quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O drama de ter – e manter - um cachorro branco – Projeto Drama Queen #109


Quando eu escolhi o Calvin para chamar de meu, meu West Terrier fofinho, nem pensei num pequeno detalhe: Ele é branco e a terra em Brasília é vermelha.


Antes de ele poder começar a passear, tudo era limpo, o Calvin era brilhante de tão branco. Mas assim que o primeiro passeio na rua aconteceu eu percebi: nunca mais ele seria branquinho, muito pelo contrário.

E além disso, ele é agitado, gosta de correr, brincar e, pasmem, pular no lago do parque onde vamos todos os dias. Ou seja, ele vive mais sujo e empoeirado do que o normal.

Há algumas semanas mesmo, estávamos brincando quando ele achou uma maravilhosa poça de lama e resolveu nadar. O resultado foi esse:


E eu quase chorei na hora de dar banho.

O drama atual se chama “período de chuva”. Ultimamente tem chovido quase todo dia e sempre na hora do passeio de fim de tarde. Tem dia que eu vou com ele e quando já estamos lá o céu se abre e a chuva despenca. Então ele e eu nos molhamos e nos sujamos, que foi o caso de ontem, de anteontem e ainda do dia anterior.

E o problema é que a raça dele tem uma pele meio sensível, não podemos dar banho com frequência – diz que o certo seria uma vez a cada 15 dias, mas com o Calvin isso não pode acontecer nunca, senão ele mudaria de cor de vez e traria muita sujeira para a minha casa – então chego em casa e só posso dar um banho a seco e usar secador de cabelo no rapaz. Não resolve o problema, mas melhora muito.

Tem dias, como hoje, que eu acho que a solução seria comprar uma tinta de cabelo castanho e transformar de vez a cor do bichinho, hahaha (ou deixar ele como aquele poodle roxo que está rolando na internet, hahahahahaha).

Pelo menos já cheguei a uma conclusão: Cachorro sujo é cachorro feliz, é só olhar a cara do Calvin nas fotos imundo!


***

O Projeto Drama Queen é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e Pequena Jornalista, com textos quinzenais cheios de dramas da vida e muito bom humor. Quer participar? Manda seu texto para a gente.

Teca Machado

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Os livros da Black Friday


Na sexta-feira comprei alguns livros na Black Friday e acreditam que já chegaram ontem? Pois é! Mais uma vez a Amazon deu um show de atendimento e rapidez!

Pesquisei em todos os sites e os livros realmente estavam em promoção, mas promoção normal, nada de preço de Black Friday como nos últimos anos. Eu esperei o ano inteiro por isso, já que em 2017 quase não comprei livros, e fiquei um pouco decepcionada, confesso. Meu carrinho tinha 25 livros e estava custando mais de R$ 500, hahaha. Aí tive que reduzir, porque o bom senso – e o marido! - falou mais alto. Mesmo assim, levei sete livros para casa. Vem ver quais foram:


1- Minha Julieta, de Leisa Rayven – Editora Globo Alt

Desde que li Meu Romeu (comentei aqui) e tive aquele final com cliffhanger, fiquei alucinada pela continuação da série Starcrossed. A Leisa Rayven, que conheci e é uma gracinha, escreve de uma maneira bem maravilhosa.

2- Corte de Névoa e Fúria, de Sarah J. Maas – Editora Galera Record

Meu Deus do Céu! Corte de Espinhos e Rosas (comentei aqui) foi um dos melhores livros que li no ano – talvez na vida – e fiquei completamente alucinada nessa série de fantasia incrível! Estava quicando de ansiedade para ler o livro 2 e com certeza é uma das minhas próximas leituras.

3- Dumplin’, de Julie Murphy – Editora B+B

Esse livro já estava na minha wishlist há tempos e eu ia comprar em português, da Editora Valentina. Só que a edição em inglês, de capa dura, estava quase metade do preço do outro, então levei. Bom que vou treinar meu inglês e quem não ama livros de capa dura?

4- Princesa de Papel, de Erin Watt – Editora Essência

Também há um tempinho na wishlist, todo mundo fala super bem de Princesa de Papel e de toda série The Royals. Fiquei curiosa e adorei a capa e toda essa pegada de coroa, que eu amo.

