Eu sou uma baita de uma mentirosa. Todas as noites digo para mim mesma em alto e bom som: “Só vou terminar esse capítulo e vou dormir”. Aí o que acontece em 90% dos casos? Óbvio, eu leio mais vários capítulos, chegando a várias vezes terminar o bendito livro. Foi isso que eu fiz no domingo. Faltavam ainda umas 70 páginas para eu terminar A Queda dos Cinco, de Pittacus Lore, da série Os Legados de Lorien (Eu Sou o Número Quatro – Comentei aqui), e eu jurei de pé junto que ia dormir. Só que aconteceu uma mega reviravolta e eu fui lendo, lendo, lendo, aí acabei. Eu sabia que com um título desses ia acontecer alguma coisa louca. E estava certa.
A Queda dos Cinco é o quarto livro da série que iniciou com Eu Sou o Número Quatro. Não fez tanto sucesso quanto Percy Jackson, Divergente e outros de fantasia, mas mesmo assim é tão bom quanto. É claro que eu fui fisgada logo no primeiro livro.
Atenção! A partir daqui tem spoilers do livros anteriores, ok?
Nesse quarto livro da sequência, depois da maior confusão do final do anterior, a Garde que sobreviveu já está quase toda reunida. Falta apenas o Cinco, que ainda está perdido no mundo, mas não por muito tempo. Todos os outros lorienos fizeram de quartel general a cobertura sensacional de Nove em Chicago e estão decidindo qual será o próximo passo.
Sam está sumido, Quatro/John (Aquele lindo!) precisa aprender a liderar o grupo, Nove ainda quer bater em todo mundo, Seis continua badass, Sarah é chatona, Ella a mais inútil, Marina e Oito gracinhas.
Os outros livros da série
Os morgadorianos não desistiram do seu plano de matar todos os lorienos (Também, são tantos que sobraram!) e tomar a Terra para si. Aquela velha história de alienígenas malvados que querem pegar todos os nossos recursos naturais e causar devastação.
A Queda dos Cinco demora um pouquinho para engrenar, mas também quando vai, o bicho pega! É tão frenético, corrido e surpreendente que o leitor fica sem fôlego em vários momentos. Envolvente é a melhor palavra para descrever. A cena em que a Garde treina táticas de batalha num jogo de rouba bandeira é simplesmente genial. São três personagens narrando a mesma confusão, cada um num ponto de vista. Só imagino o trabalho que deve ter dado para escrever e fazer ser coeso.
Spin offs
Por falar em narração, o livro é contado em primeira pessoa por três pessoas. Dessa vez temos a visão de Quatro, que eu acredito ser o protagonista, Marina e Sam. A única indicação que temos de quem está narrando é a letra que muda, o que pode ser confuso às vezes, apesar das letras bem diferentes. Pittacus Lore, que é um pseudônimo de dois autores reais, podia no início do capítulo colocar o nome de quem está falando, né? Como o Rick Riordan faz nos seus Percy Jackson. Mas fique tranquilo, isso nem de longe atrapalha a leitura, ainda mais se você já for leitor e fã, como eu.
O livro termina com uma situação mega absurda, que te deixa de queixo caído e morrendo de raiva porque tem que esperar a continuação, o penúltimo livro da série, chamado The Revenge of Seven (A Vingança da Sete). Ele só vai ser lançado nos EUA em agosto e não se sabe quando aqui. Só sei que eu mal posso esperar.
Alex Gatíssimo Pettyfer é Quatro/John no cinema
Enquanto isso, descobri que tem uma penca de livros dos Arquivos Perdidos, que são os spin offs da série. Já sei como vou sobreviver enquanto espero A Vingança da Sete.
Recomendo.
Teca Machado
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