segunda-feira, 30 de julho de 2018

Missão Impossível: Efeito Fallout - Crítica


Tom Cruise pode não ser um ator típico de Oscar – apesar de ter sido indicado algumas vezes e ter levado o Globo de Ouro por Jerry Maguire -, mas é um dos meus preferidos de Hollywood. Adoro os seus filmes de ação quase megalomaníacos (mesmo que de vez em quando ele escorregue, como o péssimo A Múmia) e o fato de que ele preza pelo bom roteiro, pelas perseguições alucinantes e pelo não uso de dublês. Além de que o cara tem 56 anos, mas corre e faz acrobacias com a mesma vitalidade de quando tinha 25. Por isso eu sempre fico empolgada quando ele lança um filme novo, ainda mais se for um Missão Impossível, como foi o caso de Efeito Fallout, que assisti no final de semana.


Sexto filme da franquia que começou em 1996, baseada numa série dos anos 1960, Missão Impossível: Efeito Fallout é do diretor e roteirista Christopher McQuarrie, o mesmo do bem sucedido anterior Nação Secreta. Efeito Fallout é uma continuação direta do filme cinco, mas se você não lembra muito do enredo (que foi meu caso) ou se não assistiu, não tem problema. Logo antes dos créditos iniciais há uma sequência que explica rapidamente o que está rolando no mundo e o que Ethan Hunt (Cruise) precisa fazer caso aceite a missão.

Dessa vez o protagonista precisa reaver três bombas de plutônio antes que sejam vendidas para os Apóstolos (antigos membros do Sindicato, instituição vilã de Nação Secreta), ao mesmo tempo que não pode deixar que o grupo resgate Solomon Lane (Sean Harris), o líder deles. Hunt conta com a sua equipe, formada por Benji (Simon Pegg) e Luther (Ving Rhames), além de Walker (Henry Cavill), um agente da CIA que os acompanha. Pode até parecer relativamente simples, mas a missão vai se complicando cada vez mais, principalmente quando Ilsa (Rebecca Ferguson) aparece e tem ordens diferentes das de Hunt.



Tom Cruise está flawless, como sempre. Ele corre, pula, luta, se estrupia todinho. Ele é um mocinho que se arrebenta. Hunt não sai das missões intacto, nem fisica, nem emocionalmente. E o mais incrível é que as cenas de ação são insanas, mas ele não usa dublê. Seu personagem tem o que muitos acham ser fraqueza, mas como o chefe dele (Alec Baldwin) diz, cuidar de toda sua equipe e valorizar uma vida acima da de milhões é seu maior valor. E apesar de matar, bater e atirar, ele não faz isso em vão. Só mata se necessário e nunca inocentes. Ele é rebelde, maluco e impulsivo, mas é alguém em que todos podem confiar.

Rebecca Fergusson é muito maravilhosa e eu sou fã demais (ela inclusive estava grávida durante as filmagens e tirou de letra). Ela é tudo, menos uma mocinha indefesa. Pelo contrário, ela é quem salva a bunda de Hunt várias vezes – para em outras chutar. Vi uma pessoa falando que adoraria um filme solo dela e eu só posso concordar com isso. O Henry Cavill é sem dúvida um dos homens mais bonitos do mundo – com bigode ou não. Mas precisamos confessar que ele é um ator mediano. Suas cenas de luta são ótimas e ele não deixa a desejar, mas quando o assunto é interpretação, não dá para elogiar muito. Ele disse que treinar para esse filme foi muito mais difícil do que para Superman. Enquanto para o super-herói ele precisa mais parecer forte e escultural do que realmente lutar – afinal, são várias cenas sem camisa, dessa vez ele tem inúmeras sequências de ação que pediram muito do físico do ator.



Ainda falando do elenco, Simon Pegg é o alívio cômico que todos amamos e sempre nos faz sorrir, assim como Ving Rhames. E em Efeito Fallout temos o acréscimo da sempre ótima e levemente debochada Vanessa Kirby, como a Viúva Branca, uma “filantropa” que vende armas e Angela Bassett, como Erica Sloan, diretora da CIA. Há ainda a volta de Michelle Monaghan, como Julia, ex-esposa de Hunt, que foi importantíssima em filmes anteriores.

Missão Impossível: Efeito Fallout tem cenas de ação surreais e incríveis, altamente bem coreografadas, tendo em destaque quatro sequências: A de queda livre de um avião em meio a uma tempestade, a luta no banheiro, digna de filmes de kung fu, a fuga/perseguição alucinada por Paris e a final, de perseguição de helicóptero na Índia. Pesquisando sobre o filme, vi que durante a sequência de Paris, Cruise quebrou o tornozelo e a cena foi mantida no filme, ainda que as filmagens tenham parado por oito semanas. E a cena do banheiro era para ter sido filmada em quatro dias, mas sua complexidade foi tanta que demorou quatro semanas.



Só não saí do cinema dizendo que esse foi o filme mais mentiroso que eu já vi porque é o sexto da franquia e todos tem essa pegada cheia de mentirada. Então, prepare-se para o quase nonsense, mas curta bastante, porque, afinal, Tom Cruise sabe nos entreter. 