5- A Irmandade Perdida, de Anne Fortier – Editora Arqueiro

Há uns dois anos estava atrás desse livro que a Carol Garcia, do Livros Ontem, Hoje e Sempre, me indicou, só que ele sempre estava esgotado. Mas acho que agora teve uma nova tiragem por causa da febre da Mulher Maravilha, já que o tema dele são as amazonas e a protagonista até mesmo chama Diana.

6- Tartarugas Até Lá Embaixo, de John Green – Editora Intrínseca

Certos autores eu compro o livro sem nem precisar ler a sinopse e é o caso do John Green. Desde que a Intrínseca começou a falar sobre o lançamento Tartarugas Até Lá Embaixo eu quis um para chamar de meu.

7- Leonardo Da Vinci, de Walter Isaacson – Editora Intrínseca

A biografia de um dos maiores gênios da humanidade, infelizmente, não é para mim, é um presente. Ainda bem que é para uma pessoa bem próxima e eu vou poder roubar depois para ler, hahaha. Eu gosto de arte e acho que Da Vinci foi muito além disso tudo e eu quero conhecer mais sobre ele.

Cara de felicidade da pessoa com os livros novos

E vocês, compraram algo na Black Friday? 

Teca Machado

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Minha Chefe Me Odeia – Parte 1: Romance nacional na Amazon


Logo que eu lancei I Love New York, lá em 2013, uma blogueira chamada Olívia Molinari entrou em contato comigo para fazer parceria. De lá para cá ficamos amigas e é com muito prazer que hoje faço a resenha do livro dela: Minha Chefe Me Odeia – Parte 1, disponível em e-book na Amazon (em venda comum ou de graça pelo Kindle Unlimited).


Em Minha Chefe Me Odeia conhecemos Edward e Elizabeth. Edward é um britânico que fugiu da Inglaterra para não precisar seguir os passos que a sua família quer para ele. Ao chegar a Nova York, vivendo bem mais modestamente do que a sua posição, consegue emprego como assistente de Elizabeth, presidente de um império empresarial que é tida como uma megera. Ninguém tem coragem de enfrentar a temida Elizabeth, mas Edward não tem problemas com isso e vai se infiltrando na rotina da chefe e de seus amigos. Até que ele descobre que o motivo por ser tão irritada é que sua vida é permeada de tragédias e segredos.

Minha Chefe Me Odeia, em certas medidas, me lembrou bastante Cinquenta Tons de Cinza, tirando toda parte sexual, mais no sentido de uma pessoa poderosa e outro que chega devagar, sem muito alarde. Se eu não me engano, a história começou como uma fanfic.

Olívia Molinari
Temos um romance mais adulto, com as cenas mais hots na medida certa, nada muito exagerado. E o romance entre eles foi acontecendo de forma natural, ainda que Edward tenha corrido mais atrás de Elizabeth do que o contrário. Os personagens secundários foram bem bacanas, principalmente Anthony, o melhor amigo do casal principal, e o vilão, que foi tão bem construído que eu morro de ódio dele.

Olívia criou tensão e mistério, com as páginas voando em nossas mãos – na verdade no tablet, porque não tem livro físico ainda – e nos deixando super curiosos sobre o que aconteceu para que Elizabeth fosse tão amarga e triste. A história me deixou instigada a continuar.

Tive alguns problemas com Minha Chefe Me Odeia, mas nada que chegasse a comprometer a leitura. Apesar de passar em Nova York e de os personagens serem americanos e britânicos, eles usavam muitas expressões nitidamente brasileiras, como “tirar o cavalinho da chuva”. Além disso, Edward, apelido Ed, foi chamado várias vezes de Edzão, mas no inglês isso não aconteceria, porque eles não tem o “ão” e “inho”, como nós. Outra coisa foi se referirem o tempo todo a Elizabeth como “chefe” – a chefe isso, a chefe aquilo... – sendo que não vejo tanto isso na vida real.

De qualquer modo, Minha Chefe Me Odeia foi uma leitura ótima e que finaliza com um cliffhanger absurdo. Tanto que assim que terminei de ler enviei uma mensagem para Olívia dizendo: ISSO NÃO SE FAZ COM OS LEITORES! Hahaha. Posso dizer que estou ansiosa pela continuação, que terá o mesmo nome: Minha Chefe Me Odeia – Parte 2.

