quinta-feira, 30 de abril de 2015

Projeto Drama Queen – Motorista da rodada? #28 – Por Carol Daixum



Dirigir. Pois é! Um verbo que eu não pratico muito. Ou melhor: nadinha de nada! Não é medo, nem pânico. É meio trauma. Tudo começou quando eu fui tirar a carteira. Teste psicotécnico. Meu Deus! Sempre escutei: qualquer um passa, relaxa! No meu caso? Até passei, mas a moça disse que eu tinha um raciocínio meio lento, mas que eu era muito inteligente. Em minha defesa: tinha acabado de terminar um namoro. E eu sempre fui meio lerdinha mesmo! Daí, veio a prova teórica! Escutei o mesmo discurso: qualquer um passa, relaxa. Ahá! Prazer, Carol Daixum, primeira pessoa a não passar numa prova teórica. Fiquei no quarto durante uma semana. Me senti a pessoa mais burra da face da Terra. Minha mãe e minha irmã falaram: quanto drama blá-blá-blá. É porque elas não tiveram que ajeitar a coroa na frente do senhorzinho que me olhava com uma cara de dó na hora que falou "na próxima, você consegue". Quase o abracei, mas dei a meia volta e fui embora daquele lugar horrível. Na segunda vez? Passei. \o/!!! Daí vieram as aulas práticas.... 

Na primeira aula: meu instrutor me jogou na Avenida das Américas (no Rio de Janeiro, Barra da Tijuca), na hora do almoço. Quase morri, mas ele não ia colocar a vida dele em risco. Eu acho! Enfim, me sai bem nessa parte. Até que veio a prova prática. Aliás: três! Passei só na terceira, mas tenho certezaaaa que foi implicância do cara do Detran. Na primeira, esqueci a seta. Na segunda, fui ajeitar o carro na hora de fazer baliza, bati no cone. Poxa, eu só queria ajeitar o carro para ficar bonitinho na vaga. Mas ele não me obedeceu muito! ;-) Na terceira? Passei tranquilamente, finalmente os caras não implicaram comigo e, modéstia parte, mandei muito bem. Arrasei estacionando o carro. Aí finalmente eu peguei a carteira...

Entrei em pânico e ainda coloquei a culpa na minha mãe (desculpa, manhê). Falei que ela não tinha paciência comigo. Mas na verdade isso de dirigir é muita informação, sabem? Ajeita espelho, liga o carro, coloca a seta, mexe no banco, coloca o pé na embreagem, ai acelera, primeira marcha. Não deixa o carro morrer! Gente, calmaaaa! Não funciono sob pressão. Ainda tem o fator: sou baixinha, tenho que dirigir colada no volante! Caso contrário, o meu pé não chega até o pedal. E nem ousem falar: coloca almofadinha. Adianta muito não, gente! 

Eu tenho vontade de dirigir. Mesmo! De verdade, verdadeira! Morro de vontade de cantar que nem uma louca dentro do carro e ter um chaveiro gigantesco (e tosco) para chamar de meu. E não aguento mais pegar táxi e ônibus. Quero ser livre, pegar meu carrinho e sair sem destino. Mas aí eu lembro que sou lerda, do infinito de coisas que eu tenho que fazer antes de ligar o carro. Penso que se eu morrer com o carro, bem no sinal, as pessoas não vão ter paciência comigo e vão buzinar que nem umas loucas. Vou chorar no meio trânsito e ser mais xingada que sei lá o que. Não vou conseguir ajeitar a coroa não, gente. Ainda tem a história da minha garagem. Duas rampas gigantes. A sensação é de que eu vou cair lá na terceira garagem e ainda bater com carro. Acho que não vou ter controle do meu pé na hora de frear, sabem? Se eu morasse em casa, acho que seria mais fácil. Ou pelo menos na vaga de visitante.... Mas aqui no meu prédio é proibido. #fuén 

Porém, tomei uma decisão! Mesmo com tantos dramas, vou respirar e vou dirigir. Se buzinarem, eu peço desculpa e ainda mando beijinho. Mentira, vou fazer cara de choro, mas vou engolir. Sou forte, cara! Já enfrentei a mulher me chamando de lerda, não vou aguentar uma buzininha? E as pessoas vão aprender a ter paciência no trânsito. Comigo vão ter que ter. E ainda vou salvar esse trânsito louco, vai rolar paciência. As buzinas vão acabar, gente! Todo mundo zen. Vou mudar o mundo. Me aguardem! Pequena motorista está na área. Quer dizer, até o final desse ano! Prometo. Com medo ou não! Me proteja, protetora das dramáticas de plantão. Ajeita a coroa pra mim, por favor! ;-) 


