terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Sobre resoluções, promessas e réveillons



Apesar de ter sido feliz e realizada no ano que ia acabar dali a poucos minutos, ela fez algumas promessas para o ano novo que se aproximava. Afinal, melhorias nunca são demais. Prometeu que a academia veria mais a sua presença. Prometeu que tomaria mais cuidado ao dirigir. Prometeu diminuir a quantidade diária de chocolate. Prometeu ler mais livros e assistir menos televisão. Prometeu ligar mais para aquela amiga distante que tanto gosta. Prometeu também que não ligaria mais para aquele cara que não parecia gostar dela de verdade. Prometeu que tentaria ser uma pessoa melhor. Prometeu, prometeu e prometeu. E cumpriu? Não tudo, mas pelo menos tentou e às vezes isso é o que mais importa.

Exatos 365 dias se passaram. Mais uma vez o ano novo se aproximou com aquela rapidez incrível que nos faz pensar “Mas já?” e ela se viu de novo na situação de faltando apenas alguns poucos minutos para comemorar mais um réveillon. Dessa vez, resolveu fazer um balanço das promessas antigas antes de fazer as novas resoluções.

Foi mais na academia? Mais do que teria ido anteriormente, mas bem menos do que deveria. 

Teve mais cuidado ao dirigir? Amassou menos o seu carro, mas deu uma batida feia em julho.

Diminuiu a quantidade chocolate por dia? Nenhum pouco, só aumentou. Mas não se sentiu nenhum pouco com peso na consciência.

Leu mais e assistiu menos televisão? Sim, essa promessa cumpriu integral.

Ligou mais para a amiga? Ligou no início, mas a amiga nunca tinha a iniciativa de ligar também, então aos poucos foi desistindo.

Parou de ligar para o rapaz que não ligava para ela? Em janeiro ainda ligou, em fevereiro um pouco menos, em março apagou o seu telefone da agenda, em abril teve uma recaída e ligou mais uma vez (Sabia o número de cor, droga), em maio um outro cara começou a ligar para ela, em junho sabia o número desse outro garoto de cor (Assim como tudo sobre ele), em julho estava perdidamente apaixonada. Assim como em agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. E tinha a impressão que no próximo ano, aliás, nas próximas décadas, ia continuar no mesmo estado de espírito. 

Se tornou uma pessoa melhor? Essa era a resolução de ano novo mais difícil. Não era quantitativa. Não dava para medir, fazer uma pontuação ou ranking. É verdade que no ano todo não atravessou nenhum sinal vermelho, tratou melhor os seus pais, adotou um cachorrinho e, até onde se lembrava, não jogou lixo no chão nenhuma vez. Mas isso a fazia uma pessoa realmente melhor? Bom, pior não fazia, isso era fato. Mesmo sem essa resposta clara, achou que o saldo era definitivamente positivo.

E em menos de um minuto o próximo ano ia chegar. Quais seriam as suas promessas e metas para os 365 dias seguintes? Emagrecer? Viajar mais? Cuidar melhor das suas finanças? Dormir menos? O tempo correndo e ela não conseguia resolver.

10... 9... 8... 

Ela precisava se decidir logo. O que fazer no próximo ano? 

7... 6... 5... 

Deu branco. E agora? 

4... 3... 

Aí o rapaz, aquele por quem ela se apaixonou ao longo do ano que acabava, chegou até ela, a abraçou, deu um beijo em sua bochecha e disse que os últimos meses ao seu lado tinham sido incríveis. Os melhores de todos os tempos. 

2...

Então ela percebeu que não precisava prometer nada.

1...

Ela percebeu que tudo o que precisava fazer era ser feliz. Ainda mais feliz do que já era. O resto era consequência.

Feliz Ano Novo!

Teca Machado

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Concurso Fotográfico da National Geographic 2013


Sou apaixonada por fotografia e isso é em grande parte “culpa” do meu pai. Ele sempre gostou de admirar imagens bem tiradas, por isso desde que eu me lembro por gente tem uma coleção de revistas National Greographic e Terra (Vocês lembram dela?) na minha casa.

Todos os anos a National Geographic, fundação e revista, organiza um concurso de fotografia que reúne as melhores imagens do mundo inteiro. O resultado de 2013 já saiu. As imagens competiram em três categorias: Pessoas, lugares e natureza. O julgamento foi feito levando em conta a criatividade e a qualidade da captura. 

Foi escolhida uma participante de cada categoria, sendo uma delas a grande campeã, além de menções honrosas. O vencedor total foi Paul Soulders, que ganhou U$ 10 mil e mais uma viagem para a sede da National Geographic em Washington, EUA, para participar do Seminário Anual de Fotografia da instituição que acontece em janeiro de 2014.

Vamos aos vencedores?


Grande Vencedor e Vencedor da Categoria Natureza: O Urso do Gelo, por Paul Souders. 

Um urso polar surge debaixo do gelo derretendo na Baía Hudson enquanto o sol da meia noite brilha vermelho por causa da fumaça de incêndios distantes durante um período recorde de calor na região.

Vencedor da Categoria Pessoas: Junto Sozinho, por Cecile Baudier.

