Se você assistiu Gente Grande, de 2010 com Adam Sandler, e viu o trailer da continuação, provavelmente espera um filme engraçado em Gente Grande 2. O primeiro é bom (De um modo humor pastelão e Sessão da Tarde) e o trailer do segundo tem umas cenas boas. Ninguém espera algum filme com profundidade emocional ou de enredo, é claro. É de Adam Sandler que estamos falando, afinal das contas. Mas, sinceramente, tirando uma vez ou outra, não dei risadas, no máximo dei uma risadinha fraca. E olha que eu rio fácil.
Gente Grande 2 é bem previsível, como os filmes desse ator geralmente são. A história é sem muito sentido e o enredo é sem algo que o amarre. As piadas se revezam em: machistas, nojentas, negros, gays, sem noção, infantis, tombos e acidentes, além de mostrarem ocasionalmente algum traseiro masculino de fio dental ou peitos de mulheres sacudindo de modo não muito sexy.
Uma das piadas de peito
Dessa vez, Lenny (Adam Sandler) saiu de Hollywood com a família e voltou para a sua pequena cidade natal. Aparentemente, ele não trabalha e a sua mulher Roxanne (Salma Hayek) tem uma loja na cidade que não vende nada. Mas eles continuam bem ricos. Eric (Kevin James) e Sally (Maria Bello) ainda mimam seus filhos. Kurt (Chris Rock) e Deanne (Maya Rudolph) inverteram os papeis. Agora ele trabalha e ela cuida da casa. Higgins (David Spade) continua mulherengo, mas descobriu que tem um filho de 13 anos muito mal encarado e malvado. E Rob (Rob Schneider) simplesmente não aparece e não dão explicação nenhuma sobre isso (Ele não aceitou o cachê que estavam oferecendo, por isso não participou do filme).
Os quatro amigos (E mais um bera com o papel higiênico)
Numa manhã, a primeira do verão, Lenny sai dirigindo um ônibus escolar, dá carona para os amigos e vai pela cidade fazendo coisas inexplicáveis para adultos teoricamente responsáveis. De noite tem uma festa anos 1980 bem legal. E é isso. Esse é o enredo do filme, que teve como diretor Dennis Dugan, o mesmo do horrível Cada Um Tem a Gêmea que Merece.
Momento de piada nojenta
Adam Sandler não é dos meus preferidos. Acho ele chatão. Aquele tipo de mala que quer ser tanto o foco das atenções que se precisar se pendura de cabeça para baixo e fica falando “olhem para mim, olhem para mim”. Claro que ele tem seus momentos de inspiração, como em Esposa de Mentirinha, Click e o desenho Hotel Transilvânia (Comentei aqui), na minha opinião seus melhores filmes. Não foi o caso de Gente Grande 2.
Higgins com o seu filho malvado
Ponto positivo para a DYVA Salma Hayek. Gente, essa mulher está cada vez mais bonita, é impressionante. Ela anda, corre, sacode e nenhuma parte do corpo dela balança. Olha, está de parabéns, viu? Fora que ela é excelente atriz. As cenas que ela fica brava e fala em espanhol são as melhores (Tirando quando os homens pulam do penhasco pelados, que é engraçado).
Dyva, gata, poderosa
Por mais incrível que pareça, quem merece elogio pela atuação é Taylor Lautner, nosso eterno lobo extremamente sexy e gostoso sarado. Ele é líder de um bando de universitários (Seria sua matilha?) que briga com o grupinho de adultos de Lenny. Taylor é bem caricato e exagerado, o que combinou bem com o papel.
O lobo e a matilha
Shaquile O’Neal, o ex-jogador de basquete, virou ator nesse filme e me fez dar umas risadas. Na verdade, eu nem sabia que era ele. Acabei de descobrir olhando a ficha técnica de Gente Grande 2. Ele faz um policial bobão e grandalhão em dupla com Peter Dante.
Olha o tamaho do Shaquile O'Neal
Se você me perguntar se vale a pena ir ao cinema assistir Gente Grande 2, eu respondo que não. Se quiser realmente assistir, espera passar na televisão daqui um tempo. É legalzinho, mas nada demais. O primeiro é melhor.
Nem recomendo, para falar a verdade.
Teca Machado
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