segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Solteirice em ilustrações


Não sou mais solteira, mas já fui, é claro. Passei por umas fases bem encalhadinhas, mas sempre fiz piada do caso e soube que uma hora meu príncipe ia aparecer (No fim das contas apareceu um príncipe misturado com Shrek e eu amo, haha).

Pensando em levar a situação da forma mais leve possível, o Lingvistov, grupo criado na Rússia por Asia e Landysh, retratou algumas situações sobre estar solteira através de divertidas ilustrações. Dá uma olhada e se identifique – ou não:

Para quem estou me depilando?

É como se os garotos fossem o Oscar e eu o Leonardo DiCaprio.

Caras que eu acho atraentes:
• Famosos
• Ocupados
• Com o dobro da minha idade
• Não sabem que eu existo
• Não são reais

Como arranjar um namorado:
1- Eu não tenho a mínima ideia
2-  Chore

Por favor, seja tão estranho como eu; Por favor, seja tão estranho como eu; Por favor, seja tão estranho como eu.

“Eu toda vez que conheço alguém.”

Status de relacionamento: Comendo.

Tudo aquilo que eu gosto é caro, engorda ou não me escreve.

Querido futuro marido, eu espero que você cozinhe bem.

Eu amo muito muito muito o meu namorado gato.

Estou solteira por escolha. Não minha escolha, mas ainda assim uma escolha.

Só porque eu não tenho namorado não significa que eu esteja só. Eu tenho comida e internet.

Todas as imagens Lingvistov.

Fonte: Hypeness

Ri muito de várias, mas minha preferida foi a do Oscar e do Leonardo DiCaprio, hahaha.

Teca Machado

sábado, 28 de novembro de 2015

Quase um Queen: Show do God Save The Queen


Alguns amigos dizem que eu tenho um gosto musical de velho, só porque eu sou alucinada em músicas dos anos 1980 para trás (Frank Sinatra e Michael Bublé, amo vocês!). Eu adoro música atual, é claro, mas eu tenho um amor eterno principalmente pelos anos 1980, quando o rock era povoado por figuras como Freddie Mercury, Michael Jackson e outros cantores maravilhosos. 

O Queen é, sem dúvida, uma das minhas bandas preferidas e quinta-feira tive a oportunidade de assistir aqui em Brasília a um show do que é considerado o mais próximo do Queen original (Tirando o próprio Queen que hoje tem como vocalista o Adam Lambert): A banda God Save The Queen.



O cover, que já foi eleito pela Revista Rolling Stone como o melhor tributo do mundo à banda britânica, é argentino e o seu nome em espanhol é Diós Salve a la Reina, apesar de ser conhecido por todos os países como God Save The Queen mesmo. Começaram em 1998 e tem na formação Pablo Padín no vocal e piano, Francisco Calgaro (guitarra), Matías Albornoz (bateria) e Ezequiel Tibaldo (baixo). 

Além do talento para reconstituir musicalmente a obra da banda, o cover tem um apelo visual muito bacana. A semelhança de Padín com Freddie Mercury é impressionante, do figurino aos trejeitos e o bigodinho. Há também preocupação grande em reproduzir os mesmos figurinos, instrumentos e montagem do palco.


O show foi ótimo! O God Save The Queen está com a turnê The Show Must Go On e tocou os maiores sucessos e clássicos da banda, como We Are The Champios, We Will Rock You, Crazy Little thing Called Love, Who Wants to Live Forever, Under Pressure, A Kind of Magic, Radio Gaga, I Want it All, Somebody To Love, Love of My Life, I Want to Break Free, Fat Bottomed Girls, I Want to Break Free e, é claro, a mais amada e esperada, Bohemian Rhapsody. E como fã que escuta Queen desde que praticamente nasceu posso dizer: Ficou igualzinho! Padín é a personificação de Freddie Mercury.




E um dos aspectos mais legais da noite é que eu e o meu marido ganhamos ingressos para o camarote da Bancorbrás, uma das patrocinadoras. Comida passando o tempo todo (Gente, tinha coxinha!), vinho, champanhe, refrigerante e até mesmo doce. Morri de tanto comer.

Não tinha como a noite ser melhor: Música excelente, comida e bebida e a ótima companhia do meu marido que também é fã do Queen.