Esse retrato de gêmeos idênticos (Nils e Emil, de 15 anos) em Fyn, Dinamarca, é parte de uma série de fotografias que retratam pessoas que possuem uma forte conexão com outro ser humano e que constantemente pensam em si próprios como “nós” ao invés de “eu”.

Vencedor da Categoria Lugares: Longa Estrada até o Amanhecer, por Adam Tan.

“Percebendo que essa velha cidade em breve vai se transformar em uma nova metrópole por causa da velocidade do crescimento econômico na China e com isso perder essa sua beleza atemporal, eu fiquei muito satisfeito de capturar essa mãe trabalhadora carregando seu filho na cesta, enquanto anda através da densa névoa numa manhã muito nublada de 2012”.

Menção Honrosa da Categoria Natureza: Ninho de Corvo, por Yosuke Kashiwakura.

Os corvos que vivem em Tóquio usam cabides de roupa para fazerem ninhos. Em uma cidade tão grande, com poucas árvores, o material natural para esses pássaros montarem sua morada é escasso. O resultado disso é que frequentemente os corvos pegam cabides de pessoas que vivem em apartamentos próximos e cuidadosamente os transformam em ninhos. O trabalho completo quase parece uma obra de arte com o tema de reciclagem.


Menção Honrosa da Categoria Natureza: Rinoceronte Indiano, Inverno Canadense, por Stephen De Lisle.

Um rinoceronte indiano, longe de casa e preso em um zoológico invernal em Toronto, Canadá.

Menção Honrosa da Categoria Natureza: Garças Voadoras, por Réka Zsirmon.

Em um bom dia no campo um observador de pássaros pode ver um bando de graças na área do Danúbio, na Hungria.

Menção Honrosa da Categoria Lugares: Vacas e Pipas, por Andrew Lever.

“Eu estava dirigindo pela costa da praia quando notei touros tomando sol em uma praia deserta. Inicialmente achei que estivesse vendo coisas, mas não. Na realidade eram vacas se bronzeando! Eu tive que parar o meu carro numa boa distância e fazer uma caminhada pela praia num calor de 35 graus. Mas isso não importou, porque eu consegui a foto! Quando eu cheguei perto, não queria assustá-las, então andei engatinhando na areia quente para pegar uma boa foto. Missão cumprida! O esforço valeu a pena”.

Menção Honrosa da Categoria Lugares: Cemitério, por Julie Fletcher.

“Eu não consigo descrever a sensação estranha que tive quando cheguei a essa cena. Segui uma tempestade densa por mais de 100 quilômetros esperando capturar uma imagem especial, mas essa me impressionou. A surreal água verde leitosa é um fenômeno natural causado por atividades eletromagnéticas do raio atingindo a superfície da água. Não tinha chuva onde eu estava e nem mesmo muito vento, mas à distância o céu estava pesado e descarregando a sua fúria nesse cemitério de árvores mortas desse lago normalmente seco. Pude capturar imagens únicas, sendo esta a melhor”.

Menção Honrosa da Categoria Pessoas: Arabic na Gâmbia, por Bisig Maurin.

Arabic nasceu em uma das maiores cidades do mundo, Nova York. Bem no centro do Bronx, ela cresceu e foi para a escola. Quando completou 13 anos, seu pai decidiu mandá-la para a sua família numa pequena cidade chamada Bajakunda, Gâmbia. Agora ela vive lá sem eletricidade e numa distância de duas horas de ônibus da cidade mais próxima. Trabalhando todos os dias desde cedo da manhã até tarde da noite. Sem chance de deixar esse país. Arabic é a única pessoa nessa pequena cidade com um passaporte americano que todo mundo sonha em ter, mas ela não pode mais usá-lo por causa da tradição familiar.

Menção Honrosa da Categoria Pessoas: Ida, por Cecile Baudier.

Esta é Ida. Ela tem sete anos e nasceu na Groenlândia. Há um ano sua mãe, Marie, decidiu se mudar para a Dinamarca na esperança de uma vida mais fácil e para dar à sua filha tudo o que ela nunca teve. Mas mesmo que esses dois países estejam entrelaçados historicamente, as duas culturas são muito diferentes e elas não têm nenhum amigo ou conexões na Dinamarca. Lá as pessoas da Groenlândia são vistas como cidadãos inferiores, bêbados e socialmente de classes baixas. Essa foto é parte de uma série contínua que está tentando mostrar essa minoria que vive na Dinamarca.

Menção Honrosa da Categoria Pessoas: Francesca, por Michele De Punzio.

“Minha namorada no carro na rua parada”.

Menção Honrosa da Categoria Pessoas: A Vida ao Redor do Rio Poluído, por Andrew Biraj.

Um garoto brinca com balões no rio Buriganga enquanto fumaça sai de um lixão no pôr-do-sol em Dhaka, Bangladesh.

Menção Honrosa da Categoria Pessoas: Laurentiu, por Aurélie Geurts.

“Essa fotografia é parte de uma série do meu trabalho ëFrumoasaí, que significa ‘beleza’ em língua romena. É um trabalho sobre Laurentiu e sua família. Eles vivem em barracões perto de trilhos próximos a Ghent Dampoort. Eu os conheci em dezembro de 2012. Ele precisam lidar com todo o tipo de dificuldades diariamente. A falta de um endereço legal traz problemas administrativos e faz com que seja impossível que consigam empregos decentes. Eles formam uma família feliz, calorosa e unida apesar de todos os problemas constantes com que precisam conviver”.


