversidade numa produção que dificilmente mostraria negros em papeis de destaque social. A rainha é negra, vários nobres são negros, inclusive o protagonista masculino Simon Basset, o duque de Hastings. Apesar de no livro ser descrito como um homem branco, com marcantes olhos azuis, o ator escolhido para o papel foi Regé-Jean Page, que é negro. E posso dizer que foi uma excelente escolha, porque, olha, eu poderia perder várias horas com ele.


6- Shondaland



Já assistiu Grey’s Anatomy, How to Get Away With Murder, Scandal e outras séries reconhece o toque de Shonda Rimes. A produtora foi a primeira mulher negra a criar uma série de sucesso nos Estados Unidos. Além disso, é conhecida por não ter medo de inovar, dar espaço para minorias, colocar polêmicas, tramas LGBTs e muita tragédia (Shonda, nunca vou te perdoar por matar Mark Sloan, Lexie e tantos outros!). Mas pode ficar tranquilo: essa tristeza toda não foi trazida para Bridgerton.


7- Trilha sonora



Se estamos falando do começo do século XIX, como que a trilha sonora pode ser algo que chama a atenção? Bom, desde a primeira vez que toca uma música em Bridgerton eu já fiquei encantada: Era um instrumental de Thank U, Next, de Ariana Grande. E encontramos ao longo dos 8 episódios vários outros artistas atuais, como Shawn Mendes, Taylor Swift, Billie Eilish e outros.


8- Romance casto. Mas nem tanto



Tá, as mulheres daquela época eram super castas, puras e recatadas. Ou pelo menos eram criadas para serem. Mas quem disse que isso era uma verdade absoluta? Os livros de Quinn já mostram isso, com mulheres bem a frente do seu tempo (Kate, Eloise, Penelope, Sophie e outras) e a série não deixou isso de fora. Além disso, fica bem claro – já logo no início – que os homens eram bem libertinos, algo que a produção também mostra. Então se você acha que teremos aqui romance apenas fofinho e insosso, está enganado. Há várias cenas mais calientes na série.


9- Mulheres



Uma marca dos romances de Julia Quinn são as mulheres. Apesar dos personagens masculinos incríveis não só Bridgertons, mas também de outros livros, o destaque é das mulheres. Mesmo com a sociedade opressora do século XIX, suas personagens não se deixam esmagar pelo machismo. São empoderadas, feministas, a frente do seu tempo, com língua afiada e que mesmo as que desejam se casar tradicionalmente e serem mães não querem qualquer marido: querem amor. Além disso, a autora sempre mostra paixão, desejo e sexo pela perspectiva feminina sendo mais importante, algo que a série mantém.


10- Possibilidade de mais Bridgerton



A série de livros contém 9 volumes: um sobre cada filho de Violet e Edmund Bridgerton: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Hyacinth e Gregory e um com epílogos de cada um. Se na primeira temporada o primeiro livro foi adaptado, é natural esperar que os outros volumes também sejam. Então agora é ficar de dedos cruzados esperando 8 temporadas tão incríveis quanto a primeira.


***


Os livros foram publicados no Brasil pela Editora Arqueiro. São eles: 


O duque e eu (Daphne)

O Visconde que me amava (Anthony)

Um perfeito cavalheiro (Benedict)

Os segredos de Colin Bridgerton (Colin)

Para Sir Phillip, com amor (Eloise)

O conde enfeitiçado (Francesca)

Um beijo inesquecível (Hyacinth)

A caminho do altar (Gregory)

E viveram felizes para sempre (epílogos extras da série Os Bridgertons)


Para comprar o box completo de Os Bridgertons é só clicar aqui. E para comprar cada um dos livros é só clicar em cima do título.


Há ainda dois volumes sobre Lady Whistledown, a Gossip Girl da época e personagem importante da série:

Lady Whistledown contra-ataca

Nada escapa de Lady Whistledown


E, então, ficou com vontade de assistir? 


E se já assistiu me conta quais são outros motivos que todo mundo deveria assistir Bridgerton, da Netflix.


Teca Machado 


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Se Algo Acontecer... Te Amo - Crítica


E o tanto que estou sentindo falta desse meu cantinho na internet, de falar com vocês sobre o que assisto, leio e gosto?