Missão Impossível: Efeito Fallout pode ser o último da franquia. Tom Cruise disse que amarram as pontas e dão desfechos porque não há a certeza de um próximo filme, apenas se for bem de bilheteria, o que já está acontecendo. Ele foi a maior bilheteria do fim de semana no mundo e arrecadou acima de todos os outros cinco da saga. 


Sendo bem sincera, esse não é um filme que precisa ser assistido em 3D, então, se preferir ver apenas em IMAX já dá para ter uma experiência ótima.

Recomendo bastante.

Teca Machado


sexta-feira, 27 de julho de 2018

A Parte Que Falta - Resenha


Fui uma criança que leu bastante. Por influência dos meus pais sempre tive muitos livrinhos. E mesmo adulta de vez em quando leio obras infantis. E foi o caso de A Parte Que Falta, de Shel Silverstein, da Companhia das Letrinhas, selo do grupo Companhia das Letras. 

Fotos @casosacasoselivros

Há um tempinho assinei por um mês do Expresso das Letrinhas, a caixa de assinaturas deles voltada para crianças. E entre outras coisas recebi essa fofura, que fez bastante sucesso nos últimos meses quando a youtuber Jout Jout fez um vídeo em que lia a obra. Houve todo um burburinho sobre esse livro, mas decidi que o leria primeiro, antes de ver o vídeo, porque queria ter a experiência da leitura. E foi uma gracinha! Em alguns momentos eu até mesmo sorria sozinha, diante das desventuras do protagonista.

A Parte Que Falta é mais profundo do que parece à primeira vista. Nosso protagonista narrador é um ser redondo que não é feliz porque sente que lhe falta uma parte. E então ele começa uma jornada em busca de preencher seu vazio. E em sua saga passa calor e frio, por pântanos e mares, encontra outros animais com quem conversa, assim como partes que poderiam ou não ser a sua.


O enredo é simples, mas podemos ler nas entrelinhas. Temos aqui uma história sobre amor-próprio, sobre sentir uma ausência, mesmo quando deveria se sentir pleno, e buscar em outras partes uma maneira de ser feliz. E nesse caminho, muitas vezes beirando o obsessivo, acabamos deixando de lado coisas que nos faziam bem, eventos que traziam felicidade sem nem mesmo percebemos. Mas, no fim das contas, a lição que fica é a de que somos completos em nossa incompletude, só depende de nós mesmo. 

Mas não pense que essa é uma percepção da história que todo mundo vai ter. Pelo menos foi a minha. Existem várias interpretações e ela vai variar muito segundo sua visão de mundo do leitor e sua idade. Duvido que crianças verão a história da mesma maneira – vou testar com as minhas sobrinhas assim que for possível. Há até mesmo várias pessoas que estão lendo A Parte Que Falta várias vezes para captar todas as nuances.


Os traços de Shel Silverstein são simples, quase como se fossem desenhos feitos por crianças. Não há cores, não há nada rebuscado e são poucas frases por página dupla. Há até mesmo uma musiquinha que o ser redondo canta e fica na cabeça. A edição de capa dura ficou ótima e é uma leitura bem rapidinha, de uns 10, 15 minutos.

Esse é um livro que, apesar de ser para crianças, pode ser lido por qualquer idade. Com certeza vou guardar com todo carinho para ler para os meus futuros filhos, porque obviamente serei uma mãe que lê para eles o tempo todo, assim como o meu pai fez comigo.

Recomendo.

Teca Machado

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Recebidos do Grupo Companhia das Letras


Segunda-feira à noite cheguei em casa e descobri uma surpresa maravilhosa: Um pacotão chegou pelo correio. Aí fiquei pensando: “Ué, será que comprei algo e não lembro?”. Jurava que não tinha encomendado nada. Quando peguei a caixa vi que era do Grupo Companhia das Letras. E...

AI, MEU DEUS, EU AMO PACOTES DA COMPANHIA DAS LETRAS!

Para a minha felicidade recebi cinco livros das editoras que fazem parte do grupo:

Foto @casosacasoselivros

1- Despertar – Volume II – Série Espiral de Desejo – Nina Lane (Editora Paralela)
2- Céu Sem Estrelas – Iris Figueiredo (Editora Seguinte)
3- Em Pedaços – Volume I – Série Recomeços – Lauren Layne (Editora Paralela)
4- A Nuvem – Volume II – Série Scythe – Neil Shusterman (Editora Seguinte)
5- O Tempo Desconjuntado – Philip K. Dick (Editora Suma)

Na primeira leva de livros que recebi da Companhia das Letras estava Desejar, o primeiro volume da série Espiral de Desejo. Ainda não li, mas será um dos próximos e em seguida leio Despertar

Céu Sem Estrelas eu vi leitores falando muito bem, então estou animada, ainda mais por ser uma leitura nacional e com uma capa linda.

Em Pedaços já conquistou meu coração porque é da Lauren Layne e eu acabei de ler dela Mais Que Amigos (resenha aqui) e amei. Podem mandar tudo dessa mulher que eu vou ler.

A Nuvem vai ser um pouco mais complicado, porque não li O Ceifador, o primeiro da série de Neil Shusterman. Mas vou remediar isso para poder ler esse. Dele eu li Fragmentados e gostei muito e já vi muitos elogios de O Ceifador também.