** 

O Projeto Drama Queen é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e o Pequena Jornalista. Todas as quintas-feiras têm um texto novo sobre algum draminha do dia a dia. Tudo com uma dose de exagero e muito bom-humor. Quer participar? Mande o seu relato drama queen para projetodramaqueen@gmail.com

Beijos, 
Carol 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Turistando em Cancún, México - Por Lala Rebelo


Oi gente!! Hoje quem está escrevendo aqui é a Lala Rebelo, do blog de viagens www.lalarebelo.com, trazendo mais um destino imperdível e muuuito azul turquesa. Acho que vocês vão amar!!


Se você está buscando um mar lindo, um clima perfeito (vento e calor na medida certa) e cabeça 100% descansada, Cancún é o seu destino.

Mesmo que esse estilão de viagens com hotéis all inclusive não tenha muito a minha cara (gosto de ficar mais fora do hotel do que dentro, gosto de descobrir novos restaurantes, de conversar com os locais... etc.), gostei muito de lá, principalmente pela cor da água, que tem tons tons de azuis que só vi parecido em Anguilla ou nas Maldivas (é... os turquesas sempre me pegam de jeito).

Acredito que TODO lugar tem seu charme e seu encanto único. E foi exatamente isso o que busquei em Cancún e trouxe aqui para o blog. Essa é a melhor forma de aproveitar ao máximo um lugar, mesmo quando ele não tem taaanto a sua cara! :)


[SOBRE O LUGAR]

Cancún fica no litoral do estado mexicano de Quintana Roo, na Península de Yucatán, banhada pelo Mar do Caribe. 

É um destino SUPER novo. Começou a ser projetado em 1970 e já nos anos 90 se tornou um dos pólos turísticos mais importantes do mundo. Antes, era apenas uma aldeia de pescadores, com selva e praias desertas. 

A cidade tem 22km de praias... Uau! E ainda tem todo o resto do litoral caribenho (Tulum, Playa del Carmen...). É praia que não acaba mais. 


[COMO CHEGAR]

A TAM acaba de lançar o único vôo direto Brasil-Cancun (de/para São Paulo, aos sábados). Não dá pra acreditar que até "ontem" não tinha um vôo direto pra esse destino tão visitado pelos brasileiros!! Aliás, a Varig fazia essa rota há muuuuitos anos. 

Vôos com 1 parada: 
  • Copa Airlines (saindo de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Porto Alegre, BH e Manaus, com conexão na Cidade do Panamá);
  • Avianca (saindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, com conexão em Bogotá, Colômbia);
  • Aeroméxico (saindo de São Paulo e Rio de Janeiro, com conexão na Cidade do México). 

Brasileiros NÃO precisam mais de visto para entrar no México (nem visto mexicano, nem americano) \o/. Apenas passaporte válido. 

Atenção! Se por acaso você comprar um vôo a Cancún com conexão nos Estados Unidos, aí sim você vai precisar ter o visto americano, mesmo sem sair do aeroporto. 

[ONDE FICAR]

Recomendo este hotel aqui porque gostei muito das instalações. As piscinas são bem bonitas, o atendimento é bom, tem bastante variedade de comida e bebida e a área da praia na qual está localizado é lindíssima (veja fotos abaixo! Uau!!!). E ainda fica perto (walking distance) da zona mais agitada, onde estão os restaurantes, lojas e baladinhas (fomos a pé a Coco Bongo). 