Mesmo na correria com os bebês, vou tentar voltar aos poucos, postando sempre que der.


E hoje vim falar sobre Se Algo Acontecer... Te Amo, um curta-metragem da Netflix que está entre as 10 produções mais assistidas do catálogo brasileiro.


Se Algo Acontecer... Te Amo




A história acompanha um casal que se distanciou com o luto depois que perdeu a filha de forma trágica.


E deixa eu falar uma coisa com vocês: peguem o lencinho, porque vocês vão chorar. E muito. Podemos descrever o curta como lindo, devastador, que destrói o coração e te deixa deitado na BR sem saber o que pensar, apenas sentir.


Impressionante como uma história de apenas 12 minutos, com desenhos simples, traços delicados e trilha sonora muito bem pensada pode fazer isso com a gente, tocar tão fundo na alma, de uma maneira que dói.


Mesmo sem diálogos, é possível acompanhar a trama, que é bem simbólica com sombras mostrando o que um dia o casal e a filha foram antes da tragédia e usa cores para enfatizar alguns aspectos importantes do enredo.


Sei que eu chorei incontrolavelmente. Tenho certeza de que em circunstâncias normais eu já choraria muito, mas agora que virei mãe há pouco tempo me sensibilizou ainda mais.




Se Algo Acontecer... Te amo foi escrito e dirigido por Michael Govie e Will McCormack, com direção de arte de Youngran Nho.


E se você assistiu e ficou com a música que toca na cabeça, doido para descobrir qual é, se trata da 1950, de King Princess.


Separe 12 minutos do seu dia hoje para ter o coração estilhaçado.


Recomendo.


Teca Machado

 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Livros da Teca na Black Friday 2020


Oi, gente! 

Dei uma sumida, né? 

Mas foi por uma causa. Na verdade, duas boas causas

Tudo nessa foto fui eu que fabriquei, haha


E essas duas coisinhas lindas e gêmeas que nasceram antes da hora e viraram nosso mundo de ponta cabeça vieram contar para vocês que a edição impressa de Je T’aime, Paris e I Love New York, meus livros, está em promoção

Por causa da Black Friday o combo com os dois livros sai por R$ 25 + frete e os livros individuais por R$ 15 + frete. Ah, e todos vêm com brindes! 

E eu só tenho mais 3 exemplares de I Love New York, então é a sua última chance. 

Prefere a versão e-book

Não tem problema: se você me mandar o comprovante da compra ou que está lendo pelo Kindle Unlimited te envio brindes. 

Foto @casosacasoselivros



O link para comprar os livros é: 

Edição física: 


E-book de Je T'aime, Paris: 


Ebook de I Love New York: 


Além disso, o Kindle Unlimited está por R$ 1,99 por 3 meses e os meus livros estão lá também. É só vir nesse link para assina: https://amzn.to/3nZ3PVC 

E aí, vamos fazer uma viagem literária comigo por Paris e por NY? 

Teca Machado

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O Momento de Voar, de Melinda Gates - Resenha

 Sabe quando você está no avião, a velocidade aumenta, o mundo passa rápido pela janela e você sabe que a partir dali vai sair do chão, alcançar as alturas e tudo ser diferente e maravilhoso, ainda que talvez um pouco amedrontador? E mais do que algo que realmente acontece em viagens, é uma metáfora perfeita para quando as pessoas percebem que podem alças voos, saírem do chão e encontrarem novos ares. E é exatamente essa analogia que Melinda Gates usa em seu livro O Momento de Voar.


Foto: @casosacasoselivros

Melinda Gates


Sim, se o sobrenome te parece familiar é porque é! Melinda é casada com Bill Gates, fundador da Microsoft e que dispensa apresentações. Mas não podemos reconhecer uma mulher como Melinda apenas como esposa de alguém (ainda que esse alguém seja Bill Gates). 


Muito além disso, ela é uma profissional extremamente bem sucedida numa área profundamente masculina – a de tecnologia – e apenas depois conheceu e se casou com Bill. Hoje ela é uma das maiores filantropas do mundo e toca a Fundação Gates, uma instituição sem fins lucrativos que luta para reduzir as desigualdades em todo o mundo, principalmente na área da saúde. Mas, como a autora nos mostra em O Momento de Voar, uma das suas principais plataformas são as melhores condições para as mulheres.


