Há algum tempo falei para vocês sobre o livro O Bom Partido, de Carly Phillips (Aqui). Ele é o segundo da trilogia dos Irmãos Chandler. Li sem saber que era uma sequência, mas isso não me impediu de entender a história e nem me deu spoiler sobre o desfecho do primeiro. A questão é que os livros da autora não têm nenhuma grande surpresa: Finais felizes, mas antes disso o casal principal vai os trancos e barrancos, com algumas brigas feias e separações. É uma história de amor açucarada e um pouquinho apimentada. É como eu sempre digo, num romance o importante não é tanto o final, mas o caminho que se pegou para chegar até lá. Então, o post de hoje é sobre o livro que antecede O Bom Partido: O Solteirão.
Quando você vê um título desses, acha que o protagonista é um mulherengo sem escrúpulos que se aproveita das mulheres sem dó e nem piedade. Mas não é o caso do personagem Roman Chandler, o caçula dos três irmãos Chandler. Jornalista e correspondente internacional, ele apenas preza a carreira ao invés da vida pessoal. Tudo o que ele quer é não ter raízes e poder viajar o mundo inteiro. Ele não é tão mal assim, é? Às vezes (Com muita frequência, na verdade) se perde o sentido de algumas coisas na tradução do título original.
Enfim, em O Solteirão, Reina, a mãe dos três homens em questão, é uma viúva que criou os filhos sozinha. Eles são gentlemans e muito doces, lindos de doer, amados pelas mulheres da pequena cidade de Yorkshire Falls. Trabalhadores, corretos e com grande lealdade e compromisso com a família, eles são perfeitos. Bom, quase. Para o horror de Reina, nenhum deles quer se casar e ter filhos. E ela, que já está ficando idosa, sonha ter netos.
Essa é a Carly Phillips
Quando uma indigestão a leva ao hospital, surge a ideia de ser um pouquinho mais dramática e dizer aos filhos que tem um sério problema de coração. Quando eles estão preocupados, ela dá o bote: Diz que não deseja morrer antes de ser avó. Assim, seus filhos Roman, Rick e Chase tiram a sorte (Ou azar, no caso) no Cara e Coroa. Aquele que perder tem a responsabilidade de formar uma família muito em breve. Para desespero do caçula, ele é o escolhido pelo destino.
Contrariado e olhando as opções de mulheres da cidade, Roman não fica muito satisfeito. Até descobrir que Charlotte Bronsom, seu amor de adolescência, assim como ele voltou a cidade. Ela, que era tão quieta e certinha, fez uma revolução em Yorkshire Falls: Abriu uma loja de lingeries sensuais. Por mais que não queira se envolver com Charlotte, Roman não consegue resistir à paixão reprimida e o mesmo acontece com a garota. Fagulhas explodem!
O Solteirão é uma leitura leve e divertida, principalmente quando o se fala sobre o Ladrão de Calcinhas e toda a culpa cai em Roman, que na adolescência fez isso. Os personagens são carismáticos, reais, com falhas e qualidades e fazem com que o leitor se apaixone. É o tipo de livro para se ler nas férias, numa tarde chuvosa ou mesmo enquanto se toma sol na praia (Ah, a praia...).
Os outros livros da série
Carly Phillips não é uma autora de temas profundos, polêmicos e sérios. Não é um livro que te deixa cansado. A escritora faz bem aquilo a que se propôs: Promover ao leitor momentos agradáveis e fazer com que ele esqueça os problemas do dia-a-dia. E é o que eu espero ser também como autora, tornando a vida dos outros um pouquinho mais colorida.
Agora vou procurar para comprar o último livro da série: O Canalha.
Recomendo.
Teca Machado
São muito bons esses livros que pena que não foi bem divulgado no Brasil
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