O Tempo Desconjuntado me chamou a atenção pela edição maravilhosa! Gente, que capa incrível e que projeto gráfico diferentão! Eu não sabia nada sobre Philip K. Dick, apesar do nome não me ser de todo estranho, então pesquisei: Ele é o autor de livros onde foram baseados Blade Runner, Minority Report e O Vingador do Futuro! Uau! Só por aí sei que posso esperar um livro incrível. Mal posso esperar!

Enquanto não começo as leituras, fico assim de felicidade pelo pacote cheio de amor:


Já já trago as resenhas para vocês.

Teca Machado

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Trailers da Comic Con San Diego 2018


Acabou ontem a Comic Con San Diego 2018 e, como sempre, vários trailers e novidades foram lançados. Imagino que deve ser uma das experiências mais loucas e incríveis da vida participar da feira, afinal, os painéis e os lançamentos são os mais esperados do ano e do próximo.

Sem a Marvel, que não apareceu porque qualquer coisa sobre Vingadores: Guerra Infinita Parte 2 seria spoiler, até mesmo o nome do filme, e sem a HBO e seu tão amado Game of Thrones, a DC brilhou e fez a festa.

Não sei vocês, mas eu amo de paixão trailers. Fico arrasada quando chego atrasada no cinema e perco a apresentação deles. E os mais aguardados da Comic Con San Diego foram:

Aquaman

Com Jason Momoa (Khal Drogo <3), Amber Heard e Nicole Kidman, do diretor James Wan.


Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

Com Eddie Redmayne, Jude Law, Johnny Depp e Ezra Miller, do diretor David Yates.


Shazam!

Com Zachary Levy, Jack Dylan Grazer e Mark Strong, do diretor David. F. Sandberg.


Godzilla: Rei dos Monstros

Com Millie Bob Brown (Eleven <3), Bradley Whitford, Vera Farmiga e Sally Hawkins, do diretor Michael Dougherty


Vidro

Com O ELENCO MAIS MARAVILHOSO DO MUNDO – Bruce Willis, James McAvoy, Samuel L. Jackson e Sarah Paulson, do diretor M. Night Shyamalan.


Animados?

Eu estou muito!

Teca Machado


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Mais Que Amigos - Resenha


Há algumas histórias que você sabe que são clichês, que você sabe que são fofas e que você sabe que vão ter um final feliz, e mesmo assim entra de bom grado nelas. É o caso de Mais Que Amigos, de Lauren Layne, que recebi de cortesia da Editora Paralela, do grupo Companhia das Letras. E foi uma experiência muito gostosa e leve.

Foto: @casosacasoselivros

Algumas pessoas torcem o nariz para os new adults ou chick-lits, acham que sempre é mais do mesmo. Mas quando o autor sabe explorar bem uma história que é clichê, tudo muda. E esse foi o caso. Mais Que Amigos fala sobre a amizade entre homem e mulher que vira algo mais, mas é tão natural, tão orgânico, tão maduro, que você se sente ali com os personagens, torcendo para que eles se acertem e a gente possa ficar feliz junto.

Em Mais Que Amigos, Ben e Parker são melhores amigos. Mas, só isso, sem nenhum dos lados viver uma relação platônica apaixonada. Há seis anos se conhecem, tem uma relação quase de irmãos, e moram juntos. Por mais que ninguém acredite que seja só amizade, eles não ligam. O que eles têm juntos é muito mais importante do que qualquer opinião. Mas Parker, que namorava há cinco anos e achava que iria casar, do nada leva um fora. Mesmo chateada, ela decide seguir em frente, quer viver um pouco mais livre como Ben, que a cada noite conquista uma mulher diferente. E para isso ela pede ajuda do melhor amigo. Até que eles chegam a conclusão de que se como amigos já são incríveis, como algo mais podem ser melhores ainda.

Lauren Layne
Lauren Layne foi muito feliz na construção dos seus personagens. Parker e Ben são ótimos em todos os sentidos, tanto individualmente, quanto juntos como amigos e como amigos que dormem juntos. Parker é madura e segura de si. Ela não precisa de um homem para validá-la, ela apenas quer se divertir um pouco. E é interessante que ela deixa isso muito claro, não se julga e não se retrai por culpa. Ela tem todo um cuidado com a sua amizade com Ben, nunca deixando que ela se abale por nada. E Ben, minha, gente, que homem! É mulherengo, é pegador, mas é uma pessoa incrível, que cuida daqueles de quem gosta, principalmente de Parker. Ele a respeita, sempre joga limpo com ela, afinal, mais do que sua peguete, ela é sua melhor amiga – e isso está acima de qualquer coisa. Me apaixonei por eles desde as primeiras páginas e torci muito por sua felicidade (juntos de preferência).

A maioria dos new/young adults que lemos são recheados de dramas sérios e pesados (alô, Colleen Hoover e Brittainy C. Chery, suas destruidoras), mas aqui é uma história leve. Tem seus momentos de dramas entre os protagonistas, mas nada muito esmagador. Os conflitos emocionais que aparecem são esperados (“como assim eu me apaixonei pela minha melhor amiga?”). Durante a leitura em momento nenhum fiquei deprimida, pelo contrário, dava sorrisos com frequência, principalmente durante as interações e diálogos entre Ben e Parker. E isso é bom, afinal, é um livro que se propõe a ser fofo, divertido e para espairecer. E o mais legal é que tudo acontece de forma muito natural, nem um pouco forçada, e vemos o amor aparecer aos poucos, no apaixonando ao mesmo tempo.

