Divertida Mente – Pixar arrasando mais uma vez
Uma loucura divertidíssima. É assim que consigo definir Divertida
Mente, da Disney Pixar, que está nos cinemas desde semana passada. Geralmente
as produções do estúdio não decepcionam, mas nesse caso excede as suas
expectativas de esperar um desenho muito bom. Aliás, muito bom não, excelente.
O roteiro de Divertida Mente (Pela primeira vez achei o título em
português muito mais criativo do que o original – Inside Out, De Dentro Para
Fora) explica que nosso cérebro é um centro de comando regido por emoções. Aí você
me diz: Ok, dona Teca, e qual a novidade disso? A novidade é que é o centro de
comando é realmente uma sala cheia de botões e mesa de controle que regem as
ações da pessoa e as emoções são mini pessoinhas que personificam o que
representam. Por exemplo, a Alegria (Miá Mello, no português), chefe do cérebro
de Riley, a garotinha de 11 anos, é amarela, luminosa, esbanja felicidade em
seu semblante. Assim como a Raiva (Léo Jaime) vermelhinho e gritão, a Tristeza
(Katiuscia Canoro) azul, gordinha e de fala arrastada, o Medo (Otaviano Costa),
frenético, dramático e de olhos esbugalhados, e a Nojinho (Dani Calabresa),
toda fresca e patricinha.
Riley, a dona das emoções |
Riley está passando por um momento difícil. Depois de uma infância feliz
no interior dos EUA, seus pais a levam para São Francisco, uma cidade nova,
grande e onde não tem amigos. Mas tudo bem, Riley é uma garota regida pela
Alegria, ela sempre tenta ver o lado bom das coisas. Até que Alegria e
Tristeza, depois de uma confusão no centro de comando, vão parar em outros
cantos do cérebro. Em sua jornada de volta, as duas emoções precisam passar por
lugares como a divertidíssima Terra da Imaginação, o medonho Subconsciente, a
Hollywoodiana Produção de Sonhos e outros locais da nossa complexa mente e
consciência. Enquanto isso, regida apenas pelo Medo, pela Raiva e pelo Nojinho,
Riley se torna uma menina brava, introspectiva e apática.
Essa bolinha de gude amarela é a lembrança |
O diretor Peter Docter explicou que Divertida Mente surgiu num momento
complicado da Pixar. Com um filme adiado, nenhuma indicação ao Oscar em 2014 e
um projeto deixado de lado, essa produção tomou forma quando Docter, querendo
compreender o que se passava com sua filha, uma criança feliz e ativa que
começou a ficar diferente (Ou seja, adolescente), pensou “E se
personificássemos emoções?”. Abraçando o caos do estúdio, como ele mesmo disse,
surgiu essa animação divertida, diferente, criativa e com uma lição bacana, de
que por mais que gostemos da alegria, às vezes é preciso dar espaço para a
tristeza, é saudável.
Riley e seus pais |
Divertida Mente brinca com cores, texturas, loucuras e o seu 3D é
suave. Dá profundidade, mas não é exagerado. As emoções, principalmente a
Alegria, parecem ser feitas de pelúcia, fofinhas. O filme é um deleite visual
(Mas, me fala, qual desenho da Pixar não é?) tanto nos ótimos personagens
quanto nos cenários do cérebro, dando destaque para a Terra da Imaginação, com
suas florestas de batata fritas e máquina de produção em escala de futuros
namorados, as Ilhas de Personalidade e o amigo imaginário Bing Bong (Muito amor
pelo Bing Bong!). Tenho plena certeza que para escrever um roteiro desse ou sua
mente funciona em outra frequência ou você está bem doidão.
Alegria é muito fofinha! |
Emoções vendo as Ilhas de Personalidade, que definem quem você é |
O filme passa em dois universos distintos, o lado de fora e o lado de
dentro que têm sua história correndo independente, mas ao mesmo tempo
interligados. Um reflete o outro e há uma harmonia muito grande entre eles. O tema
de Divertida Mente é complicado, a crise de identidade, a confusão de emoções,
mas é tratado de forma tão doce e engraça que em momento algum fica pesado (Só
triste em certos trechos e muito bem humorado em outros).
É o tipo de filme que crianças vão amar, adultos vão adorar e, no fim
das contas, todo mundo vai se divertir e pensar como o nosso cérebro pode ser
complicado e divertido.
Centro de comando da mãe de Riley, lembrando do piloto de helicóptero brasileiro que ela deixou para trás (Voz do Sidney Magal) |
Recomendo muito muito. Vá ao cinema assistir, é sério.
Teca Machado
ai pixar é demais mesmo né! eu que amo as animações deles com certeza quero assistir essa XD
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
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Oi Teca!
ResponderExcluirEstou loooooooouca para ver esse filme. *----------*
Só vejo elogios e mais elogios. Além de amar animações.
Vou ver sim e te falo o que achei.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi
ResponderExcluirNão tinha visto o trailer e quando vi alguns posteres e comentários, achei que não iria gostar tanto, mas confesso que a forma como você expressou me deixou bem mais animada para assistir, afinal amo desenhos!
Beijos
Dri
http://livrosleituraseleitores.blogspot.com.br/
Aiai... como eu amo animações! ♥
ResponderExcluirTô querendo muito ver esse!
Ótima resenha Teca! Só me deixou com mais vontade ainda... rs
bjin
http://monevenzel.blogspot.com.br/
Oi Teca,
ResponderExcluirTambém fui ver esse filme no cinema e simplesmente amei de coração. Achei mega super fofo e fiquei na torcida para que tenha uma continuação ia ser show de bola.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/
EU GOSTEI MUITO DESSE FILME!!!!
ResponderExcluirE VERDADE!
ExcluirESSE FILME E EDUCATIVO!!!EU GOSTEI MUITO!!
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