sexta-feira, 31 de maio de 2019

Death on the Cards: Jogo com personagens de Agatha Christie


Agora você vai poder dar uma de Hercule Poirot e resolver crimes e mistérios!

A empresa Modiphius Entertainment vai lançar até o fim do ano um jogo de cartas chamado Death on the Cards (Morte nas Cartas) com personagens de Agatha Christie.

Divulgação

Se trata de um jogo de dedução (tipo Scotland Yard) em que os participantes tentam resolver colaborativamente um assassinato, enquanto o criminoso precisa se manter sigiloso e atrapalhar o trabalho dos colegas. Cada um tem segredos obscuros no passado, que podem influenciar no jogo, e precisam ser descobertos.

São 80 cartas de personagens. Encontramos Hercule Poirot, Miss Marple, Harley Quin, Mr. Satterthwaite, Parker Pyne, Lady Eileen ´Bundle` Brent, Tommy e Tuppence e Ariadne Oliver, todos nomes conhecidos dos livros da Rainha do Crime.


Death on the Cards é para ser jogado por 2 a 6 pessoas e é para adultos e crianças um pouco mais velhas. Foi aprovado pelo bisneto da autora e pela empresa que gere os direitos autorais de Agatha Christie.

Fonte: Toys News

Toma que seja lançado no Brasil também!


Agora me fale: Você já leu algum livro da Rainha do Crime? Qual é o seu preferido?

Teca Machado

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Aladdin - Crítica


Não me lembro a primeira vez que assisti ao Aladdin original, de 1992. Eu tinha apenas 4 anos quando foi lançado, mas devo ter assistido logo depois. Mas sei que foi um dos filmes que me acompanharam na infância. Sempre amei a história, a ambientação e o fato de o mocinho ser tudo, menos certinho (fora que a princesa era bem maravilhosa, né?). Então é lógico que fiquei extremamente ansiosa para assistir o live-action da animação que está nos cinemas desde o final da última semana.


Dirigido pelo Guy Richie, posso dizer que o filme da Disney é uma bela releitura. Não deixa de ser uma homenagem ao original, porque grande parte dos elementos da animação estão presentes e foram respeitados, ao mesmo tempo que tem personalidade própria ao colocar um elenco carismático e cenas e músicas a mais. E por falar na trilha sonora, é excelente e já está tocando há dois dias incansavelmente no meu Spotify.

A alma de Aladdin está principalmente no trio principal. Will Smith é o Gênio. Segundo entrevistas, ele disse se sentir apavorado ao interpretar o personagem que Robin Williams transformou num ícone. Ele realmente tinha um desafio pela frente: não perder a essência e o charme do original sem parecer uma cópia, ao mesmo tempo que precisava dar sua personalidade. E ele fez isso com maestria – e até mesmo hip hop. Seu Gênio é tão bom e fofo quanto o original, com um arco dramático até mais amplo, e mais moderno.




O papel que dá nome ao filme ficou com Mena Massoud, um egípcio criado no Canadá. Quando vi os trailers e divulgação do filme não fiquei convencida que ele era a personificação de Aladdin, mas com poucos minutos no cinema já fiquei encantada. Ele tem o charme sedutor do ladrão de bom coração, do diamante bruto que se apaixona pela princesa. Até o sorrisinho torto está ali. E há ainda Naomi Scott na pele de Jasmine, que ao contrário da original está mais preocupada com a política do que com poder escolher com quem vai se casar. A atriz foi uma boa escolha para viver a princesa e tem força em tela todas as vezes que aparece, além de dar um toque de girl power para o papel.

Nos personagens secundários não podemos deixar de lado Nasim Pedrad, como Dalia, a criada de Jasmine, cuja aparição é sempre uma delícia. Tem alguns dos momentos mais engraçados do filme, assim como Billy Magnussen, como o príncipe Anders, que aparece pouco, mas é excelente. Só achei que o Jafar vivido por Marwan Kenzari deixou a desejar. Ele não pareceu tão maligno, magro e sinistro quanto o do desenho.