Mais Que Amigos é gostoso, fácil de ler e muito rápido. São apenas 224 páginas de muito amor, mas, principalmente amizade, afinal, tem coisa melhor do que a pessoa da sua vida ser o seu melhor amigo? Lauren Layne está de parabéns e pode escrever bastante que eu vou sempre ler seus livros.

Capa original do livro. Prefiro a nossa mil vezes!

A obra é o primeiro de uma série chamada Love Unexpectedly, que só tem publicado no Brasil o volume um (Por favor, Editora Paralela, traga os outros!). São eles: Blurred Lines, Good Girl, Love Story, Walk of Shame e An Ex for Christmas. O título de Mais Que Amigos em inglês eu gosto mais, entrega menos da história. Blurred Lines é algo como “Linhas Borradas”, uma expressão que lá fora faz mais sentido do que para a gente.

Recomendo muito.

Teca Machado


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Mamma Mia: Here we go again está chegando!


Mamma Mia é um dos meus filmes preferidos DA VIDA INTEIRINHA. Ele me faz sorrir o tempo inteiro. É aquela história que cura qualquer mal: Assisto quando estou triste, quando estou doente, quando estou feliz, quando quero algo leve, quando estou com saudades dos personagens e em vários outros estados de espírito. E as músicas... Ai, meu Deus essas músicas! A trilha sonora é umas das que mais gosto e sei cantar de trás para frente e de frente para trás. O cenário, as roupas, as pessoas, tudo é lindo e me faz muito querer morar nessa ilha linda da Grécia cantando ABBA quando eu bem entender. Até assisti a peça, mas não é nem de longe a mesma coisa, porque não tem a Meryl maravilhosa Streep.

Então, é lógico, claro e cristalino que eu surtei quando descobri que teríamos um segundo filme chamado Mamma Mia: Here We Go Again. E surtei mais ainda quando assisti ao trailer (bom, da primeira vez. Agora na 15ª eu só dou uns pulinhos na cadeira). E agora estou quicando de ansiedade porque amanhã, dia 19, a produção estreia no Brasil. Lá fora em cabines de imprensa jornalistas já assistiram e disseram que é uma linda continuação, alegre, divertida e leve e que o filme continua com a mesma mágica do primeiro.


O interessante é que o lançamento vai ser exatamente 10 anos de quando o primeiro saiu no cinema. E eu lembro exatamente como eu me senti ao assistir, junto com o meu pai, que desde que eu era bem novinha me apresentou o ABBA.

Segue a sinopse dessa continuação: De volta a Kalokairi, a ilha grega paradisíaca, Sophie (Amanda Seyfried) está grávida e procura nos amigos da mãe, Donna (Meryl Streep), conforto para enfrentar este período da sua vida. E para isso, vamos conhecer a fundo a história de Donna, suas amigas e seus três homens.


Teremos mais uma vez Julie Walters (Rosie), Christine Baranski (Tanya), Pierce Brosnan (Sam), Colin Firth (Harry) e Stellan Skarsgard (Bill), além dos atores que interpretarão os personagens jovens, como Lily James, Jeremy Irvine, Josh Dylan, Hugh Skinner, Jessica Keenan Wynn, Alexa Davies e, pasmem, Cher como avó de Sophie.

Mas tem um problema: Desde que o teaser foi lançado a gente está se perguntando onde Meryl Streep está. Será que Donna morreu? Se for o caso, pensa em fãs que vão ficar triste! Sei que eu ficarei arrasada.

Bom, é esperar para ver.

Vou tentar ir nesse final de semana ao cinema e conto para vocês o que achei.

Enquanto isso, revejam Mamma Mia, porque nunca é demais assistir essa lindeza.

Teca Machado

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Paris É Uma Festa - Resenha


Quarta-feira falei sobre o desafio que fiz em 2018 de ler cinco clássicos da literatura mundial. Se quer saber mais sobre ele, saber quais são os livros, é só clicar aqui. Mas nas últimas semanas terminei o segundo item da lista: Paris É Uma Festa, de Ernest Hemingway.

Foto @casosacasoselivros

Essa foi uma experiência muito legal e diferente. Confesso que nunca havia lido nada de Hemingway, só sabia que ele era um gênio, por isso não sabia bem o que esperar. Comecei com o seu livro não-ficcional, muito autobiográfico, então não sei se é possível comparar essa obra com as outras, principalmente com as que ganharam prêmios. Só sei que Paris É Uma Festa foi uma viagem aos loucos, deliciosos, culturais, felizes e efervescentes anos 1920.

Esse livro foi lançado postumamente, em 1964 (Hemingway faleceu em 1961) e traz as memórias do escritor dos anos em que morou na Cidade Luz. Essa foi uma época em que vários artistas, poetas, escritores, formadores de opinião moraram em Paris, se encontravam, se ajudavam e trocavam ideias sobre suas produções. Vemos pessoas reais em suas páginas, como F. Scott Fitzgerald e sua esposa Zelda, Gestrude Stein, James Joyce, Ezra Pound e muitos outros. 