É sempre bom encontrar livros brasileiros, mesmo de publicação independente, que tem todo cuidado com revisão, identidade visual e edição. E foi esse o caso. É possível ver um carinho em toda confecção da obra e saber que no nosso país tem muita escrita de qualidade.

Recomendo.

Teca Machado


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Quântico: Investigação, terrorismo e personagens femininas fortes


Quântico é uma série que comecei e parei, mas preciso continuar. Só dei uma pausa, porque são tantas séries, livros e filmes e tão pouco tempo! Estava assistindo e lendo muita coisa ao mesmo tempo, então decidi focar em pouca coisa de cada vez. Mas Quântico tem uma trama bacana, correria, mistério e cada episódio te deixa com mais vontade de assistir ao próximo.


Por enquanto são duas temporadas, com a terceira em produção – e eu vi só a primeira. A série gira em torno de Alex (Priyanka Chopra), uma agente novata do FBI que é encontrada no meio dos destroços da Grand Central Station após um ataque terrorista e é tida como principal suspeita. Ao fugir, Alex tenta provar a sua inocência e descobrir quem é o culpado, só que tudo leva a crer que é um dos seus antigos colegas da Quântico, academia de recrutas do FBI.

Um dos pontos fortes de Quântico é a forma de contar a história, mesclando presente e passado. Começamos com Alex no meio do caos do atentado e o enredo vai voltando, lembrando seus dias na academia e seus relacionamentos com os colegas, inclusive com Booth (Jake McLaughlin), um agente do FBI infiltrado entre os novatos. E essa é uma boa maneira de levar o roteiro, porque as peças do quebra-cabeça vão sendo apresentadas e o espectador vai montando aos poucos, quase junto com Alex.



O interessante é a estruturação dos personagens. Nos dão um acesso maior à Alex e até temos certezas das suas convicções e modo de agir – e mesmo assim nem tanto, porque também com o tempo vamos descobrindo seus segredos. Mas o resto dos personagens é muito dúbio. Ninguém fala toda a verdade, ninguém é o que parece ser realmente. Todos têm esqueletos dentro do armário e aos poucos vamos descobrindo quais são. Mas quem será realmente o vilão, o autor do atentado?

Além da correria, da perseguição e da investigação, Quântico mostra os dias de treinamento dos recrutas no FBI, o que é bem interessante. Além da formação de casais, que não é tanto o foco principal, mas acontece. É bacana ver que personagens femininas são muito fortes, não só Alex, como também Shelby (Johanna Braddy) e Miranda (Aunjanue Ellis). E ainda há outros aspectos, como conspiração, preconceito contra as personagens Nimah e Raina (Yasmine Al Massri), que são islâmicas, o machismo dentro das corporações e até onde é ético usar técnicas de persuasão – tortura mesmo – para conseguir informações.



Mas nem tudo são flores. O meu maior problema com Quântico são as atuações. Priyanka Chopra é lindíssima (e depois descobri ela em alguns filmes de Bollywood – sim, de vez em quando eu assisto, hahaha), mas trabalha tão mal! Sabe aquele ator no melhor estilo novela mexicana? Então, é o caso aqui. E não só ela, mas quase todo elenco é apenas razoável, apesar de alguns nomes mais conhecidos. E essa atuação ruim – ou talvez falta de uma direção melhor, não sei – faz alguns momentos parecerem artificiais.

Com cenas de lutas até bem coreografadas e efeitos especiais satisfatórios (nada “ai, minha nossa, que maravilhoso”, mas também não é ruim), Quântico é uma ótima série de investigação, ação e mistério que vale a pena acompanhar.

Recomendo.

Teca Machado

P.S.: Vocês estão sabendo que Je T'aime, Paris está em super promoção? Mas é por pouco tempo! Vem ver:

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Liga da Justiça


Esse é um post da Liga da Justiça dos Blogs!


E eis que chegou o dia tão esperado por muita gente (eu, inclusive): o lançamento de Liga da Justiça. Assisti semana passada, mas ainda não tinha tido tempo para escrever uma resenha digna do filme. Tá, eu sei, ele tem os seus problemas – afinal, é da DC que estamos falando e, tirando Mulher Maravilha, sempre temos inúmeros problemas -, mas eu gostei bastante da produção que enfim juntou vários heróis da minha infância. Não sei vocês, mas quando criança eu assistia ao desenho de Liga da Justiça, aquele antigão em que a Mulher Maravilha pilotava uma nave invisível, tinham os Super Gêmeos e o Aquaman não era nem de longe tão gostosão.

