De castigo numa ilha grega: Verão Cruel
Gente, a partir de hoje, todas as terças-feiras eu vou ter uma coluna sobre livros lá no site Olhar Conceito. Clique aqui e veja a minha primeira edição!
A capa do livro Verão Cruel, de Alyson Noël, me chamou a atenção assim que a vi na fan page da editora Novo Século (A mesma que publicou meu livro). Praia, casalzinho, Grécia e um nome interessante. Na hora me apaixonei e quis um para chamar de meu. Peguei na Livraria Janina em parceria com o blog já sabendo que se tratava de uma obra adolescente (Eu gosto mesmo. Me julguem!). Com 178 páginas e espaçamento grande entre as linhas, a leitura voa. Eu li em uma tarde tranquila em que tudo o que eu queria era dar alguns momentos de paz ao meu cérebro e ao meu corpo.
Em Verão Cruel conhecemos Colby, uma americana de 17 anos que está passando por um momento muito difícil: Foi obrigada a passar as férias na casa de uma tia numa ilha grega. Ai, meu Deus, coitada! Três meses num lugar paradisíaco cheio de sol, gente bonita e tranquilidade. Realmente, isso é terrível! Só que não, né?
De qualquer modo, para Colby isso é o fim. Quando finalmente virou uma garota popular, amiga das pessoas VIPs e conseguiu ficar com o cara dos seus sonhos, seus pais resolveram se separarem e brigarem muito. Para tirar a adolescente desse ambiente hostil de divórcio, o pai e a mãe decidiram que era hora de mandá-la para a pequena e graciosa ilha de Tinos, famoso destino religioso de peregrinação na Grécia, para ficar nas férias de verão com a maluca tia Tally.
Colby não quer ir de jeito nenhum. Lá nem tem wifi direito, não tem lojas de marca e nem amigos populares com quem sair. Sua tia nem ao menos tem televisão porque é toda zen e paz e amor. Seu maior medo é ser esquecida durante o verão e quando retornar para o seu último ano de escola voltar a ser uma nerd invisível. Só que não tem opção, é obrigada a ir (Mas não sem antes fazer todo tipo possível de chantagem).
Realmente, que lugar horrível. Colby não tem que querer ir mesmo...
Após momentos iniciais de reclamação, isolamento e mimimi, Colby acaba percebendo que Tinos não é tão terrível assim, principalmente depois de conhecer Yanni, um grego gatíssimo que parece gostar dela.
Colby é uma chata. Acha que o mundo gira ao seu redor, faz joguinhos emocionais e dramas exagerados. Mas, vamos dar um desconto, né? Ela é adolescente. E todos nós já fizemos (E alguns ainda fazem...) isso. Mas ela vai amadurecendo com o passar do livro de uma forma totalmente plausível e reavalia sua vida, seus conceitos, suas opiniões e principalmente seus amigos e amores. E aí a gente passa a gostar muito dela. Já o Yanni, a tia Tally, o Tassos e o Petros ganharam meu coração logo de cara.
Um dos aspectos mais interessantes de Verão Cruel é que a sua narrativa foi construída em cima de anotações no diário de Colby, no seu blog, nos e-mails, nas mensagens de texto e nos cartões postais que manda para os pais e para amigos que ficaram nos EUA. E cada um tem um tipo de letra e um entretítulo, então o leitor não fica perdido sobre para quem ela está escrevendo.
Alysson Nöel
Gostosinho de ler, Verão Cruel me proporcionou ótimos momentos de diversão.
Pai, se você quiser me mandar para uma ilha grega como uma espécie de castigo ao algo assim, vou reclamar muito, mas vou, tá? Sei que é para o meu bem... Hahaha.
Quer comprar? Tem aqui na Livraria Janina.
Recomendo.
Teca Machado
Como não amar livro assim, né? Sugestão anotada! :)
ResponderExcluirTambém queria um castigo assim! Sonho hahaha!
Beijos,
Carol
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