quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Retrospectiva literária 2020


E, enfim, conseguimos chegar ao final desse ano surtado em todos os sentidos possíveis.


Além de toda a doideira de pandemia, máscara, quarentena, não aglomerar e tudo o que veio com o Covid, em 2020 eu engravidei sem planejar, descobri que eram gêmeos, nasceram prematuros, ficaram quase um mês na UTI e exatamente hoje completam 3 meses: saudáveis, gordinhos e são as luzes da minha vida.


Ou seja: 2020 FOI BEM LOUCO!


Davi e Thomas, meus gêmeos, com I Love New York e Je T'aime, Paris, meus livros


E por toda a questão de nenéns recém-nascidos, minhas leituras caíram bastante o ritmo – nada mais natural -, tanto que não posso dizer nem de longe que esse foi um dos anos que mais li na vida. Mas espero conseguir me organizar e ler bastante ano que vem. Será que os gêmeos vão deixar?


Então trouxe aqui para vocês a minha lista de leitura em 2020. Para ler a resenha dos livros é só clicar em cima do título.


Livros lidos em 2020


1- Imperfeitos - Lauren Layne (janeiro)

2- A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

3- Herdeiros - Conto de A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

4- Kenan e Brian - Conto de A Princesa Guerreira - Naila Barboni Palú (janeiro)

5- O Ar Que Ele Respira - Brittainy C. Cherry (fevereiro)

6- O Príncipe dos Canalhas - Loretta Chase (fevereiro)

7- O Último Desejo - The Witcher - Andrzej Sapkowki (março)

8- Daisy Jones & The Six: Uma História de Amor e Música - Taylor Jenkins Reid (março)

9- Maybe Someday - Colleen Hoover (março)

10- Persépolis - Marjane Satrapi (março)

11- Ordem - Trilogia Silo - Hugh Howey (abril)

12- Guia da Gestação ao Puerpério - Como viver casa fase com mais leveza - Jéssica Scipioni (abril)

13- Perdendo-me - Cora Carmack (abril)

14- Cinder - Crônicas Lunares - Marissa Meyer (maio)

15- Adulta sim, madura nem sempre: Fraldas, boletos e pouco colágeno - Camila Fremder (maio)

16- Boneco de Pano - Daniel Cole (junho)

17- Troca - Naila Barboni Palú (junho)

18- Mosaico de Reflexões - R. P. Barros (junho) - Leitura crítica para a Editora Albatroz

19- Osvaldo e Geraldo - Gêmeos em Ação - Claudia Levron (julho)

20- Sínteses Literárias - Professora Gizelda Maria Almeida de Oliveira (julho) - Leitura crítica para a Editora Albatroz

21- A Casa das Marés - Jojo Moyes (julho)

22- O Momento de Voar - Melinda Gates (julho)

23- Asiáticos Podres de Ricos - Kevin Kwan (agosto)

24- Quase Amor - Júlia Braga (agosto)

25- Quase Uma Rockstar - Matthew Quick (setembro)

26- Notificação Preferida - Vários autores (setembro)

27- Ensaios de Patrício Casanova - Nathália Novikovas (setembro)

28- A Mulher Que Morre Duas Vezes - Rose Dias (outubro) - Copidesque para a Editora Albatroz

29- Little Fires Everywhere - Celeste Ng (novembro)

30- Uma Dama Fora dos Padrões – Os Rokesby – Julia Quinn (dezembro)


E vocês, o que leram? Leram algum da minha lista?


Para ver mais conteúdos é só acessar o canal do blog no YouTube, com bastante resenha bacana e o perfil do instagram @casosacasoselivros.


E para ler meus romances, I Love New York e Je T’aime, Paris, é só vir aqui na loja on line. O combo dos dois livros mais brindes é R$ 25. E comprando por aqui não tem frete. Obaaaa!


Feliz ano novo e até 2021, e que ele seja sem pandemia e com muita leitura e saúde!


Teca Machado


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

10 motivos para assistir Bridgerton, da Netflix


É difícil achar um leitor da série Os Bridgertons, da Julia Quinn, que não ficou surtado quando soube que uma adaptação para a Netflix estava sendo feita. Sei que eu fiquei.