Apesar de passar na Arábia e ter se preocupado em colocar atores com etnia regional, Aladdin me lembrou bastante os filmes de Bollywood em questão de cores e músicas. A produção é uma explosão visual, principalmente nas cenas de dança e na produção de modo geral. Figurinos lindíssimos (a Jasmine está muito maravilhosa) e cenários de encher os olhos são padrão nessas 2h de filme. Não vou ficar surpresa se no ano que vem concorrer ao Oscar nessas categorias, como é de praxe nos live-actions da Disney.

Algumas adaptações foram feitas, principalmente para deixar o filme mais politicamente correto, já que na época do lançamento não havia tanto essa preocupação. Por exemplo, na música original de Noites da Arábia, um trecho dizia "vão cortar sua orelha pra mostrar pra você como é bárbaro o nosso lar" e agora virou “É uma imensidão, um calor e exaustão, como é bárbaro o nosso lar”. Além disso, os protagonistas estão muito mais vestidos. Aladdin não é mais descamisado, assim como Jasmine não usa top. Também houve uma preocupação para que a princesa fosse mais empoderada com aspirações políticas e sem a necessidade de ser salva a todo o momento.



Há muitos efeitos especiais e o Gênio é, sim, azul, em boa parte do tempo. O CGI não é o mais perfeito do mundo, mas não chega a incomodar o público, a não ser aqueles mais observadores.

Enfim, Aladdin de 2019 tem coração, tem alma e tem a inocência marota do desenho de 1992. É um espetáculo musical e colorido – a não esperava menos do que isso da Disney! – e vai agradar crianças e adultos que cresceram assistindo essa história.



Recomendo muito.

Teca Machado

segunda-feira, 27 de maio de 2019

A Guerra dos Tronos – Mestre dos Segredos: Jogo de realidade aumentada de GoT


Há uma semana Game of Thones terminou, depois de oito temporadas. Mas isso não significa que precisamos nos desligar de Westeros e de todos os personagens que amamos ou amamos odiar (sim, Cersei, estou falando de você). Além de a Editora Suma (Companhia das Letras) ter publicado recentemente Fogo e Sangue, de George R. R. Martin (resenha aqui), primeira parte da história da dinastia Targaryen, e relançado os livros das Crônicas de Gelo e Fogo, agora você pode jogar A Guerra dos Tronos – Mestre dos Segredos, um aplicativo em realidade aumentada.

Imagem do app (Divulgação)

O jogo é uma parceria da Editora Suma com Cafundó, Submarino, Café Nerd e NerdStore.  Lançado no dia da exibição do último episódio, agora você pode testar seus conhecimentos sobre a história de Westeros e ainda ganhar prêmios exclusivos. 

Durante quatro semanas, a cada domingo uma nova “fase” com um novo ambiente é liberada. Semanalmente, os cinco usuários que provarem ter mais conhecimento sobre os Sete Reinos serão recompensados com prêmios exclusivos, como vouchers de compra no Submarino e no site da NerdStore.

O objetivo do aplicativo é se tornar o Mestre dos Segredos e ter seu lugar garantido no Pequeno Conselho do Rei. Para isso, o jogador terá que conquistar três objetos em cada ambiente. Eles liberam um quiz de 10 perguntas sobre as tramas políticas e a história das dinastias de Westeros e das terras para além da Muralha e do Mar Estreito. Além da pontuação por cada resposta, conta também o tempo que o jogador levar para responder. Quanto mais rápido, mais pontos. 

A aventura começa na Muralha. Em seguida, o jogador visita a Ilha das Caras, onde os Filhos da Floresta e os Primeiros Homens firmaram o Pacto que encerrou a guerra entre eles. E, então vai para Porto Real, onde passa pelos porões e passagens secretas da Fortaleza Vermelha até finalmente chegar ao Salão do Trono, último ambiente.

O aplicativo está disponível gratuitamente para Android e para iOs. Mas corra que a competição encerra no dia 16/06.

E, então, que tal se tornar um Mestre dos Segredos de Westeros? Só tome cuidado com os dragões, afinal, você se lembra do que aconteceu com Varys, não é mesmo?