Hemingway escreve com carinho daqueles dias, mas há também rancor por algumas pessoas e situações. Em momentos se mostra doce e leal e em outros azedo com as lembranças. É muito interessante ver os segredos de amigos da época, principalmente dos Fitzgeralds, que ganham mais de um capítulo sobre eles e têm suas vidas destrinchadas. Há até mesmo uma passagem em que eu ri muito, de quando Fitzgerald pergunta a Hemingway sobre o tamanho do seu... bom, dito cujo, e ambos vão ao Louvre para ver as estátuas e analisar se eles e as esculturas são anatomicamente corretos.

Hemingway e Fitzgerald

Ao mesmo tempo que há trechos interessantíssimos, há alguns mais lentos, principalmente os finais, quando Hemingway e a esposa estão nas montanhas da Áustria vivendo de esquiar. Mas como os capítulos são bem curtinhos, a leitura flui bem rápido. E apesar da escrita um pouco densa e levemente rebuscada, não é algo que chega a incomodar ou travar o ritmo.

Ao ler essa obra me sentia dentro do filme Meia Noite em Paris, de Woody Allen. Aquele clima festivo, que senti muito em O Grande Gatsby (apesar de ele passar próximo de NY, não na Cidade Luz) estava presente em cada página. Festas, vinho, champagnhe, boa comida, uma cidade fervilhando criações culturais e todas aquelas conversas profundas e existenciais. É uma época na qual gostaria de ter vivido – ou pelo menos visitado, como o protagonista do filme.

Hemingway falou muito sobre pessoas que realmente existiram e ao ler um pouco sobre cada uma delas ficava curiosa. Pesquisei fotos, li sobre suas vidas e fiquei fascinada com as descobertas, principalmente de Zelda e F. Scott Fitzgerald (Você sabia, por exemplo, que o jogo The Legendo of Zelda foi inspirado nela?).

Gente, fala se não era bonitão esse homem?

Paris é quase uma personagem do livro. Ela é viva, ela pulsa, ela tem grande importância na formação de Hemingway e de vários outros escritores e poetas da época. Ela não é romantizada e nem só seus lados bons expostos. Há de tudo um pouco e, assim como Hemingway, isso a torna mais real e brilhante.

Apesar do tom positivo do livro, ele termina um tanto agridoce – e eu, obviamente, fui pesquisar o que aconteceu na vida de Hemingway depois dele (E a vida dele foi BEM doida. Veja aqui algumas das situações pelas quais ele passou). Temos aqui um Hemingway grande parte do tempo colérico, como ele mesmo assume, por vezes inseguro com a própria produção literária e um cara legal que quer conhecer e interagir com muitas pessoas que passam pelo mesmo que ele. Temos que lembrar que esse é o autor que vivia com dificuldades financeiras, que largou o jornalismo para viver o sonho de escrever em Paris, mas que tinha muitas dificuldades em escrever um romance completo, apenas focando em contos.

Hemingway já consagrado como escritor

Amei passar uns dias em Paris com Hemingway e fico extremamente feliz por ter adicional Paris é Uma Festa na minha lista de clássicos para ler em 2018. Agradeço à amiga literária de todas as horas Stéfanie Medeiros, que me incentivou a ler e que durante a minha leitura recebia fotos dos personagens e comentários do tipo “por que o Fitzgerald usava essa cabelo ridículo?” e “minha nossa, eu pegaria total o Hemingway”.

Essa é uma leitura que eu recomendo muito, principalmente para escritores e aspirantes a autores.

Teca Machado

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Excelentes livros clássicos brasileiros


Para quem aparece aqui de vez em quando e acompanha o Canal Teca Machado no Youtube (ele está abandonadinho porque estou sem tempo para gravar, mas juro que já volto! Enquanto isso você pode seguir lá e ver os vídeos já postados), sabe que em 2018 eu fiz um desafio de ler cinco livros clássicos da literatura mundial.

Mas antes que falem que eu só coloquei livros estrangeiros, já explico: Na época de escola, e mesmo depois, li vários clássicos brasileiros. Quando assisti O Grande Gatsby, com o Leonardo DiCaprio no papel principal, adorei o filme e resolvi ler o original. O resultado foi que eu amei! Descobri que livros que achei que talvez fossem sisudos, pesados e super velhos podiam ser excelentes. 

Pensando nisso, resolvi fazer uma lista da literatura clássica brasileira que já li e que todo mundo deveria dar uma chance:

1- O Guarani, de José de Alencar


Você já conhece o índio Peri e a Ceci? Se não, deveria! O Guarani foi uma das minhas leituras preferidas entre as “obrigatórias” para o vestibular. Apesar do final enigmático (SÉRIO, por que você fez isso com a gente, Alencar?), é uma obra cheia de ação, com romance e temas para refletir, como colonização, miscigenação entre índios e europeus e muito mais.


2- Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis


Ah, Brás Cubas, como eu te adorei! Ter um defunto-autor (não um autor defunto, que fique bem claro) é uma das grandes sacadas desse livro. A história é engraçada – você não vai gargalhar, mas vai dar umas risadinhas -, cheia de ironia e bom humor, que faz um retrato bem bacana do Brasil Império.


3- A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo


Pensa num livro fofo, é esse! Tanto que ele é considerado como o primeiro romance romântico brasileiro. Tem aposta de um namorador que nunca quer se apaixonar – e é óbvio se apaixona -, um certo mistério, e uma paixonite de infância que foi levada para a vida. Além de tudo, fala sobre os costumes da alta sociedade brasileira da época. Quase um Gossip Girl do século XIX.