Depois da morte do Superman (Henry Cavill), o mundo perdeu a esperança. Por mais que Batman (Ben Affleck) e Mulher Maravilha (Gal Gadot) tentem segurar as ondas de violência, o caos está se espalhando, ainda mais com a chegada do Lobo da Estepe (Ciarán Hinds), uma terrível ameaça à Terra que eras antes foi derrotado pela humanidade e pelos heróis. Batman resolve então juntar uma liga de pessoas com poderes para lutar contra essa ameaça, e entra no time Arthur Curry, o atlantis conhecido como Aquaman (Khal Drogo Jason Momoa), Barry Allen, que se tornou o Flash (Ezra Miller) e o roboticamente modificado Victor Stone, o Cyborg (Ray Fisher).



Liga da Justiça foi dirigido primeiro pelo Zack Snyder, muito conhecido no mundo da DC por O Homem de Aço e Batman Versus Superman, e em seguida ele se retirou da produção devido ao suicídio da sua filha. Então a direção ficou a cargo de Joss Whedon, que por ter um estilo de direção e roteiro parecido com Snyder foi o escolhido, mas várias cenas foram refeitas. Esse talvez tenha sido um dos maiores problemas do filme, porque em certos momentos pareceu uma “colagem” de roteiros diferentes. Não é algo que chega a incomodar quem está querendo entretenimento e um ótimo filme de heróis, mas os verdadeiros fãs sentiram.

Além disso, teve o fatídico episódio do bigode do Superman. Henry Cavill – que não é segredo para ninguém tem seu personagem ressuscitado – estava filmando com um senhor bigode Missão Impossível 6 durante a pós-produção de Liga da Justiça. Ele teve que refazer algumas cenas, só que por contrato a Paramont proibiu-o de tirar o bigode. Solução: A Warner teve que retirar digitalmente o bigode. Isso custou U$ 25 milhões e ficou esquisitíssimo! Eu sou fã ferrenha do Cavill, acho ele o homem mais lindo do mundo, mas assumo que em algumas cenas ficou estranho, hahaha. Imagino o pessoal lá da Paramont numa reunião dizendo: “Ei, vamos trollar a Warner? Vamos proibir o Cavill de raspar o bigode. É muito mais fácil usar um bigode falso do que retirar o dele digitalmente, mas vamos brincar com eles!”.




Mas não podemos reclamar do elenco. Liga da Justiça tem um senhor elenco! Fui uma das críticas de Ben Affleck como Batman, mas desde Batman Versus Superman já tinha superado. Ele ficou um ótimo Bruce Wayne. Gal Gadot dispensa elogios, já que fiz todos na crítica de Mulher Maravilha e ela sempre rouba a cena. Henry Cavill também tem toda aura de o grande salvador que Superman pede. Ezra Miller, Jason Momoa e Ray Fisher também são muito bons, mas infelizmente subaproveitados. Ezra é a cota de piadinhas, Fisher do dramático e Momoa de descamisados. Um coadjuvante de luxo. Fiquei sabendo que a muitas das cenas dele e de Mera (Amber Heard) foram cortadas. O que é uma pena, porque ele ficou um Aquaman totalmente badass. Ainda temos os excelentes J. K. Simmons, Jeremy Irons, Diane Lane, Joe Morton e Amy Adams.

Se tem algo de que não podemos reclamar são as cenas muitíssimo bem coreografadas de lutas. São tranquilas de acompanhar – nada mega confuso estilo Transformers – e os efeitos especiais estão muito bem feitos. Eu vi em 3D, mas acredito que ele seja dispensável.





O que me incomodou um pouco no enredo foi que criaram um super problema e que foi resolvido de forma relativamente simples e rápida. O filme poderia ter tido um tempinho a mais para ser melhor trabalhado, principalmente a história dos outros integrantes da liga que não têm filme solo. Mas, pelas cenas pós-créditos, imagino que a sequência tem muito potencial.

De toda forma, eu gostei MUITO do filme e espero que a DC faça muitos outros, no melhor estilo Mulher Maravilha.

Recomendo bastante.