Se o God Save The Queen passar pela turnê na sua cidade, não deixe de ir.

Recomendo muito!

Teca Machado

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A Desconhecida – Um thriller interessante


Se você gosta de suspenses, quando vê uma capa como de A Desconhecida, de Peter Swanson, que recebi em parceria com a Editora Novo Conceito, já fica interessado. Quando lê que na contracapa que a história tem um quê de Hitchcock, se empolga mais ainda. E a sinopse ajuda a criar ainda mais esse clima de thriller. Minhas expectativas ficaram altas e infelizmente não foram alcançadas. Calma, o livro é bem bom e a história super interessante, mas a forma como foi desenvolvido não foi das melhores.


Em A Desconhecida, o pacato e completamente normal George Foss segue sua vida que beira o entediante. Quando numa sexta-feira, ao tomar uma cerveja com sua amiga/namorada/ficante Irene, se depara com uma antiga colega de faculdade que ele não via há vinte anos, suas vida vira de ponta cabeça de uma maneira inimaginável.

George se vê jogado em um caso de polícia que envolve roubos, corrupção, assassinato, conspiração, extorsão e perseguição. Os eventos não são o que parecem e ele precisa decidir em quem confiar, uma tarefa difícil quando a única pessoa em quem ele pode remotamente acreditar é uma que aprontou muito décadas antes.

A premissa é muito bacana e as reviravoltas inteligentes, principalmente o desfecho, mas teve algo ali que não me prendeu muito. Seria o tipo de livro que eu leria muito rápido, mas levei uma semana. Talvez seja culpa do George, o protagonista um pouco banana, ou culpa da Liana, a Desconhecida do título, que não é cativante e soa um tanto falsa, apesar de instigante.

Peter Swanson
Um ponto positivo do livro é que a história é narrada alternadamente com capítulos no presente e outros no passado, diferenciado por estar em letra itálica. No começo o leitor está totalmente no escuro sobre o que aconteceu entre eles quando se conheceram, sabe apenas que Liana partiu o coração do protagonista. Mas os trechos no passado vão nos dando vislumbres do que aconteceu até que ele consegue formar o quadro completo

George, como eu disse lá em cima, é banana, um palerma. Um cara que acha que é apaixonado e fica cego, faz tudo o que não deveria fazer por uma mulher que mentiu para ele da pior maneira possível. Ele faz favores para ela que chegam a ser inverossímeis. Dava vontade de pegar ele pelo colarinho da camisa e sacudir para ver se entrava juízo. Já Liana, totalmente ambígua e traiçoeira, nos dá raiva também, mas pelo menos não é uma pastel, pelo contrário, é inteligente até demais. É o tipo de personagem ou ame ou odeie, mas você não ficará indiferente à ela.

O final de A Desconhecida (Calma, não vou dar spoiler :P) é bem aberto, o que deixa uma dúvida: Tem continuação ou o autor quer que a gente imagine mesmo o que houve? Eu torço por um volume dois, com certeza, apesar de que pesquisando sobre o assunto não haja nenhum indicação que seja o caso.

A Desconhecida não é o melhor thriller que eu já li, mas é um livro bom.

Recomendo.

Teca Machado


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

1 siso e muitos dramas! – Projeto Drama Queen #56 - Por Carol Daixum


Alguém pode me explicar o motivo da gente nascer com um dente que não serve pra nada? Que só traz dor e mais dor! Quem inventou isso? Nasci com três sisos a troco de N-A-D-A! Bom, pelo menos não foram 4 e isso significa que sou uma mini evoluída, né? Mas isso não vem ao caso... Espero que alguém dê um jeito nisso, porque é muito ódio para um coraçãozinho só. 


1. Ai meu Siso!

Você está quietinha. No seu canto! Sem perturbar. E do nada: uma coisa gigantesca idiota começa a querer invadir um cantinho da sua boca. Sentir dor? Por qual motivo? NÃO SEI!!!!! Só para eu sentir dor e tomar remédio. Aí depois melhora e... Tcharan: quietinha e o treco sentiu saudade e continua querendo invadir a sua boca!

2. Neusa? Não! Valeu, Ni!

E o prêmio de remédio melhor amigo na temporada (que durou uma eternidade) "me livrou de umas dores" vai para: NI-mesulida! Obrigada, santo remédio! Obrigada por ter tirado a dor chatinha que o siso causou. Sabe por que sou grata por um gigantesco siso existir? Para o seu inventor (ou seja o que for) ficar rico!

