Quem é Você, Alasca? – John Green, esse lindo, nos surpreendendo de novo
Resenha de livro recebido em parceria com a Livraria Janina.
John Green está definitivamente na minha categoria de “autores amados que eu leio livros sem nem precisar saber a sinopse” (Junto com ele estão Harlan Coben, Nicholas Sparks e Rick Riordan, formando meu quarteto fantástico). Dele eu já comentei A Culpa é das Estrelas (Aqui e tem o trailer do filme aqui), um dos meus livros preferidos DA VIDA, O Teorema de Katherine (Aqui) e Cidades de Papel (Aqui). Hoje apresento para vocês Quem é Você, Alasca?, que na verdade é o primeiro livro que John Green escreveu.
Na obra conhecemos Miles “Gordo” Halter. Um adolescente magricelo, alto, sem muito traquejo social, que é apaixonado por biografias e por últimas palavras famosas. Quando lê a frase final da vida do poeta François Rabelais, “Saio em busca de um Grande Talvez”, percebe que na sua vidinha comum e sem graça na Flórida dificilmente vai encontrar aventuras ou o tal do Grande Talvez. Tendo isso em mente, ele resolve que é hora de mudar: Vai para Culver Creek, uma escola interna no Alabama.
Seu colega de quarto é Chip, mais conhecido como Coronel, uma espécie de ditadorzinho de 1,5 metro que tem o coração do tamanho do mundo quando o assunto são os amigos e a sua mãe. Ele apresenta para Miles a Alasca Young, uma menina temperamental, louca, impulsiva e apaixonante. A amizade entre os três só cresce e, é claro, Miles fica maluco por Alasca, que é meio bipolar e adora pregar trotes nos Guerreiros do Dia da Semana, como são chamados os riquinhos de Culver Creek.
Edição com a capa preta
O livro desperta muitas emoções, é uma espécie de montanha-russa. Fala sobre o primeiro amor e a primeira amizade, impulsividade jovem, sexualidade, aproveitar a vida e mesmo temas mais pesados e sombrios como a iminência da morte e o que vem depois dela.
Sinceramente, Quem é Você, Alasca? demora um pouco para engrenar, mas depois fica bem bom. O seu início é meio devagar e o livro é lento para mostrar para que veio. Ele é dividido em dois atos: o antes e o depois. No antes há toda a leveza que a juventude tem que ter, e o depois mostra a força do amadurecimento precoce, na marra. Definitivamente me surpreendeu. A leitura é fluida e bem rapidinha. Eu terminei com menos de dois dias. Típico texto do John Green.
Miles é divertido, meio autodepreciativo e com a cabeça bastante no lugar. Apesar de ser apaixonado por Alasca, ele sabe enxergar e odiar os defeitos dela. Coronel é, de longe, meu personagem preferido. É o tipo de coadjuvante que ganha o coração do leitor fácil, fácil. Já sobre a Alasca ainda não consegui me decidir. Ela me irritou profundamente, tipo a Margot Roth Spiegelman, de Cidades de Papel. Como Miles e o Coronel diziam constantemente, Alasca é uma vaca egoísta. Mas depois o leitor vai entendendo os seus motivos para ser assim. Não é uma desculpa, é apenas uma explicação. A gente gosta e não gosta dela. Mas ninguém pode negar que ela é no mínimo divertida.
Uma foto diferente do John Green porque eu enjoei da antiga. E essa está bem brasileira, então gostei.
A minha capa é a que tem o rosto da Alasca de lado. E eu, na verdade, prefiro essa. É mais bonita, chama mais a atenção e bem mais comercial. Mas depois que você lê, entende o significado da capa preta com a florzinha desenhada. Passa a fazer todo o sentido do mundo. E depois que terminei a leitura passei a gostar dela também.
John Green, mais uma vez, nos faz sentir emoções fortes em Quem é Você, Alasca? e nos presenteia com mais um livro muito bom. Eu já falei que amo o autor quantas vezes essa semana? Umas 48?
Recomendo.
Quer comprar? Veja aqui no site da Janina.
Teca Machado
oi teca,
ResponderExcluireu gostei mais da capa preta justamente porque ela casa muito bem com o livro no final!
Eu concordo com você porque no que diz respeito a Alasca, ela pode ter uma justificativa, mas é chata igual a Margo (falei isso na minha resenha também). Coronel também acabou sendo meu personagem preferido ><
adorei sua resenha
bjinhus
Dudi, a capa super casa com o final, mas não sei se eu compraria esse livro pela capa (Compraria pelo nome do autor, é óbvio. John Green amor!).
ExcluirEu falo que a gente é gêmea literária! Hahaha.
Beijooooo
;)
<3 Gostei muito do seu post parabéns!!
ResponderExcluirE o John Green é um amor...