Eis que voltei, leitores queridos! Viajar é ótimo. Amo “wanderlustear” por aí. Mas, mesmo assim, é muito bom voltar para casa. Tenho muito o que fazer por aqui: Cuidar da minha empresa, do blog, preparar tudo para o lançamento do meu livro I Love New York (Não será mais em setembro, será em outubro. Assim que tiver mais informações, compartilho com vocês).
Ainda nessa vibe férias e viagens, vou falar para vocês sobre Chicago, que eu conheci nesses dias e fiquei apaixonada. Fui a Nova York também, mas como foi pela segunda vez, já falei sobre ela aqui.
Centro de Chicago
Vamos fazer uma comparação com cidades brasileiras: Miami é como o Rio de Janeiro. Nova York é como São Paulo. E Chicago é como Curitiba. Ou seja, Chicago é bem linda. Linda mesmo. A cidade se tornou um dos meus lugares preferidos no mundo (Ixi, são tantos que a lista está ficando grande!).
Jardins em todos os lados
Extremamente limpa, com vasos de flores para todos os lados, ruas simpáticas e calmas como de filmes, um rio cortando a cidade no meio, um lago gigante que até forma uma praia de água doce e pessoas extremamente educadas, Chicago é considerada uma das melhores cidades dos Estados Unidos. Eu só não pensei seriamente em morar lá porque o inverno no local é mais do que cruel, e como de frio e neve eu quero distância, desisti (Como se houvesse alguma possibilidade real disso acontecer, né? Hahaha).
Cidade grande aconchegante
Praia de água doce
Se você for aos Estados Unidos, uma visita a Chicago é muito válida. Se for à cidade, você precisa ir ao Millenium Park. E se conhecer só ele, a viagem já valeu. Ele é tão bom que merecia um post só dele. O Millenium Park é novo, foi inaugurado em 2004, e tem mais de 99 mil m² de área verde construída em cima de estações de trens. Arquitetos do mundo inteiro visitam a cidade para estudar esse projeto de paisagismo e urbanismo que deu tão certo, já que mistura novo com antigo, natureza com cidade, realidade com surrealismo.
É no Millenium Park que está o famoso “feijão”, o Cloud Gate, criado pelo artista Anish Kapoor. Ele é todo de aço espelhado e as pessoas podem passar por baixo dele, do lado e tirar fotos muito divertidas e diferentes. Olhem as minhas:
Na frente do Feijão
Debaixo dele é assim
Duas Tecas
Pulando, como sempre
Lá tem também o Jay Pritzker Pavillion, um auditório aberto onde acontecem vários concertos de graça, principalmente no verão. Foi projetado por Frank Gehry, o mesmo arquiteto que fez o Guggenheim de Bilbao.
O visitante não pode deixar de ir na Crown Fontain, uma fonte que projeta imagens de cidadãos de Chicago e que os faz cuspir água pela boca. Como é verão lá, havia crianças e jovens se molhando e correndo para todo lado. Além dessas atrações, há no Millenium Park vários jardins coloridos e bem cuidados esperando para serem explorados.
Crown Fountain
Jardins
Em Chicago tem Magnificent Mile, uma avenida lindíssima só com lojas de marca estilo Chanel, Armani e Louis Vuitton. Ampla, bem cuidada, cheia de turistas, restaurantes, manifestações culturais e igrejas antigas. Bom de ir a pé de uma ponta a outra.
O Navy Pier é o lugar mais animado da cidade. Originalmente um terminal de carga na beira do lago Michigan, hoje é um ponto turístico cheio de restaurantes, barzinhos, parques de diversões e muita gente animada. Eu jantei bordo de um navio saindo desse porto que afastou da costa para ver a queima de fogos de artifício realizada pela prefeitura nos finais de semana do verão. Uma das melhores experiências da minha vida.
Vista do Navy Pier do lago
Costa de Chicago e queima de fogos
Se você gosta de altitude, vá até o John Hancock Center, um observatório a 94 andares de altura onde dá para ver a cidade de cima. É de cair o queixo. Tem também o Skydeck, no mesmo estilo, mas que tem uma caixa de vidro onde você pode olhar para o chão e “pisar” na cidade. Nesse eu não fui porque a fila estava quilométrica.
Vista de Chicago e do Lago Michigan pelo observatório
O Instituto de Arte de Chicago é um mini (Mas não pequeno) Museu Metropolitan de Nova York. Tem peças do mundo todo: De joias do antigo Egito e vasos da Grécia a obras de Monet, Picasso e Renoir. Eu, como uma boa nerd de museu, fiquei igual criança em loja de brinquedo.
Entrada do museu
Autorretrato de Van Gogh exposto lá
Por último, mas não menos importante, tem o Shedd Aquarium. Ele expõe a vida marinha de todos os locais do mundo (Uma grande parte dele é reservada para a Amazônia). Para mim o melhor foi ver os pinguins. Gente, eu sou louca por eles! Quase enfiei um na bolsa e trouxe comigo para cá, mas a minha mãe não deixou. Droga. Hahaha. As belugas, os golfinhos e as águas vivas também me deixaram encantada.
O post ficou enorme, mas a cidade é tão maravilhosa que eu ainda dei uma resumida boa. Estou pensando seriamente em escrever um segundo livro e o chamar de I Love Chicago, haha.
Recomendo muitão Chicago.
Teca Machado
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