O Momento de Voar


Quanto mais viajou pela fundação e escutou histórias em todos os continentes, algo ficou claro para Melinda: Para realmente mudar o mundo é preciso empoderar as mulheres. 


Melinda conversa com mulheres indianas

E ela não está falando sobre feminismo, sobre uma ascensão feminina ao poder, sobre rebaixar homens. A questão aqui é que ela percebeu que para realmente mudar a vida de uma comunidade – seja ela do tamanho que for – as mulheres precisam ocupar um espaço de igualdade com os homens. A autora entende que para um subir o outro não precisa descer: podem estar juntos no topo e quando um ajuda o outro a florescer todos ganham. Ela inclusive destaca que, às vezes, para ajudar as mulheres a alçarem voos não é preciso muito, “basta pararem de nos puxar para baixo”.


De partir e aquecer o coração


Dividido em capítulos sobre um tema cada, O Momento de Voar é um livro que vai partir seu coração ao mesmo tempo que o aquece. 


Melinda retrata todo tipo de realidade em seu livro. O leitor sofre quando ela fala sobre os casamentos infantis cheios de abusos que ainda acontecem, sobre as mulheres que andam 20 quilômetros para buscar água no poço (porque para os homens da comunidade é humilhante fazer isso), sobre a mutilação genital, sobre a falta de estudos para as meninas, sobre o estigma que sofrem aquelas que querem usar métodos contraceptivos para não ter o 10º filho, sobre cuidados neonatais e muito mais. 


Mas também lemos sobre outros tipos de desigualdades que as mulheres sofrem, como o preconceito no ambiente de trabalho, o assédio sexual, o malabarismo de cuidar dos filhos e manter uma vida profissional, sobre o trabalho não remunerado (o cuidar da casa, dos filhos, do marido...) e muito mais.


Mas ao mesmo tempo que nosso coração sangra ao ler sobre tudo isso, ele também fica aquecido ao conhecer iniciativas revolucionárias – e muitas vezes simples – de empoderamento, de como uma fundação, uma instituição, um grupo ou mesmo apenas uma mulher mudou toda uma sociedade.


Meu exemplar está todo assim: Grifado



Conexão


Melinda Gates afirma que o objetivo da humanidade não deve ser a igualdade e sim a conexão. “Igualdade sem conexão não faz nenhum sentido. Pessoas conectadas se entrelaçam. Você é parte de mim e eu sou parte de você”. E é para isso que serve o empoderamento: para que haja conexão na igualdade.


O Momento de Voar é um relato poderoso, cheio de vulnerabilidade – tanto das histórias que Melinda conta quanto dela própria, já que muitas vezes abre a sua vida ao leitor. É aquele tipo de livro que não deve ser lido apenas por mulheres, mas por todos que querem que o mundo seja um lugar melhor. Espero que você seja uma dessas pessoas.


Eu simplesmente não consigo parar de recomendar esse livro para as pessoas!


Teca Machado


sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Resenha de Paris É Uma Festa, de Ernest Hemingway – Canal Teca Machado


“Se você quando jovem teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante.”

A frase acima é do livro Paris É Uma Festa, de Ernest Hemingway, que é o tema de hoje do vídeo do Canal Teca Machado.


Paris É Uma Festa


Considerado um dos maiores escritores do século XX e vencedor do Prêmio Nobel da Literatura em 1954, Hemingway conta no livro sobre seus anos vividos na Cidade Luz, onde ficou de 1921 a 1926.

Esse relato autobiográfico publicado por aqui pela Bertrand Brasil é sobre os efervescentes, loucos, cheios de festas, champanhe e cultura anos 1920 parisienses e é recheado de histórias sobre o próprio Hemingway e sobre outros artista célebres da época.

Ele se passa exatamente no mesmo período de Meia-Noite Em Paris, filme do diretor Woody Allen, onde inclusive o escritor aparece, interpretado por Corey Stoll.

É uma leitura para adorar - mesmo se você não gosta de literatura mais clássica.


Paris É Uma Festa de Ernest Hemingway
Foto: @casosacasoselivros

Canal Teca Machado


E hoje chegamos a mil inscritos! 