3. Vai ter que tirar!

Não teve jeito. Ele ficou comigo quase dez anos, mas tivemos que nos separar. Uma relação quando chega a esse nível de causar dores profundas, a melhor coisa é cortar o mal pela raiz. Vai ter que enfrentar a cadeirinha tensa do dentista, umas anestesias e uns pontinhos que mostram em alguns dias para que vieram ao mundo: só pra te dar um aperto desses bem demorados e doloridos.

4. Chega de sorvete!

Dizem que a parte boa de tirar o siso é tomar sorvete! Concordo, até o segundo dia. Depois começo a sonhar com sorvete, aí mistura com siso e embaralha com o frio. Acordo enjoada e sem poder comer nadinha, só a droga de um sorvete gelado (?) e sopa batida temperatura ambiente e purê. Três "pratos" que não vou mais querer ver nos próximos 6 meses! Aí me falam: Vc vai emagrecer com essa dieta. AHÁ! Deixa eu te mostrar a pochete firme e forte que não sai de jeito algum da minha barriguinha! Ó vida: tirei um siso que não serve para nada e tô baleia assassina. É muito azar para uma pessoa só!

5. ESTOU LOTADA DE PONTOS

Fulaninho nunca quis falar no telefone, mas agora que você tirou o siso, o dito cujo resolveu provar o amor dele longe do WhatsApp. Sério! Tinha que ter uma regrinha de etiqueta: NÃO EXIGIR RESPOSTAS LONGAS DE PESSOAS QUE ACABARAM DE EXTRAIR UM DENTE (que a propósito, não serve pra nada) e você está lotada de pontos! E não a façam a rir! Só a deixem no cantinho dela, tomando sorvete e com gelo. É pedir muito?


**** 

Tirei meu siso. Estou dramática desde então. Mas deu tudo certo! Apesar das anestesias, dos pontos, da cadeirinha terror, meu dentista foi um fofo e minha mãe uma linda que fez estoque de sorvete e acabei indo no sabor de sempre. Enjoada de morango, chocolate e creme (napolitano)? Só de falar já bate um treco revirando no meu estômago. Meu desejo: que sisos não existam mais. Que as pessoas nasçam evoluídas, sem um filho da mãe para contar história. Afinal, pra que serve esse SER babaca se não causar dor e mais dor? Conspira a favor aí, universo. Por um mundo sem sisos! Obrigada. De nada! 

Lembrando que o Projeto Drama Queen é uma parceria entre o PJ e o blog Casos, Acasos e Livros. Toda quinta um texto dramático com doses extras de exagero é muito bom humor. Quer participar? Escreve para a gente: projetodramaqueen@gmail.com

Beijo, Carol (sem siso, só com mais um, mas isso não vem ao caso)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Conhecendo Lala Rebelo


Hoje é dia de sentir orgulho da amiga e tietar.

Não sei se vocês sabem, mas a Lala Rebelo, que tem posts aqui a cada 15 dias e faz o blog www.lalarebelo.com, é a minha melhor amiga. Nos conhecemos desde que nascemos, passamos a infância e adolescência juntas e mesmo ela tendo mudado de cidade, e agora de país, há mais de oito anos, nossa amizade continua intacta, ainda mais que eu casei com o primo dela.

Então, por causa do trabalho dela no segmento de viagens, ela tem saído em vários sites, jornais e revistas para falar ou sobre algum destino específico ou sobre o blog em si. Para vocês terem noção, já foi publicada na Época Negócios, no Catraca Livre, no Correio Brasiliense e em outros. Ontem ela saiu no Olhar Conceito, site de Cuiabá de onde nós somos, então quis reproduzir a matéria da Isabela Mercuri para vocês conhecerem um pouco mais da blogueira que aparece aqui quinzenalmente:

Cuiabana faz de seu site de viagens profissão e já conheceu 50 países com lucro de anúncios e roteiros


(Lala na Suíça. Foto: Lala Rebelo)

São cinquenta países em seu passaporte, centenas de cidades, paisagens e sensações. A cuiabana que saiu de casa para estudar em São Paulo não parou mais desde a primeira vez que sentiu o cheiro de estrada. Atualmente, fez de seu amor por viagens sua profissão e comanda o Travel Blog Lala Rebelo, onde passa diversas dicas de turismo. 

