Sempre ando com um livro na bolsa (vai que preciso a qualquer momento, né?), mas há algumas semanas por algum milagre saí sem e para piorar minha bateria do celular acabou. Aí como Murphy e sua lei são malandrinhos, precisei passar horas numa fila de espera. Por sorte minha sogra estava por perto e tinha um livro para me emprestar. Passei tanto tempo lá que li mais da metade dele durante a tarde. Dois dias depois eu terminei a leitura de Ardente e Em Chamas, livro duplo da Sylvia Day, publicado no Brasil pela Editora Paralela (Grupo Companhia das Letras).
Foto @casosacasoselivros |
Sendo bem sincera, o gênero erótico não é nem de longe o meu preferido, mas de vez em quando cai um na minha mão e acabo lendo, que foi o caso de Ardente e Em Chamas. Fico um pouco cansada de histórias em que a parte sexual é mais importante do que o enredo. Não ligo se o livro é mais caliente, desde que as cenas de sexo não sejam mais predominantes do que a história em si e repetitivas (foi o que me deixou completamente irritada na série A Garota do Calendário). Infelizmente foi o que aconteceu em Ardente e Em Chamas e para mim a leitura foi apenas ok.
Gianna Rossi cresceu rodeada por comida. Sua família tem um tradicional restaurante italiano no Brooklyn e agora ela é assistente de Lei Yeung, uma famosa administradora de gastronomia. Gia ama seu trabalho mais do que tudo, mas seu mundo profissional balança quando encontra com Jackson, mais conhecido como Jax, seu antigo caso amoroso que sumiu sem dar quaisquer explicações dois anos antes e quem nunca consegui superar. E ele está investindo no maior concorrente de Lei e estraga seus planos de fechar com uma dupla famosa de chefs.
O que me incomodou em Ardente e Em Chamas foi a profundidade quase zero da história. Acho que muito foi do fato de que na verdade eram apenas dois contos curtos que foram transformados em livro (e mesmo assim é bem curtinho, menos de 200 páginas). A autora não desenvolveu bem os arcos dramáticos. Tudo é raso demais, simples demais, mas fazem tempestades em copo d’água por pouco.
Já tinham me falado bem da Sylvia Day, mas não achei grandes coisas. Os personagens são contraditórios. Por exemplo, Gianna é apresentada como forte, de sangue quente, que não leva desaforo para casa e não deixa homem nenhum comandar sua vida. Mas, na verdade, Jax estala os dedos e ela faz o que ele quer. Já Jax se passa como sedutor, maravilhoso e para mim foi apenas legal. Não me fez apaixonar, ainda mais porque o motivo que o fez se afastar foi morno (se eu fosse a Gia pedia explicações melhores). A química entre eles é bacana e forte, mas enjoativa. Tive a impressão que foi uma relação baseada apenas em sexo.
Em compensação, os personagens secundários são bem mais interessantes, principalmente os irmãos de Gia e sua chefe. Eu com certeza leria com prazer um livro com cada um deles.
Apesar de não serem livros todo maravilhosos, Ardente e Em Chamas viraram filme para televisão. Você pode ver o trailer aqui:
Recomendo apenas mais ou menos. É uma leitura ok para uma tarde, talvez.
Teca Machado
ja ouvi falar bem da Silvia Day tbm, mas confesso que esse é um estilo de livro que nao me atrai mt nao
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
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A mim também não.
ExcluirE agora que li não vou querer ler de novo, haha.
Beijooos
Detestei esse livro.
ResponderExcluirNão consegui terminar de ler porque a personagem não tinha muita personalidade, sei lá, muito sem graça. Chata.
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