Teca Machado

sábado, 28 de dezembro de 2013

Au au!


Então, gente, por problemas técnicos do blog e também por falta de tempo não vou conseguir postar direito hoje.

Mas para não ficar sem nada nesse sábado lindo e ensolarado, uma imagem gracinha para vocês que sempre que eu vejo sorrio.

:P

Bom último final de semana de 2013!

Teca Machado

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Um mago, um hobbit, alguns elfos, vários orcs e 13 anões atacam novamente


No post de ontem falei de I See Fire, música tema de O Hobbit 2: A Desolação de Smaug (Estou apaixonada por ela. Já escutei 23730028 vezes). Agora vou comentar sobre o filme propriamente dito, que adorei tanto quanto a canção. Como sou super fã de filmes fantasiosos (Alô, Nárnia! Alô, Terra Média! Alô, Panem!), sou suspeita para falar. Mas até o meu namorado que é um apreciador de filmes com um quê de realidade gostou dessa produção que é tudo, menos verossímil.


A diferença do primeiro filme (Comentei aqui) para esse é que a comédia e diversão despretensiosa que existiam praticamente sumiu. A história ficou um tanto mais sombria, com a sensação de “Agora isso aqui ficou sério”. Claro que ainda dá para rir, principalmente com as caras que Bilbo (O ótimo Martin Freeman) faz e seus comentários ao dragão Smaug (Na voz do excelentíssimo Benedict Cumberbatch). O personagem ainda é a leveza de O Hobbit. Mas essa falta de humor não prejudica a produção. Pelo contrário, faz com que o espectador sinta que a situação não é nenhuma brincadeira.

Bilbo

As sequências de ação e correria estão ainda melhores coreografadas e com timing perfeito. Os atores devem ter penado para gravar tudo aquilo, ainda mais caracterizados com um figurino pesado. Em uma cena de batalha entre anões, elfos e orcs, tudo ao mesmo tempo e num rio, é possível ver claramente as características de luta de cada grupo. Os anões são rústicos, letais e compactos, os elfos são como ninjas - leves, mortais e extremamente perigosos - e os orcs violentos, sanguinários, mas meio burros e devagar.

Uma das melhores sequências do filme

Em O Hobbit 2: A Desolação de Smaug Bilbo mudou. Thorin (Richard Armitage) mudou. Até Gandalf (Ian McKellen, que eu amo) mudou. A ganância é o tema central. Todo mundo quer algo, seja ouro, seja poder, seja amor, seja a verdade, e isso é a motivação dos personagens. O problema é que esse objeto de desejo pode trazer consequências não muito boas. Por exemplo, a vontade de ter tanto ouro foi o que quase extinguiu a raça dos anões, já que esse metal precioso em grande quantidade atraiu o dragão Smaug, que fez toda a desolação do título.

Alguns dos anões, entre eles Thorin

Nessa continuação, Bilbo, Gandalf e os 13 anões continuam a sua missão de encontrar a Montanha Solitária, antigo lar dos anões e hoje habitada por Smaug, para recuperar a glória do povo e matar o dragão. Eles precisam chegar antes do Dia de Turin, o último dia de outono, para conseguirem descobrir onde é a porta que abre para o interior da montanha. Enquanto isso, vão passando por várias áreas da Terra Média habitadas por Elfos, Troca-Peles e orcs malvadões que os perseguem o tempo todo.

A Terra Média continua linda

Há personagens novos e outros antigos. O meu amado Legolas (Orlando Bloom) volta gracioso na luta e o melhor arqueiro do mundo, conhecemos a elfa Tauriel (A linda da Evangeline Lilly), um pouco rebelde e uma arma letal contra os inimigos, Bard (Luke Evans), o humano revolucionário da Cidade do Lago e outros. O Necromante (Também Benedict Cumberbatch) aparece mais e mostra a sua relevância tanto na série de O Hobbit quanto na de O Senhor dos Aneis.

Bard e Legolas

O primeiro filme termina com a história no meio, é claro, mas  dá finalização para as situações que estão acontecendo no momento. Nesse segundo não. O bicho está pegando (Literalmente), a confusão está no auge, tudo parece complicado e o longa acaba. O espectador fica ainda mais curioso para a parte final de O Hobbit, que, infelizmente, só chega  no ano que vem aos cinemas e promete ser uma das maiores batalhas cinematográficas já vistas. Agora me diz coooooooooomo eu vou conseguir esperar tudo isso? Me diz?

Recomendo muito.

Teca Machado

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

“I see fire” – A música linda de O Hobbit 2


Eu e o meu namorado, desde que nos conhecemos, temos o costume de ir ao cinema no Natal. Foi sem querer. No primeiro ano fomos, no segundo também, aí acabou virando uma espécie de tradição. Nesse ano fomos assistir O Hobbit 2: A Desolação de Smaug. É otimo, assim como o primeiro. Eu adorei! Mas sobre isso comento amanhã. Preciso falar de outra coisa primeiro: A música que toca ao final.