A alma viajante dela já foi se formando desde a infância. Viajando com os pais a bordo de uma Veraneio, conheceu os quatro cantos do Brasil e passou dias e dias na estrada. Quando começou a viajar de avião, a cuiabana descobriu, aos seis anos de idade, que poderia conhecer o mundo após algumas horas de viagem. “Línguas, pessoas, culturas, hábitos, comidas… E “O OUTRO” me pegou de jeito. Tudo o que é diferente de mim me fascina”, contou em entrevista ao Olhar Conceito.

(Lala no México; Foto: Lala Rebelo)

Para o hábito se tornar fonte de renda foi um passo: “Há alguns anos, percebi que em todas as minhas horas vagas estava planejando alguma viagem ou ajudando amigos com dicas e roteiros. A ideia de fazer disso um negócio sempre esteve me rondando. E então decidi criar meu blog, para reunir todas as dicas e experiências em um único lugar, ajudando e inspirando não só amigos, mas gente de todo o Brasil (e de outros países também!)”. O Blog lalarebelo.com nasceu em maio de 2014, e em pouco mais de um ano ele já consegue, sozinho, sustentar as viagens. 

Lala trabalha oferecendo roteiros personalizados, e ainda lucra com anúncios no site e no instagram e em parcerias com estabelecimentos, como hotéis e restaurantes. Apesar de já ter passado por mais de 25% dos países do mundo, a cuiabana afirma que a emoção é a mesma: “Vai mais do que ‘querer carimbar passaporte’, sabe?! Viajar, para mim, não é apenas experimentar coisas novas… É experimentar ‘a gente mesmo’ em um contexto diferente, não familiar, e descobrir nossas forças e fraquezas e se dar conta do quanto a gente é tããão pequeno se comparado a tudo”. 

Dicas de viagem

Em todos os roteiros de viagem que faz, seja para ela mesma, seja para seus clientes, Lala sempre preza pelo planejamento em primeiro lugar: “Em momentos de crise como esse, as pessoas tendem a “cortar” destinos internacionais. Mas há países incríveis, como alguns do Sudeste Asiático (Tailândia, Camboja, Vietnã...), que os custos com hospedagem, alimentação e vôos internos são tão baixos que compensa muito conhecê-los, e a probabilidade de sair mais barato do que ficar no Brasil é bem grande”. 

Exatamente por se dedicar à muita pesquisa antes de viajar, Lala nunca passou por dificuldades muito grandes, e conta também que ainda não visitou um lugar que não valesse a pena: “Gosto de planejar tudo antes pra não ter aquela sensação de “queria ter feito isso, mas não deu tempo...”, “Se soubesse desse lugar antes, teria comprado o ingresso previamente...”. Assim é Possível gastar menos durante a jornada, com hotéis com ótimo custo-benefício reservados, passagens internas compradas com desconto, ingressos reservados para evitar filas, e por aí vai. Mais fácil planejar para economizar tempo e dinheiro”, afirma. 

(Índia; Foto: Lala Rebelo)

E se você quer uma dica de lugar incrível para conhecer, ela indica o país que escolheu para passar sua lua de mel: Índia. “Escolhi o país como destino da minha lua de mel, e foi surpreendente. Me encantei pela cultura, história, cores, monumentos, hotéis absurdamente maravilhosos e excelente comida”, comenta. 

Para acompanhar as viagens e dicas de Lala, basta segui-la no INSTAGRAM e acessar seu SITE

#TecaMorrendoDeOrgulho

Teca Machado

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O fim de uma saga: Jogos Vorazes: A Esperança – O Final


Aquele momento difícil em que você vai falar sobre o fim de uma saga que você amou tanto os livros quanto os filmes: Jogos Vorazes.


Jogos Vorazes: A Esperança – O Final deixa qualquer fã dos livros batendo palminhas de parabéns devido à sua fidelidade ao original, e deixa também quem só viu os filmes sem nenhuma dúvida em relação ao enredo, com uma história muito bem amarrada, efeitos especiais excelentes, atuações excepcionais e cenas de luta muitíssimo bem orquestradas. O diretor Francis Lawrence, responsável pelas três últimas produções da franquia, acertou em cheio no tom do filme. Mesmo que seja voltado para adolescentes, o diretor não fugiu de fazer uso da violência descrita nos livros e nem de nos dar uma heroína ambígua, em que ser boazinha ou heroica nunca foi a sua intenção, e sim simplesmente salvar sua família.