O que mais gostei no Riu foi o fato do hóspede poder usar as instalações e o all inclusive de qualquer outro RIU da cidade (são 4 no total). Achei ótimo porque você pode mudar o ambiente, a comida, a piscina etc. sem ter que pagar nenhum extra por isso. Nós jantamos uma vez no Riu Cancun e passamos uma manhã no Riu Palace Península











>> Diquinha extra: em Cancún, 2 dos hotéis RIU's estão juntos em uma pontinha da avenida (Riu Palace Las Américas e Riu Cancun) e os outros 2, lado a lado, na outra ponta (Riu Palace Peninsula e Riu Caribe). Minha sugestão é você ir de um lado ao outro a pé pela praia. O mar nesse trecho é absolutamente fantástico. O mais difícil da caminhada é conseguir contar quantos tons de azul você vai enxergar! rsrs. São apenas 3,5km. Um trecho cheio de casas lindas (daquelas chiquérrimas com piscina de borda infinita, pra gente ficar sonhando em ganhar na Mega-Sena hehehe), areia fina, pedras, corais e um trecho de "vida real" (barracas de praia frequentadas pelos locais). O passeio nos rendeu muitas fotos!! <<







[BARES E BALADAS]

Acho que todo mundo sabe a fama que a vida noturna de Cancún tem mundo a fora né?! Além das super baladas, tem dezenas de barzinhos animadíssimos. Mesmo que você não seja do agito, TEM que ir a algum lugar nem que seja só pra conhecer! 

A mais famosa de todas as casas noturnas do Caribe. Mistura boate com show/teatro/circo. E foi a que escolhi para conhecer. Um revezamento de shows para assistir (cover de artistas famosos) e músicas de DJ para dançar. Toca literalmente de T-U-D-O! 




Já tinha escrito sobre este lugar no post de Aruba (clique aqui para ler). Como já conhecia o Señor Frogs, não fui no de Cancún. É um lugar beeem descontraído, e o de Cancún, ainda mais. É o mais "louco" de todos. Só vá se você estiver animado e aberto a todo tipo de brincadeira (subir no palco, virar tequila etc.). Fica bem cheio e por isso é melhor reservar antes uma mesa pelo site

[COMPRINHAS]

Cancún é cheia de shoppings com lojas legais. Muitas vezes o preço vale a pena! Mas é bom fazer as contas antes, porque com o dólar tão alto... Os shoppings mais legais, todos na Zona Hotelera, são:

A céu aberto, com canais passando pelo meio do shopping (tem até passeio de gôndola! rs). 

Esse shopping tem lojas mais sofisticadas e fica bem pertinho do La Isla. Tem uma zona chamada "Luxury Avenue", onde está a Carolina Herrera, Cartier, Fendi etc. No Kukulcán Plaza há, no segundo andar, um Museu da Tequila pouco divulgado que vale a pena visitar para entender a história e o método de produção da bebida que é símbolo do México. 

[PASSEIOS]

Pra mim, um dos pontos mais altos dessa viagem é a possibilidade de conhecer Chichén Itzá, uma cidade arqueológica Maia que está localizada já no estado de Yucatán, a aproximadamente 200km de Cancún (onde está o famoso Templo de Kukulcán, também chamado de Castillo. Aquele monumento que se parece a uma pirâmide, uma das 7 maravilhas do mundo moderno). Ir a essa região do México e não conhecer mais a fundo a história da civilização Maia é um baita desperdício (mais ou menos como ir a Índia e não ver o Taj Mahal. rsrs). 



Se quiser conhecer mais ruínas Maias, vá também a Tulum e Cobá

Uma das paradas do tour que vai a Chichén Itzá, pois fica bem pertinho do sítio arqueológico Maia. De acordo com a Wikipedia, um cenote é "uma cavidade natural formada pelo colapso da rocha-mãe calcária, expondo as águas subterrâneas". Traduzindo: é um baaaaaaita buraco de água (super profundo) que está de fato, embaixo da terra. O cenote de Ik'Kil "começa" a 26m abaixo do solo (ou seja, você terá que descer 26m de escadas para chegar lá. E depois subir, claro! rs). E o "poço" de água tem 40m de profundidade. 