Fonte: Editora Suma

Teca Machado

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Nossas Noites – Resenha do livro



O que mais vemos na literatura são grandes histórias de amor, muitas vezes épicas. Mas e os romances simples, mas ainda assim profundos, não merecem páginas sobre eles? É o caso do enredo de Nossas Noites, de Kent Haruf, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, um livro doce do tipo que esquenta seu coração.

Foto @casosacasoselivros

Addie é uma viúva de setenta anos que vive sozinha há muito tempo. Cansada da solidão, vai até a casa de Louis, seu vizinho também idoso, para fazer uma proposta: que passem a dormir juntos. Não, não envolve sexo. É uma questão de companhia, de ter um corpo quente ao seu lado durante a noite e de ter alguém com quem conversar. Surpreso com a iniciativa dela, afinal, nunca foram realmente amigos, Louis aceita a proposta e começa assim uma relação doce que sofre com comentários maldosos dos outros habitantes da pequena cidade onde moram.

Com uma escrita peculiar, Haruf nos mostra a vida como realmente é. São duas pessoas de idade que viveram, erraram, tiveram arrependimentos e numa fase em que não esperam mais emoção, encontram ternura, carinho e mesmo amor. É um livro que vai te conquistar pela simplicidade e pelo realismo, sendo uma história que realmente poderia ter acontecido com alguém que conhecemos.

Meus trechos preferidos são os que Addie e Louis conversam sobre suas vidas e podemos conhecer o passado deles e o que os levou a serem as pessoas que são no presente. Não são vidas extraordinárias e nem mesmo realmente felizes, sentimos que eles finalmente passam a experimentar juntos. E isso nos leva a refletir sobre nossas escolhas: Será que estou caminhando para onde realmente quero chegar ou só estou me contentando com o confortável e conhecido? Além dos diálogos antes de dormir, o casal passeia pela cidade – escandalizando os conhecidos -, acampa, vai ao teatro e curte a vida nenhum fazia há anos.

Addie e Louis são carismáticos e passamos a gostar deles desde as primeiras páginas. E mesmo depois de conhecermos seus erros e seus piores lados, o carinho pelos personagens continua. Eles são humanos, complexos, repletos de frustrações, problemas, alegrias e satisfações, como qualquer pessoa. Diferentes, juntos e shallow now encontram as melhores versões de si mesmos. E ainda há alguns personagens secundários interessantes, sendo o melhor e de maior destaque Jamie, neto de seis anos de Addie. Uma criança que sofre com pais problemáticos e que encontra paz com Addie e Louis. Só queria um pouco mais de Holly, filha de Louis que aparece pouco, mas me pareceu maravilhosa, e Ruth, vizinha ainda mais idosa da dupla e que tem uma alegria e simplicidade que vemos pouco por aí. Só odiei Gene, filho de Addie, que é a razão dos maiores embates do livro.

Um dos pontos que mais gostei de Nossas Noites foi o casal protagonista ser fora do padrão. São pouquíssimos os enredos em que os personagens são idosos e são o foco. Esse é um livro para fugir da zona de conforto literária ao mesmo tempo que é uma história extremamente cotidiana e rotineira. E mesmo sendo “vida real”, a maneira como Kurt escreve nos envolve. E é extremamente rápido de ler, com apenas 160 páginas, dá terminar em poucas horas.

Nossas Noites é sensível, encantador, maduro e íntimo.

A Netflix produziu um filme baseado no livro, com Jane Fonda e Robert Redford. Agora que terminei a leitura foi assistir e em breve conto para vocês o que achei.


Recomendo.

Teca Machado

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Disque Amiga Para Matar - Crítica


Não deixe que o título ruim te afaste: Disque Amiga Para Matar, série da Netflix que entrou no catálogo no início do mês, é muito boa! Deveriam ter mantido o nome original, Dead To Me (Morto Para Mim), que faz muito mais sentido e é mais sutil. Essa dramédia (drama + comédia) de Liz Feldman, com produção de gente de peso - Adam McKay (diretor de A Grande Aposta e Vice) e o ator Will Ferrel – é perfeita para quem quer maratonar, porque são apenas 10 episódios com menos de meia hora cada um.


