A um dia do Oscar 2016, finalizamos aqui no blog a maratona de produções que estão concorrendo na categoria de Melhor Filme: Mad Max – Estrada da Fúria, do diretor George Miller.
Apesar de ter passado a infância e a adolescência assistindo com a minha família os filmes mais icônicos dos anos 1970, 1980 e 1990, Mad Max não foi uma das séries que meu pai me apresentou. Mas isso não me impediu de assistir ao quarto filme da franquia, lançado em 2015.
Confesso que dos oito concorrentes à estatueta, esse era o que menos me animava. E apesar de amar o Tom Very Hot Hardy, mantive minhas expectativas baixas e acabei me surpreendendo. Gostei bastante do filme. Não é preciso ver os anteriores para acompanhar a história, que é relativamente simples.
Num futuro pós-apocalíptico, onde o planeta virou um deserto sem fim, água é um recurso escasso, as pessoas vivem em sociedades violentas voltadas para guerra e todo mundo sempre está sujo e suado, Max Rockatansky (Tom Hardy) vive solitariamente depois da morte de pessoas que amava. Quando é capturado por uma espécie de tribo para ser usado com doador de sangue para os guerreiros, Max elabora uma fuga enquanto seus captores estão numa perseguição à Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), uma traidora que ajudou as esposas de Immortan Joe (Hugh Keays-Bryne) a fugirem do cativeiro que o líder impiedoso as mantinham apenas para procriação. Max se junta as garotas para encontrar um melhor lugar para viver.
Podemos resumir Mad Max – Estrada da Fúria em: areia, explosões e perseguições. As cenas de correria (quase o filme todo) são de tirar o fôlego, de agoniar a ponto de nos deixarem tendo certeza que os chamados mocinhos (que não são tão bonzinhos assim) vão se lascar bonito a qualquer momento. Vi em reportagens que algumas das cenas demoraram meses para serem gravadas, tanto trabalho, ensaio e preparação em meio ao deserto da Namíbia.
Apesar do seu nome no título e supostamente ser o protagonista, podemos dizer que o destaque de Mad Max vai para Furiosa. Charlize Theron está com o seu girl power em potência máxima e nos faz amar sua personagem. Pelo que li sobre os filmes anteriores, Max nunca é realmente o foco do enredo, mas ajuda outros personagens a se sobressaírem, que foi o que aconteceu.
Mesmo com poucas falas, apesar de bastante tempo em cena, Tom Hardy nos passa tudo o que quer dizer por meio de expressões faciais e corporais. No fim das contas ele nem precisava falar muito mesmo. Hardy está concorrendo ao Oscar, mas não por esse filme, por Ator Coadjuvante em O Regresso. E, olha, acho (e espero!) que ele leve o prêmio para casa, porque ele trabalha bem demais em tudo o que faz.
Outro destaque vai para um dos novos queridinhos de Hollywood: Nicholas Hoult, interpretando um dos guerreiros de Immortan Joe. A cada filme que passa o ator cresce como profissional e eu não ficaria surpresa se daqui alguns anos ele se torne um dos mais bem pagos do mercado.
A produção do filme está impecável, assim como os efeitos especiais (Essa turma teve trabalho! Há explosões a cada dois minutos). O cenário todo sempre desértico, os carros turbinados que são quase personagens com vida própria, Charlize Theron sem um pedaço do braço e muito mais. Não dá para colocar defeito.
Mad Max – Estrada da Fúria é um filme estranho que não vai agradar a todo mundo, mas me agradou bastante em todas suas loucuras.
Filmes concorrentes ao Oscar 2016:
Mad Max - Ok
***
E assim termina minha saga de filmes e posts para o Oscar 2016! Pela primeira vez consegui assistir aos oito concorrentes e estou muito feliz por ter dado a oportunidade para essas obras incríveis.
Gostei de todas, algumas mais, outras menos, mas de algum modo me surpreenderam e me fizeram sentir emoções variadas. Meus preferidos foram: Perdido em Marte, Ponte dos Espiões e Brooklyn.
Agora meu palpite dos premiados nas principais categorias:
Melhor Filme: A Grande Aposta
Melhor Diretor: Alejandro G. Iñarritu, por O Regresso (Ele ganhou ano passado e dificilmente repetem, mas ele fez um trabalho muito diferenciado para eu deixar o diretor de lado)
Melhor Ator: Leonardo DiCaprio, por O Regresso (Vai, Leozinho!)
Melhor Atriz: Brie Larson, por O Quarto de Jack
Melhor Ator Coadjuvante: Tom Hardy, por O Regresso
Melhor Atriz Coadjuvante: Kate Winslet, por Steve Jobs (Apesar de eu não ter assistido, dos nomes da lista ela é sempre diva)
Melhor Animação: Divertida Mente
Quais são as suas apostas?
Veja quem são os concorrentes aqui.
Teca Machado
um dos melhores filmes de ação que vi nos ultimos temposssssssss! nao sei se merce o oscar de melhor filme,mas eu curti bastante
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Sabe que eu curti também?
ExcluirFiquei chocada, achei que não ia gostar.
:D
Beijooos
Menina, esse é um filme que nunca me chamou a atenção também. E olha que eu curto Duna que tem a mesma pegada de sobrevivência sem água e tal.
ResponderExcluirAcho que vou dar uma chance ao filme sem muitas expectativas também. Vai que me agrada, né? A gente nunca sabe até experimentar.
Bjs!!
livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br
Eu fui sem expectativa total e me surpreendi.
ExcluirVai que acontece com você também, Carol?
:)
Beijooos
Fiquei surpreendido completamente com este filme. A história por trás de Mad Max: Estrada da Fúria é interessante. Merece destaque a trilha sonora de Tom Holkenborg, mais conhecido como Junkie XL. O DJ holandês criou uma trilha original e impactante. Do ponto de vista musical, deve-se elogiar a opção de Miller de criar uma espécie de "carro de som", em que vemos uma guitarra e tambores em cena. É meio brega, mas condizente com o universo Mad Max. Bizarro, mas cool.
ResponderExcluirEsse filme parece ser muito bom em toda sua correria e explosões.. rs
ResponderExcluirJá tava na listinha faz, tempo, vamos ver se vejo logo.. rs
bjin
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