Antes de mais nada:
“Naaaaaaaats ingonya ba bagithi Baba
Sithi uhm ingonya aba
Nats ingonya ba bagithi babo
Sithi uhhmm ingony aba
Ingonya aba”
Confessa: Você leu o trecho acima no ritmo do começo da música Circle of Life.
Chegou o momento tão esperado por todos nós: o live-action de O Rei Leão.
O desenho da Disney, de 1994, foi o primeiro filme que assisti no cinema. Pelo menos o primeiro que eu me recordo. E lembro claramente de estar com seis anos e chorar igual a uma condenada com a morte do Mufasa (e agora, aos 31 anos, chorei do mesmo jeitinho). Se eu já choro vendo o desenho morrer, imagina com características tão reais?
A verdade é que o live-action (entre aspas, porque é computação gráfica) de O Rei Leão, dirigido por Jon Favreau, é um deslumbre. Se tem algo que ninguém pode botar defeito é no visual do filme. A produção é digna de documentários sobre a vida selvagem da NatGeo, com a diferença que os bichos falam. Dá para ver todos os detalhes dos animais, como íris dos olhos, microexpressões e pormenores nos pelos.
E apesar de ter gostado muito, senti que faltou aquele tcham, aquela magia do desenho que fez com que ele fosse o preferido de milhões de crianças - e mesmo de adultos. Acho que a grande culpada é uma das maiores qualidades do filme: ser realista demais. Esse fato tirou muito das emoções do personagem. O Simba, principalmente, era extremamente expressivo e no filme não foi tanto. E confesso que me incomodou o fato de ver animais tão “de verdade” falando. Demorei vários minutos para me acostumar com isso.
E, me julguem, apesar de amar a Beyoncé, não gostei da dublagem dela. Ficou com um pézinho na novela mexicana e simplesmente não me convenceu. Donald Glover, como Simba, ficou bacana. Nada extraordinário, mas ficou legal. Quando eles cantam Can You Feel The Love Tonight é bem bonito. Em compensação, Seth Rogen deitou como Pumbaa. O ator inclusive disse que esse é um dos papeis que ele sente que nasceu para fazer. Podemos elogiar também Billy Eichener como Timão e John Oliver como Zazu. Chiwetel Ejiofor, como Scar, ficou bem diferente no original no sentido de que ele parece mais malvadão, enquanto no desenho tinha um ar bem sarcástico.
O Rei Leão é muito bom, mas não é excelente. Vale com certeza a ida ao cinema, mas ele provavelmente não vai ser lembrado com tanto carinho quanto o desenho. Dos live-actions, por exemplo, gostei muito mais de Aladdin e de Cinderela (que é, disparado, o meu preferido entre eles).
Recomendo muito.
Teca Machado
Oi, Teca! Esse rei leão não é tão bom quanto o original. Mas, não custa assisti-lo. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com
Oi Teca,
ResponderExcluirAinda não consegui ir ao cinema assistir esse filme, então acho que vou esperar chegar no Net Now mesmo, rs.
E sim, eu também prefiro Cinderela *-*
Aladdin foi maravilhoso, mas Cinderela é minha princesa favorita da vida!
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com
Oiii Teca
ResponderExcluireu sou nostálgica com O Rei Leão, assisti quando ainda era bem pequena e pra mim aquela versão é insubstituível, esse realismo da versão nova pesou contra mesmo, tb achei que faltou aquele encanto, aquela magia, aquela coisa bem Disney mesmo.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Oi, Teca!
ResponderExcluirAcho que todos estávamos com grandes expectativas e isso influenciou na reação enquanto assistimos o filme né? Eu mesma ainda não vi mas pretendo fazer isso logo, e já vi muitas pessoas comentando que é legal, que as imagens ficaram deslumbrantes, mas que não emociona cono o desenho, e acredito que seja por esse detalhe mesmo que você comentou, é tudo muito real, sem tantas expressões, e a gente demora pra aceitar isso
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/