quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cabelereiros e a tesoura nervosa – Participação especial dramática – Projeto Drama Queen #65


Nossa querida Hellz, do blog Being Hellz, que mantém a identidade secreta (Menos para mim, que até tenho ela no Facebook. Beijo no ombro para vocês, meros mortais), escreveu para a página dela um post muito dramático e eu achei tão engraçado (Sorry, Hellz) e tão *ajeita a coroa*, termo que ela inventou, que pedi para colocar aqui no Projeto Drama Queen. Sendo uma fofa, ela cedeu seu relato.

Então, senta que lá vem história! E essa é das boas. :D

Cabeleireiros e a tesoura nervosa


A casa CHEIA de gente como habitual no fim do ano (onde vem visitas de todo o buraco pra cá), sem o meu querido habitat natural (lê-se: meu quarto), decidi mandar todo mundo se foder no dia 31 de dezembro e fazer a antissocial MEXMO. Porém, os planos foram por água abaixo quando minha prima decidiu avisar que tínhamos um cabeleireiro no recinto, disposto a fazer magias capilares dentro da minha própria casa.

Entenda: Não sou uma barbie fútil, rata-de-salão-de-beleza ou coisa assim. Entretanto, se tem uma coisa que muito me diverte e consta como um por cento do lado feminino que ainda me habita é dar uma arrumadinha no cabelo. Eu pretendia total fazer a mendiga no réveillon 2015 já que não iria sair de casa mesmo. Pretendia de coração, mas aí surgiu o raio do cabeleireiro, com secadores e escovas de todos os tamanhos e meu cabelo andava tão bonito, né? Do tamanho que eu tinha pedido a Deus, loiro, liso, leve, solto... Não custava dar uma escova, vai. Tudo bem, talvez eu me arrumasse no Ano Novo, afinal...

Fui ser a primeira da fila de quatro mulheres na casa (duas residentes, duas volantes HAHAHAH), YEY! Sentei na cadeirinha como se aquele fosse meu trono e deixei o cara fazer o trabalho. Tirar a toalha da minha cabeça, ok. Tirar o excesso de água, ok. Pentear, ok. Cortar.... oi?

“Posso tirar só essas pontinhas estragadas que estão uó?”
“hm... pode” – respondi sem nem eu mesma acreditar na afirmação.

Cara... você não tem noção. Baixou o Edward Mãos de Tesoura no tal do cabeleireiro e eu só via cabelo voando pra todo lado. MEU CABELO VOANDO PRA TODO LADO. MEU CABELO -COMPRIDO - VOANDO PRA TODO LADO. Meu cabelo no chão. Muito cabelo no chão, muito. Eu vou chorar...


Entenda (parte dois): Eu já fiz de tudo no meu cabelo e a última vez que consegui deixa-lo grande foi no tempo glorioso do ano de 2009. Depois disso foi ladeira abaixo: Uma grande saga de cortes experimentais, tinta preta, violeta genciana usada como tinta, tonalizante que deixa o cabelo acaju Silvio Santos, luzes pra tirar o acaju Sílvio santos, cortar as pontas que as luzes não clarearam, dar progressiva, pintar de vermelho Marina Ruy Barbosa e errar por três vezes, abafar com loiro escuro, dar californianas. O fim é triste: Cortar cortar cortar cortar. Eis que ao fim de 2015 meu cabelo estava loiro (como deve ser), grande (como eu queria que fosse) e, apesar da saúde dele andar meio suspeita... as pontinhas estranhas e um pouco ralas em nada me perturbavam, achava que dava um tom original ao look, até HAHAHAH E eu tinha jurado a mim mesma que só cortaria o cabelo de novo com a trans chamava Sabrina que encontrei ao acaso e que conseguiu canalizar a minha vibe capilar (?) interior. E esse corte seria sutil, aconteceria sistematicamente em alguns meses e me manteria com o cabelo enorme (porque eu e Sabrina nos entendemos e estabelecemos uma conexão desde a primeira tesourada).

Ao fim do assassinato ao meu cabelo comprido e com a escova finalizada, eu muito lutei pra forçar um sorriso e me fingir de satisfeita pro Edward Mãos de Tesoura from hell. Olhei no espelho e cá estou eu: Com uma cara de bibliotecária do caralho (nada contra as bibliotecárias, mas eu tento todos os dias da minha vida fugir da MINHA imagem inevitável de boazinha com essas bochechas gorduchas HAHAHH) e um leve aspecto de poodle triste.