Teca Machado


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Os Arquivos Perdidos: Livros extras da série Os Legados de Lorien


A série Os Legados de Lorien – mais conhecida como Eu Sou o Número Quatro, devido ao nome do livro de abertura e do filme inspirado na obra -, de Pittacus Lore (pseudônimo de James Frey e Jobie Hughes) se tornou uma das minhas preferidas. A saga publicada no Brasil pela Editora Intrínseca tem ação, tem ficção, tem romance, tem amizade, tem relacionamento familiar, tem pancadaria e tem um universo muitíssimo bem criado e que muitas vezes foge do clichê. Se você procurar ali na barra de busca, vai encontrar resenha de todos os volumes. Mas hoje vim falar sobre os livros extras, chamados Os Arquivos Perdidos.

Os Arquivos Perdidos

Quando comecei a ler Os Arquivos Perdidos, que só tem em e-book, cerca de um ano e meio atrás, pensei em fazer uma resenha sobre cada um, mas como eles são 15 (!), resolvi otimizar o tempo de vocês com um post só. Cada um dos extras – é menor do que um livro comum, mas maior do que um conto – é uma espécie de spin-off da série principal. Para entender a saga não necessariamente é imprescindível ler Os Arquivos Perdidos, mas é muito interessante fazer isso para um entendimento maior, pois é um complemento bem interligado e que realmente vai acrescentar ao leitor.

Por exemplo: Na série, lá pelo segundo ou terceiro livro – não me lembro bem – o mogadoriano Adam aparece com o pai de Sam e ele tem poderes de lorien. O enredo não nos dá tanta explicação de como eles se juntaram e fala de forma bem simples que Adam conheceu a Número 1 e conseguiu seus legados com ela. Mas nos Arquivos Perdidos temos toda essa história paralela. E muitos dos extras são sobre Adam, um dos melhores personagens da série toda.

Série de livros principal

Temos também Os Arquivos Perdidos sobre os lorienos “numerados” que morreram antes do primeiro livro e daqueles que não são tão bem explorados nos principais, como o Nove – O MELHOR DA VIDA -, o Oito e o traidor Cinco-, toda a trama do Adam, o que aconteceu ao certo com Mark desde que ele se afastou de Paradise para tentar ajudar na luta, sobre alguns humanos e também a história de alguns cêpans (o melhor é do cêpan do Nove), da Lexie, a loriena que aparece para ajudar quando as esperanças são perdidas e muito mais. Ou seja: é incrível!

Todos eles passam entre os volumes principais e eu fui lendo meio que atrasada, pois quando comecei estava esperando o último volume, o Unidos Somos Um (resenha aqui). Mas não tem problema nenhum ler depois de tudo também. Você tem que só tomar cuidado para não tomar spoiler ao ler Os Arquivos Perdidos se não leu todos os livros, porque às vezes eles citam situações já vividas pelos personagens na saga principal, como a morte de alguém (acredite, os autores não poupam nossos frágeis corações de mortes significativas ao longo dos livros). Então, procure ler na ordem. Geralmente entre um volume e outro tem dois ou três extras.

Os Arquivos Perdidos são:

Pittacus Lore
1. Os Legados da Número Seis
2. Os Legados do Número Nove
3. Os Legados dos Mortos
4. A busca por Sam
5. Os últimos dias de Lorien
6. Os esquecidos
7. Os Legados do Número Cinco
8. De volta a Paradise
9. A traição do Número Cinco
10. A fuga
11. A navegadora
12. Guarda
13. O despertar dos Legados
14. A última defesa
15. A caça

Falar da escrita de Pittacus Lore é como chover no molhado, de tanto que já elogiei e comentei. Não é a toa que a série é uma das minhas preferidas. As descrições, tanto de batalhas quanto de lugares, são na medida certa. Há tensão, há emoção, há suspense e há ação. Também tem romance, mas ele não é nem de longe o foco de Os Legados de Lorien e de Os Arquivos Perdidos. É uma leitura que te envolve profundamente e no fim de cada livro/extra você fica querendo mais, até porque adoram um cliffhanger cabuloso.

Foi maravilhoso conhecer mais personagens com Os Arquivos Perdidos e me aprofundar no enredo tão bem construído. Faltam apenas dois para eu terminar de vez a saga de Os Legados de Lorien e estou triste/feliz de finalmente chegar ao fim.