4- Capitães da Areia, de Jorge Amado 


Lá estava eu, com 15 anos, toda inocente. Aí caiu nas minhas mãos como leitura obrigatória Capitães de Areia. Aí eu fiquei meio assustada. Caramba, meus professores passaram livro com cenas de sexo? Que doideira, hahaha. Enfim, esse é um livro que retrata a Bahia do século 20, com meninos de rua e seus assaltos, aspirações, brigas internas, amores e lealdade. É muito bacana e muito dinâmico de ler.


5- O Primo Basílio, de Eça de Queiroz


Tá, esse aqui não é literatura brasileira, é portuguesa, mas quem não leu Eça de Queiroz na época da escola? Gosto muito desse livro, apesar do ódio profundo do Basílio, da Luísa, que é uma burra de cair na conversinha dele, e da Juliana, aquela praga que só atrapalha tudo. É aquele livro que quando você termina fica um pouco passado, meio triste, mas é excelente.

*** 

Você sentiu falta de Dom Casmurro nessa lista? Pois é, é porque eu nunca li! #shameonme total. Como assim alguém que lê para caramba nunca leu Bentinho e Capitu? Nem posso opinar sobre se ela traiu ele ou não porque não conheço a fundo. Prometo que vou remediar isso assim que puder.

E você, quais livros clássicos brasileiros já leu e gostou?

Teca Machado

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Os Incríveis 2: Crítica


Eis que longos 14 anos depois, nós vamos ao cinema para continuar assistindo as aventuras da família Pera em Os Incríveis 2!

É super interessante ter a experiência dessa animação aos 16 e aos 30 anos. Meu marido nunca tinha assistido Os Incríveis (O que ele estava fazendo em 2004 que não viu essa lindeza?) e para podermos ver a sequência encontramos o primeiro na Netflix. No dia seguinte vimos o filme 2 no cinema. Quando adolescente, ele parecia muito mais leve e simples do que realmente é. Claro, tinha a questão dos heróis viverem escondidos e anônimos e as relações familiares e união, mas as camadas são muito mais profundas, assim como é nessa continuação. Claro, há a diversão para as crianças, com as cores fortes, os traços em ângulos e as cenas de comédia, principalmente com o bebê Zezé, mas há discussões e reflexões que adultos enxergam muito mais as nuances.

Os Incríveis 2 começa exatamente onde o filme 1 termina: Num evento escolar sendo arruinado com a chegada do vilão Escavador e a família Pera correndo para intervir. Mas os heróis ainda são proibidos e suas ações ilegais. Sem opções de como seguir em frente, pois o governo não irá mais protegê-los, Winston e Evelyn Deavor, irmãos riquíssimos, influentes e que são pró-heróis, entram em contato com os Pera para que juntos possam trazer a glória aos supers novamente. E nessa caminhada lutam contra um novo vilão, o Hipnotizador (que tem um excelente discurso sobre como somos guiados por telas e visores, nos fazendo pensar sobre como televisão, cinema, celulares e tablets nos fazem viver e observar a vida dos outros, não a nossa própria. Profundo e pertinente!).



Sabemos que o Sr. Incrível é egocêntrico, gosta de ser, bom, incrível e de arrasar quarteirões, mas ele entra em crise quando a heroína solicitada é sua esposa. Enquanto a Mulher Elástica vai lá salvar o mundo, o marido fica em casa com os filhos. A esposa reencontra um mundo de aventura, adrenalina e sentimento de ser necessária que há 15 anos estava escondido, mas ao mesmo tempo que se diverte, sente a culpa de deixar os filhos para trabalhar. E vemos aí um pai que pouco sabia da trabalheira que é olhar as crianças e equilibrar a vida em família (e temos uma excelente metáfora de como a esposa é elástica, se estica e desdobra para cuidar de tudo, assim como seu poder). Há uma pitada feminismo – bem explícito quando chamam a personagem de empoderada e ao colocar duas mulheres de grande poder em posições de destaque – mas não faz disso a sua bandeira social. Isso é interessante, porque torna o filme muito atual, mas não é uma crítica a sociedade.

Os Incríveis, tanto 1 quanto o 2, falam sobre as frustrações da vida adulta, de como se adaptar à realidade, que não foi como a expectativa. E não só os adultos passam por isso. Violet, a filha adolescente, passa pela frustração do pai apagar a memória do namoradinho e de querer renegar sua super-identidade e Flecha a de nunca poder explorar seu potencial. E eles ainda brigam para ver quem vai cuidar do bebê enquanto o outro irmão salva o mundo.




Os Incríveis 2, apesar de contar com uma tecnologia muito mais avançada do que aquela disponível em 2004, ainda respeita a essência do original, tanto que até mesmo os dubladores são os mesmos. Tem todo aquele “quê” dos anos 1960, mas é mais refinado, principalmente nas cenas de luta (a da Mulher Elástica contra o Hipnotizador é um delírio visual!), nos detalhes dos personagens e nas demonstrações de poderes do Zezé (o bebê com a Edna Modas e quando ele briga com um guaxinim são definitivamente ótimas sequências). Ao mesmo tempo que é nostálgico para os fãs como nós, de 30 e poucos anos, é inédito para aqueles que estão tendo o primeiro contato com a família.