E você, já faz parte essa comunidade de apaixonados por uma boa história?



E me conta o que achou do livro se já leu ou se ficou interessado. Vamos conversar sobre literatura?

Teca Machado

terça-feira, 1 de setembro de 2020

A Casa das Marés – Jojo Moyes: Resenha


Uma autora que há anos conquista corações e faz muitas lágrimas rolarem em leitores do mundo inteiro é Jojo Moyes. A escritora estourou com o romance Como Eu Era Antes de Você e seus livros lançados antes e depois desse sucesso sempre fazem parte das listas de mais vendidos. Já li várias obras de Moyes e me apaixonei, sendo as preferidas A Garota Que Você Deixou Para Trás (resenha aqui), A Última Carta de Amor (resenha aqui) e Um Mais Um (resenha aqui). E a leitura mais recente que fiz dela é A Casa das Marés, da Editora Intrínseca.

A Casa das Marés, de Jojo Moyes
Minha edição é da Bertrand Brasil, mas hoje o livro é publicado pela Editora Intrínseca. Foto: @casosacasoselivros

A Casa das Marés


Esse foi o segundo livro publicado por Jojo Moyes, em 2003. Como é até frequente nas histórias da autora, duas histórias são contadas ao mesmo tempo, separadas por décadas.

Jojo Moyes. Foto: Intrínseca
Em uma temos Lottie e Celia, duas garotas que nos anos 1950 vivem em Merham, uma pequena cidade litorânea inglesa. Celia é filha do médico local, muito respeitado, e Lottie, durante a Segunda Guerra passou a morar com a família de Celia, numa espécie de adoção. Merham é extremamente conservadora, seguidora dos bons costumes e nada realmente interessante acontece lá, para desespero de Celia, que deseja ver o mundo, enquanto Lottie só deseja achar seu lugar no mundo. Mas quando excêntricos artistas se mudam para Arcádia, uma mansão de Merham, as duas garotas se encantam com os recém-chegados, tão diferentes de todos na região. E a relação com eles muda toda a trajetória de vida das meninas.

Já na segunda trama, vamos para o século XXI e conhecemos Daisy, uma decoradora de interiores londrina que acabou de ter um bebê, foi abandonada pelo marido e é contratada para restaurar Arcádia. Merhram, mesmo tantas décadas depois, ainda é retrógrada e conservadora e Daisy precisa aprender a lidar com os cidadãos da cidade, com o seu recém-divórcio e com as descobertas que faz sobre a história da casa – e sobre si mesma.

O que achei?


A Casa das Marés é dividido em três partes e tem todos os elementos que conhecemos e amamos em Jojo Moyes. Romance, protagonistas feministas fortes que passam por crescimentos pessoais dolorosos, perdas, sensibilidade, segredos que são desvendados aos poucos e muita emoção.

A escrita da autora, mesmo esse sendo apenas o seu segundo livro publicado, é fluida, bem desenvolvida e com pontas bem amarradas. Um ponto positivo da autora é que sabemos que sempre podemos esperar um bom livro, muito bem montado.

Os personagens são bem construídos, principalmente Lottie, que é o foco da primeira parte – ainda que Celia apareça bastante -, Daisy, protagonista da segunda e terceira partes, e a sra. Bernard, antiga proprietária de Arcádia e que ajuda a decoradora, ainda que seja uma pessoa amarga e sempre de cara fechada.

Mas apesar desse tanto de pontos positivos, A Casa das Marés demorou muito a me envolver. Achei a leitura interessante desde o início, mas estava com dificuldade em me conectar. Sabe aquela obra que você não sabe de onde veio e para aonde está indo? Durante umas 150 páginas – das 384 – fiquei um pouco perdida, sem entender qual era o objetivo da história. Da metade para frente mergulhei mais no enredo e o ritmo fluiu melhor para mim.

Conclusão


Dessa forma, gostei de A Casa das Marés, mas não se tornou uma das minhas leituras preferidas nem do ano e nem da própria Jojo Moyes.

Recomendo o livro, porque gostei dele, mas não posso afirmar que amei ou que mudou a minha vida. Podemos considerar 3 estrelas: Bom, só que não extraordinário.