Em Disque Amiga Para Matar encontramos uma amizade estranha, mas profunda. Jen Harding (Christina Applegate) e Judy Hale (Linda Cardellini) se conhecem num grupo de apoio a pessoas em luto. Jen recentemente perdeu o marido, que foi atropelado e não recebeu socorro do motorista, enquanto Judy participa depois de perder o noivo. A partir daí as duas criam um laço profundo para se apoiarem nesse momento difícil, mas há muitos segredos entre elas e a relação está sempre numa corda bamba.

Disque Amiga Para Matar mistura comédia com suspense, mas um suspense em que sabemos de antemão um dos fatos mais importantes da trama (eu não vou dar spoiler, mas só pelo trailer e pela sinopse oficial da série você já sabe). E mesmo assim o enredo consegue te prender com essa fusão entre momentos de comédia ácida e quase sombria e passagens de carga emocional mais densa. O sofrimento das protagonistas é muito palpável e sentido. Principalmente quando Jen chora pelo marido morto enquanto escuta o rock mais pesado possível e lágrimas escorrem sem que ela use máscaras e apenas sente toda perda e desesperança.



Além do luto, muitos assuntos são tratados no programa. Relacionamentos familiares, relações tóxicas, culpa, raiva, amizade, sororidade, perda, aborto e mais. E tudo num roteiro inteligente, ágil e recheado de humor negro que não perde a mão nem para comédia demais e nem para drama demais. Os dois gêneros convivem bem e de forma equilibrada.

Mesmo que o trabalho dos roteiristas seja excelente, ele não seria nada se a dupla protagonista não se entregasse tanto. É inegável que Christina Applegate e Linda Cardellini estão numa das melhores interpretações das suas carreiras. Enquanto Jen é raivosa, sarcástica e durona e quer fazer justiça com as próprias mãos por achar que a polícia não faz nada para resolver o caso do atropelamento do marido, Judy é doce, problemática, meio good vibes e extremamente dúbia. São uma mistura extremamente improvável, mas que dá certo. As atrizes conseguem transitar de modo muito fluido entre um momento dramático e outro cômico. Ambas as personagens têm inúmeros defeitos, o que nos faria sentir zero empatia, mas a construção do roteiro junto com a atuação faz com que nos importemos com elas – e muito! E há ainda ótimos personagens secundários, sendo o de maior destaque Steve (James Marsden), o ex-noivo de Judy que nos faz querer torcer seu pescoço.



Como foi recém-lançada, ainda não há uma confirmação de segunda temporada, mas pelo que andei pesquisando é quase certo que ela tenha um segundo ano. Agora aguardo ansiosamente (e sei que se você assistir vai pensar a mesma coisa).

Recomendo.

Teca Machado

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Sangue e Fogo - Resenha


Nas últimas semanas, quando se fala sobre Game of Thrones os ânimos estão exaltados – seja a favor, seja contra. E justamente na semana que a série da HBO se encerra, finalizei a leitura do novo livro de George R. R. Martin, Fogo e Sangue, publicado no Brasil pela Editora Suma (Grupo Companhia das Letras), que me enviou um exemplar.

Fotos @casosacasoselivros

Fogo e Sangue não é o tão esperado novo volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, a saga que deu origem à série e hoje conta com cinco livros. Ele é um prequel da história principal e é sobre os três séculos em que a dinastia Targaryen ficou no trono de Westeros.

Começamos com Aegon, O Conquistador, que após a queda da Valyria era o único senhor de dragões do mundo, junto com as suas irmãs esposas. Ele conquistou os Sete Reinos a fogo e sangue, construiu e Trono de Ferro com as espadas dos inimigos e assim começou a monarquia da família. Passando por vários e vários reis e rainhas, chegamos até Aegon III, que é o último retratado nesse primeiro livro.

Essa primeira parte engloba mais ou menos 150 anos da dinastia Targaryen e vou falar uma coisa: A Daenerys é umas mais sensatas da família (e olha que ela não é nenhum exemplo de equilíbrio). Os Targaryens sempre tiveram um pezinho na loucura, na fúria. Provavelmente por toda questão do casamento entre irmãos, que é um ponto importante do livro. No último episódio exibido da série Varys (Conleth Hill) disse uma frase parecida com a de Sangue e Fogo que exemplifica bem a psique da família: “O rei Jaehaerys uma vez me disse que loucura e grandeza são dois lados da mesma moeda. Toda vez que um novo Targaryen nasce os deuses jogam a moeda no ar e o mundo prende a respiração para ver como ela irá pousar”.