Recomendo muito.

Teca Machado


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Heróis e vilões na Idade Média


No fim de semana eu assisti Liga da Justiça – FILMAÇO – e ainda não consegui escrever uma crítica para o filme. Mas estou com super-heróis na cabeça desde então. Por isso achei super pertinente o link que vi no Storia, com fotos de personagens, mocinhos e vilões, vestidos como se fossem do século XVI, não da atualidade.

As ilustrações, feitas pelos fotógrafo francês Sacha Goldberger, são muito divertidas. As roupas não são mais tão coladinhas, mas são cheias de frufrus. Você já imaginou ver o Hulk na Idade Média? Pois é, agora você vai ver.












Fonte: Storia

Ficaram chiquérrimos, né? Hahahaha.

P.S.: Já assistiu ao novo vídeo do canal? É sobre o maravilhoso livro As Cordas Mágicas, de Mitch Albom. É só clicar aqui.

Teca Machado

sábado, 18 de novembro de 2017

Canal Teca Machado: As Cordas Mágicas, de Mitch Albom


Eu sei que já teve resenha escrita de As Cordas Mágicas, de Mitch Albom, publicado pela Editora Arqueiro (aqui), mas eu gostei TANTO, mas TANTO desse livro que ele merecia um vídeo todinho para ele!

Então vem comigo e assiste o que eu achei desse livro (já dou um spoiler: é maravilhoso!):


E se você ainda não se inscreveu no canal Teca Machado, aproveite e clique aqui. Toda semana – ou quase isso – tem vídeo novo na sexta-feira ou no sábado. Falamos sobre livros, literatura, curiosidades literárias e tudo o mais que envolve esse universo maravilhoso.


Bom sábado!

Teca Machado

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Lettering: o novo hobby


Tenho um novo hobby e ele se chama lettering!

Comecei a conhecer mais desse mundo com a Bia Marques, do Sobre Tudo Que Passa (comentei aqui). Ela acompanhava o blog e me mandou de presente um quadrinho lindo com uma frase de A Culpa é das Estrelas. Me apaixonei! E então comecei a estudar um pouco mais sobre o assunto meses depois. 

Quadro que a Bia Marques me enviou

Agora estou viciada! Sonho com lettering, passo horas no Pinterest vendo inspirações, fico doida para sobrar um tempinho à noite e eu fazer mais um pouco.

O lettering é a caligrafia pura e simples. Geralmente, entendemos por lettering aquelas frases e letras lindas em quadrinhos, cartazes, imagens. Sempre acompanhadas de algum tipo de desenho e muita fofura.

Há alguns livros sobre o assunto, como Caligrafia Criativa e Muito Mais, de Gabri Joy Kirkendall, Julie Manwaring, Shauna Lynn Panczyszyn e Laura Lavender, da Quarto Publishing, e Caligrafia Para Relaxar, de Amy Latta, da Editora Sextante. E tem muita gente que está transformando o hobby em job, ganhando dinheiro fazendo lettering (não é o meu caso, eu estou longe, muito longe, far far away disso, haha).


Eu, por enquanto, peguei várias dicas no YouTube – principalmente no canal Primeiro Rabisco, da Marina Viabone, e me inscrevi no site Happy Ever Crafter, da Becca Courtice – é tudo em inglês, mas facílimo de entender. E pego mil letterings no Pinterest – que também tem muitas dicas! – para tentar reproduzir.

Por enquanto eu estou na fase de “copiar” mesmo. Ainda não sou boa o bastante para criar os meus letterings, inventar minhas próprias imagens, e estou treinando com o de outras pessoas. Já fiz vários alfabetos para começar e fui a partir daí.

Esse foi meu primeiro de todos






É extremamente relaxante, apesar de exigir da sua concentração. Fico tempos ali e quando percebo, opa, já se passaram duas, três horas. Minha mente fica limpa e tudo o que eu tento é fazer bonitinho, apesar de ter zero talento para o desenho.

E você? Já conhece ou pratica lettering?


***

Já viu o vídeo dessa semana? É sobre o divertido livro Austenlândia, de Shanon Hale. É só clicar aqui! E aproveite a promoção de Black Friday adiantada dos meus livros! Je T’aime, Paris está só R$ 10! Corre lá no livrosdateca.com.

