quarta-feira, 3 de junho de 2020

Isi & Ossi – Comédia romântica alemã - Crítica


Com a Netflix temos aberto os nossos horizontes e assistido produções de outros países que não seja dos Estados Unidos e da Inglaterra. Elas ainda são maioria, mas é só ver que temos uma abundância de séries, filmes e documentários de todas as partes do mundo e que, inclusive, fazem muito sucesso. E desde que vi o trailer de Isi & Ossi, uma comédia romântica alemã do diretor Oliver Kienle, fiquei com vontade de assistir. Afinal, não é o gênero que você pensa imediatamente quando se fala sobre filmes da Alemanha e me deixou curiosa.


Isi (Lisa Vicari, a Marta de Dark) e Ossi (Dennis Mojen) são completamente opostos. Ela é bilionária e cresceu com todas as regalias possíveis. Apesar de todos os esforços dos pais para que sempre se destacasse na escola, Isi não é das pessoas mais brilhantes, pelo menos não no modo tradicional de ensino. Ela é genial na cozinha, tanto que seu sonho é fazer um curso de chef em NY, algo que seus pais desaprovam completamente. Já Ossi é filho de mãe solo e neto de um ex-presidiário que deve ser o ladrão mais sem jeito do mundo. Ao contrário de Isi ele não teve muitas chances na vida, mas batalha para ser um lutador profissional de boxe. Isi conhece Ossi, com quem faz um trato: Para ter acesso a sua poupança precisa irritar os pais profundamente, então inventa um relacionamento com Ossi, a quem ela vai pagar a quantia necessária para que ele participe de uma luta. É um arranjo em que os dois ganham. 

Como estamos falando de uma comédia romântica, é lógico que o casal se apaixona. Mas a forma como o roteiro anda, sem grandes situações e gestos amorosos ou mesmo vários clichês do gênero, é super gostosa de acompanhar. Isi, apesar de não ser esnobe ou tratar mal as pessoas, é extremamente mimada, ao passo que Ossi é grosso como uma porta. É quase uma releitura de A Dama e o Vagabundo.



O humor alemão não é nem de longe parecido com o americano – ou mesmo com o britânico. Não sei se é sempre assim ou se foi apenas nessa produção, mas ele é mais ácido, extremamente sarcástico e sem a risada óbvia, mas ainda assim é divertido. E o mesmo pode se falar das situações amorosas. Tem bem menos melodrama do que estamos acostumados e nem tem enormes demonstrações de amor e carinho. As brigas dos protagonistas são realmente mais pesadas, com verdades sendo jogadas na cara um do outro. 

Os protagonistas são muito bons. Lisa e Dennis fazem bem seu trabalho. Nada espetacular, mas competente na medida do possível. Mas a melhor parte de Isi & Ossi são, sem dúvida, os coadjuvantes. O avô de Ossi (Ernst Stötzner), após ficar 16 anos na prisão quando ganha sua liberdade decide virar um rapper. O senhorzinho não tem filtro, troca palavrões e ofensas com outros rappers, e em suas letras critica imigrantes, faz piadas com nazismo e não consegue aceitar as mudanças pelas quais o país passou. Pode parecer que isso seria tudo menos engraçado, mas o humor ácido e a composição e carisma do personagem nos fazem gostar dele. Destaque também para Walid Al-Atiyat, que vive Tschünni o melhor amigo de Ossi e apaixonado pela mãe do amigo e Lynnea Smith, na pele de Camilla, a amiga de Isi que posta absolutamente tudo sem noção na internet.



Algo interessante é mostrar uma Alemanha que aqui no Brasil não estamos acostumados a ver. Sempre pensamos em um país extremamente próspero, rico e com tudo lindo e organizado. Mas Isi & Ossi exemplifica uma disparidade gigante entre as classes sociais e faz isso de forma surpreendentemente leve.

Falando bem a verdade, Isi e Ossi é desses filmes bem esquisitos e meio sem noção, mas no bom sentido, e que acaba nos divertindo ao trazer situações bem inusitadas (foco no vovô rapper que fala coisas esdrúxulas), mas que diverte por ser algo completamente diferente do que estamos acostumados a ver numa comédia romântica.

Recomendo.

Teca Machado


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Vamos viajar juntos para Paris e para Nova York?


Paris não tem fim, e as recordações das pessoas que lá tenham vivido são próprias, distintas umas das outras. Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como o façamos, não importa que mudança se tenha operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando. Paris vale sempre a pena, e retribui tudo aquilo que você lhe dê”, Ernest Hemingway, em Paris é uma Festa.

“Em Nova York, selva de pedra onde os sonhos são feitos, não há nada que você não possa fazer. Agora você está em Nova York. Essas ruas vão fazer você se sentir novo em folha, as grandes luzes vão te inspirar. Salva de palmas para Nova York”, Alicia Keys, na música Empire State of Mind.

Paris e Nova York são, provavelmente, as cidades mais retratadas em filmes, séries, músicas e livros. E não é para menos: ambas são mágicas, na falta de uma palavra melhor. São completamente diferentes uma da outra, mas incríveis no mesmo nível.


Quem nunca desejou viajar para uma delas?

Mas, pelo menos por um bom tempo, infelizmente ninguém pode viajar.

Bom, pelo menos não literalmente, porque pelos livros a gente pode viajar. E muito!

Então, que tal dar umas voltas comigo com I Love New York e Je T’aime, Paris?


São duas comédias românticas que se passam nessas duas cidades. Têm romance, têm emoção, têm situações divertidas e têm muita correria e reviravoltas. Os livros são independentes, você pode ler fora de ordem ou apenas um, mas de certa forma as histórias se entrelaçam.

Levanta a mão quem quer!

Os livros na versão física estão em promoção: Um por R$ 15 e os dois por R$ 25 – mais o frete do correio. E quem pedir ainda ganha vários brindes bem bacanas.


Além disso, os dois em versão e-book estão no Kindle Unlimited, o que significa que estão de graça para assinantes. Para quem não tem a plataforma Je T’aime, Paris custa R$ 3,99 na versão digital e I Love New York é R$ 12,90.


E se você já leu os livros e já avaliou ou quer avaliar na Amazon, é só me mandar o comentário que envio para você brindes das obras.

Para encomendar seus livro é só falar nos comentários, mandar um e-mail para teca@casosacasoselivros.com ou me dar um alô no instagram: @tecamachado.

E aí, vamos viajar juntos?

Teca Machado

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