E acho mais difícil ainda achar uma pessoa que seja fã que não tenha maratonado assim que a série estreou no serviço de streaming dia 25 de dezembro. Bom, ou que pelo menos não tenha tentado maratonar ou mesmo que não tenha tido o desejo, que foi o meu caso. Confesso que maratonar qualquer coisa com gêmeos recém-nascidos tenha ficado um tantinho mais difícil. Mas está dando certo!


Ao invés de fazer uma resenha ou crítica sobre Bridgerton, decidi trazer para vocês uma lista com 10 motivos para você assistir a série:




10 motivos para assistir Bridgerton


1- Os livros



Os livros nos quais a série foi baseada são ótimos. Julia Quinn soube criar uma atmosfera incrível dessa família cheia de filhos e química que são os Bridgertons. A gente embarca na leitura de um modo que quando percebe a obra já acabou. Essa primeira temporada é focada no primeiro volume, chamado O Duque e Eu, que acompanha Daphne Bridgerton e o duque de Hastings. Esse é um dos meus preferidos!


2- Adaptação



Ainda falando sobre os livros, é impossível não citar a adaptação para televisão. Sim, não é totalmente fiel ao original, mas isso não significa que é algo ruim. O leitor precisa sempre ter em mente que o que funciona no papel muitas vezes não funciona na tela, então mudanças precisam ser feitas. E isso aconteceu com Bridgerton. Além disso, era um livro de menos de 300 páginas que virou uma série com 8 episódios com 1 hora de duração cada. Ou seja: Muito foi acrescentado. Mas os fãs podem ficar tranquilos: toda a essência do livro, dos personagens e da trama foram mantidas. 


3- Finais felizes



Romances de época geralmente são conhecidos pela sua promessa de finais felizes. Sempre que quero ler um livro que vai deixar meu coração quentinho, uma obra do gênero é uma boa pedida. E a série segue essa premissa. Por mais que fatos ruins aconteçam, a gente sabe que tudo vai se resolver no final.


4- Design de produção



Só de ver os trailers já dava para saber que tudo seria impecável. Afinal, a Netflix não brinca em serviço. Bridgerton tem figurino lindíssimo, cenários espetaculares, penteados e maquiagem super elaborados e uma ambientação de fazer babar! É uma série linda, no sentido visual.


5- Elenco diversificado



A Inglaterra da primeira metade do século XIX definitivamente não tinha negros em posição de poder. Mas Bridgerton tem e inovou nesse sentido, acrescentando diversidade numa produção que dificilmente mostraria negros em papeis de destaque social. A rainha é negra, vários nobres são negros, inclusive o protagonista masculino Simon Basset, o duque de Hastings. Apesar de no livro ser descrito como um homem branco, com marcantes olhos azuis, o ator escolhido para o papel foi Regé-Jean Page, que é negro. E posso dizer que foi uma excelente escolha, porque, olha, eu poderia perder várias horas com ele.


6- Shondaland



Já assistiu Grey’s Anatomy, How to Get Away With Murder, Scandal e outras séries reconhece o toque de Shonda Rimes. A produtora foi a primeira mulher negra a criar uma série de sucesso nos Estados Unidos. Além disso, é conhecida por não ter medo de inovar, dar espaço para minorias, colocar polêmicas, tramas LGBTs e muita tragédia (Shonda, nunca vou te perdoar por matar Mark Sloan, Lexie e tantos outros!). Mas pode ficar tranquilo: essa tristeza toda não foi trazida para Bridgerton.


7- Trilha sonora



Se estamos falando do começo do século XIX, como que a trilha sonora pode ser algo que chama a atenção? Bom, desde a primeira vez que toca uma música em Bridgerton eu já fiquei encantada: Era um instrumental de Thank U, Next, de Ariana Grande. E encontramos ao longo dos 8 episódios vários outros artistas atuais, como Shawn Mendes, Taylor Swift, Billie Eilish e outros.