Existem diversos cenotes na região. O Ik'Kil foi sede em 2010 da competição Red Bull Cliff Diving. Sensacional a altura de qual esses caras pulam! E eu com medo de pular da muretinha... hahaha

Assista ao vídeo abaixo dos competidores pulando (animaaaal!):



>> Diquinhas extras: tente ir na parte da manhã, quando o sol ainda está batendo mais diretamente dentro do cenote. Isso faz com que a água pareça mais clara, mais azul. Fomos na parte da tarde e a água já parece mais escura (apesar de ser super limpa e transparente). Outra dica é levar toalhas, uma câmera que possa molhar, tipo GoPro, pra registrar tudo, e biquini COM ALÇA! <<

Esta ilha fica logo em frente de Cancun. O ferry Cancun-Isla Mujeres sai de hora em hora da própria Zona Hotelera. Estando na Isla, você pode fazer alugar um carrinho golf para explorar o local, mergulhar de cilindro ou snorkel e visitar um MUSEU subaquático de arte, passar algum tempo no Parque Garrafon e nadar com golfinhos no Dolphin Discovery. Como já tinha feito em Punta Cana, não fiz de novo, mas recomendo muuuuito que você faça! :)


Interação com golfinhos em Punta Cana - em Cancun você pode fazer igual!

O mais famoso dos parques nos arredores de Cancún. É um parque temático natural que mistura atividades aquáticas, como praias, rios subterrâneos, encontros com golfinhos e raias, nado com tubarões etc. com atividades culturais, como apresentações de música e dança mexicana. Eu diria que o Xcaret é uma versão mexicana, eco e aquática da Disney. rs. Está a cerca de 80km de Cancún, pertinho de Playa del Carmen

Passeio pelos rios subterrâneos e apresentações de danças típicas | fotos: xcaret.com.mx

Muito parecido com o Xcaret, só que não tem os rios subterrâneos e algumas outras atividades com custo extra que o outro oferece. Em compensação, tem a "Caverna Maia", um cenote coberto. Ainda mais longe de Cancún (104km da Zona Hotelera). Fica bem perto de Tulum

Cueva Maya no Parque Xel-Há | foto: es.xelha.com

E aí, gostou de Cancún? Que MAR né?! Loucuuura! E juro que é ainda mais bonito pessoalmente do que nas fotos!

E no próximo feriado que está chegando, 1º de maio, vai viajar pra algum lugar?? Conte aqui nos comentários!!

Um beijo, 
Lala Rebelo

*Para acompanhar minhas viagens em tempo real, siga meu Instagram: @lalarebelo_travelblog




Lala Rebelo é autora do blog de viagens www.lalarebelo.com. Publicitária, brasileira de Cuiabá, já morou em São Paulo, na França, nos Estados Unidos, na Espanha, na Inglaterra e vive hoje no Panamá (quando não está viajando). Já esteve em 50 países. Seu objetivo é te contagiar com essa loucura chamada VIAGEM e te inspirar a pegar um avião ou a estrada para qualquer lugar. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Livro quatro da série Academia de Vampiros: Promessa de Sangue


Minha fase Crepúsculo, Bella e Edward já passou há muito tempo, mas hoje outros vampiros têm o meu coração: os da série de livros Academia de Vampiros, de Richelle Mead. Comentei o livro 1 aqui, o 2 aqui e o 3 aqui e, agora, segue para vocês o quarto da saga, Promessa de Sangue. Então, se você não leu os volumes anteriores, recomendo que pule os próximos dois parágrafos para não pegar spoilers das obras passadas.


Tocada Pelas Sombras, o terceiro livro, termina de uma maneira que nenhum fã de AV queria que terminasse: Com Dimitri, aquele gato russo que poderia me chamar de Roza mesmo não sendo meu nome, virando um strigoi. COMO ASSIM, RICHELLE MEAD, SUA MALVADA? Você destruiu o meu coração! Então, agora Rose, uma das personagens mais badass e legais do mundo, deixa tudo para trás, sua escola, sua melhor amiga Lissa e seu futuro como guardiã, para realizar uma tarefa nada fácil, para não dizer impossível: Procurar Dimitri e mata-lo, já que certa vez ele disse que preferia a morte a ser um desses monstros assassinos.

O problema é rastrear o antigo namorado. Se ele já era o melhor guerreiro que ela conhecia como dampiro, imagina agora com os reflexos e força melhorados depois da transformação. Tudo indica que ele foi para a Rússia, provavelmente para a região da Sibéria, local do seu nascimento e onde sua família ainda se encontra. 

