A Emily, minha amiga do Meg's Army Book Club, sempre aparece com os posts e ideias mais interessantes e diferentes. Quando vi esse texto sobre os colouring books, achei super divertida a ideia e vim compartilhar com vocês:
Separe a caixinha de lápis de cor, as canetinhas que ainda não ressecaram, um belo mantra pra tocar na vitrola e vamos curtir uma espécie preciosa de "spa para a mente"! Sim, isso mesmo. Vamos participar de uma sessão de relaxamento indicada para pessoas de 1 à 100 anos de idade: the colouring books! Ei, não torce o nariz não! Você sabia que estudos comprovam que essa atividade "infantil" pode gerar bem-estar, tranquilidade e ainda estimular áreas importantes do cérebro? Em alerta, algumas editoras começaram a apostar nesse nicho de mercado e já estão colocando à disposição de seus clientes uma variedade de publicações de livros para colorir voltados ao público adulto. Nada de desenhos bobinhos, a coisa agora é um pouquinho mais... peculiar! Grandinhos de plantão, venham conhecer três super candidatos a queridinhos na sua estante durante as férias - ou em qualquer um dos 365 dias do ano.
Ter um livro para colorir é quase uma regra básica na cartilha de "ser criança" (quem nunca?). No entanto, emprestar a revistinha do seu filho, sobrinho ou priminho é sacanear a brincadeira do coleguinha. Para se aventurar numa caça ao tesouro das cores, nada melhor do que adentrar o curioso "Jardim Secreto", obra de Johanna Basford. Criaturas escondidas e outras centenas de detalhes estão esperando por você para ganhar vida nesse passeio deslumbrante. Na França, "Secret Garden" chegou a entrar na lista dos mais vendidos, com 2.000 unidades comercializadas por semana. Aqui, no país tupiniquim, o exemplar "antiestresse" está disponível para aquisição nas livrarias pela Editora Sextante.
(Imagem: reprodução/Ed. Sextante - "Jardim Secreto" - Johanna Basford) |
(Imagem: reprodução/powerHouse Books - "Advanced Style" - Ari Seth Cohen e Ilan Schraer) |
(Imagem: reprodução/powerHouse Books - "Advanced Style" - Ari Seth Cohen e Ilan Schraer) |
(Imagem: reprodução/I Love Mel - "Ryan Gosling Colouring Book" - Mel Elliott) |
(Imagem: reprodução/I Love Mel - "Ryan Gosling Colouring Book" - Mel Elliott) |
Tendência de mercado ou não, a questão é que colorir estimula a criatividade e nos distrai - temporariamente - das pressões do dia-a-dia. É um bom exercício para nos conectar com os nossos sentimentos e faz parte de um processo sutil de autoconhecimento - dizem que é possível avaliar o nosso estado de espírito tendo por base as cores e intensidades aplicadas ao papel. De certa forma, ligar pontos, delinear planos e colorir a realidade é quase uma versão avançada de um processo que começou lá atrás, na nossa infância. E assim vamos caminhando pela vida, monocromáticos ou não. Até um simples lápis preto já pode gerar mais de 60 tons de cinza.
Gostou da ideia? Qual seria o primeiro livro que você se aventuraria em um dia estressante?
Emily Antonetti
Gostou da ideia? Qual seria o primeiro livro que você se aventuraria em um dia estressante?
Emily Antonetti