Teca Machado

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

5º Prêmio Kindle de Literatura


Você é autor, tem algum romance original, ainda não publicado, pronto ou em processo de finalização e sempre quis ter um livro que alcançasse o mundo?

Então se joga nessa oportunidade!

Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Kindle de Literatura, feito pela Amazon em parceria com o Grupo Editorial Record, um dos maiores do país, e com a TAG Experiências Literárias (aquela caixa de assinaturas incrível, que sempre tem livros ótimos em edições maravilhosas).


Para participar é bem simples. O autor terá 60 dias para publicar seu livro de forma independente na Amazon do Brasil pelo Kindle Direct Publishing (conhecido como KDP). As inscrições devem ser feitas entre 18 de agosto e 18 de outubro de 2020.

A única categoria aceita é de romance, que se entende como narrativas ficcionais longas. Ela pode ser classificada em diversas subcategorias, como: fantasia, ficção científica, suspense, romance histórico, entre outras.

Os 5 finalistas serão divulgados entre 11 e 15 de janeiro de 2021, e o vencedor será anunciado entre 12 e 16 de abril de 2021.

Premiação


prêmios do 5º Prêmio Kindle de Literatura

Nessa edição o vencedor receberá R$40 mil, divididos entre um prêmio de R$ 20 mil e um adiantamento em contrato de publicação de R$20 mil, que terá a oportunidade fechar com o Grupo Editorial Record para a publicação do título em versão impressa, já que no Kindle Direct Publishing é apenas a versão e-book. 

Além disso, o livro vencedor também terá uma edição especial distribuída para todos os assinantes do clube de livros TAG Experiências Literárias, em sua modalidade TAG Curadoria.

E não só apenas o vencedor tem premiação. Segundo o edital, todos os finalistas também terão a oportunidade de celebrar um contrato de adaptação para audiobook, que estará disponível na Audible.com para milhões de membros e em mais de 180 países.

Organizado anualmente, o Prêmio Kindle de Literatura já é considerado um dos mais importantes do meio literário no país e projeta o autor no mercado brasileiro.

Para maiores informações, acesse aqui o edital.

E aí, vai participar?

Quem se inscrever manda as informações do livro que irá publicar, que vamos adorar ler e fazer resenha por aqui.

Boa sorte!

Teca Machado

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

E-books para ler pelo Kindle Unlimited - Canal Teca Machado


Indicação de e-books para ler no Kindle Unlimited
Tem vídeo novo no canal!

Assim como voltei com o blog nos últimos dias, o nosso canal no YouTube está com vídeos recentes!

E hoje tem vídeo novo!

Bora assistir?

Kindle Unlimited


Caso você tenha o Kindle Unlimited – ou não tenha, mas está super interessado em ter – e não sabe o que escolher para ler entre os (literalmente!) milhões de livros disponíveis na plataforma, trouxe indicações que e-books nacionais que valem muito a pena!

Se você ainda não conhece o Kindle Unlimited, gosto de chamá-lo de um “Netflix de livros”. Você faz a assinatura de R$ 19,90 por mês (sendo que os primeiros 30 dias são de teste gratuito) e tem acesso a mais de um milhão de livros.

E não precisa ter o Kindle aparelho para ler pela plataforma. Por qualquer dispositivo que você consiga baixar aplicativo pode fazer download dele e se aventurar em leituras bem incríveis.


E-books


Para adquirir as versões digitais dos livros que falo no vídeo é só clicar nos títulos:


E os meus livros:

E para assinar o Kindle Unlimited é só vir aqui.

Já leram algum desses? Gostaram?

Me indiquem também livros bacana para ler pelo Unlimited!

Não deixem de se inscreverem no canal. Somos quase – muito quase! - 1k de apaixonados por boas histórias!

Teca Machado


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Durante a Tormenta - Crítica


Em algum momento da pandemia e do hiato do blog, no mesmo final de semana assisti a Dark, Outlander e Durante a Tormenta: três produções sobre viagem no tempo. Fiquei pensando: Será esse um recado do universo para me dizer que isso realmente existe?