O longa começa exatamente onde o anterior acabou, com Katniss (Jennifer Lawrence) se recuperando dos ferimentos em sua garganta causados por Peeta (Josh Hutcherson). O rapaz, uma espécie de namorado, foi “envenenado” na Capital, onde sofreu lavagem cerebral e agora deseja matar Katniss, a voz da revolução. Abalada com essa transformação do garoto doce que sempre a salvou em um monstro cruel, o Tordo deseja mais do que tudo acabar com o Presidente Snow (Donald Sutherland) com as próprias mãos.



Enquanto isso, os Distritos estão finalmente unidos e começando a guerra contra a Capital. Katniss, Gayle (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Clafin) e outros soldados partem para a batalha, mas longe das linhas inimigas, apenas para filmar propagandas revolucionárias, por ordem da Presidente Coin (Julianne Moore). Katniss deseja desobedecer o que lhe foi pedido, mas agora a Capital é uma zona de guerra até mesmo pior do que as arenas foram um dia.



Um dos maiores acertos da franquia de Jogos Vorazes foi a escolha de Jennifer Lawrence como a protagonista. Katniss não é espalhafatosa, simpática ou apaixonada pela revolução. Ela sem querer se tornou a faísca que faltava para o povo se rebelar e com isso virou massa de manobra. Lawrence sabe aproveitar isso e interpreta muito mais com olhares e gestos do que com falas. A garota acertou no tom de melancolia e tristeza que a personagem pede.



O resto do elenco também é ótimo, com Josh Hutcherson crescendo a cada filme. Em A Esperança – O Final ele passa uma luta interna psicológica de dar dó. Julianne Moore é sempre um acerto, assim como Donald Sutherland, Woody Harrelson, Sam Clafin, Elizabeth Banks, Jena Malone, Natalie Dormer e Philip Seymour Hoffman, que faleceu no meio das filmagens e precisou ter suas cenas reescritas. Só senti que Liam Hemsworth foi o mais mal aproveitado, ainda mais porque ele não é dos melhores atores do mundo.

Fiquei bem tensa em várias sequências (Mesmo sabendo o que ia acontecer) e triste e emocionada em outras. O filme é daqueles que mexem com as emoções e sentimentos, impossível ficar indiferente à ele.





Com a mistura certa de cenas mais introspectivas com uma ação desenfreadas em outras, Jogos Vorazes: A Esperança – O Final foi um desfecho incrível para uma saga que manteve a qualidade alta em todos os volumes da franquia (Mesmo que A Esperança – Parte 1 seja o mais lento). Katniss, de certo modo, encontrou o seu final e eu amo o fato de que Suzanne Collins, a autora dos livros, tenha dado um desfecho realístico no sentido de que o felizes para sempre não é simples ou de contos de fadas, e sim cheio de marcas, cicatrizes e pesadelos.

Sentirei saudades de todos os anos esperar novembro e a estreia de um novo filme.

Recomendo muito.

Teca Machado

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os livros mais criativos do mundo


Um livro precisa ser criativo na história para chamar a atenção do leitor. Mas há também aquelas obras que são diferentes pelo formato e pelo objetivo pelo qual foram criadas. 

O site Livros e Pessoas fez um apanhado bem legal dos livros mais criativos já feitos no mundo.

O Livro Circular em Miniatura - 1480


Acredita-se que esse livrinho redondo foi feito lá por 1480. Era um livro de oração devocional cristã popular na Idade Média, escrito em latim e francês.

Apesar de ter apenas 9 centímetros de diâmetro, ele é composto por 266 páginas e tem 3 centímetros de espessura. O fecho é formado por monogramas em forma de letras do alfabeto gótico. O criador do “Codex Rotundus” foi um pintor anônimo de Bruges, na Bélgica.


O Livro de Cinto - 1589


O livro de cinto era uma obra pequena e portátil que a pessoa podia colocar no seu cinto. Havia um nó em uma parte da capa de couro exterior, que ficava seguro atrás do cinto.