Rose parte para em uma jornada muito mais complicada do que achava e conhece muitas pessoas que tem uma importância significativa em sua vida e também, acredito, nas próximas obras. Sydney é uma delas, que até ganhou uma série de livros spin off. A garota é uma humana, mas não é comum. Ela faz parte dos Alquimistas, um grupo que, apesar de morrer de medo dos vampiros, tem certos poderes e os ajudam na luta contra os strigoi e no esforço de esconder do mundo a sua existência. A família de Dimitri também aparece e é uma fofa. Dá vontade de apertar toda ela num abraço coletivo. Abe, uma espécie de mafioso moroi, vai ganhando destaque, com uma revelação incrível no desfecho. Acredito que não é a última vez que escutamos falar dele.

Richelle Mead
Continuo achando que a Lissa é a coisa mais chata de todos os livros de Academia de Vampiros. Ela é a típica donzela em perigo que se respirar sem o auxílio de Rose provavelmente morre. Totalmente dependente e cheia de mimimi, ela só enche a paciência. A protagonista está lá na Rússia, numa missão de vida ou morte, e a moroi está atrapalhando a concentração de Rose com o que aparece no laço psíquico das duas e seus problemas infinitamente menores. Foram, definitivamente, as partes mais chatas do livro.

Adrian, junto com Dimitri, continua sendo o amor da minha vida. Ele é tão charmoso, sexy, gostoso interessante, engraçado. Hey, Adrian, te quiero! E quiero o Dimitri também. Posso ter os dois? :P O Christian é bem coerente com os outros livros e é um ótimo personagem, não sei como aguenta a Lissa.

Promessa de Sangue demora um pouco para pegar no tranco. Até a metade, ele meio lento, chegando a desanimar a leitura. Me pareceu enrolação, na verdade. Mas, em compensação, daí para frente o negócio pega fogo e ele se torna um livro totalmente diferente e altamente surpreendente. Mesmo que o começo esteja chato, por favor, não desista, tenho certeza que o desfecho vai valer muito a pena. 

Quando você lê os três primeiros volumes, nunca imagina que a autora vai levar a história por esse rumo. O quarto livro de Academia de Vampiros me trouxe muitas emoções. Tristeza, coração partido, emoção, falta de fôlego, tédio e mesmo risadas. Rose é uma excelente narradora e continuo afirmando que é uma das minhas personagens preferidas na literatura.

Mal posso esperar para saber o que me espera nos dois últimos livros da série.

Recomendo muito.

Faça um favor a si mesmo e compre Academia de Vampiros para você aqui na Livraria Janina.

Teca Machado

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Disney Game of Thrones


Vamos juntar duas coisas que eu adoro: Princesas Disney e Game of Thrones! 

Meio improvável mesclar esses dois, né? Já que elas são todas meigas e cuti cutis e As Crônicas de Gelo e Fogo cheias de mortes e caráteres duvidosos. Mas, de acordo com um post do 9GAG, pelo menos fisicamente, as personagens mulheres dos dois universos fictícios têm mais a ver do que pensávamos:









Fonte: 9GAG

Não consigo decidir se achei mais parecida a Aurora/₢ersei, a Ariel/Melisandre, a Branca de Neve/Shae, a Elsa/Daenerys, a Bela/Margaery ou a Merida/Ygritte (Ou seja, quase todas).

Dica do Felipe Cacite, meu companheiro de vício de Game of Thrones com quem eu compartilho as teorias mais loucas sobre os livros e a série.

Teca Machado


sábado, 25 de abril de 2015

Por que os tios do Harry Potter eram tão ruins com ele?


Talvez, e eu digo apenas talvez, os Dursleys, tios de Harry Potter, não fossem tão ruins com o garoto de propósito. Essa semana, a Revista Galileu, postou uma teoria muito interessante sobre a história:


“Você lembra como a Tia Petúnia, o Tio Valter e o Duda tratavam o Harry, certo? Faziam o menino usar roupas velhas, morar em um armário debaixo das escadas, mal davam comida a ele e ainda usavam sua 'mão de obra' para serviços domésticos.

No livro, entendemos que eles faziam isso porque, no fundo, tinham medo dos poderes do bruxinho - e a Tia Petúnia, em especial, tinha um grande rancor e inveja dos poderes de sua irmã, mãe de Harry. Mas há uma teoria bastante plausível circulando pela rede, publicada pelo fã jodatoufin, através do Reddit. 

