Entre altos e baixos, trancos e barrancos, lá vamos nós na série de livros A Garota do Calendário, de Audrey Carlan, publicada pela Verus Editora. Quem tem acompanhado as resenhas vê que vim tendo mais baixos do que altos com os volumes – principalmente o de Maio, argh – mas quando começa o segundo semestre de Mia, com o livro de Junho, as coisas realmente dão uma balançada. E em Julho, algo que os leitores esperavam desde Janeiro, finalmente acontece, mas não de forma suave ou fácil.
Mia Saunders é uma garota de Las Vegas que precisa se tornar acompanhante de luxo após o pai contrair uma dívida de U$ 1 milhão. Trabalhando na agência da tia, cada cliente a contrata por um mês e paga a quantia de U$ 100 mil, então ao final de um ano ela terá pago tudo e ainda vai conseguir juntar um pouco de dinheiro para si. Ao contrário do que podem pensar, ela não é garota de programa. Ela faz sexo com o cliente apenas se quiser – mas ganha um bônus por isso.
Em Julho ela vai trabalhar com Anton Santiago, mais conhecido como Latin Lov-ah, um dos cantores de hip hop mais quentes do mundo. Mia vai para Miami para estrelar seu clipe novo, mas ainda sofre pelos traumas de ter sido espancada e quase ter sido estuprada no mês anterior. Todas as vezes que Anton a toca nos ensaios, ela tem um surto. Então precisa curar suas feridas emocionais, ao mesmo tempo que necessita lidar com a visita de Wes no seu aniversário. Ela está pronta para finalmente abrir seu coração ao cara que foi seu primeiro cliente?
Vemos no volume de Julho uma Mia mais contida e reflexiva. Após o trauma do livro passado, ela está sofrendo muito emocionalmente. Suas feridas físicas já sararam, mas as psicológicas não. Anton é um amorzinho, ainda que um tanto sem noção. É um cara caliente, mas que respeita uma mulher. Prova disso é como trata Mia desde o começo. E o Wes, o surfista roteirista gostosão está ali mais uma vez para nos provar que realmente foi feito para Mia.
Audrey Carlan |
Julho é um dos meses em que Mia menos me estressou. Tenho uma relação meio de amor e ódio com ela em que fico com vontade de dar um soco em sua cara em diversos momentos em vários volumes da série. E a forma como Audrey Carlan escreve cenas sexuais me incomoda em alguns pontos, principalmente quando fica vulgar demais – e acreditem, direto a autora erra a mão e fica pesado, mas até que em Julho não tanto.
Esse foi um volume nem cá e nem lá. Não foi ruim, mas também não foi dos melhores: foi morno. Na verdade, quase toda A Garota do Calendário tem sido assim. Mas, como eu nunca paro uma série pela metade e nem um livro, continuo firme e forte lendo um volume por mês. Atualmente estou no de Setembro e posso dizer que REALMENTE principalmente a partir de agosto a história toma uma reviravolta tremenda. Nem parecem os mesmos livros.
Recomendo.
Teca Machado
Essa série é quase inacreditável, né? As reviravoltas nesse segundo semestre é de cair o queixo. Hahahahaha
ResponderExcluirAcho que gosto mais da série que você porque gosto muito da Mia. Hahahaha
Mas as mudanças são coisa de louco mesmo.
Espero que aprove o final!! :D
Bjs
http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br
Muitas reviravoltas!
ExcluirQuase não dá de acompanhar, hahahaha.
Eu não gosto dela, então fica difícil amar tanto.
:P
Beijoooos