Os Livros de Cintos eram comuns na Alemanha e nos Países Baixos entre 1400 e 1550.


O Livro Duplo - Século 16


Também conhecido como “dos-à-dos”, esse tipo de livro foi produzidos no século 16 e 17. Erik Kwakkel os apelidou de “irmãos siameses”.

É basicamente os “vira-viras” que temos hoje.


O Livro que pode ser lido de seis maneiras - Século 16


Uma variação do “vira-vira”, mas com mais opções. São seis livros num só e cada um tem o seu fecho individual.

Impresso na Alemanha, contém textos devocionais religiosos, incluindo uma obra de Martinho Lutero. Atualmente essa obra faz parte da coleção da Biblioteca Rogge em Strängnäs, na Suécia.


O Livro infantil em uma tábua - Século 17


Esse é um exemplar único de um tipo raro. Era um livro infantil chamado de “hornbook” (livro chifre). Ele geralmente continha o alfabeto e alguns textos curtos fáceis para ajudar no aprendizado.

O nome estranho, livro chifre, é porque os livros eram impressos em uma folha de papel e depois cobertos por um fino pedaço de chifre. Desse jeito, eles ficavam “a prova de crianças” e podiam cair no chão sem estragar.


O Livro de pressão a ar - 1949


Este é o primeiro exemplo do que surgiria após fundirmos o livro impresso com a tecnologia. A ‘Enciclopédia Mecânica’ pode ser considerada a antecessora do ebook.

Patenteado em 1949 por Ángela Ruiz Robles, este é um livro mecânico, elétrico e movido por pressão do ar. Operado com ar pressurizado, permite o leitor adicionar diferentes carretéis contendo o conteúdo da obra pré-carregado. Ele também tinha uma função de zoom, para que o leitor pudesse ampliar algum texto específico.

O único exemplar está exposto no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia, em La Coruña, na Espanha.


O Livro impresso com Bluetooth - 2010


O “Blink” ganhou este nome graças a junção das palavras “book + link”.

O segredo do Blink, criado por Manolis Kelaidis do Royal College of Art de Londres, é que algumas partes do texto são impressas com tinta condutora, formando links ou botões nas páginas. Quando você toca em uma dessas palavras o livro vai enviar um comando para um computador próximo através de um módulo Bluetooth escondido na capa traseira.


O Livro que pode ser fumado - 2012


O Rapper Snoop Dogg lançou um livro com as letras de suas músicas, intitulado Rolling Words. As folhas do exemplar são de papel seda, o ideal para a confecção de baseados.

O livro tem o formato de uma caixa de fósforos, e como tal, o leitor pode usar a lateral para acender seus cigarros.

A tinta utilizada não é tóxica e não causa riscos à saúde, já as letras impressas não podemos precisar.


Um Livro que conta história usando silhuetas - 2014


O ‘Motion Silhouette’ é um incrível livro infantil de imagens criado pelos artistas japoneses Tathuhiko Nijima e Megumi Kajiwara.

O livro foi projetado para mostrar como usar o ambiente para mudar a percepção da obra, e fazer parte da história.

Entre as páginas existem minúsculos elementos pop-up. Quando o leitor vira a página, os pop-ups criam sombras fantasmagóricas que se movem livremente pela página.


O Livro Sensorial - 2014


Este livro explora novas formas de experiência de leitura. Intitulado The Girl Who Was Plugged In, ele foi criado por Felix Heibeck, Alexis Hope, e Julie Legault.

É composto de duas partes: o livro impresso com um conjunto de 150 LEDs programáveis encaixados na capa, e um colete com sistemas de aquecimento, vibração e compressão.

O livro, escrito por James Tiptree, é capaz de desencadear uma ampla gama de sensações. As emoções experimentadas pela protagonista são passadas para o colete, podendo haver uma mudança na taxa de pulsação (pressão através de sacos de ar infláveis), ou variações localizadas de temperatura.


O Livro que purifica água - 2014


Criado pela organização sem fins lucrativos WATERisLIFE, o chamado ‘Livro Potável’ não pode ser exatamente bebido , mas ajuda as pessoas a beber água pura. Ele está impresso em um papel de filtro capaz de matar bactérias mortais transmitidas pela água. Cada página é revestida com nanopartículas de prata, e é graças a elas que doenças como cólera e a febre tifoide são eliminadas instantaneamente.

