Katy Perry num autodocumentário
Não sei o que chama mais atenção na cantora Katy Perry: Seus grandes olhos azuis, suas perucas coloridas, suas músicas irreverentes ou a sua voz poderosa. Independente de qual característica seja a mais marcante, ela é uma das artistas mais bem sucedidas do mundo no cenário musical. Apesar de ter “explodido” em 2007, surgindo de aparentemente lugar nenhum, Katy Perry já vinha tentando a fama desde a adolescência, quando era cantora gospel (Sim, seu pai era um pastor e ela foi criada tão rigidamente que nem sabia quem era Michael Jackson). Ela mostra seu início de carreira e mais um pouco no filme Katy Perry – Part of Me.
Não vi no cinema e nem estava com muita vontade de assistir em casa. Eu gosto da Katy Perry, tenho CDs e tudo o mais, queria ir no show, mas não me chamou a atenção um filme sobre ela. Até que há alguns dias, a Miris, minha amiga, disse que era muito bom, que mostrava um lado dela completamente diferente e era divertido. Me convenceu. No dia seguinte, sentei no sofá e embarquei na produção sobre a sua maior turnê.
Em 2011 Katy Perry estava com tudo: Tinha acabado de casar, estava fazendo uma turnê ao redor do mundo, era amada e adorada, seu álbum recém lançado, Teenage Dream, tinha cinco singles na Bilboard e se divertia como nunca. O perfeito conto de fadas moderno. Então, resolveu filmar o seu dia a dia, antes mesmo de fechar com uma produtora. Deu certo, logo depois Dan Cutforth e Jane Lipsitz, diretor e produtora, se encarregaram de continuar a tarefa.
Katy Perry – Part of Me mostra do primeiro ou último dia de shows de turnê e todo o turbilhão de acontecimentos desse ano na vida da cantora. Depoimentos da equipe, de fãs, da família e dela mesma mais nova ficam entre as cenas de música. É um tanto narcisista, é verdade, mas o mundo hoje é assim, mesmo as pessoas nada famosas compartilham com o mundo suas vidas, suas inseguranças e suas felicidades (Eu mesma não faço isso aqui no blog?). E em um ponto eu a admiro, pois mostra o fim do seu casamento e a sua reação em relação a isso. Não tem vergonha de chorar, de aparecer sem maquiagem e fazer as coisas mais ridículas do mundo. Essa vitalidade e essa honestidade são parte da personalidade da cantora.
O momento mais marcante do filme é sobre o show no Brasil. Quando seu casamento com o ator Russel Brand termina, depois de apenas 14 meses e ela fazendo de tudo para se encontrar com ele sempre que possível, Katy Perry estava em São Paulo para o show de maior público da turnê. No camarim ela entra em choro compulsivo e todos pensam em cancelar a apresentação. Ela tenta se controlar, respira fundo, coloca um sorriso no rosto e sobe ao palco. A energia do público foi tão incrível que é possível ver que um pedaço dela, que estava quebrado, se reconstituiu ali naquele momento e ela pôde se lembrar do motivo de fazer shows. Ok, confesso, chorei junto com ela, haha. Sou uma mané completa, mas morri de dó!
Um fato interessante é ver que Katy Perry não é uma “boneca” da gravadora. Ela se envolve, dá palpites, pede as coisas do jeito dela e monta o show de acordo com as suas vontades. E, olha, as apresentações são um deleite visual. Suas roupas, a coreografia, os efeitos especiais do palco, tudo é tão lindo que fiquei morrendo de vontade de assistir ao vivo. Bom, da próxima vez que ela passar pelo Brasil com certeza eu vou.
Só um aviso: Você vai ficar com as músicas um tanto chicletes grudadas na sua cabeça por uns dias.
Recomendo.
Teca Machado
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