sexta-feira, 25 de maio de 2018

Disnasty - Crítica


Sabe quando a série é ruim, mas é boa

Dinasty, da Netflix, tem sido meu guilty pleasure, aquela produção que não te acrescenta em nada, é meio drama mexicano, às vezes parece meio forçado, mas é legal para caramba – principalmente porque as roupas são sensacionais.


Dinasty é um reboot do programa de mesmo nome que passou de 1981 a 1989 e era tido como um novelão. Acompanhamos os Carringtons, uma família americana riquíssima e poderosíssima, que tem uma verdadeira dinastia, um império empresarial. 

Fallon (Elizabeth Gillies), filha o bilionário Blake Carrington (Grant Show), se preparou a vida inteira para assumir as empresas do pai. É ambiciosa, inteligente, esforçada e faz tudo para estar no topo. Já seu irmão Steven (James Macay, a fuça do Mateus Solano), é o oposto, um ambientalista totalmente contra a organização do pai, que comercializa combustível. Mas quando Blake resolve se casar com Cristal (Nathalie Kelley), sua antiga relações-públicas que tem um passado obscuro e tenta a todo custo subir na vida, Fallon vê seus planos arruinados e vai fazer tudo para que seu status continue como antes, sem a madrasta em sua vida.



Em Dinasty você pode esperar glamour, riqueza, jatinhos, intrigas, conspirações e muita lavação de roupa suja. O que eles têm de ricos, eles têm de problemáticos. E ainda há os Colby, ricos na mesma medida e tão complexos quanto.

A série é dos mesmos criadores de Gossip Girl e The O.C., por isso continuamos nesse ambiente endinheirado e cheio de intrigas que já conhecíamos de anos atrás. Por isso podemos esperar o mesmo nível de cenários e figurino. As roupas, principalmente de Fallon e Cristal, são lindas e dão vontade de ter aquele guarda-roupa para a gente. Além disso, as cores da produção são muito bonitas. Elas combinam, são fortes, e brilham, como se todo aquele universo rico tivesse sido polido para brilhar ao máximo. É engraçado ver aquele pessoal jantando em casa, só em família, ainda mais maquiado e arrumado do que a gente vai em casamentos.



Quem vê Elizabeth Gillies em Dinasty sem conhecer seu passado no entretenimento, que foi o meu caso, jamais iria imaginar que a ruiva cheia de fuego, sem medo de ninguém, uma mulher poderosa e altamente confiante, já foi do canal infantil Nickelodeon, começou a carreira ainda muito novinha como atriz da Broadway e é cantora e dançarina. Não é a melhor atriz do mundo – assim como ninguém basicamente da série -, mas é muito competente. Sabemos que sua personagem não é fácil, nem sempre é boazinha, mas nos apegamos e torcemos por ela. Já Cristal é uma vaca que amamos odiar. Nathalie Kelley nos entrega uma quase odiosa madrasta, que não deixa que Fallon pise facilmente.

A primeira temporada, toda na Netflix, tem 23 episódios. Teoricamente, o serviço de streaming ia soltar episódios semanalmente, mas não teve uma regularidade muito boa, o que fez com muito se dissesse que não teria uma segunda temporada. Mas há poucos dias ela foi anunciada, para ser lançada ainda em 2018 e já está em produção.



Dinasty é meio novela mexicana, mas vai te prender! Você sempre vai querer saber qual será o próximo passo dos Carrington e vai desejar que toda aquela dinastia fosse sua. Ou não.

Recomendo.

Teca Machado


2 comentários:

  1. o figurino da serie parece mesmo incrível, as vezes curto um novelão assim, gostei de conhecer a serie por aqui

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