Um único livro é capaz de fornecer água limpa para uma pessoa por até 4 anos. O que o torna uma leitura perfeita durante um apocalipse zumbi!


O Livro de capa mutável - 2014


Quando você está segurando este livro e vira as suas páginas, sua capa “aquece” com o calor do seu corpo, lentamente revelando o belo design.

Uma tinta térmica especial foi usada para produzir este efeito impressionante, e cada camada foi desenhada por um artista diferente, com ilustrações que vão sendo reveladas no decorrer da leitura.


O Livro que gera uma árvore - 2015


O livro é parte de uma campanha ecológica executada na Argentina por uma editora infantil e foi projetado para ensinar as crianças de onde os livros surgem.

Os textos e ilustrações foram impressos com uma tinta ecológica em um papel feito sem produtos químicos. Sementes de jacarandá são embutidas em suas páginas. Quando você planta o livro na terra e o rega regularmente, ele voltará a ser uma árvore.



É muita criatividade espalhada pelo mundo, né?

Teca Machado

sábado, 21 de novembro de 2015

Destinado – As Memórias Secretas do sr. Clarke – Livro 3 da série Perdida


O sr. Darcy que me desculpe, mas meu coração de romance de época é todo do Ian Clarke (E de alguns Bridgertons, mas, enfim, não vem ao caso no momento). Ian é o apaixonante protagonista masculino da série de livros, Perdida, de Carina Rissi (Comentei o 1 aqui e o 2 aqui). Nesse terceiro volume, Destinado – As Memórias Secretas do sr. Clarke, vemos pela primeira vez a história pelos olhos dele, já que nos outros a narradora era a Sofia.


Ian se tornou um ótimo narrador, além de ser um ótimo exemplar de homem, haha. Conhecer ele a fundo é algo que tenho certeza que todas as leitoras desejavam e foi incrível. No começo é um pouco estranho, por causa da sua linguagem mais formal, já que estávamos acostumados com a Sofia, moderna, desbocada e nenhum pouco delicada. 

Além de acompanharmos a terceira parte da história, em Destinado Ian nos apresenta a sua visão de momentos muito importantes dos livros passados, como quando viu Sofia pela primeira vez, o casamento e muitas outras situações que já conhecíamos pelo ponto de vista da garota. E esses trechos são muito lindos, alguns de doer o coração.

Em Destinado, Ian está completamente feliz. Tem uma esposa maravilhosa e uma filhinha incrível, sua irmã Elisa está alegre e tudo vai bem. Mas a noite do aniversário de 17 anos de Elisa é marcada por um escândalo, o que coloca sua reputação em risco. Com isso, vários eventos catastróficos tomam forma, abalando a vida perfeita dos Clarke, e algo do passado de Sofia volta para assombrar a todos: a máquina do tempo.

Carina na sessão de autógrafos em Brasília - Foto do meu amigo fotógrafo Sérgio Alberto

Dessa vez é o contrário: Ian vai para o século XXI. Em uma missão para salvar sua irmã, ele também precisa salvar a sua relação com Sofia, que está sofrendo com a alteração do destino. Todo mundo sabe que Sofia e Ian são destinados um ao outro, mas nem sempre só o amor é capaz de deixar tudo bem. Numa corrida contra o tempo, Ian precisa resolver inúmeros problemas para preservar o futuro (que fica no passado) de todas as pessoas que ama.

Preciso dizer uma coisa: Ian de calça jeans e camiseta justa. #PerigueteLiteráriaFeelings. Se esse homem sensacional, lindo, gato gostoso, educado, gentil, inteligente e romântico já era incrível com roupas de época, imagina com as do nosso tempo. Sofia, você é tão sortuda!

Carina Rissi mais uma vez nos entrega uma história dinâmica, divertida e emocionante, tudo no mesmo pacote. E acrescentou um pouquinho de mistério, cujo desfecho é bem legal e diferente do que eu imaginava. Devo dizer que está um tanto mais hot também. Ui!

Meu exemplar todo lindo com autógrafo 

É engraçado ver Ian tentando se adaptar ao nosso século, à “selva de pedra” que são as grandes cidades. E Sofia parece ao mesmo tempo pertencer e não pertencer mais aos anos 2010. Mesmo ela não sendo mais a narradora, temos muito acesso a ela como personagem, já que está basicamente o tempo todo com Ian. Além disso, quem leu os outros livros sabe como ela pensa e se comporta. E, sim, ela continua engraçada, divertida e teimosa.

