Mitologia contemporânea: Percy Jackson e o Mar de Monstros
Eu tenho alguns amores platônicos na vida. Quase todos são personagens de livros e os outros são de filmes (Mas, Caio, não se preocupe, o da vida real é você, haha ;*). Um deles sem dúvida é o Percy Jackson, protagonista da série de livros sobre mitologia grega do autor Rick Riordan. AMO. Assim, em letra maiúscula. Fiquei triste quando cheguei ao fim da coleção de cinco livros. Mas o autor foi bem legal e lançou uma segunda série tipo spin-off, com personagens novos, mas ainda com foco nos antigos. Até o momento são mais três obras e agora em outubro lança a quarta (Uhuul!). Então, quando vi que teria adaptação do segundo livro, morri de felicidade. Semana passada fui ao cinema assistir Percy Jackson e o Mar de Monstros.
Sempre antes de escrever um post, pesquiso sobre o filme, sobre o tema, sobre o livro. Quero saber se tem alguma curiosidade interessante para que eu possa compartilhar com vocês. Lendo sobre esse filme, vi muita gente falando mal, mas afirmando que ainda assim era melhor do que a porcaria do primeiro (O Ladrão de Raios). Oi? Como assim? Eu amo o primeiro. E achei o segundo beeeem legal. Ok, podem ser meus olhos apaixonados que enxergam tudo um pouco mais bonito, mas eu realmente gosto dos filmes, quase tanto quanto dos livros.
Percy e Annabeth, filho de Poseidon e filha de Atena
Se você não sabe nada da história, para entender bem o enredo do segundo filme entre aqui.
Em Percy Jackson e o Mar de Monstros, nosso herói semideus (Logan Lerman, lindo) está um pouquinho deprimido. Depois de ter salvo o mundo e o Olimpo, acha que o auge da sua vida já passou e agora nada de muito interessante acontece. Além do mais, sempre nas atividades do Acampamento Meio Sangue, ele perde para Clarisse (Leven Rambin, linda), filha do deus Ares. Para piorar, seu pai Poseidon nunca lhe dá conselhos ou conversa com ele e do nada aparece um irmão bastardo: Tyson, um ciclope doce, mas meio burrinho (Douglas Smith).
Como sempre, confusões perseguem Percy Jackson
Quando Luke (Aquele loirinho do primeiro filme, interpretado por Jake Abel) envenena a árvore que serve de proteção para os limites do acampamento e o infesta com monstros, Percy, Annabeth (Alexandra Daddario, beeeem linda, que agora é loira como no livro), Grover (Brandon T. Jackon) e Tyson vão até o Mar de Monstros, também conhecido como Triângulo das Bermudas. Eles estão em missão para encontrar o Velocino de Ouro, um objeto da mitologia grega que pode curar tudo o que é vivo.
Tyson, Grover, Clarisse, Annabeth e Percy
Um dos pontos que eu mais gostei de Percy Jackson e o Mar de Monstros foi o fato de que é até bem parecido com o livro (Tirando uma batalha final que é digna do último livro da série, mas enfim). Por mais que nós, amantes dos livros, não gostemos quando o filme é diferente do original, temos que ter em mente que quando se faz uma adaptação algumas coisas precisam ser alteradas, pois nem tudo o que funciona no papel funciona na tela. Nesse caso as mudanças não foram tão drásticas a ponto de deixar os fãs com raiva. Foi bom.
Enquanto isso, no Mar de Monstros...
Posso dizer que os atores principais estão bem mais maduros do que no primeiro filme. Claro, três anos se passaram. Logan Lerman, principalmente, mostra uma mudança enorme. Esse rapaz tem tudo para ser o próximo queridinho de Hollywood. Ele sabe fazer ação, comédia e drama (É só lembrar dele em As Vantagens de Ser Invisível – aqui), além de ser bem lindo com aqueles olhos penetrantes... Ai, ai.
Grover, o sátiro
Pierce Brosnan ter saído do elenco foi uma perda. Anthony Head pegou o papel do centauro Quiron. Mas ter Stanley Tucci (De Dança Comigo?) no papel do insano Mr D., o deus Dionísio, e Nathan Fillion (De Castle) como o deus Hermes, fez com que a falta dele nem seja muito sentida. Os dois são os responsáveis pelas melhores tiradas cômicas da produção.
Stanley Tucci, sempre ótimo
Como se pode esperar de um blockbuster, os efeito especiais são muito bons, a correria é sem fim e o 3D é legal e de vez em quando joga algo na sua cara e te assusta.
Apesar das críticas negativas, o diretor Thor Freudenthal (De Diário de um Banana), na minha opinião, fez um bom trabalho. Agora é torcer para que os outros livros da série do Percy Jackson sejam adaptados para o cinema.
O ótimo deus Hermes e Percy
Recomendo um monte.
Teca Machado
P.S.: A sequência com os zumbis é a mais legal do filme.
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