O diretor Brad Bird sabe fazer filmes excelentes, que mexem com nossos sentimentos ao mesmo tempo que entretêm (é só ver o seu lindo Ratatouille). Ele sabe bem o tipo de filme que precisa apresentar, tratando com muito carinho personagens que ficaram um pouco de lado por 14 anos, ainda que sejam amados do público. Bird dubla no original a nossa querida e amada Edna Modas e solta uma das pérolas do filme: “Aceita que dói menos” em uma referência a aceitar as mudanças de na sociedade.


Em época de Marvel, Vingadores, DC e Liga da Justiça, Os Incríveis 2 é um ótimo filme de heróis que em pouco fica devendo aos grandes live-action. Não é a toa que o filme já arrecadou U$ 633 milhões ao redor do mundo, sendo a maior estreia de animação da história do cinema.

Recomendo muito.

Teca Machado

sexta-feira, 6 de julho de 2018

A Caçadora de Dragões – Trilogia Iskari - Resenha


Quem aí adora uma boa história de fantasia levanta a mão?

Então vem comigo que eu tenho uma dica ótima de leitura do gênero: A Caçadora de Dragões, de Kristen Ciccarelli, o primeiro volume da trilogia Iskari.

Fotos @casosacasoselivros

Recebi a obra, publicada no Brasil pela Editora Seguinte, como cortesia do grupo Companhia das Letras e logo de cara gostei da capa e da sinopse. Fora que vi muitos elogios a ela nos blogs. Confesso que demorei três semanas lendo o livro, mas foi apenas porque o meu tempo foi muito corrido em junho e eu quase não consegui ler. Mas quando arrumei tempo, no último final de semana do mês e a história deslanchou, li toda metade final do livro em dois dias.

No enredo, conhecemos Asha e o reino de Figaard. A população tinha nos dragões aliados, até que um dia eles se rebelaram contra os humanos e viraram inimigos. Nesse universo, os dragões amam ouvir e contar histórias, então elas foram banidas e proibidas, porque elas atraem os animais e envenena quem as conta. Mas Asha, a filha do rei, tem dentro de si as histórias. Todas as noites foge do palácio e as conta para Kozu, o primeiro e mais poderoso dragão de Figaard. Mas um dia ele se rebela, cospe fogo em Asha e queima a cidade, matando parte da população. Asha é, então, renegada pelo seu povo. E para conseguir a aprovação dele novamente, seu pai a institui Iskari, uma deusa da morte e destruição, para que se torne caçadora de dragões e sua missão de vida se torna matar Kozu, assim como todos os outros que existem. Mas para fazer isso ela precisa descobrir verdades sobre si mesma, sobre os dragões e sobre as antigas histórias.

Kristen Ciccarelli
Um dos maiores acertos do livro é a sua protagonista. Asha não é uma frágil mocinha. Ela é uma caçadora totalmente badass, temida por todos e sem medo de dragão nenhum. Ela é cheia de falhas, comete escorregões e sempre esconde de todos os seus erros. Devido as queimaduras que sofreu na infância, tem cicatrizes por todo o rosto e corpo, o que a faz odiar sua aparência. Mas, mais do que isso, ela odeia quem é por dentro. Por amar as histórias e por causa delas ter levado destruição ao seu povo, sente um peso imenso nas costas, sabe que é corrompida pelo Antigo, o deus que o reino segue e que se comunica com Asha por meio de sonhos. 

Mas há outros personagens que merecem destaque, como o escravo a quem Asha salva e que passa a fazer parte da sua saga e tem uma gentileza e bondade quase infinitas (sempre que aparece é um prazer!), Dax, o irmão de Asha e herdeiro do trono, Jarek, o noivo que Asha odeia e com quem está prestes a se casar (ele é pavoroso num nível terrível), o rei, um personagem complexo, ambíguo e bem construído, e os próprios dragões Kozu e Sombra. Queria dizer que eu estou apaixonada pelos dragões e pela maneira como eles contam as suas histórias. Kristen Cicarrelli teve muito cuidado com o arco narrativo deles.

Capa original

Há alguns momentos mais lentos, principalmente no início da leitura, enquanto a autora nos insere no universo da história de forma meio arrastada. Mas acredito que isso é necessário para que possamos entender bem o contexto onde os personagens vivem e porque Asha se sente tão corrompida. Kristen Ciccarelli construiu muito bem esse mundo de fantasia, com povos, lugares e lendas próprias. E é bacana que em certos momentos, entre os capítulos ela conta as histórias proibidas, que nos fazem entender todo o folclore de Figaard.

A história é muito bem amarrada, com alguns plot twists de fazer cair o queixo (enquanto eu lia, estava do lado do meu marido, e de vez em quando soltava uma “AI, MINHA NOSSA”, assustando ele). Há um ótimo gancho para o próximo volume, mas a história é fechadinha. Quase tudo proposto ali é resolvido, mas ainda há muito o que acontecer.


A Caçadora de Dragões é uma história diferente, muito bem construída e bem interessante. Fiquei morrendo de vontade de ler os próximos volumes, que ainda não foram publicados. Quero mais dragões, Asha, histórias proibidas e todo universo de Figaard.

Recomendo muito.