O livro é bem grande, com mais de 450 páginas. Em alguns momentos lá pelo meio dele, Ian e Sofia vão se enrolando tanto na missão no século XXI que parecem não sair do lugar, o que cansa um pouco, mas só um pouquinho. É que o leitor está tão ansioso para saber o que está acontecendo que desejar ver a história seguir em frente.

Foi uma delícia ter mais contato com a Nina e o Rafa, melhores amigos de Sofia, e também um pouco mais com Elisa, que mal aparecia nas obras anteriores. Há poucas semanas Carina Rissi veio para Brasília numa sessão de autógrafos e eu a entrevistei para a revista que trabalho. Ela contou que a série Perdida vai ter mais um volume, mas não sobre Ian e Sofia (Coitados, né? Deixa eles serem felizes e em paz agora), e sim com Elisa como protagonista, cujo final da história ficou em aberto em Destinado. Além disso, a autora também me contou que a produção do filme Perdida está a todo vapor e que em breve irão escolher os atores que irão interpretar nosso casal preferido. *.*

Tirei foto com a Carina e dei meu livro de presente para ela *.* Gente, ela é uma graçaaaaaaa!
Por falar no meu livro, leiam I Love New York :D

Recomendo. Recomendo muitão!

Compre um exemplar para você aqui na Livraria Janina.

Teca Machado


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Lançamentos – Editora Novo Conceito


O correio veio essa semana com algumas coisinhas maravilhosas!

A parceira do blog Editora Novo Conceito mandou todos os lançamentos do mês e mais uns marcadores de página bem lindões.

O legal é que os livros de novembro são completamente diferentes um dos outros, quatro gêneros distintos para a gente ler.


O Bangalô – Sarah Jio

Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos. No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora. Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso.

O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história.

A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.

Todos os Nossos Ontens – Cristin Terrill

O que um governo poderia fazer se pudesse viajar no tempo?
Quem ele poderia destruir antes mesmo que houvesse alguém que se rebelasse?
Quais alianças poderiam ser quebradas antes mesmo de acontecerem?

Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. 

O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo.

O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo...


A Desconhecida – Peter Swanson

Uma história sombria, em uma atmosfera romântica e um quê de Hitchcock, sobre um homem que fora arrastado para uma trama irresistível de paixão e assassinato quando um antigo amor reaparece.de mentiras.

Em uma noite de sexta-feira, a rotina confortável e previsível de George Foss é quebrada quando, em um bar, uma bela mulher senta-se ao seu lado. A mesma mulher que desaparecera sem deixar vestígios vinte anos atrás. Agora, depois de tanto tempo, ela diz precisar de ajuda e George parece ser o único capaz de salvá-la. Será que ele a conhece o suficiente para poder ajudá-la?

Esperando por Doggo – Mark B. Mills

Dan achava que tinha uma vida feliz com Clara, mas, de uma hora para outra, ela desaparece inesperadamente de sua vida, deixando para trás apenas uma carta de despedida e um cachorro. A pequena criatura é incomum e sequer tem um nome definitivo, ele é simplesmente chamado de Doggo. 

Agora, Dan tem a missão de devolver Doggo, e, ao mesmo tempo, encontrar um novo emprego. A primeira missão parece ser fácil, a segunda, nem tanto. 

Com o passar dos dias, Dan começa a desfrutar da companhia de Doggo e não tem coragem de abandoná-lo. De forma singela, mas significativa, a presença do pequeno cão ajuda àqueles que estão ao seu redor. Doggo acaba tornando-se muito mais que um amigo de quatro patas, transforma-se em uma verdadeira fonte de inspiração para o trabalho e para a vida de Dan. 
Esperando Doggo não é só um livro sobre um cachorro. É um livro sobre o poder de uma verdadeira e sincera amizade.

E esses marcadores fofos?



Também recebi um pôster lindo do livro Tudo e Todas as Coisas, de Nicola Yoon, que vai ser lançado no ano que vem e eu já estou alucinada para ler.


Se interessaram por quais?

Por qual vocês acham que eu devo começar?

Teca Machado

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