Sou do tipo de pessoa que gosta de ao fim de um filme assistir os créditos rolarem. Ver o elenco, os produtores, o nome das músicas usadas como trilha sonora e até mesmo a quantidade de dublês (Sempre me impressiono com a quantidade). Às vezes sou a última a sair da sala do cinema. E, por causa disso, ao terminar O Hobbit 2 ouvi a canção tema, que é sensacional. Me chamou tanto a atenção que na hora liguei no celular o aplicativo Sound Hound (Conhecem? Ele “escuta” a música que está tocando e busca num banco de dados o nome dela e quem canta. É muito prático!) e descobri que se chama I See Fire, do cantor inglês Ed Sheeran.

Esse é o Ed Sheeran

Ed Sheeran foi escolhido por Peter Jackson, diretor de O Hobbit, para criar a música tema. Ed viu o filme, escreveu a canção e a gravou no mesmo dia. Rapaz eficiente, não? Acho que é por isso que é possível “sentir” uma ligação de I See Fire com o longa. Em questão de pouquíssimos dias após o lançamento nas rádios, a música virou a número 1 em vários países. E com razão: É linda.

Chega de tagarelar o quanto ela é boa. Deixa eu mostrar para vocês (A música começa aos 40 segundos do vídeo):




I See Fire 
Ed Sheeran

Oh, misty eye of the mountain below
Keep careful watch of my brothers' souls
And should the sky be filled with fire and smoke
Keep watching over Durin's sons

If this is to end in fire
Then we shall burn together
Watch the flames climb higher into the night
Calling out father, oh, stand by and we will
Watch the flames burn on and on
The mountainside

And if we should die tonight
Then we should all die together
Raise a glass of wine for the last time
Calling out father, oh
Prepare as we will
Watch the flames burn on and on
The mountainside

Desolation comes upon the sky

Now I see fire
Inside the mountains
I see fire
Burning the trees
And I see fire
Hollowing souls
And I see fire
Burning the breeze
And I hope that you remember me

Oh, should my people fall then
Surely I'll do the same
Confined in mountain halls
We got too close to the flame
Calling out father, oh
Hold fast and we will
Watch the flames burn on and on
The mountainside

Desolation comes upon the sky

Now I see fire
Inside the mountains
I see fire
Burning the trees
And I see fire
Hollowing souls
And I see fire
Burning the breeze
And I hope that you remember me

And if the night is burning
I will cover my eyes
For if the dark returns then
My brothers will die
And as the sky's falling down
It crashed into this lonely town
And with that shadow upon the ground
I hear my people screaming out

Now I see fire
Inside the mountains
I see fire
Burning the trees
And I see fire
Hollowing souls
And I see fire
Burning the breeze

I see fire (oh you know I saw a city burning)
(Fire)
And I see fire (feel the heat upon my skin) (fire)
And I see fire (fire)
And I see fire (burn on and on the mountainside)

Não entendeu? Tradução aqui.

Amanhã texto sobre o filme O Hobbit 2: A Desolação de Smaug, que desde já eu recomendo.

Teca Machado

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Presentes e ovelhinha: É Natal!


E éééééé Natal, minha gente!

Sei que muitos já viram esse vídeo, mas ele é muito bom e perfeito para o dia de hoje, então vou postar para vocês mesmo assim.

Olhem que coisa linda!



Presente e tudo o mais é lindo, é legal, mas hoje a comemoração real é o nascimento de Jesus. Temos que agradecer à Deus por ter mandado o seu único filho para a Terra para morrer por nós, para sofrer por todos nós, que não merecíamos nem um pouquinho.

João Batista disse sobre Jesus na Bíblia que “Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, João 1, 29.

E por falar em cordeiro, a minha sobrinha foi o cordeirinho – Ovelhinha, no caso – na peça de Natal da igreja e eu não resisti, tive que postar essa coisa super amor para vocês:

Morram de amor e vomitem arco-íris!

Bom, Feliz Natal! Muita felicidade, amor, paz e coisas lindas.

Teca Machado

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

“All I want for Christmas is yooooooooooooooou”


Para comemorar a véspera da Natal, toda essa vibe de festa, amor e felicidade, quero postar aqui a minha música preferida de Natal.

Provavelmente já tinha escutado antes, mas que eu lembro mesmo de ter prestado atenção à melodia e à letra foi no filme Simplesmente Amor (Por falar nisso, preciso assistir ele e O Amor Não Tira Férias – Comentei aqui e aqui -, as melhores produções para essa época do ano).

Abaixo a versão do meu AMADO Michael Bublé no seu especial de Natal desse ano juntamente com a Mariah Carey.



All I Want For Christmas Is You

I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree

I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas
Is you, you, yeah

I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
And I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree

I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas Day

I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you
You, baby

Oh, I won't ask for much this Christmas
I won't even wish for snow
And I'm just gonna keep on waiting
Underneath the mistletoe

I won't make a list and send it
To the North Pole for Saint Nick
I won't even stay awake to
Hear those magic reindeer click

'Cause I just want you here tonight
Holding on to me so tight
What more can I do?
Baby, all I want for Christmas is you
You, baby

Oh, all the lights are shining
So brightly everywhere
And the sound of children's
Laughter fills the air

And everyone is singing
I hear those sleigh bells ringing
Santa, won't you bring me the one I really need?
Won't you please bring my baby to me?