Teca Machado

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Projeto um ano sem comprar livros – Mês 2


No começo de maio uns amigos me deram a ideia de passar um ano sem comprar livros. Depois de dar uma boa relutada, acabei aceitando o desafio, meio que como uma espécie de desintoxicação (porque eu quase infarto quando vejo promoção de livros – ou também quando não vejo, é só entrar numa livraria ou na Amazon). Além disso, outro motivo é para dar uma aliviada na minha estante de obras não lidas, que chega a quase 200, recheada de histórias que eu quero muito ler, mas acabo não dando tanta atenção porque fico enfiando livros novos ali.


Para acompanhar toda saga é só clicar aqui e aqui.

E eis que o mês dois do desafio passou sem que eu caísse em tentação. Yes!

E olha que dessa vez eu não recebi nenhum livro de editora para pelo menos me fazer sentir menos em abstinência.

Mas junho não passou sem nenhum livro novo. Quando estabeleci as regras, decidi que ganhar livros não tinha problema. Até porque não fui eu quem comprei, né? Meu marido me deu um  super fofo que eu não conhecia, mas me interessei bastante. Chama O Projeto Jane Austen, de Kathleen A. Flynn, que conta a história de um casal que volta no tempo para roubar um manuscrito da autora. 

Foto @casosacasoselivros

E eu juro que não fui eu quem pediu um livro. Até porque isso não é trapacear ou burlar as regras, mas tecnicamente não é o certo, né? Confesso que de vez em quando eu comento “ah, fiquei sabendo de tal livro e queria muito ler...”, para ver se ele pega a indireta, mas até agora isso não rolou, haha. #ficadicacaio

Até o momento não tem sido tão sofrido. Não sofri de uma abstinência muito cruel, mas em alguns momentos bate aquela vontade de sair comprando tudo, principalmente quando você vai em eventos literários. Em junho fui no Mochilão da Record e no Encontro de Fãs de Romance de Época da Arqueiro. Ou seja: Eu queria tudo e mais um pouco. Posso até não comprar nenhum durante o ano, mas a minha listinha de “livros a comprar” está aumentando consideravelmente. Ô, se está!

Junho foi um mês em que sobrevivi sem cair em tentação.

Parabéns para mim!

Foram dois. Só faltam 10.

Teca Machado

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Vontade de comédias românticas


Tem dias que você quer um suspense. Há ocasiões em que você precisa de um drama mais profundo. De vez em quando você pede um filme inteligente, que te faz pensar e refletir. Às vezes você acorda querendo tomar uns sustos. Tem também aqueles momentos em que um bom romance bem meloso é a pedida certa. E hoje eu acordei querendo assistir uma comédia romântica. Aquela história fofa, engraçadinha, sem grandes pretensões, geralmente com uma promessa de final feliz e com grandes chances de deixar seus olhos em formato de coração.

Pensando nisso – e me preparando para mais tarde, quando chegar em casa e for relaxar na frente da televisão – fiz uma lista de comédias românticas que quero assistir ou assistir de novo, de preferência nos próximos dias.

1- O Plano Imperfeito


Ainda não assisti, mas já me disseram que é uma gracinha e que vou adorar. É uma produção da Netflix, que foi lançada há pouco tempo e tem cara de ser aquele filme leve excelente para assistir numa segunda-feira, com um balde de pipoca e um pote de brigadeiro.


2- A Barraca do Beijo 


Também não vi, mas com certeza vou adorar. Tem cara daquele filme bobinho e bem adolescente que me faz suspirar. E soube que é uma adaptação de uma história que fez muito sucesso no Wattpad, então fiquei ainda mais curiosa. E está fácil de ver, já que tem na Netflix.


3- De Repente 30


Amo de paixão! É aquele tipo de filme que eu assisto todas as vezes que vejo passando na TV e de vez em quando ainda coloco para assistir de novo. Adoro a história, adoro a Jennifer Garner, adoro o Mark Ruffalo e adoro toda vibe anos 1980. Gosto tanto que comemorei o meu aniversário de 30 anos com o mesmo tema do filme e desde então quero assistir.


4- Mamma Mia!


Não sei se esse entra na categoria comédia romântica, já que é um musical, mas é um dos meus filmes preferidos da vida. É leve, é divertido, é amor, é fofo, tem cenários lindos, tem pessoas lindas e tem músicas maravilhosas. Quer mistura melhor do que essa? É uma história que me faz sorrir e eu não vejo a hora de assistir a sequência, que vai ser lançada esse mês, por isso a vontade de ver mais uma vez.


5- Meia Noite em Paris


Mais um que tenho minhas dúvidas se encaixa em comédia romântica – mas vi na internet que consideram. Fiquei com muita vontade de assistir de novo porque terminei de ler no fim de semana Paris É Uma Festa, de Ernest Hemingway, e pensei muito nesse filme durante a leitura, em como Woody Allen captou muito o clima dessa obra clássica que fala desse período de efervescência cultural dos anos 1920 na Cidade Luz. O diretor e eu temos uma relação de amor em alguns filmes e ódio em outros. Nesse caso é amor.

*** 

Qual desses devo assistir hoje à noite?

Vocês gostam de comédias românticas? Têm mais alguma para me indicar? Sou apaixonada pelo gênero e sempre aceito dicas.

Teca Machado


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