Teca Machado

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cinderela Pop – Princesa moderninha


Depois de leituras muito intensas, longas ou profundas, tudo o que a gente quer é um livro mais fácil, leve e que não exija muito do seu cérebro. E foi assim que li no mês passado Cinderela Pop, da Paula Pimenta, publicado pela Galera Record. Havia lido Os Tambores de Outono – Parte 1, livro 4 da série Outlander, e sempre ler um livro da Diana Gabaldon exige tempo, compromisso e um coração pronto para sofrer, por isso acabei me jogando numa obra que não fosse pedir muito de mim. E, assim como em Princesa Adormecida (comentei aqui), encontrei uma leitura fofinha, doce e infanto-juvenil.


Cinderela Pop é uma extensão do conto Princesa Pop, que a Paula Pimenta havia publicado no Livro das Princesas, junto com outras autoras. Fez tanto sucesso – como tudo o que ela escreve – que acabou virando livro, o segundo da coleção Princesas. Ele é uma releitura bem moderninha de, como o título já diz, Cinderela. A história é criativa e diferente, mas é possível ver claramente a inspiração do original.

Em Cinderela Pop conhecemos Cíntia, uma garota de 17 anos que não acredita mais no amor. Seus pais se separam, a mãe foi morar no Japão, o pai casou com outra e Cíntia se mudou para a casa da tia. E acabou descobrindo uma paixão: ser DJ. Na festa de 15 anos das meias-irmãs, que ela vai trabalhar escondida, acaba sem querer conhecendo um príncipe, quase que literalmente falando, e ele fica com seu sapatinho – não de cristal, um All Star mesmo. E sua vida fica de pernas para o ar, já que não sabe se dá uma chance para o amor ao mesmo tempo que precisa esconder sua identidade de todos.

A leitura é bem rapidinha, já que o livro é curtinho e muito fácil de ler. A Paula Pimenta escreve para adolescentes – o que não impede adultos de lerem também, meu caso (até porque minha alma terá eternamente 17 anos, haha). A história é fluída, coesa e prende a atenção do leitor. É claro que temos ali uma promessa de final feliz, alguns clichês, ainda que colocados de forma criativa, e um romance super fofo e bem inocente.

Cíntia, a protagonista, é até bem madura para a idade dela. Não é nenhuma Katniss da vida – que tinha a mesma idade e salvou o país inteiro e tals -, mas tem o equilíbrio que uma adolescente deveria ter e uma cabeça super no lugar. A sua madrasta, vilã da história, parece ter 13 anos, hahaha. E me irritou de maneira profunda. Mas vilões servem para isso, né?

A Galera Record caprichou bastante na edição, como sempre faz nos livros da autora. A capa é bem bacana, assim como toda identidade visual interna, como detalhes que fazem a diferença e te dão vontade de fotografar o livro todinho.

Acho que gostei mais de Princesa Adormecida, mas pelo simples fato de que eu gosto mais da Bela Adormecida. O terceiro livro da coleção é Princesa das Águas, que é uma releitura de A Pequena Sereia.


Recomendo.

E se você gosta de livros de romances no melhor estilo comédia romântica, meus livros – I Love New York, Je T’aime, Paris e Blogueiras.com - estão em super promoção de Black Friday no livrosdateca.com. Além disso, eles vêm com vários mimos! Corram que estão quase no fim!

Teca Machado 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Stranger Things – Segunda temporada


Sei que já faz uns dias, mas eu ainda não consegui superar a maravilhosidade que foi a segunda temporada de Stranger Things! Foi lançada há duas semanas, eu assisti há uma, mas não consigo parar de pensar nela, parar de pesquisar referências, parar de assistir vídeos do elenco... Enfim, meu coração está tomado pela série. E se você está com medo de ler a resenha por causa de spoilers, não se preocupe: aqui nunca rola spoiler!


Nem os irmãos Duffer – e nem a própria Netflix - imaginavam que a série seria esse fenômeno. O sucesso se deu por vários motivos: Uma história diferente, um elenco muitíssimo bem escalado, a nostalgia dos anos 1980 com as quais os mais velhos e os mais novos se identificam, o mistério, o suspense que não chega a dar medo, mas também não é bobinho, ser cheio de referências e pontas soltas que vão se amarrando e criando novas. E eles conseguiram algo muito difícil: Que a segunda temporada fosse tão boa e talvez até melhor do que a primeira.

