sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Um mago, um hobbit, alguns elfos, vários orcs e 13 anões atacam novamente


No post de ontem falei de I See Fire, música tema de O Hobbit 2: A Desolação de Smaug (Estou apaixonada por ela. Já escutei 23730028 vezes). Agora vou comentar sobre o filme propriamente dito, que adorei tanto quanto a canção. Como sou super fã de filmes fantasiosos (Alô, Nárnia! Alô, Terra Média! Alô, Panem!), sou suspeita para falar. Mas até o meu namorado que é um apreciador de filmes com um quê de realidade gostou dessa produção que é tudo, menos verossímil.


A diferença do primeiro filme (Comentei aqui) para esse é que a comédia e diversão despretensiosa que existiam praticamente sumiu. A história ficou um tanto mais sombria, com a sensação de “Agora isso aqui ficou sério”. Claro que ainda dá para rir, principalmente com as caras que Bilbo (O ótimo Martin Freeman) faz e seus comentários ao dragão Smaug (Na voz do excelentíssimo Benedict Cumberbatch). O personagem ainda é a leveza de O Hobbit. Mas essa falta de humor não prejudica a produção. Pelo contrário, faz com que o espectador sinta que a situação não é nenhuma brincadeira.

Bilbo

As sequências de ação e correria estão ainda melhores coreografadas e com timing perfeito. Os atores devem ter penado para gravar tudo aquilo, ainda mais caracterizados com um figurino pesado. Em uma cena de batalha entre anões, elfos e orcs, tudo ao mesmo tempo e num rio, é possível ver claramente as características de luta de cada grupo. Os anões são rústicos, letais e compactos, os elfos são como ninjas - leves, mortais e extremamente perigosos - e os orcs violentos, sanguinários, mas meio burros e devagar.

Uma das melhores sequências do filme

Em O Hobbit 2: A Desolação de Smaug Bilbo mudou. Thorin (Richard Armitage) mudou. Até Gandalf (Ian McKellen, que eu amo) mudou. A ganância é o tema central. Todo mundo quer algo, seja ouro, seja poder, seja amor, seja a verdade, e isso é a motivação dos personagens. O problema é que esse objeto de desejo pode trazer consequências não muito boas. Por exemplo, a vontade de ter tanto ouro foi o que quase extinguiu a raça dos anões, já que esse metal precioso em grande quantidade atraiu o dragão Smaug, que fez toda a desolação do título.

Alguns dos anões, entre eles Thorin

Nessa continuação, Bilbo, Gandalf e os 13 anões continuam a sua missão de encontrar a Montanha Solitária, antigo lar dos anões e hoje habitada por Smaug, para recuperar a glória do povo e matar o dragão. Eles precisam chegar antes do Dia de Turin, o último dia de outono, para conseguirem descobrir onde é a porta que abre para o interior da montanha. Enquanto isso, vão passando por várias áreas da Terra Média habitadas por Elfos, Troca-Peles e orcs malvadões que os perseguem o tempo todo.

A Terra Média continua linda

Há personagens novos e outros antigos. O meu amado Legolas (Orlando Bloom) volta gracioso na luta e o melhor arqueiro do mundo, conhecemos a elfa Tauriel (A linda da Evangeline Lilly), um pouco rebelde e uma arma letal contra os inimigos, Bard (Luke Evans), o humano revolucionário da Cidade do Lago e outros. O Necromante (Também Benedict Cumberbatch) aparece mais e mostra a sua relevância tanto na série de O Hobbit quanto na de O Senhor dos Aneis.

Bard e Legolas

O primeiro filme termina com a história no meio, é claro, mas  dá finalização para as situações que estão acontecendo no momento. Nesse segundo não. O bicho está pegando (Literalmente), a confusão está no auge, tudo parece complicado e o longa acaba. O espectador fica ainda mais curioso para a parte final de O Hobbit, que, infelizmente, só chega  no ano que vem aos cinemas e promete ser uma das maiores batalhas cinematográficas já vistas. Agora me diz coooooooooomo eu vou conseguir esperar tudo isso? Me diz?

Recomendo muito.

Teca Machado

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