Outlander 3: O Resgate no Mar – Parte 1


Se você já leu os livros de Outlander, de Diana Gabaldon, ou assistiu a série (Cuja a segunda temporada acabou de começar), tenho certeza absoluta de que você se apaixonou perdidamente por Jamie e Claire. Esse casal é um dos mais incríveis da literatura, não só pelo amor mucho loco que sentem um pelo outro, mas também por todas as situações maravilhosas e terríveis que passam ao longo dos anos. O livro 1 da série, A Viajante do Tempo (Comentei aqui) é um dos meus preferidos da vida, seguido de perto pelo 2, A Libélula no Âmbar (Aqui), e agora também entrou na lista o volume 3, O Resgate no Mar – Parte 1.


O único problema desse livro é que ele é metade de um. A editora resolveu dividir o volume, por ele ser muito grande, e a história termina sem acabar, no melhor estilo dos filmes do Senhor dos Aneis com finais abruptos. Mas eu já esperava por isso por saber que dois livros eram um só.

Então vamos lá! Se você não leu os dois anteriores, posso te dar um spoilerzinho dos livros passados no próximo parágrafo. Cuidado!

Aí A Libélula no Âmbar termina de maneira incrível: Claire, em 1968, descobre que Jamie, afinal das contas, não morreu na terrível batalha de Culloden (Eu sabia! Eu sabia!). Só que vinte anos se passaram desde que eles se separaram e ela passou pelo círculo de pedras de volta ao seu tempo no século XX. Agora ela deseja saber o que aconteceu com seu marido depois que ele fugiu do fuzilamento inglês. Junto com o historiador Roger e sua filha Brianna, Claire tenta refazer os passos de Jamie por meio de pesquisas. 

Claire e o leitor descobrem simultaneamente os acontecimentos da vida de Jamie, já que em O Resgate no Mar o ponto de vista da protagonista não é o único. Claire narra seus trechos em primeira pessoa e temos a visão de Roger e de Jamie em terceira pessoa, às vezes com parágrafos intercalados e às vezes capítulos inteiros de apenas um deles. 

Foi maravilhoso finalmente ver a história pelos olhos do Jamie, esse personagem tão amado por milhões de mulheres (Jamie, te quiero! Casa comigo! Vem usar kilt perto de mim, vem! #PerigueteLiterária). Diana Gabaldon construiu esse homem sofrido, mas guerreiro, de forma incrível nos volumes anteriores e agora ao dar voz a ele não ficamos decepcionados, pelo contrário. Saber os sentimentos dele em primeira mão é ainda melhor e descobrir que ele é tão honrado por dentro quanto parece ser por fora é maravilhoso. Claire continua teimosa como uma mula, mas os 20 anos que se passaram a deixaram um pouco menos inconsequente, o que é até bom. Quantas vezes não quis estrangula-la em A Viajante do Tempo? Uma protagonista forte, destemida e sem frescuras que é impossível não amar. 

Temos mais vislumbres de Roger e Brianna, que acredito serem mais importante em próximos volumes (Se eu não me engano serão 8), assim como conhecemos novos personagens, sendo o melhor deles de longe o Jovem Ian, sobrinho de Jamie e filho mais novo de Jenny e Ian, que quase não aparecem nessa primeira metade.

A leitura é fluida, mesmo que longa, e quando você percebe o livro que tem quase 600 páginas já acabou. Tratando menos política do que o anterior, não tem trechos enrolados ou um pouco chatinhos de ler. Diana Gabaldon escreve de forma dinâmica, cheia de acontecimentos aparentemente não importantes que de certa forma se entrelaçam a trama principal mais para frente, mesmo em livros próximos (Isso ficou muito claro com a chegada do major Melton, que fez figuração em A Libélula no Âmbar). Então preste atenção a tudo o que acontece.

Sam Heughan e Caitriona Balfe, Jamie e Claire da série

Em O Resgate no Mar – Parte 1 o tal resgate não acontece, nem dá a entender do que se trata. O fato que dá o nome ao livro está na metade final e pelo que a Carol, do blog Livros Hoje, Ontem e Sempre, outra Jamie Maníaca, disse já desconfio quem seja a pessoa que precisa ser resgatada, só não sei o porquê.

Mesmo sentindo falta dos finais de cair o queixo dos livros da série Outlander, sei que não li o livro “inteiro” ainda, por isso a história não perdeu em qualidade. Diana Gabaldon é sensacional em todo o tempo.

Recomendo muitão, não deixe de ler a série toda.

Teca Machado

6 comentários:

  1. Eu ainda não vi a série e não li os livros, mas as minhas amigas morrem de amores pela série, então suponho que deve ser muito boa.

    Eu vou tentar ver a série e depois parto para os livros :)

    Beijos

    www.poesiaemtranse.com

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    1. Ah, Gabi, é MUITO boaaaaaaa!
      Muitoooooooooooo boaaaaaaaaa!

      Beijooos

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  2. Aí, Teca!!! *Jamie maníaca em ação, se apresentando!* Hahahaha
    Jamie, coisa linda da vida, te quiero!!!! *-*
    Hahahahaha

    Eu acabei descobrindo vários spoilers sem querer por causa da internet e vou te dizer que o Jamie só melhora!
    Estamos na mesma leitura agora!! :)
    Podemos comentar melhor depois.

    Mas o casal é incrível. E, mesmo depois de 20 anos, eles ainda se amam! Tem coisa mais linda?!?! Apesar de todos os problemas que terão que enfrentar ainda, a coisa é muito bem feita.

    A autora é ótima e nem acredito que a série já tem 8 livros. Vamos demorar um pouco para alcançar essa margem! Hahahahaha

    E você está certa!! Roger e Brianna serão suuuuuuuuuuuper importantes no futuro ainda. #semspoilers

    Mal posso esperar para assistir a nova série também!! *-*

    Bjs

    livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Jamie maníacas em ação! Hahaha
      Como não ser maníaca por esse homem, gente? Comoooooooooo?
      Eu peguei uns spoilers também, mas sabe que de coisas que eu imaginava?
      :P

      Beijooos

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  3. Não li nada dessa história ainda nem vi a série, mas pelo que falam parece ser muito boa. Quando terminarem de lançá-la vou atrás dos livros porque se são 8 mesmo ainda falta muita coisa... rs
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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  4. #piriguetelitetária amei e me assumo! Kkkk como não amar o Jamie! O impossível é desapaixonada! É uma série que morro de rir, morro de chorar e amo incondicionalmente! Acho que preciso de uma clínica de reabilitação para viciados em Outlander!

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