A Escolha – Entre os preferidos forever


Hoje tem coluna Conceito. Veja aqui!

Suspiros eternos. Foi assim que eu terminei A Escolha, de Kiera Cass, fim da trilogia A Seleção. É difícil dizer adeus a uma das séries de livros que eu mais gostei na vida, mas é aquela sensação agridoce de saber que o final foi melhor do que você esperava, apesar de não querer nunca que acabasse. Até tentei ler devagar, mas foi impossível. Foram apenas dois dias, isso porque eu me segurei. Kiera Cass, sua linda! Obrigada por nos apresentar a America, o Maxon e o Aspen.


Depois dos primeiros livros, A Seleção e A Elite (Comentei aqui e aqui), America continua na Seleção, um reality show/competição que irá escolher a esposa do príncipe Maxon. Mesmo sendo a preferida do rapaz desde o início, apenas agora, nesse terceiro livro, ela descobre que o ama e resolve que realmente quer se casar com ele. A garota percebe que Aspen, seu ex-namorado e guarda do palácio, agora é só uma pessoa querida, não amada, como o príncipe é. Mas ela ainda precisa lutar pela coroa, já que ainda há três concorrentes de peso: Kriss, Celeste e Elise.

Enquanto America tenta resolver suas desavenças com Maxon, que, acreditem, são muitas, os rebeldes do sul estão cada vez mais ameaçadores, atacando fortemente o palácio e mesmo a população em geral. Nossa ruiva protagonista quer ajudar o príncipe a acabar com isso e eles acabam se aproximando do mais inconcebível dos aliados, o que desenha todo o futuro do país.

America e Maxon continuam brigando muito. Ela é orgulhosa, briguenta e idealista. Ele não sabe muito bem como funciona a cabeça das mulheres e é submisso ao pai, o rei malvadão Clarkson. Mas é essa explosão entre os dois que dá a graça do relacionamento entre eles e faz com que o leitor torça desesperadamente pelo casal. Não sei vocês, mas eu não torcia muito pelo Aspen, não, haha. Apesar de gostar dele, o jeito do Maxon ganhou o meu coração desde o início.

Kiera Cass

É impressionante como a Kiera Cass evoluiu os seus personagens, principalmente os três principais. Ao longo dos livros, eles amadurecem e suas atitudes mudam drasticamente, mas todas são coerentes com a essência deles e as suas percepções de mundo. Eles não se transformam em outros, eles viram versões melhores de si mesmos. O título do livro, A Escolha, tem tudo a ver com esse crescimento: Todos eles, não só Maxon, precisam fazer uma escolha que irá mudar todo futuro tanto do país quanto das suas vidas.

Apesar de ser uma distopia mais voltada para o romântico do que para o político social, A Escolha mostra muito a reestruturação do país de Illéa e batalhas. E pode pegar o seu lencinho, porque várias mortes acontecem, várias das quais me deixaram realmente triste e chorando (E uma que eu até torcia para que acontecesse. Sou má!). A autora não nos poupou do sofrimento nesse desfecho.

O final é lindo, melhor do que eu imaginei. Estava com medo de ler porque vi algumas pessoas reclamando na internet, mas é normal, já que é impossível agradar a todos. Só que posso dizer com toda certeza do mundo que é épico. Em alguns momentos fiquei com o coração na mão. Virava para o meu namorado e dizia “Isso não pode estar acontecendo!”. Certeza que ele me acha maluca. Mas minhas expectativas foram superadas.

Fora que a capa é maravilhosa. Aliás, as capas dos três livros e do extra são maravilhosas. Diagramação impecável e delicada, como uma obra dessa precisa ser. A trilogia na estante fica mega linda, olha:


Com certeza A Seleção e suas continuações se tornaram alguns dos meus livros preferidos.

Livros da série:

1- A Seleção
2- A Elite
3- A Escolha
4- Contos da Seleção: O príncipe e O Guarda


Recomendo incrivelmente muito.

Teca Machado

P.S.: Sim, agora, depois de A Escolha, eu gosto da Celeste!


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