Bom, brincadeiras à parte, de Dark e Outlander todo mundo está cansado de saber. Dark foi hype total nos últimos meses (e com razão! Que série incrível e com final amarradinho!), Outlander está por aí faz tempo (e vocês sabem que eu morro de paixão), então hoje vim falar sobre Durante a Tormenta, esse filme que é uma daquelas pérolas meio escondidas na Netflix e que merecem mais atenção.

filme Durante a Tormenta

Sinopse


Um buraco de minhoca criado por uma tempestade no mesmo horário e no mesmo dia com 25 anos de diferença cria uma ligação entre o passado e o futuro. 

Vera (Adriana Ugarte) acabou de se mudar para uma nova casa e descobre que o garotinho que morava lá morreu atropelado 25 anos antes. Durante essa conexão entre as duas épocas, a mulher salva a vida do menino, mas esse ato muda toda a linha temporal, fazendo com que a vida que a mulher viveu seja apagada – inclusive sua filha. 

imagem de Durante a Tormenta

Adriana Ugarte cena de Durante a Tormenta

Durante a Tormenta


Nos últimos anos tenho me interessado mais por filmes e séries espanholas, que é o caso de Durante a Tormenta. O país tem muitas produções de alto nível, com roteiros brilhantes, qualidade de Hollywood e ótimas atuações. E o filme de hoje se encaixa perfeitamente nesse conceito.

O longa é do diretor e roteirista Oriol Paulo, que também é responsável pelo excelente Um Contratempo (você pode ver a crítica aqui) e O Corpo, que não assisti, mas dizem ser ótimo também. Suas produções podem ser descritas como thrillers, suspenses e com reviravoltas ótimas.

E Durante a Tormenta tem a marca registrada do diretor. Mistério na medida certa, plot twist genial, um elenco afiado, edição muito bem feita e pontas bem amarradas. É um roteiro muito inteligente e que prende o espectador desde o início.

Os personagens, principalmente Vera, são muito bem desenvolvidos. A câmera acompanha a protagonista em quase todo o tempo, o que ajuda a mergulharmos no drama de acordar numa vida que não reconhece como sua e onde sua família, antes tão bem estruturada, sumiu.

O elenco tem a ótima Adriana Ugarte, Chino Darín, Álvaro Morte (que ficou famoso por ser o Professor, de La Casa de Papel), Javier Gutiérrez e outros atores.

cena de Durante a Tormenta

cena do filme Durante a Tormenta

Viagem no tempo


Apesar de ser a temática do filme, a viagem no tempo não é aqui uma personagem. Ela tem sua importância, claro, afinal é o que leva todo o enredo a acontecer, mas o diretor não explora os pormenores do processo. Não foca em explicar por que ela acontece, não tenta elucidar o buraco de minhoca e nem apresenta fatos científicos. Acontece e pronto. E esse é um ponto positivo de Durante a Tormenta, porque não enche o espectador de informações que ele provavelmente nem vai entender.

Além disso, é fácil um filme sobre o tema se perder em suas complexidades. É só pensar: Quantos filmes de viagem no tempo cheio de furos de roteiro você já viu? Porque, convenhamos, é um assunto bem complexo e que dá confusão na cabeça. Mas Oriol Paulo soube conduzir muito bem a trama e nenhum nó ficou sem amarração.

Conclusão


Durante a Tormenta é um ótimo filme, com enredo inteligente e ótimas atuações. Com pouco mais de 2h de duração, está na Netflix e pode ser uma boa pedida para o seu final de semana que está chegando.

Recomendo muito.

Teca Machado

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O Casos, Acasos e Livros está de volta!


Gente, que site é esse?

Tudo diferente, mas é o mesmo Casos, Acasos e Livros que está no ar desde 2012.

Pela primeira vez em oito anos dei uma parada por aqui.


Foi hora de sentar e pensar: Quero continuar com o blog? Quero continuar do mesmo jeito? Como fazer para me reinventar? Cheguei a conclusão de que queria tudo novo. 

Então, com semanas de pesquisa, inúmeros neurônios queimados, centenas de buscas no Google que começavam com “como fazer...”, gritos de frustração (porque eu sou extremamente leiga no assunto) e tentativas com 20 vezes mais erros do que acertos, finalmente deixei a página do jeitinho que queria.

E quero te dar as boas-vindas a esse novo cenário!

