Antes de começar a falar sobre Capitão América 2: O Soldado Invernal, preciso suspirar pelo Capitão América (Ai, ai...) e pelo Soldado Invernal (Ai, ai...), que nesse filme está feio, mas é bem lindo e eu não posso dizer quem é para não dar spoilers. Pronto, suspiros feitos, agora posso começar a resenhar a produção.
Se você viu Capitão América: O Primeiro Vingador e achou o mais bobinho dos filmes do universo da Marvel, você tem razão. Mas não pode deixar de assistir essa continuação por causa disso. O filme dois é muito mais maduro, interessante e envolvente, porque não é preciso mais explicar quem é quem ou quem quer o quê.
Além disso, Steve Rogers (Chris Evans), o Capitão, está menos idealista e menos cheio de fé em seu próprio governo. Acho que foi o encontro e as discussões com o Tony Stark, em Os Vingadores, que deram um banho de realidade nele. O Capitão ainda é patriota, é claro, mas fala-se muito menos dos EUA e sim de uma ordem a nível mundial, deixando o filme muito mais palpável para outros países (Isso e o fato de uma brincadeira do estúdio ao personalizar para as distribuidoras uma lista do que o Capitão precisa pesquisar no Google para se atualizar do tempo em que ficou congelado e aparece na versão brasileira Xuxa e Mamonas Assassinas).
Capitão América e a Viúva Negra
Em Capitão América 2, encontramos o protagonista e a Viúva Negra (Scarlett Johansson) no meio de uma missão um tanto nebulosa da S.H.I.E.L.D. Sentindo-se usado pela corporação, o Capitão confronta Nick Fury (Samuel L. Jackson), diretor da agência de espionagem, sobre a verdadeira razão de estarem lá. Logo depois Fury sofre um atentado, deixando o Capitão como o principal suspeito. Ao mesmo tempo, assassinatos vão acontecendo e boatos dizem ser obra do Soldado Invernal, um matador fantasma que age há décadas, mas que ninguém sabe se é real.
Ação sem fim
Cria-se um clima de instabilidade e desconfiança, num cenário em que o Capitão não pode se dar ao luxo de confiar em ninguém. Há tensão, reviravoltas, segredos governamentais e conspirações. A S.H.I.E.L.D. passa por um momento de mudanças que vai deixar de ponta cabeça tudo o que conhecemos.
Apesar do clima mais tenso do que na produção anterior, Capitão América 2 ainda tem a marca registrada da Marvel: Muita correria, cenas de ação mentirosas (Mas que a gente ama!) e alívio cômico nos momentos certos. Extremamente bem feito, o filme tem um visual impecável (Claro que o Chris Maravilhoso Evans contribui muito para isso, assim como a Scarlett Johansson).
Até o uniforme dele está menos patriótico
Por falar no Chris Evans, ele está um ator muito melhor agora. Nos entrega um Capitão América muito mais competente. Scarlett Johansson está lá, sendo ela, sempre séria e gostosona. Samuel L. Jackson, impossível de falar mal dele, óbvio. E nos encontramos com Robert Redford, com seus quase 80 anos, num papel que lhe caiu como uma luva. Assim como Anthony Mackie, o Falcão, um ótimo coadjuvante (Não podemos esquecer de Emily VanCamp, nossa amada Emily Thorne de Revenge, divando em algumas cenas).
Soldado Invernal
Os filmes do universo Marvel estão cada vez mais interligados e é possível pegar frequentemente referências às outras produções. Ao fim de cada um dos filmes ficamos com vontade de mais e mais, principalmente por causa das famosas cenas pós-créditos que remetem às próximas filmagens. E dessa vez ficamos com o queixo caído (Só agora descobri que são duas cenas, não uma. Eu só vi a primeira, mas aparentemente a mais importante, então menos mal).
De uniforme vintage e com o Falcão
Capitão América 2: O Soldado Invernal é, definitivamente, uma das melhores produções da Marvel.
Recomendo muito.
Teca Machado
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