Oh, I don't want a lot for Christmas
This is all I'm asking for
I just want to see my baby
Standing right outside my door

Oh, I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
Baby, all I want for Christmas is
You, you, baby

All I want for Christmas is you, baby
All I want for Christmas is you, baby
All I want for Christmas is you, baby
All I want for Christmas is you, baby

Não entendeu nada? Olha a letra aqui.

Piadinha: Eu vi isso no instagram e achei ótimo.


Uma ótima véspera de Natal para vocês!

Beijo,

Teca Machado

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Projeto Tutu


Aí navegando por essa internet desse mundão enorme, você descobre que há histórias de amor espalhadas por todos os lugares e elas se manifestam das maneiras mais incríveis possíveis. Pode ser algo romântico, pode ser algo emocionante, pode ser algo fofinho e pode ser algo maluco. Uma das mais lindas que eu vi nos últimos tempos foi a de Bob e Linda Carey.

Linda e Bob

O casal está junto desde os anos 1980. Quando em 2003 Linda foi diagnosticada com câncer de mama, Bob quis inventar um jeito de deixá-la mais alegre, principalmente nos períodos de quimioterapia. Foi quando a ideia do The Tutu Project (O Projeto Tutu) nasceu.

Bob tira a roupa, coloca um tutu cor-de-rosa de bailarina e tira fotos divertidas e emocionantes por aí para Linda se distrair no hospital. Quando ela começou a mostrar as imagens para as amigas também doentes, o ambiente do hospital ficou muito mais leve. Linda diz que ela simplesmente começa a rir sempre que vê o seu marido dançando por aí com apenas um tutu e isso a ajuda a se manter positiva. “Quanto mais eu rio, melhor eu me sinto”.


As imagens começaram a ser compartilhadas, e como tudo na internet isso se tornou viral. As pessoas passaram a reconhecer o trabalho de Bob, mesmo que a sua ideia inicial tenha sido apenas alegrar a esposa. 


No seu site, Bob diz que “Curiosamente, o câncer dela nos ensinou que a vida é boa. Lidar com isso pode ser difícil e às vezes a melhor coisa - não, a única coisa - que podemos fazer para encarar outro dia é rir de nós mesmos e compartilhar a risada com os outros”.


Tudo deu tão certo, as pessoas ficaram tão emocionadas com a sua atitude e as suas fotos, que Bob e Linda criaram uma instituição de caridade chamada The Carey Foundation, que ajuda a mulheres com câncer de mama a se manterem financeiramente durante o tratamento.


Uma das maneiras de ajudar a instituição é comprando o livro Ballerina, lançado em setembro desse ano, que contém histórias de lutas contra a doença e, é claro, fotos de Bob e seu tutu ao redor do mundo: Na Times Square, na Itália, na neve, num campo, sentado nos degraus de uma escada de uma avenida movimentada. As imagens são uma mistura de engraçado, com vulnerável, com tocante. É bonito de se ver.


Nesse vídeo, Bob e Linda explicam bem o que significa o The Tutu Project:


Não é para renovar a no amor e nas coisas boas do mundo? Fiquei com os olhos cheios de lágrimas.

Saiba mais sobre o trabalho no site de Bob e Linda Carey.

Se quiser comprar o livro Ballerina, entre aqui.

Teca Machado

sábado, 21 de dezembro de 2013

20 coisas que aprendemos antes dos 25 – Por Marcella Brafman


Gente, ontem o lançamento do meu livro I Love New York foi tão lindo que meu coração até dói ao falar sobre isso. Muito obrigada mesmo! Obrigada a todo mundo que foi, a quem queria ir e não pôde, a quem me mandou desejos de sucesso, enfim, a todos vocês que fizeram parte de pelo menos um pedacinho disso. De todo o coração, o meu agradecimento!

Para dar um descanso para vocês de mim e do meu livro (Ai, não! Estou monotemática!), vou postar um texto da Marcella Brafman, do blog Sem Clichê, que eu amo de paixão e já apareceu aqui algumas vezes (Aqui, aqui e aqui). 

Esse em especial se encaixa na fase de vida que eu me encontro, afinal estou nos 25 anos (Quase terminando os meus lindos 25 #chateada).

Marcella sempre com textos lindos, sensíveis e que agradam a todos os gostos!

20 coisas que aprendemos antes dos 25 – Por Marcella Brafman


A adolescência passou e a fase adulta chegou. Alguns dizem que esses são os melhores anos das nossas vidas. Outros, acreditam que essa é uma fase cheia de dúvidas e de preparação para os vinte e tantos. Se você está na fase dos vinte e poucos, com certeza já notou que as suas vontades mudaram desde a adolescência (e muito). Listei algumas coisas que aprendemos antes dos 25.

Você aprende que:

1. Não precisa ir para a balada sem vontade. Você não precisa sair de casa só para agradar um amigo ou ser legal com a galera. Não existe problema nenhum em querer ficar de pernas para o ar assistindo um filme.

2. Trabalhar, estudar e fazer uma atividade física cansa. Você começa a dar muito mais valor para a sua cama e as poucas horas de sono.

3. O amor acaba e recomeça. Acaba e recomeça e acaba e recomeça. Você vai cair setenta vezes e levantar setenta e uma.

4. O sofrimento é só um intervalo entre duas alegrias. A maturidade anestesia um pouco a tristeza. É mais fácil entender que existiu uma vida antes da dor. E a vida não para e espera você se reerguer. Move on!