Lembra que, no seu primeiro confronto com Harry, quando Potter ainda era um bebê de um ano, Voldemort acidentalmente o transformou em uma Horcrux? E lembra dos trechos do sétimo livro em que Rony começou a agir de uma forma estranha por ser o guardião de uma Horcrux - coisa que fez até com que ele abandonasse Harry e Hermione?

A ideia é que estar perto de uma Horcrux, um objeto do mal, te deixa irritado e faz com que você aja de forma miserável. De forma bem parecida com os Dursleys, que eram maus com Harry. Harry sendo uma Horcrux pode explicar como sua família adotiva ficou tão horrível.”



E não é que faz sentido?

Teca Machado

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Ser Feliz é Assim – Leitura fofinha da semana


A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista (Comentei aqui), de Jennifer E. Smith, é um dos meus livros amorzinhos. Gostei tanto, mas tanto, que na época comecei a leitura de manhã e terminei à noite. Quando vi que a autora lançou uma nova obra, Ser Feliz é Assim, é óbvio que corri para ter uma para chamar de minha com a parceria da Livraria Janina. A expectativa era grande, apesar de ouvir muita gente falando mal, e posso dizer que gostei muito. Não tanto quanto do livro anterior, mas gostei.


Se você recebesse por engano um e-mail de um garoto dizendo que você precisa cuidar do porco de estimação dele, Wilbur, você responderia? O destino fez com que Graham Larkin, um astro teen de uma trilogia famosa de filmes, sem querer enviasse uma mensagem errada para Ellie O’Neill, uma garota comum que mora lá onde Judas perdeu as botas, de acordo com ela mesma. A partir daí começou uma amizade (ou seria amor?) cibernética onde eles conversam muito, várias vezes por dia, mas não têm ideia nem ao menos do nome da pessoa do outro lado do computador.

Graham e Ellie não poderiam ser mais diferentes. Ele é um ator conhecido mundialmente, mora em Los Angeles, mas vive uma vida solitária e um tanto reclusa. Ele gosta do seu trabalho, mas detesta o assédio da mídia, do fato de que agora todo mundo o trata de forma diferente só porque é famoso e espera que haja como outros artistas. Já Ellie vive numa pequena cidadezinha do Maine, longe de tudo e de todos, numa existência simples e quase chata, já que ela e a mãe fogem de um escândalo familiar que acreditam estar enterrado no passado. A única coisa que deixa os dois realmente felizes é a troca de e-mails diária contando fatos da vida que são irrelevantes para as suas identidades, mas importantes para a construção da sua personalidade.

Um dos poucos aspectos concretos da vida de Ellie que Graham sabe é onde ela mora. Quando um novo filme que está gravando tem a chance de ser filmado no Maine, justo na cidade dela, o ator faz de tudo para que seja lá. Mas e o choque de transformar um relacionamento virtual em real? Será que eles serão em carne e osso suficientemente bons um para o outro como são por e-mail? Ellie irá reagir à fama de Graham como todas as meninas adolescentes fazem?

Jennifer E. Smith
A leitura de Ser Feliz é Assim é gostosinha, leve e divertida. Jennifer E. Smith tem essa característica, mesmo quando o assunto sobre o qual escreve é mais pesado. Temos aqui dois personagens tão diferentes, com vidas, tristezas e traumas opostos, mas que merecem compaixão mesmo assim. 

Graham é um personagem bem melhor do que Ellie. Ela tem muito mimimi para o meu gosto. Achei-a bem burra, para falar a verdade. Tudo bem que ela queria proteger a si mesma e a mãe, mas se tivesse uma comunicação melhor tanto com Graham quanto com a mãe muitos problemas poderiam ter sido evitados. E mesmo o leitor tendo acesso aos pensamentos dela, nunca fica claro o que realmente sente por Graham. Já ele é bem mais obstinado e decidido, muito mais maduro que ela em relação a todos os aspectos da sua vida. Fora que sempre deixa muito claro os seus sentimentos e o seu objetivo.

O livro começa no prólogo com a primeira troca de e-mails entre eles e segue por mais alguns dias do relacionamento virtual. A partir daí muda para a narrativa em terceira pessoa que alterna capítulos entre Ellie e Graham. Os trechos sobre ele são bem mais interessantes.

Ser Feliz é Assim não tem nada de surpreendente, de reviravolta e nem de “uau, que criativa essa história”, mas é um romance gracinha, que aquece o seu coração e que te dá horas de lazer e descanso enquanto faz a leitura.

