Deixe a Neve Cair - Crítica


Que comece a temporada de filmes de Natal!

Ano passado a Netflix lançou vários, como Crônicas de Natal, A Princesa e a Plebeia, O Feitiço do Natal, O Príncipe do Natal e outros. E esse ano já entrou no catálogo do serviço a primeira produção do tipo: Deixe a Neve Cair, do diretor Luke Snellin e baseado no livro de mesmo nome escrito por John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle.


Acho que podemos descrever Deixe a Neve Cair como um Simplesmente Amor adolescente. E apesar de bonitinho e charmoso, nem se compara com a produção de 2003 (e eu sou suspeita para falar, porque é um dos meus filmes preferidos da vida). Ele gira em torno de vários núcleos de personagens separados cujas histórias acabam se cruzando.

Temos o enredo de Julie (Isabela Merced) e Stuart (Shameik Moore), ela cuja mãe está doente e ele um cantor famoso que quer fugir um pouco da loucura da turnê, de Addie (Odeya Rush), que está atrás do namorado que não se importa com ela e ainda por cima briga com a melhor amiga Dorrie (Liv Hewson), que está chateada porque a menina com quem ela teve um encontro finge que nem a conhece, de Keon (Jacob Balaton) que quer dar uma festa de Natal e tocar para impressionar um DJ que está na cidade e conta com a ajuda do amigo Tobin (Mitchell Hope), que é apaixonado pela melhor amiga, Duke (Kiernan Shipka), mas está caidinha por JP (Matthew Noszka).



A história acontece numa cidadezinha americana cheia de neve e todo o filme passa em um só dia, na véspera de Natal. Parece pouco para desenvolver tantas coisas, mas o roteiro dá conta. Claro que não há nenhuma profundidade maior em nenhuma das histórias, até porque são muitas acontecendo ao mesmo tempo. Mas é tudo o suficiente para um filme tranquilinho de Natal, do tipo que deixa o coração quentinho, mas que provavelmente não vai virar tradição de assistir todos os anos (eu faço isso com Simplesmente Amor).

O elenco é competente. Nenhuma atuação espetacular (até porque o roteiro nem dá margem para isso), mas ninguém é canastrão. Todos parecem bem à vontade nos seus papeis, principalmente Kiernan Shipka, totalmente despojada e parecendo leve e livre.



A fotografia é bem bonita, bem típica de filmes do tipo, com muita neve e jovens bonitos com sorrisos mais bonitos ainda, uma trilha sonora bacana, vários amores, desamores e um monte de clichês do tipo que a gente ama (garoto famoso conhece garota simples que nem quer saber dele, melhores amigos apaixonados, melhores amigas que brigam e fazem as pazes e muito mais).

Deixe a Neve Cair é fofo e apenas isso. Não espere que ele seja um grande clássico de Natal.


Recomendo.

Teca Machado 

5 comentários:

  1. Oi, Teca como vai? Assisti a esse longa metragem e não gostei. Poucas cenas me agradaram, a maioria me desagradou por completo, aquela cena de uma festança de amigos para celebração do Natal nada haver no meu entender. Cadê a família desse povo. Tradicionalmente o Natal é comemorado em família, não com amigos necessariamente, visto que, com os amigos existem os outros dias do ano pra se comemorar não é mesmo! Achei o filme muito fraco, mas se a pessoa não tiver outra opção melhor não custa assistí-lo, até porque terá muitas pessoas que se agradarão de vê-lo. Adorei sua resenha, abraço!


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    1. Oi, Luciano!
      Achei fofinho.
      Nada muito "ai, minha nossa, que incrível", mas ok.
      É que americano não tem mesmo o costume de passa o Natal junto. A Ação de Graças é mais importante para eles.

      Beijooos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. ver esses filmes me da uma dor no coração que aqui nao neva no Natal hahaha mas parece um filme fofinho, vou ver qq dia desses

    www.tofucolorido.com.br
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    1. Ia ser tão lindo, né?
      Odeio frio, mas um dia quero ver o Natal nevado!

      Beijooos

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