5. A dar mais valor para as aulas de inglês que seus pais pagaram quando você era criança. Ela faz toda a diferença no seu currículo profissional.

6. A dar mais valor para a faculdade que eles ainda pagam, o almoço servido todos os dias, o edredom limpo, o papel higiénico do banheiro, entre muitas outras coisas. O amor e o carinho que eles têm por você ficam muito mais claros.

7. Seus pais também são seres humanos com sentimentos. Uma ligação ou um abraço fazem toda a diferença.

8. Se você quer morar sozinho ou dividir um apartamento com os amigos, vai ter que trabalhar duro.

9. O melhor alívio do mundo não é terminar o colégio. É terminar a faculdade.

10. Quase todos os seus sonhos podem se tornar realidade. Provavelmente, aquele seu sonho de conhecer a Austrália ou de fazer um mochilão para o Peru, já se tornou. Concretizar nossos sonhos é a melhor forma de não desistir de realizar tantos outros.

11. Dar presente é melhor do que ganhar.

12. Vale muito mais a pena juntar dinheiro para ir naquele show da sua banda preferida, do que gastar em baladas aleatórias que só te deixam com uma ressaca monstra no dia seguinte.

13. Viagens e livros normalmente são melhores quando são mais baratos. Mochilão é muito mais legal que resort cinco estrelas. E livro de sebo é muito mais legal que livro de uma megastore.

14. Diálogo é tudo nessa vida. Em qualquer tipo de relacionamento.

15. Não ter medo de pedir desculpas.

16. Quase tudo é melhor com alguém do nosso lado. Se não for, é porque não estamos com a pessoa certa. Próxima!

17. Os seus amigos são pessoas muito parecidas com você.

18. A mentira dói. Mas a sinceridade em excesso dói o mesmo tanto.

19. Não vale a pena se comprometer com uma pessoa, se você ainda quer outras.

20. A vida está só começando. E ela é linda. Boa sorte!

Fonte: Sem Clichê (Lindo e com layout novo!)

Teca Machado

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

New York, a cidade das maravilhas de uma Alice moderna – Por Daya Nascimento


Gente, é hoje o grande dia do lançamento do meu amado, querido, maravilindo, tudo de amor I Love New York! (Veja o convite do evento aqui. Se você mora em Cuiabá, vou ficar muito feliz com a sua presença)

Para celebrar a data queria uma resenha sobre ele no blog, afinal esse é um espaço para falar sobre livros. Só que ia ficar meio chato eu mesma escrever. Uma mãe sempre vai elogiar o seu bebê. Por isso pedi para a minha amiga Daya Nascimento fazer o post de hoje. Não podia ser outra pessoa, visto que ela esteve presente desde o comecinho de tudo, escreve textos ótimos e é a minha assessora especial para assuntos aleatórios e livrísticos.

Daya querida, muito obrigada! Agradeço pelo apoio por todo o caminho, por ter me ajudado nas entrevistas, por ser uma ótima amiga e por tirar um tempinho para escrever esse texto. Você é um doce de maracujá!

Teca Machado 

New York, a cidade das maravilhas de uma Alice moderna

Falar do livro I Love New York, da Teca Machado, que será lançado hoje, nesta sexta-feira (20), em Cuiabá (MT), é uma mescla de emoção, satisfação e frio na barriga. Ouso dizer que participei de forma direta e indireta da sua produção. Lembro-me bem do dia em que a Teca compartilhou comigo e nossos outros colegas de trabalho que estava escrevendo um livro. O “bebê”, como passamos a chamá-lo carinhosamente, tomou forma e nasceu.

Fiquei imensamente surpresa e honrada quando fui convidada para auxiliar nos primeiros passos desse projeto literário que, sem dúvida alguma, está reservado ao sucesso. Ao fazer a revisão junto com outro excelente profissional de São Paulo, o Newton Alexandria, pude conhecer um pouco mais do universo da Teca e da Alice, a protagonista de I Love New York.


Alice é jornalista, nasceu e vive em Cuiabá. É como você, eu e toda garota que deseja ser bem sucedida na carreira e no amor. Com ela aquela máxima que diz que quando se tem sorte no jogo, vem azar no amor, faz todo sentido logo de cara.

Triturada por uma decepção amorosa, que virou escândalo e ganhou as redes sociais através de um vídeo postado no YouTube, Alice ganha um rap e um apelido: corna mansa. 

DJ, solta o som! ♪

♫ “Sou bonitinha, atrevida, mas meu homem me traiu
Com a Amanda, minha amiga, onde é que já seu viu?
Oxigenada e baranga, o meu homem ela roubou
Mas, muito antes disso, ele me trocou

♫Sou Alice, corna mansa
Não ganhei uma aliança
Agora tenho um par de chifres
Eu mesma vi, ninguém me disse”♫

Quando tudo parecia estar pendendo para o azar, Alice tem a grata surpresa de ganhar do seu pai um ano de especialização em jornalismo na cidade dos seus sonhos, Nova York. Ficar longe de toda aquela tempestade era o que ela mais queria.