Recomendo.

Compre um para você aqui na Livraria Janina.

Teca Machado


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Organizar um casamento? Drama, drama, drama... – Projeto Drama Queen #27


Vou falar uma coisa para vocês. Ser noiva é uma delícia, mas é difícil, cheio de pequenos e grandes dramas que você nem achava que ia ter. Quando você pensa em organizar um casamento, lembra só das partes legais, como provar docinhos, ensaiar a dança do casal, escolher um lugar lindo para a cerimônia e experimentar vestidos. Mas nem só dessas delícias vive uma organização de casamento, tem um monte de coisas chatas para resolver.


Eu fiquei noiva em agosto do ano passado (Comentei sobre esse momento de filme aqui) e já em setembro, logo que cheguei da viagem que estava fazendo, comecei a ver tudo para o casamento. Em novembro já estava fechado data, local, buffet, cardápio, cerimonial, foto, filme, decoração, som, luz, doces, vestidos, padrinhos, bem-casado e mais algumas coisas. Ah, estava super me achando a noiva biônica. Em menos de três meses eu tinha um casamento todinho pronto. Doce ilusão, tinha tanta mais coisa por trás disso ainda!

Aí vieram os detalhes, que levam tempo e não tem tanto destaque: 

Viu o contrato dos manobristas? Quem mandou escolher um lugar que não tem estacionamento por perto.

Pagou o Ecad? Não, nem pensei nisso.

E as forminhas dos doces? É um papel, que absolutamente todo mundo vai jogar fora, mas é importante pensar nisso, fora que super caro. 

Os porta-guardanapos também são responsabilidade minha? Sério? Cor e material? Nem tenho ideia!

Minha irmã desenhou o vestido das damas-de-honra (Tenho “só” sete crianças para entrar no altar), mas eu preciso escolher as cores, os tecidos, o tamanho do rodado da saia. Muito grande ou mega grande? Eu, definitivamente, não sei escolher pano.

O site do casamento está pronto? Quase! 

Já fez lista de presentes? Não, ainda falta muito tempo. Ou, peraí, não falta muito tempo mais!

Organizou o Chá-Bar? Mais ou menos, estou sem tempo. Mas está quase aí já, é semana que vem!

Fechou a lista de convidados? Nem me fale, esse é o meu pesadelo constante.

Escolheu seu cabelo e maquiagem? Hum... Escolhi, mas não tenho certeza quanto a isso.

Entrou com os papeis do cartório? É... Não?

Todos os Save The Dates entregues e enviados pelo correio? Sim, isso eu fiz! Tá, e agora, já começou a fazer isso em relação aos convites? Ah, não, de novo nããããão.

Comprou a gravata dos padrinhos? Não, você acha que é fácil achar 20 gravatas iguais e ainda mais da cor que eu quero?

Com qual carro você vai para o casamento? Definitivamente não pensei sobre isso. E quem vai dirigir? Sei lá.

Fora que tem mais um monte de detalhes que não vi ainda que estão só acumulando. Isso porque eu tenho um noivo extremamente participativo, que me ajuda de uma maneira que nunca vi noivo nenhum ajudar (Obrigada, Caio! O que eu faria sem você? :*). 


Para “piorar” a minha lista de coisas a fazer, vou me mudar para Brasília após o casamento, então estou organizando de longe minha casa nova (que nunca na vida vai caber o tanto de tranqueira e roupa que eu tenho).

É, gente, a expressão “a rapadura é doce, mas não é mole, não” nunca fez tanto sentido para mim. Mas, confesso, que tem sido uma delícia e não tenho feito muito drama em relação ao casamento. Nada de “noivazilla” por aqui, pelo contrário, sou tranquila até demais, a ponto de irritar o noivo, que diz que eu não estou preocupada com nada. Imagina se além de Drama Queen fosse Drama Queen Noivazilla? Aí tenho certeza que ninguém ia me aguentar e provavelmente meu noivo ia me jogar da ponte.

Faltam menos de 3 meses e eu ainda não surtei. Vamos ver se continuo assim até lá.

*** 

O Projeto Drama Queen é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e Pequena Jornalista. Todas as quintas-feiras têm um texto novo sobre algum drama da vida, sempre com exagero e bom-humor. Quer participar? Mande um texto bem dramático para projetodramaqueen@gmail.com.

