Leitura adulta da semana: O Rancho

Danielle Steel é uma autora muito conhecida nos EUA. Aqui no Brasil até que não tanto, mas ela tem um nome bem sólido. Desde 1973 escreve e já foram mais de 40 livros. Já vendeu mais de 600 milhões de obras mundo afora (Será que um dia eu chego lá? Será que um dia eu chego a 1 milhão que seja? Se Deus quiser!), foi traduzida em 28 línguas e vendida em 47 países. É, não é pouca coisa, não. Há uns dois anos li um livro seu pela primeira vez, chamado Impossível. Sinceramente, não gostei muito. Mas esse ano ganhei de aniversário um outro volume seu, chamado O Rancho. Desse eu gostei bem mais.

Essa capa não me chamaria a atenção na livraria nunca

O Rancho já começou a ganhar o meu coração no momento em que quem me deu, a Anne, uma das minhas melhores amigas, disse que foi o primeiro livro que ela leu por prazer e foi a partir daí que abraçou a leitura como hobby, como paixão. Qualquer livro que faz isso por uma pessoa já ganha pontos comigo.

Danielle Steel é um pouco mais “adulta” do que eu estou acostumada. Os seus livros não são fantasiosos, cheios de correria, amores juvenis, criaturas maravilhosas e finais sempre felizes. Ela é muito mais verdadeira em relação a realidade da vida. As situações descritas são altamente possíveis. Os livros não tem ação, são mais conversas, reflexões e lembranças. Algumas pessoas podem achar isso massante. No caso de O Rancho eu gostei. Foi bem calmo, mas sem dar sono. É bom variar de estilo de vez em quando.

Danielle Steel. Você falaria que ela nasceu em 1947? Eu não.

A história de O Rancho é relativamente simples: Três amigas da época de faculdade se reencontram depois de mais de 20 anos de formadas. Cada uma com uma personalidade diferente e uma tragédia pessoal que lhes parte o coração. Elas vão passar duas semanas de férias em um hotel rancho em Wyoming, EUA. 

No início eu fiquei pensando: O que tem lá no fim de mundo de Wyoming? Aí fiquei curiosa, porque o tempo todo falava da paisagem lindíssima onde elas se encontravam. E eu entendi o motivo de se apaixonarem pelo local. Olhem isso:



As três amigas são: Tania, uma artista consagradíssima internacionalmente. Famosa, milionária, linda e com aparência jovem. O problema é que a sua fama é tanta que invade a sua vida pessoal e nenhum homem consegue suportar o peso da mídia em cima deles. Ela se torna solitária. Mary Stuart é impecável. A mãe perfeita, a esposa perfeita, a mulher perfeita. Mas a morte prematura do seu filho faz a sua vida ruir. E tem Zoe, uma médica solteira que vive para os seus pacientes com HIV e esquece de ter vida social.

Confesso que em alguns momentos O Rancho é cansativo. A autora bate o tempo todo na mesma tecla: O lugar é lindo. As três são sofridas. Tragédias acontecem. Ok, entendi. Vamos para o próximo assunto. Às vezes a leitura se arrasta, mas vale a pena ler até o final.

Quero ler outros livros da autora agora.

Recomendo.

Teca Machado

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