Além da loucura, a Casa sempre foi vista em Westeros como uma espécie de divindade. Por serem descendentes ancestrais da antiga Valyria, senhores de dragões com cabelos platinados e olhos violetas, se diferenciavam de todos. Inclusive, raramente os Targaryens adoeciam ou sofriam de males do povo comum.

A história da dinastia é extremamente interessante e te envolve. Há intrigas, guerras, conspirações, brigas e assassinatos. George R. R. Martin nunca nos decepciona no quesito criatividade, enredo e reviravoltas. Fora que encontramos muitas Casas já conhecidas do leitor/fã da série, como Stark, Tully, Baratheon, Lannister, Greyjoy e outras.


Mas Sangue e Fogo tem um problema: a fluidez. Ele não é um livro fácil de ler. Eu mesma demorei 2 meses para terminar as 670 páginas (muito porque eu estou com tempo corrido, mas também por causa do livro em si). Sabemos que Martin não é um escritor de poucas palavras. Ele é detalhista e constrói seu universo de maneira extremamente completa. Mas isso nunca foi problema em As Crônicas de Gelo e Fogo, porque era uma prosa, apesar da leitura mais lenta. Só que em Sangue e Fogo, para inovar, o autor fez como se o livro fosse escrito pelo Arquimeistre Gyldain, então é um enredo denso de historiador, com pouquíssimos diálogos e muitos e muitos fatos. Fora que os nomes dos personagens são muito parecidos e muitas vezes me senti perdida. Mas algo muito legal é que o Gyldain usou várias fontes para compor a história, então às vezes o mesmo fato tem três versões e ainda fica claro que nenhuma delas pode ser a verdade. 

A edição da Suma está lindíssima! A capa tem tudo a ver com o livro e ele conta com 80 ilustrações de Doug Wheatley que ajudam a nos inserir ainda mais na história dos Targaryens. E é bacana porque vemos, por exemplo, como é o Trono de Ferro real. Muito maior e mais imponente que o da série da HBO.

O Trono de Ferro como George R. R. Martin pensou

Sangue e Fogo é difícil de ler, mas tem uma história ótima, típica de George R. R. Martin. Para quem já é fã é um prato cheio. É ótimo ver toda história de glória e auge dessa família que foi quase extinta.

Produtores e HBO já estão conversando sobre ao fim de Game of Thrones adaptar Sangue e Fogo para uma série. E já posso dizer que se seguirem o material original vai ser bem louco! Agora ficamos aqui esperando o autor terminar As Crônicas de Gelo e Fogo e a segunda parte da história dos Targaryens, que vai até o Rei Louco, pai da Daenerys.


Recomendo bastante.

Teca Machado






quarta-feira, 15 de maio de 2019

Livros com títulos bizarros


Que nunca se interessou por um livro porque o título era chamativo?

Mas e quando o título é tão criativo, mas tão criativo, que fica bizarro? É o caso dessa seleção de livros no mínimo estranhos que vão te fazer pensar “o que esses escritores tinham na cabeça?”.

1- É véspera de Ano Novo. Seu melhor amigo morreu em setembro, você foi assaltado duas vezes, sua namorada está deixando você, você perdeu seu emprego... E o único que ficou para conversar é o ladrão gay que você amarrou na cozinha. P.S.: Seu gato está morto - James Kirkwood Jr


(Mas esse título pode ser reduzido para P.S.: Seu gato está morto e descobri que virou uma peça de teatro, além de um filme em 2002)


2- Todo mundo pode ser legal… Mas ser incrível precisa de prática, de Lorraine Peterson.



3- Como começar seu próprio país, de Erwin S. Strauss.



4- A arte Zen do peido, de Reepah Gud Wan.



5- Mais uma noite besta na cidade de merda, de Nick Flynn.