Teca Machado

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cada Um Na Sua Casa: Aliens fofinhos


Na véspera do feriado eu não trabalhei, então aproveitei o momento para fazer uma das minhas coisas preferidas: Bajular minhas sobrinhas. E melhor ainda foi que a bajulação me levou a outra das minhas atividades favoritas: Assistir desenho animado no cinema. O escolhido da vez foi o divertido e gracinha Cada Um Na Sua Casa, da Dreamworks, a mesma que nos trouxe maravilhas como Shrek e Como Treinar o Seu Dragão.


Infelizmente assisti Cada Um Na Sua Casa dublado. O áudio original tem um elenco incrível, com a dupla de protagonistas encabeçada por Jim Parsons, o Sheldon de The Big Bang Theory, e a cantora Rihanna. Há também participação do comediante Steve Martin e da cantora/atriz Jennifer Lopez. Quem assistiu em inglês diz que fica muito mais engraçado, já que é possível ver características dos donos das vozes nos personagens, os traços físicos, mesmo que sutis, estão presentes.


Em Cada Um Na Sua Casa, Oh (Jim Parsons) faz parte de uma raça alienígena fofinha chamada Boovs. Especializados em fugas e covardia, os Boovs passam sua vida escapando dos Gorg, uns etês grandes e feios que os perseguem. O Capitão Smeak (Steve Martin) encontra o refúgio perfeito para os Boovs: A Terra. Afinal, segundo ele, os humanos são seres inferiores que estarão mais do que felizes em serem realocados para um local longínquo e apertadinho enquanto os aliens tomam conta das suas cidades.

Oh ao centro

Todos os Boovs são iguais, mas Oh é único. Atrapalhado, cometendo muitos erros e destruição, mas único. Tudo o que ele quer é ter amigos e socializar, algo que a sua raça não faz muito. E numa dessas de fazer amizade, Oh sem querer dispara um alarme em que avisa para os Gorgs onde os Boovs estão escondidos. Enquanto tenta fugir da polícia Boov, ele dá de cara com Tip (Rihanna), uma garota que conseguiu escapar da abdução junto com seu gato e foi a única humana que sobrou na cidade. Ela está em busca da mãe que foi levada e Oh está em busca de fuga. A dupla mais do que improvável se junta numa aventura que passa por várias partes do planeta e por risadas por parte do espectador.


Oh é tão problemático socialmente quanto Sheldon, mas no sentido contrário. Enquanto o gênio da física do seriado é antissocial, Oh é sociável até demais. Ele quer fazer amigos, quer abraçar, quer festas, quer ser amado. E, ao contrário dos colegas Boovs de Oh sem sentimentos, Tip é uma adolescente cheia de emoções, pitis e amor. A relação entre os dois é super fofinha e arranca sorrisos e suspiros de quem assiste. 



Oh é quase tão gracinha quanto os Minions, com seu aspecto infantil e bonitinho e uma linguagem só dele, apesar de que a dos Minions é quase ininteligível, enquanto a dos Boovs é fácil de entender, mesmo que toda “errada” gramaticalmente. Ele é doce, amável e adorável, mesmo que cheio de problemas e sem aceitação dos seus iguais. É para amar o personagem!

Como basicamente toda animação, Cada Um Na Sua Casa tem uma lição em seu enredo, a de amizade e a importância da família. A produção é mais infantil do que destinada a adultos, mas isso não significa que nós não iremos nos divertir bastante com os erros de Oh e com o alienígena aprendendo as delícias da vida humana, como dançar e se entregar à música, numa das melhores cenas do filme.


Inspirado no livro The True Meaning of Smeakday, de Adam Rex, Cada Um Na Sua Casa tem um visual muito bonito e bem feito, claro, estamos falando da Dreamworks, e uma trilha sonora divertida que tem entre as suas faixas músicas da Rihanna e da J.Lo, óbvio.

Com as minhas sobrinhas e o Oh, haha

Depois do filme, uma visita ao Mc Donalds e agora meus Minios tem a companhia do Oh

Boa diversão para adultos e crianças. Não é o melhor desenho animado que eu já assisti na vida, mas gostei bastante e recomendo muito.

Teca Machado

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