Moral da história: Viverei de coque até meados de maio – se tiver sorte.

*** 

Hellz, quem nunca passou por um péssimo corte de cabelo? Sei que eu já tive uma franja cortada dois dedos acima da sobrancelha, haha. Pensa num trem feio! Mas veja pelo lado positivo: O cabelo cresce! Hahaha. Boa sorte até maio e ajeita a sua coroa.

O Projeto Drama Queen é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e Pequena Jornalista com textos dramáticos, exagerados e divertidos todas as quintas-feiras. É uma ótima terapia para levar os problemas da vida de forma mais leve. Quer mandar sua participação especial? Fale conosco nos comentários ou na nossa FanPage.

Beijos,

Teca Machado

9 comentários:

  1. quem nao passou por alguma situação parecida com essa no cabeleireiro né? eu to numa vibe de corta tudo hehe

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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    1. Quem nunca?
      Hahahaha.
      Mas o lado bom é que cabelo sempre cresce.
      :P

      Beijooos

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  2. Olá, tudo bom? Estou numa época que também estou doida pra passar a tesoura no meu cabelo, aqui tá super calor e cabelo muito grande incomoda.. mas deixa eu te contar .... fui no cabeleireiro mês passado e a mulher além de cortar apenas 1 dedinho minusculo ainda fez uma cagada na minha franja que eu to meio com trauma, então nada de cortes por um tempo haha
    Beijos

    http://resenhaatual.blogspot.com.br/

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    1. Ai, franja é uma tristeza, né?
      Já tive muita história de franja cabulosa, hahaha.

      Beijooos

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  3. Eu ri tanto com ''tonalizante que deixa o cabelo acaju Silvio Santos'' HAHAHAH.

    Meu cabelo está grande, mas não tão grande como eu quero (quero ele na altura da cintura).Semana passada minha mãe pediu para tirar umas pontinhas e eu deixei, ela realmente tirou pouca coisa, só a parte ressecada.

    Eu já tive uma franja cortada sem querer, ficou horrível,mas tive que lidar, lidar sendo escrava de rabo de cabelo e muitas presilhas.Outra loucura foi ter acreditado na ladainha que mecha feita com crepom dura 2 lavagens, doce engano, durou no meu cabelo e no da minha prima por 2 meses.

    E a última coisa foi ter feito californiana em 2014, quem fez foi minha prima que na época tinha uns 12 anos, ela não fez só nas pontas, fez na metade do cabelo.Haja boa vontade para cuidar dos rios fracos depois.

    Beijos e bom Carnaval.

    Poesia em Transe

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    1. Oi, Gabi!
      Que mulher não tem uma história desastrosa com cabelo, né?
      Eu também já pintei de papel crepom, hahaha. Mas o meu verde saiu rapidão, o que na época me deixou triste.
      :P

      Beijooos

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  4. Aí gente, me sinto triste por você!!
    ODEIO quando fodem com nosso cabelo.

    Tinha um cabeleireiro maravilhoso que me entendia totalmente e conseguia me fazer amar todos os cortes que fazia em mim.
    Infelizmente, ele se mudou.

    Então, quando meu cabelo já estava chorando pela falta de corte fui repicar no salão que minha mãe AMA ir, mas que eu não curtia o preço e nunca tinha ido.

    Cheguei lá com o cabelão comprido e sem corte e saí de lá com um quase chanel reto. GENTE EU PEDI PARA REPICAR O CABELO!!!!!!!!!!
    Ainda tive que fazer a cara quase feliz e pagar o maldito corte. Nunca mais voltei - minha mãe tenta até hoje, mas tenho ódio daquele homem com as tesouras.

    Enfim, ainda não achei alguém que entende meu cabelo como antes e vou tentando em diversos salões de São Paulo! Hahahaha
    Uma hora fico feliz de novo. xD

    Bjs

    livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Oi? De repicar para chanel tem muuuuuuuita diferença.
      Não entendo esses cabeleireiros com a mão de tesoura nervosa, hahaha.
      Que triste sua história, Carol!
      Espero que cresça logo e que vocês se entendam outra vez.

      Beijooos

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  5. Eu li esse relato no blog dela também e achei a cara do projeto! haha
    Cortar cabelo é sempre uma sofrência mesmo. Antigamente, nenhum cabeleireiro acertava no que eu pedia. Sempre saía insatisfeita do salão... rs
    Mas agora ta de boa. Só preciso parar de cortar pra deixar ele crescer.. rs
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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