Você sabe o que é uma distopia? Essa palavrinha não é muito comum, mas com certeza você já viu filmes ou leu livros do gênero.
Distopia nada mais é do que o oposto de utopia. Ela é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro. No cinema, temos como exemplo V de Vingança, Matrix e outros.
No quesito literatura, ando numa fase extremamente distópica. Tenho lido várias obras do gênero, por isso que resolvi colocar aqui uma lista que, na minha opinião, tem as cinco melhores distopias:
1- Jogos Vorazes, de Suzanne Collins
Numa América pós-apocalíptica, o país foi dividido por Distritos. Todos os anos, como forma de opressão, eles são obrigados pelo governo a enviar dois adolescentes entre 12 e 18 anos para participar de um reality show chamado Jogos Vorazes, onde eles precisam se matar até que apenas um sobreviva e seja o vencedor. Até que chega a vez de Katniss Everdeen participar e ela muda toda a dinâmica do torneio e do futuro.
2- Divergente, de Veronica Roth
Após guerras assolarem os Estados Unidos, a cidade de Chicago vive dividida por facções, onde cada uma tem um objetivo econômico, como produzir alimentos, conhecimento ou proteger a cidade. Aos 16 anos, os jovens fazem um teste de aptidão e podem escolher para qual das facções desejam se alistar. Tris Prior se descobre Divergente, um caso raro e perigoso onde a pessoa tem tendência a várias facções. Ela precisa esconder o seu segredo e escolher se continua na Abnegação, a altruísta, ou se muda para a Audácia, a corajosa. Sua escolha pode transformar tudo.
3- A Seleção, de Kiera Cass
Mais focada no romântico do que no social, essa distopia mostra os Estados Unidos após passarem por mais uma guerra mundial, pela colonização chinesa e por uma volta à monarquia, quando recebe o nome de Illéa. A população foi dividida em oito castas e se prepara para a Seleção. Quando o príncipe do país faz 19 anos, 35 garotas são sorteadas para participarem de um reality show que escolhe a esposa do rapaz. America Singer, da casta cinco, num quis tentar, pois já amava outra pessoa, mas foi sorteada e se vê misturada a outras meninas cruéis, a realeza e a rebeldes que atacam o palácio.
4- Feios, de Scott Westerfeld
Após a queda da era do petróleo, o mundo se reconstrói e passa a viver em cidades-bolhas autossustentáveis. Para evitar conflitos e preconceitos, o governo dá uma operação plástica para todas as pessoas ao completarem 16 anos. Elas todas ficam perfeitas, parecidas e tem como único objetivo se divertir. O sonho de Tally é completar logo os 16 anos e deixar de ser feia, mas quando sua melhor amiga foge para uma comunidade fora-da-lei dos que recusam da operação, ela é obrigada e se infiltrar nesse novo círculo e vê que talvez ser feia seja a melhor opção.
5- Delírio, de Lauren Oliver
Após perceber que o amor é a raiz de todo o mal do mundo, os Estados Unidos descobrem uma cura para essa tão terrível “doença”, que matou tanta gente no passado. Todos os cidadãos são obrigados a passar por uma intervenção cirúrgica aos 18 anos para que o amor nunca os acometa. Lena morre de medo do amor, que foi o que levou sua mãe à morte, e espera ansiosamente para virar maior de idade. Mas faltando apenas 95 dias para o seu aniversário, ela faz o impensável: se apaixona.
As cinco séries têm traços em comum: Nenhum dos cenários parece muito promissor para a humanidade; todas são trilogias; e todas são protagonizadas por mulheres. Coincidência ou característica do gênero?
Recomendo.
Teca Machado
Teca, dessas distopias eu só li Jogos Vorazes e acabei não gostando muito, mas vai muito da opinião de cada um mesmo, não tem o que fazer. Eu te recomendo dar uma olhada em Legend, trilogia da Marie Lu, que tenho certeza que você irá gostar.
ResponderExcluirNo mais, era isso. Bom final de semana!
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