6- Como ser feliz embora casado, de Tim LaHaye.


7- Como assaltar bancos sem violência, de Roderic  Knowles.



8- A síndrome da princesa com cara de bunda, de Michael Carr-Gregg.



9- Como defecar na floresta, de Kathleen Meyer.



10- Como aumentar o seu Q.I. comendo crianças superdotadas, de Lewis Burke Frumkes.



11- Como desaparecer por completo e nunca mais ser encontrado, de Doug Richmond.



12- Como falar sobre livros que você não leu, de Pierre Bayard.



13- As mulheres são humanas?, de Catherine MacKinnon.



14- Como fazer xixi de pé: dicas para garotas descoladas, de Anna Skinner.



15- Aprendendo a brincar com testículos de leão, de Melissa Haynes.


16- Como falar gatês: Os princípios essenciais da língua dos gatos, de Alexandra Sellers.


17- Caixões: Faça você mesmo, de Dale Power.



18- Como ser papa, de Piers Marchant.



19- Seja corajoso com banana, um livro de culinária sem assinatura de autor.



20- O livro do sexo & cozinha judaico-japonês e como criar Lobos", por Jack Douglas.



Fonte: A internet, esse lugar maravilhoso e bizarro

Não sei vocês, mas acho que vou ler o número três da lista e construir meu próprio país: Tecalândia!

Teca Machado


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Motivos para assistir Coisa Mais Linda


Há um tempinho assisti Coisa Mais Linda, da Netflix, mas acabei esquecendo de falar sobre isso para vocês. Como hoje a Netflix anunciou que em breve chega a segunda temporada, relembrei dessa série brasileira que deixou meu coração quentinho (e também despedaçado).


Se você ainda não conhece, com o perdão do trocadilho, essa coisa mais linda, trouxe motivos para você mergulhar nas desventuras de Malu (Maria Casadevall), Adélia (Pathy Dejesus), Lígia (Fernanda Vasconcellos) e Thereza (Mel Lisboa). 

1- Cenário, ambientação e roteiro


Vamos começar com algo óbvio, mas parte muito importante: o cenário. O Rio de Janeiro dos anos 1960 é praticamente um personagem da série. Linda, em todo o seu esplendor, a cidade é fundamental para o caminhar do enredo. Além disso, é uma história divertida, com partes cheias de emoção, que fala sobre temas muito importantes e nos surpreende quando menos esperamos.


2- Sororidade


Coisa Mais Linda é uma aula linda de sororidade (se você não sabe o que é isso, significa união e aliança entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo). A amizade e o apoio, mesmo que em momentos fiquem balançados, é o ponto principal da série. Nenhuma das protagonistas é perfeita. Elas erram, se embolam e brigam, mas se amam.


3- Empoderamento feminino e negro



E já que estamos falando sobre as mulheres, impossível não comentar o fato de que essa é, sim, um hino ao feminismo, mas sem levantar a bandeira de forma extremista. Cada uma com a sua particularidade, as quatro lutam para serem iguais aos homens, para terem direito sobre suas vidas, seus corpos, suas finanças. Quando se libertam é quando mais brilham. E ainda há a questão de não ser uma série tímida para falar sobre as dificuldades da mulher negra.


4- Música


Uma série que se passa nos Rio de Janeiro nos anos 1960 não poderia deixar de mostrar a Bossa Nova, né? Vemos o nascimento desse ritmo tão brasileiro na voz de Chico (o lindo Leandro Lima), que é uma representação fictícia de João Gilberto. A trilha sonora é ótima e nos ajuda ainda mais a entrar no clima.


5- Produção brasileira


Dirigida por Caito Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende, Coisa Mais Linda dá um show em termos de enredo, fotografia e figurino (E, meu Deus, que figurinos maravilhosos!)  de uma série de época. A Netflix disponibilizou Coisa Mais Linda no catálogo de mais de 180 países.

E, além de tudo, são apenas 7 episódios, então é rapidinho de assistir e é super “maratonável”. 

E aí, você já assistiu Coisa Mais Linda?

Mal posso esperar pela nova temporada!

Recomendo muito.

Teca Machado

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