A segunda temporada tem um quê muito mais de cinema do que a primeira. São três atos: o começo, em que somos apresentados à realidade; o meio, que é quando tudo desanda; e o fim, o momento em que tudo chega ao clímax e é resolvido – ou não. É até mesmo possível pensar nessa temporada como um filme longo de nove episódios (sendo que um deles destoa total e completamente. Quem já assistiu sabe que o episódio 7 é meio fora da curva). Eu mesma assisti a quase todos seguidos. Vi sete de uma vez só e só parei porque o sétimo é uma quebra da história e já eram 4h30 da manhã. E quer saber? Não é nenhum pouco cansativo. Mas ao mesmo tempo que dá para assistir seguido, também dá para ver um de cada vez.




Para quem não sabe, Stranger Things 2 gira em torno da volta de Will (Noah Schnapp) e as tentativas de voltar ao normal. Mas o Mundo Invertido parece perseguir o garoto e ele não consegue deixar tudo para trás, mesmo com a ajuda dos amigos e da mãe. Enquanto isso, Eleven (Millie Bobby Brown) retornou e vive escondida com Hopper (David Harbour), mas isso não é o bastante para a garota.

Impossível falar de Stranger Things sem falar do elenco e do desenvolvimento dos personagens. O quinteto principal – Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin e Noah Schnapp – é de uma sintonia e fofura que não se vê em qualquer lugar. Fora que as atuações são de outro mundo, principalmente a de Noah, que dá um show sempre que aparece, e Millie, que é especial. Gaten, nosso amado Dustin, é o mais divertido, sem dúvidas, e é o personagem preferido da maioria. E o quinteto ganhou uma nova integrante, Max (Sadie Sink), uma ótima adição. Tudo é bem pensado e a relação de Eleven e Hopper é daquelas de aquecer o seu coração e quase te fazer chorar.




E como discorrer sobre essa segunda temporada e não falar do Steve (Joe Harrington)? Meu Deus, esse menino merece um post todinho para ele! Foi um dos maiores desenvolvimentos que já vi num personagem. Ele passou de babaca-mor para queridinho-mor, ainda que com seus toques de personalidade que não deixaram de existir. Sua mudança foi completamente crível e deixou a todos apaixonados, principalmente quando o assunto é a sua relação de cuidado com os garotos mais novos e a de amizade com Dustin, se tornando uma figura paterna e de irmão mais velho para o garoto. NÃO DÁ PARA AGUENTAR TANTA LINDEZA!



Foi interessante que mesmo com todos os problemas sobrenaturais – o Mundo Invertido invadindo o real, o grandíssimo Monstro das Sombras e tudo o mais – há ainda os problemas “mundanos”: A chegada de uma nova garota e a disputa dos meninos para chamar a sua atenção, sofrer bulliyng pelos colegas, o novo namorado de Joyce (Wynona Ryder) Bob (Sean Astin), a adolescência crescente de Eleven, a amizade incondicional, Nancy (Natalia Dyer) viver um triângulo amoroso e a guerra de Steve com um novo babaca rei da escola, Billy (Dacre Montgmorey, irreconhecível!). Tudo isso mesclado de forma muito coesa, com os problemas sendo tratados da mesma maneira, sendo sobrenaturais ou normais.

Muito que ficou em aberto da primeira temporada foi respondido e novas questões apareceram e também tiveram seu desfecho, além de algumas novas perguntas para a terceira temporada. Os Duffer fazem o mistério, mas sem a ponto de ficar chato e não responder nunca, mas também não dão nada de bandeja. E essa é a graça de Stranger Things – que além da tensão, consegue nos fazer rir).



Ainda não assisti o Beyond Stranger Things, também da Netflix, com bastidores e curiosidades sobre a série. É o que vou ter até o lançamento da nova temporada, que dizem ser só em 2019. AI, MEU DEUS, COMO EU VOU SOBREVIVER ATÉ 2019 SEM STRANGER THINGS, SEM GOT, SEM UM MONTE DE COISAS?

Se você ficou curioso, procure na internet e encontre as referências de Stranger Things 2. São inúmeras e maravilhosas. E lembre-se: Nada está lá por acaso, nunca (nem a música, nem os acessórios, nem tudo o que parece sem importância).

Recomendo demais!

Teca Machado

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