Doutor Estranho – Um dos melhores da Marvel
Quando assisti ao trailer de Doutor Estranho, do diretor Scott Derrickson, já sabia que ver o filme seria uma viagem visual. De início me lembrou muito as cenas de construção (e desconstrução) de cidades que vimos em A Origem. E quando fui ao cinema, não me decepcionei: Doutor Estranho é um dos filmes mais bonitos visualmente já produzidos.
Tenham em mente que esta que vos fala nunca leu uma HQ de super-herói na vida (meu foco sempre foi a Turma da Mônica), então tudo o que for falado aqui é apenas a percepção do filme.
O filme gira em torno de Stephen Strange, um neurocirurgião talentosíssimo e muito arrogante que após sofrer um acidente de carro fica com as mãos comprometidas. Sem poder realizar movimentos comuns, muito menos operar, ele vai em busca de uma cura. A medicina tradicional, após vários fracassos, se torna incapaz de dar isso a ele. Como sua última tentativa, ele encontra Kamar-Taj e seus poderes místicos que o mostram que o universo é muito maior, mais perigoso e mais complexo do que ele imaginava. No processo de cura, ele acaba se deparando com um ex-aluno de Kamar-Taj que tem planos contrários ao ensinamento do local.
Posso dizer que Doutor Estranho foi uma experiência quase mística. A começar com o quase etéreo e incrível Benedict Cumberbatch. O ator, que se tornou um dos meus preferidos nos últimos anos, foi a escolha certa para o papel de Stephen Strange. Como o personagem é arrogante, pedante, rico e com a auto estima nas alturas (Eu ouvi Tony Stark?), tinha tudo para ser insuportável para o público, para não criar empatia ou compaixão. Mas Cumberbatch tira isso de letra. Quase todos os papeis que ele já interpretou eram de homens estranhos (me desculpem o trocadilho). É só tomar como base o Sherlock Holmes, da série, Alan Turing, de O Jogo da Imitação e o dragão Smaug, de O Hobbit, a quem emprestou a voz. Nenhum desses nomes eram comuns, mas extraordinários.
Cumberbatch soube dar a força, a fragilidade, a arrogância, a vulnerabilidade e o crescimento que Stephen Strange pedia. E isso foi ótimo de se ver!
Outra atriz que deu o tom ao filme foi Tilda Swinton, no papel da Anciã, a líder de Kamar-Taj. Assim como Cumberbatch, ela é etérea, singela, parece flutuar. Seu tom de voz tranquilizante só é quebrado pelo método de ensino muitas vezes nada ortodoxo. Escolha muito acertada! Rachel Regina George McAdams é o elo de sentimentalidade de Stephen, assim como o alívio cômico em inúmeros momentos.
Doutor Estranho é um filme da Marvel, então podemos ver a ligação entre outras produções do estúdio e esperar que o personagem apareça nos próximos lançamentos (Ele já está confirmado em Thor 3 e Os Vingadores – Guerra do Infinito). Esse é o mais diferente entre os filmes já feitos por eles. Talvez o que tenha uma das histórias mais sérias, ainda que fantasiosa. E o seu desfecho, um dos mais inteligentes (e divertidos) das histórias já contadas.
Apesar de muitos dizerem que a Marvel sempre aposta da mesma fórmula (Super-herói + vilão querendo destruir o mundo + cenas de ação eletrizantes + tiradas engraçadinhas no meio do caos) e que já está ficando cansativo, eu discordo. Adoro o fato de saber que por mais séria que seja a situação dos personagens, vou poder dar uma risada em algum momento, que é tudo muito bem feito, coreografado e com lindos efeitos especiais, que sempre tem ligação com outros filmes e de que tem cenas pós-créditos.
Doutor Estranho, como andaram dizendo antes do lançamento, realmente foi um dos melhores filmes que a Marvel já produziu.
Recomendo bastante.
Teca Machado
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Oi querida,
ResponderExcluirTambém fomos ao cinema assistir o filme e confesso que quando vi o trailer achei uma viagem tremenda e que não ia ter pé nem cabeça, porém com cinco minutos de filme já fiquei fascinada com a história e com certeza ele se tornou um dos meus super heróis prediletos.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/
Realmente, o filme prende a gente já logo no começo.
ExcluirÉ muito bom!
Beijooos
Oiii teca <3 finalmente comentando aqui :3
ResponderExcluirEu gostei do filme, mas no fim aquela receita marvel do roteiro sempre seguir as mesmas coisas e no fim uma sessão da tarde. Quem leu a HQ sabe que o doutor tem nada de engraçado também; Eu gostei do filme mesmo devido o visual, que teve uma influência total de Paprika (animação que inspirou A Origem recomendo). Gostei da resenha como espectadora :3
bjs, Carol | Espilotríssimo
http://carolespilotro.com
Oi, Carol!
ExcluirJura que nas HQs ele não é engraçado?
Que pena. É o grande charme dele.
Já ouvi falar de Paprika, mas não conheço de verdade. Vou pesquisar.
Beijooos
Caraaaa quem precisa de dorgas quando se tem Doutor Estranho????? hahahaha
ResponderExcluirAmei esse filme do começo ao fim, mesmo me perdendo aqui e ali hehe
Aliás, adoro todos os filmes da Marvel, mesmo o meu irmão dizendo que são todos iguais u.u hahahahahaha
Beeeijos
www.ooutroladodaraposa.com.br
Né nom?
ExcluirHahahaha
Dorgas para que?
:P
Seu irmão não sabe de nada, hahahaha
Beijooos
E antes de Paprika, recomendo que assista 2001 do Stanley Kubrick (esse nome por si só já tem um poder de convencimento)
ResponderExcluirEntão, os pontos fortes desse filme, são disparado o Benedict e os efeitos. Mas gente, o filme começa com um tom tão grave e dramático que meu Deus! E a a discussão dele com a Rachel, ele com aquela voz absurdamente poderosa, velho.
Pra mim as 3 melhores cenas:
- Quando ele sobre, depois que a capa o agarra a primeira vez. (eu fiquei tipo fock!!! O MAGO SUPREMO BITCHES)
- A discussão entre eles e a Rachel McAdams, principalmente na fala Poor Stephen Strange. (a voz dele me fez ter uma ovulação)
- Quando ele pergunta pra ela sobre quem fez aquilo e ela responde que ningéuém poderia ter feito melhor e ele devolve: Eu poderia.
Nessa eu fiquei, caralho esse filme vai ser pesado, vai ser do cacete.
Mas...
bjos LP
Obs: Cade a referencia a Mistica?
quatroselos.blogspot.com
LP, adorei essas cenas também.
ExcluirE gostei muito do filme.
Confesso que como você também achei que ia ser mais grave.
Beijoooos