Posts


Agora as postagens diárias estão de volta, assim como o nosso canal no YouTube, que também passou por um momento de hiato.

Se você ainda não conhece, vem ver o vídeo mais recente, que é sobre o livro O Momento de Voar, da incrível e maravilhosa Melinda Gates, publicado no Brasil pela Editora Sextante. É só clicar aqui.

Para assistir é só procurar no YouTube por canal Teca Machado

E se gostou do conteúdo, dá um curtir e se inscreva no canal. São quase mil seguidores apaixonados por boas histórias.

Livros da Teca


Para quem ainda não me conhece, muito prazer. Sou a Teca Machado. Escritora, jornalista, blogueira, YouTuber, empresária, um arco-íris ambulante, leitora compulsiva, mãe do Calvin Haroldo, um westie terrier feliz e que vive imundo, dos gêmeos Davi e Thomas, que estão no forninho (no momento são 28 semanas!).

Sou autora dos romances I Love New York e Je T’aime, Paris, dos contos Conversas Literárias (na antologia Blogueiras.com), Apenas Mais um Clichê Literário (na antologia Notificação Preferida), Querida, Está Frio Lá Fora (na antologia Estarei em Casa Para o Natal) e do livro infantil A Revolução da Rapunzel, parte da coleção A Revolução das Princesas, da Plan International Brasil.

Vou deixar aqui o link para quem quiser adquirir as versões digitais:


E, uma notícia boa, até amanhã, quinta (27), Je T’aime, Paris está de graça para baixar na Amazon. Além disso, todos (a não ser o livro infantil) estão no Kindle Unlimited.

Je T'aime, Paris gratuito

Quem quiser a versão física é só me dar um alô que eu envio para todo o Brasil!

Já A Revolução das Princesas faz parte de um programa de empoderamento de meninas em situações de vulnerabilidade e toda a renda é revertida para o projeto. Para conhecer e adquirir é só vir aqui.

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Adorei estar de volta! Até amanhã!

Beijos,

Teca Machado

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Isi & Ossi – Comédia romântica alemã - Crítica


Com a Netflix temos aberto os nossos horizontes e assistido produções de outros países que não seja dos Estados Unidos e da Inglaterra. Elas ainda são maioria, mas é só ver que temos uma abundância de séries, filmes e documentários de todas as partes do mundo e que, inclusive, fazem muito sucesso. E desde que vi o trailer de Isi & Ossi, uma comédia romântica alemã do diretor Oliver Kienle, fiquei com vontade de assistir. Afinal, não é o gênero que você pensa imediatamente quando se fala sobre filmes da Alemanha e me deixou curiosa.


Isi (Lisa Vicari, a Marta de Dark) e Ossi (Dennis Mojen) são completamente opostos. Ela é bilionária e cresceu com todas as regalias possíveis. Apesar de todos os esforços dos pais para que sempre se destacasse na escola, Isi não é das pessoas mais brilhantes, pelo menos não no modo tradicional de ensino. Ela é genial na cozinha, tanto que seu sonho é fazer um curso de chef em NY, algo que seus pais desaprovam completamente. Já Ossi é filho de mãe solo e neto de um ex-presidiário que deve ser o ladrão mais sem jeito do mundo. Ao contrário de Isi ele não teve muitas chances na vida, mas batalha para ser um lutador profissional de boxe. Isi conhece Ossi, com quem faz um trato: Para ter acesso a sua poupança precisa irritar os pais profundamente, então inventa um relacionamento com Ossi, a quem ela vai pagar a quantia necessária para que ele participe de uma luta. É um arranjo em que os dois ganham. 

Como estamos falando de uma comédia romântica, é lógico que o casal se apaixona. Mas a forma como o roteiro anda, sem grandes situações e gestos amorosos ou mesmo vários clichês do gênero, é super gostosa de acompanhar. Isi, apesar de não ser esnobe ou tratar mal as pessoas, é extremamente mimada, ao passo que Ossi é grosso como uma porta. É quase uma releitura de A Dama e o Vagabundo.



