New York, a cidade das maravilhas de uma Alice moderna – Por Daya Nascimento


Gente, é hoje o grande dia do lançamento do meu amado, querido, maravilindo, tudo de amor I Love New York! (Veja o convite do evento aqui. Se você mora em Cuiabá, vou ficar muito feliz com a sua presença)

Para celebrar a data queria uma resenha sobre ele no blog, afinal esse é um espaço para falar sobre livros. Só que ia ficar meio chato eu mesma escrever. Uma mãe sempre vai elogiar o seu bebê. Por isso pedi para a minha amiga Daya Nascimento fazer o post de hoje. Não podia ser outra pessoa, visto que ela esteve presente desde o comecinho de tudo, escreve textos ótimos e é a minha assessora especial para assuntos aleatórios e livrísticos.

Daya querida, muito obrigada! Agradeço pelo apoio por todo o caminho, por ter me ajudado nas entrevistas, por ser uma ótima amiga e por tirar um tempinho para escrever esse texto. Você é um doce de maracujá!

Teca Machado 

New York, a cidade das maravilhas de uma Alice moderna

Falar do livro I Love New York, da Teca Machado, que será lançado hoje, nesta sexta-feira (20), em Cuiabá (MT), é uma mescla de emoção, satisfação e frio na barriga. Ouso dizer que participei de forma direta e indireta da sua produção. Lembro-me bem do dia em que a Teca compartilhou comigo e nossos outros colegas de trabalho que estava escrevendo um livro. O “bebê”, como passamos a chamá-lo carinhosamente, tomou forma e nasceu.

Fiquei imensamente surpresa e honrada quando fui convidada para auxiliar nos primeiros passos desse projeto literário que, sem dúvida alguma, está reservado ao sucesso. Ao fazer a revisão junto com outro excelente profissional de São Paulo, o Newton Alexandria, pude conhecer um pouco mais do universo da Teca e da Alice, a protagonista de I Love New York.


Alice é jornalista, nasceu e vive em Cuiabá. É como você, eu e toda garota que deseja ser bem sucedida na carreira e no amor. Com ela aquela máxima que diz que quando se tem sorte no jogo, vem azar no amor, faz todo sentido logo de cara.

Triturada por uma decepção amorosa, que virou escândalo e ganhou as redes sociais através de um vídeo postado no YouTube, Alice ganha um rap e um apelido: corna mansa. 

DJ, solta o som! ♪

♫ “Sou bonitinha, atrevida, mas meu homem me traiu
Com a Amanda, minha amiga, onde é que já seu viu?
Oxigenada e baranga, o meu homem ela roubou
Mas, muito antes disso, ele me trocou

♫Sou Alice, corna mansa
Não ganhei uma aliança
Agora tenho um par de chifres
Eu mesma vi, ninguém me disse”♫

Quando tudo parecia estar pendendo para o azar, Alice tem a grata surpresa de ganhar do seu pai um ano de especialização em jornalismo na cidade dos seus sonhos, Nova York. Ficar longe de toda aquela tempestade era o que ela mais queria.

É impossível não se apaixonar de cara pela menina espontânea e cheia de vida que comemora com pulinhos e danças desastrosas a cada desejo realizado, como quando uma amiga lhe oferece o apartamento da tia, que está fechado, em Upper East Side, uns dos bairros mais nobres de Manhattan. Pronto! A Big Apple torna-se, então, o mundo das maravilhas da nossa Alice.

A autora (Que vocês estão até cansados de ver a cara já, haha)

Ela muda-se para New York ainda em dezembro e recebe a visita da sua irmã, cunhado e sobrinhas para as festas de fim de ano. Na noite de réveillon, na Times Square, um pouco antes da queima de fogos, um estranho aparece e aperta seu bumbum por engano (oi?!). Recomendo a todos aqueles que passarão a virada para 2014 na Times Square, que tomem cuidado com ataques como esses, pois o resultado pode ser um beijo e, quem sabe, um grande amor.

Mateus, esse apertador de traseiros alheios, é daqueles personagens deliciosamente irritantes. Tem um pouco de homem e menino. Esse é o seu toque harmonioso e totalmente sedutor.

Tudo parecia ótimo e novo. O problema é que vivemos em uma grande aldeia global e não há como escapar das teias da internet. É claro que a corna mansa, ou melhor, a Alice não ia conseguir manter-se anônima por muito tempo. Outros personagens encantam ao longo da história, como as gêmeas chilenas Clara e Mimi e o misterioso Juan, dos quais Alice torna-se amiga.

I Love New York é simples, mas muito criativo. É doce e ao mesmo tempo te deixa com a sensação de que a privacidade da Alice pode ser invadida novamente a qualquer momento. É envolvente, porque você torce para que tudo fique bem e um imenso ‘felizes para sempre’ apareça no final.

Recomendo I Love New York pois em poucas páginas você passará a amar não apenas New York com seus encantos naturais, mas Mateus, Clara, Mimi, Juan e todo o universo dessa Alice dos tempos modernos.

Daya Nascimento 

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