É impossível não se apaixonar de cara pela menina espontânea e cheia de vida que comemora com pulinhos e danças desastrosas a cada desejo realizado, como quando uma amiga lhe oferece o apartamento da tia, que está fechado, em Upper East Side, uns dos bairros mais nobres de Manhattan. Pronto! A Big Apple torna-se, então, o mundo das maravilhas da nossa Alice.

A autora (Que vocês estão até cansados de ver a cara já, haha)

Ela muda-se para New York ainda em dezembro e recebe a visita da sua irmã, cunhado e sobrinhas para as festas de fim de ano. Na noite de réveillon, na Times Square, um pouco antes da queima de fogos, um estranho aparece e aperta seu bumbum por engano (oi?!). Recomendo a todos aqueles que passarão a virada para 2014 na Times Square, que tomem cuidado com ataques como esses, pois o resultado pode ser um beijo e, quem sabe, um grande amor.

Mateus, esse apertador de traseiros alheios, é daqueles personagens deliciosamente irritantes. Tem um pouco de homem e menino. Esse é o seu toque harmonioso e totalmente sedutor.

Tudo parecia ótimo e novo. O problema é que vivemos em uma grande aldeia global e não há como escapar das teias da internet. É claro que a corna mansa, ou melhor, a Alice não ia conseguir manter-se anônima por muito tempo. Outros personagens encantam ao longo da história, como as gêmeas chilenas Clara e Mimi e o misterioso Juan, dos quais Alice torna-se amiga.

I Love New York é simples, mas muito criativo. É doce e ao mesmo tempo te deixa com a sensação de que a privacidade da Alice pode ser invadida novamente a qualquer momento. É envolvente, porque você torce para que tudo fique bem e um imenso ‘felizes para sempre’ apareça no final.

Recomendo I Love New York pois em poucas páginas você passará a amar não apenas New York com seus encantos naturais, mas Mateus, Clara, Mimi, Juan e todo o universo dessa Alice dos tempos modernos.

Daya Nascimento 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Resultado do sorteio de I Love New York, o livro lindo


Gente linda, hoje é um dia feliz: É DIA DE SORTEIOOOOOOOOOOO!

E mais feliz ainda porque é dia de sorteio do meu livro I Love New York.

Bom, chega de faladeira! Vamos direto ao vídeo do sorteio (É claro que eu ia fazer um vídeo, né? E hoje tem participação especial da minha sobrinha tchutchuca).




Parabéns a quem ganhou! Espero que você goste, se apaixone pelos personagens, pela história e, é claro, por Nova York, aquela linda.

Obrigada a todos os participantes. Fiquem espertos que sempre eu faço sorteios.

Só para relembrar: Amanhã é o lançamento do livro. Abaixo o convite:


Beijo,

Teca Machado

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Escandalosamente ótima: Série Scandal


Último dia para participar do sorteio do livro I Love New York. Corre até aqui que ainda dá tempo!

Algumas pessoas tem o dom de descobrir séries e filmes bons antes de as coisas estourarem no grande público. São aqueles fãs “originais”, que são apaixonados de verdade, não só porque virou modinha. Uma dessas pessoas é a Daya Nascimento, de quem eu já falei várias vezes no blog. Por exemplo: The Walking Dead (Que ela comentou aqui) já era uma das suas séries preferidas antes mesmo de as pessoas falarem sobre isso e antes de zumbis virarem os “novos vampiros”. Diversas vezes nós trocamos ideias sobre seriados e filmes e acertamos o gosto uma da outra. Então, quando ela me falou ano passado sobre Scandal, da criadora Shonda Rhimes, a mesma de Grey’s Anatomy, eu sabia que ia gostar. Não assisti logo em seguida porque estava lotada de coisas para fazer, acabei esquecendo e o tempo passou. Mas há umas semanas encontrei Scandal no Netflix e se tornou o meu novo vício.


Scandal mostra o trabalho e a vida (Que, na verdade, se confundem, já que a personagem é uma total workaholic) de Olivia Pope (Kerry Washington). Uma advogada que não é advogada e que tem um escritório de advocacia que não advoga. Meio confuso, né? Ela resolve casos, mas não da maneira jurídica que estamos acostumados a ver. Ela faz gestão de crises. Um político foi pego num caso de corrupção? Chame a Olivia para amenizar a cobertura da imprensa. Um cantor foi flagrado com a amante? Opa, a Olivia pode camuflar a história. Foi acusado injustamente de um homicídio? A super Olívia descobre a verdade e mostra para os policiais. Crise de qualquer esfera da vida é com ela mesma, afinal, até os pepinos da Casa Branca ela passou um tempo resolvendo antes de voar solo.

Membros do escritório de Olivia Pope e o presidente dos EUA

O mais legal de Scandal é que foi baseada na experiência de uma pessoa real, a ex-assessora de imprensa do governo de George H. W. Bush Judy Smith. Vi uma entrevista com ela há algum tempo onde dizia que a personagem de Kerry é sim muito parecida com ela, tanto fisicamente quanto psicologicamente, mas que ela nunca teria um affair com o presidente dos Estados Unidos (O que Olivia Pope faz descaradamente). Além disso, ela afirmou categoricamente que nenhum dos casos do programa são baseados nos seus clientes verdadeiros. É tudo completamente sigiloso.