O humor alemão não é nem de longe parecido com o americano – ou mesmo com o britânico. Não sei se é sempre assim ou se foi apenas nessa produção, mas ele é mais ácido, extremamente sarcástico e sem a risada óbvia, mas ainda assim é divertido. E o mesmo pode se falar das situações amorosas. Tem bem menos melodrama do que estamos acostumados e nem tem enormes demonstrações de amor e carinho. As brigas dos protagonistas são realmente mais pesadas, com verdades sendo jogadas na cara um do outro. 

Os protagonistas são muito bons. Lisa e Dennis fazem bem seu trabalho. Nada espetacular, mas competente na medida do possível. Mas a melhor parte de Isi & Ossi são, sem dúvida, os coadjuvantes. O avô de Ossi (Ernst Stötzner), após ficar 16 anos na prisão quando ganha sua liberdade decide virar um rapper. O senhorzinho não tem filtro, troca palavrões e ofensas com outros rappers, e em suas letras critica imigrantes, faz piadas com nazismo e não consegue aceitar as mudanças pelas quais o país passou. Pode parecer que isso seria tudo menos engraçado, mas o humor ácido e a composição e carisma do personagem nos fazem gostar dele. Destaque também para Walid Al-Atiyat, que vive Tschünni o melhor amigo de Ossi e apaixonado pela mãe do amigo e Lynnea Smith, na pele de Camilla, a amiga de Isi que posta absolutamente tudo sem noção na internet.



Algo interessante é mostrar uma Alemanha que aqui no Brasil não estamos acostumados a ver. Sempre pensamos em um país extremamente próspero, rico e com tudo lindo e organizado. Mas Isi & Ossi exemplifica uma disparidade gigante entre as classes sociais e faz isso de forma surpreendentemente leve.

Falando bem a verdade, Isi e Ossi é desses filmes bem esquisitos e meio sem noção, mas no bom sentido, e que acaba nos divertindo ao trazer situações bem inusitadas (foco no vovô rapper que fala coisas esdrúxulas), mas que diverte por ser algo completamente diferente do que estamos acostumados a ver numa comédia romântica.

Recomendo.

Teca Machado


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Vamos viajar juntos para Paris e para Nova York?


Paris não tem fim, e as recordações das pessoas que lá tenham vivido são próprias, distintas umas das outras. Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como o façamos, não importa que mudança se tenha operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando. Paris vale sempre a pena, e retribui tudo aquilo que você lhe dê”, Ernest Hemingway, em Paris é uma Festa.

“Em Nova York, selva de pedra onde os sonhos são feitos, não há nada que você não possa fazer. Agora você está em Nova York. Essas ruas vão fazer você se sentir novo em folha, as grandes luzes vão te inspirar. Salva de palmas para Nova York”, Alicia Keys, na música Empire State of Mind.

Paris e Nova York são, provavelmente, as cidades mais retratadas em filmes, séries, músicas e livros. E não é para menos: ambas são mágicas, na falta de uma palavra melhor. São completamente diferentes uma da outra, mas incríveis no mesmo nível.


Quem nunca desejou viajar para uma delas?

Mas, pelo menos por um bom tempo, infelizmente ninguém pode viajar.

Bom, pelo menos não literalmente, porque pelos livros a gente pode viajar. E muito!

Então, que tal dar umas voltas comigo com I Love New York e Je T’aime, Paris?


São duas comédias românticas que se passam nessas duas cidades. Têm romance, têm emoção, têm situações divertidas e têm muita correria e reviravoltas. Os livros são independentes, você pode ler fora de ordem ou apenas um, mas de certa forma as histórias se entrelaçam.

Levanta a mão quem quer!

Os livros na versão física estão em promoção: Um por R$ 15 e os dois por R$ 25 – mais o frete do correio. E quem pedir ainda ganha vários brindes bem bacanas.


Além disso, os dois em versão e-book estão no Kindle Unlimited, o que significa que estão de graça para assinantes. Para quem não tem a plataforma Je T’aime, Paris custa R$ 3,99 na versão digital e I Love New York é R$ 12,90.


E se você já leu os livros e já avaliou ou quer avaliar na Amazon, é só me mandar o comentário que envio para você brindes das obras.

Para encomendar seus livro é só falar nos comentários, mandar um e-mail para teca@casosacasoselivros.com ou me dar um alô no instagram: @tecamachado.

E aí, vamos viajar juntos?

Teca Machado

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