8- Romance casto. Mas nem tanto



Tá, as mulheres daquela época eram super castas, puras e recatadas. Ou pelo menos eram criadas para serem. Mas quem disse que isso era uma verdade absoluta? Os livros de Quinn já mostram isso, com mulheres bem a frente do seu tempo (Kate, Eloise, Penelope, Sophie e outras) e a série não deixou isso de fora. Além disso, fica bem claro – já logo no início – que os homens eram bem libertinos, algo que a produção também mostra. Então se você acha que teremos aqui romance apenas fofinho e insosso, está enganado. Há várias cenas mais calientes na série.


9- Mulheres



Uma marca dos romances de Julia Quinn são as mulheres. Apesar dos personagens masculinos incríveis não só Bridgertons, mas também de outros livros, o destaque é das mulheres. Mesmo com a sociedade opressora do século XIX, suas personagens não se deixam esmagar pelo machismo. São empoderadas, feministas, a frente do seu tempo, com língua afiada e que mesmo as que desejam se casar tradicionalmente e serem mães não querem qualquer marido: querem amor. Além disso, a autora sempre mostra paixão, desejo e sexo pela perspectiva feminina sendo mais importante, algo que a série mantém.


10- Possibilidade de mais Bridgerton



A série de livros contém 9 volumes: um sobre cada filho de Violet e Edmund Bridgerton: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Hyacinth e Gregory e um com epílogos de cada um. Se na primeira temporada o primeiro livro foi adaptado, é natural esperar que os outros volumes também sejam. Então agora é ficar de dedos cruzados esperando 8 temporadas tão incríveis quanto a primeira.


***


Os livros foram publicados no Brasil pela Editora Arqueiro. São eles: 


O duque e eu (Daphne)

O Visconde que me amava (Anthony)

Um perfeito cavalheiro (Benedict)

Os segredos de Colin Bridgerton (Colin)

Para Sir Phillip, com amor (Eloise)

O conde enfeitiçado (Francesca)

Um beijo inesquecível (Hyacinth)

A caminho do altar (Gregory)

E viveram felizes para sempre (epílogos extras da série Os Bridgertons)


Para comprar o box completo de Os Bridgertons é só clicar aqui. E para comprar cada um dos livros é só clicar em cima do título.


Há ainda dois volumes sobre Lady Whistledown, a Gossip Girl da época e personagem importante da série:

Lady Whistledown contra-ataca

Nada escapa de Lady Whistledown


E, então, ficou com vontade de assistir? 


E se já assistiu me conta quais são outros motivos que todo mundo deveria assistir Bridgerton, da Netflix.


Teca Machado 


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Se Algo Acontecer... Te Amo - Crítica


E o tanto que estou sentindo falta desse meu cantinho na internet, de falar com vocês sobre o que assisto, leio e gosto?


Mesmo na correria com os bebês, vou tentar voltar aos poucos, postando sempre que der.


E hoje vim falar sobre Se Algo Acontecer... Te Amo, um curta-metragem da Netflix que está entre as 10 produções mais assistidas do catálogo brasileiro.


Se Algo Acontecer... Te Amo




A história acompanha um casal que se distanciou com o luto depois que perdeu a filha de forma trágica.


E deixa eu falar uma coisa com vocês: peguem o lencinho, porque vocês vão chorar. E muito. Podemos descrever o curta como lindo, devastador, que destrói o coração e te deixa deitado na BR sem saber o que pensar, apenas sentir.


Impressionante como uma história de apenas 12 minutos, com desenhos simples, traços delicados e trilha sonora muito bem pensada pode fazer isso com a gente, tocar tão fundo na alma, de uma maneira que dói.


Mesmo sem diálogos, é possível acompanhar a trama, que é bem simbólica com sombras mostrando o que um dia o casal e a filha foram antes da tragédia e usa cores para enfatizar alguns aspectos importantes do enredo.


Sei que eu chorei incontrolavelmente. Tenho certeza de que em circunstâncias normais eu já choraria muito, mas agora que virei mãe há pouco tempo me sensibilizou ainda mais.




Se Algo Acontecer... Te amo foi escrito e dirigido por Michael Govie e Will McCormack, com direção de arte de Youngran Nho.


E se você assistiu e ficou com a música que toca na cabeça, doido para descobrir qual é, se trata da 1950, de King Princess.


Separe 12 minutos do seu dia hoje para ter o coração estilhaçado.


Recomendo.


Teca Machado

 

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