Ela dá uns pegas no presidenteeeee!

Por mais que Olivia Pope seja uma chata prepotente que não erra nunca (A não ser quando o assunto é o presidente, interpretado por Tony Goldwyn) e que em alguns momentos você queira socá-la por ser tão “eu sou a senhora dona da razão”, o espectador se envolve com ela. Apesar da intuição sobre-humana, ela é quase gente como a gente. Não é uma protagonista mocinha indefesa sem falhas, tem uma certa dureza e uma dualidade com defeitos e qualidades, algo que gosto muito em personagens, já que os humaniza muito mais.

Um dos casos do escritório de Olivia Pope

Com um elenco muito competente dando suporte para Kerry Washington, Scandal tem sido uma das séries mais faladas desde o seu lançamento, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países. O primeiro episódio não é dos melhores, mas a coisa vai esquentando e você não consegue parar de assistir. Cada história é mais complicada de resolver do que a anterior, mas a equipe de Olivia Pope nunca decepciona e sempre encontra soluções criativas. No momento está na terceira temporada, que vai até maio de 2014.

Olivia Pope em ação

Kerry Washington foi a escolha perfeita para o papel e hoje vive o sonho de todas as estrelas hollywoodianas. É capa de praticamente todas as revistas dos EUA, no ano passado foi destaque no premiado filme Django, de Quentin Tarantino (Comentei aqui), em 2013 foi eleita a segunda mulher mais bonita do mundo pela aclamada revista People e o seu cachê só que sobe. Quer mais o que da vida? E olha que ela quase não foi escolhida para interpretar Olivia Pope. Shonda Rhimes no início não a queria por dizer que era “muito bonita para ser tão inteligente”. Acho que é por isso que em Scandal ela não é muito produzida e glamourosa como na vida real.

Kerry Washington sambando na cara da sociedade

Recomendo.

Teca Machado

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Para assistir todas as vezes que passar na TV: Você de Novo


Você só tem até amanhã, dia 18, para participar do sorteio do livro I Love New York. Eu, se fosse você, correria! Saiba como concorrer aqui.

Quando Em Roma (Comentei aqui), é uma das comédias nonsense que eu mais gosto. Sempre que está passando paro o que estou fazendo para poder assistir. Semana passada vi outro filme, que, por coincidência, é com a mesma protagonista e se encaixa no mesmo gênero engraçado que eu sempre vou querer ver: Você de Novo, do diretor Andy Fickman (De Ela é o Cara – Amo – e Uma Família em Apuros - Comentei aqui).


Apesar de as críticas terem massacrado o filme por dizerem que comédia pastelão é ridícula e não tem mais espaço entre os espectadores, Você de Novo é divertidíssimo e conta com um elenco de peso, o que dá um charme a mais (Quem fala mal é aquele tipo de gente que diz gostar de cinema cult e estrangeiro, mas que quando ninguém está vendo assiste todos os blockbusters e ainda acha bom).

Marni e J.J.

Você de Novo tem a Kristen Bell, que é a mestre nesse tipo de obra. Ela passa por momentos absurdos e completamente constrangedores, mas nunca perde o rebolado. Pelo contrário, tira essas situações de letra e ainda arranca muitos risos dos espectadores. Ela combina muito com esses papeis. Além dela, tem as sempre excelentes Jamie Lee Curtis e Sigourney Weaver (Te desafio a dizer o nome dela três vezes super rápido), que fazem qualquer papel e ainda sambam na cara da sociedade por estarem com um corpão nessa idade.

Chá de panela

Você de Novo mostra os piores pesadelos de Marni (Bell) virando realidade: J.J. (A bem linda Odette Anabble), sua maior perseguidora na época do colegial, quem mais praticava bullying contra ela, vai se casar com Will (James Wolk), irmão de Marni. A garota, que tinha se reinventado, se tornado bem sucedida e aparentemente madura, entra em colapso quando percebe que sua arqui-inimiga será sua nova cunhada e que a sua família adora a dita cuja. A cena de quando ela descobre a identidade da noiva de Will é ótima. Está dentro do avião, dá um super chilique e quem a acalma é o ator Dwane Johnson (The Rock), numa aparição relâmpago.

A morena má e a loira boazinha

Tudo o que Marni queria era um pedido de desculpas de J. J., mas não consegue, já que a cunhada nem ao menos parece lembrar dela. Ou pelo menos finge não lembrar. A partir daí, Marni bola planos mirabolantes para separar o casal rumo ao altar.

Aula de dança para o casamento

Enquanto isso, Gail (Curtis), a mãe de Marni, tenta acalmá-la, dizendo que o passado passou e deve permanecer esquecido. Só que Gail não segue os próprios conselhos quando descobre que Mona (Weaver), tia de J.J., era também o seu tormento no High School. Seguem-se aí cenas de brigas com comida, quedas na piscina e destruição de festas, tudo regado a muitas mulheres loucas e destemperadas.

Gail e Mona

Você de Novo é ótimo para desanuviar a mente, para assistir depois de um dia ruim ou estressante. O final do filme é previsível, daquele tipo de “todos os pecados são perdoados”, mas é isso o que a gente espera do gênero, então não tem problema. Pelo contrário, isso é bom.

Recomendo.

Teca Machado

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