Esperar Para Sempre. Não, obrigada.

Vamos começar a semana sendo meio azedos, haha.

Dificilmente eu falo mal de um livro ou filme. Meu pai mesmo vive comentando que eu sou boazinha demais aqui no blog, que sempre amo/adoro e recomendo. Não é que eu ame de paixão tudo o que eu leio ou assisto, mas gosto de escrever sobre aquilo que me agrada. Geralmente critico negativamente quando eu realmente, realmente não gostei, que foi o caso dos livros Morte Súbita (Aqui) e Um Mundo Brilhante (Aqui). Sobre o filme Esperar Para Sempre, que assisti na semana passada, não vou chegar a esculachar, como fiz com os livros citados, mas também não vou morrer de amores.


Esperar Para Sempre foi resultado da minha mania de literalmente “julgar o livro pela capa”, no caso, o filme. Geralmente acerto ao gostar das imagens que representam a história e também da sinopse, mas dessa vez não foi bem assim. Passeando pelo Netflix, procurando o que assistir, dei de cara com essa capa super fofa e uma descrição no melhor estilo água com açúcar que gosto. Confesso que só cheguei até o final do filme porque não sou de desistir sem saber o fim. Vai que no desfecho o negócio fica bom? Não ficou.

Os protagonistas Emma e Willy

No longa, Emma (Rachel Bilson, de The O.C.) e Willy (Tom Sturridge, de Os Piratas do Rock) eram amigos de infância. Fatos da vida levaram os dois a se separarem ainda quando crianças, mas isso não fez com que Willy deixasse de ser loucamente apaixonado por Emma. Tão loucamente apaixonado que ele passou a segui-la, sem que ela soubesse, em todas as cidades em que a moça morava. Uma coisa bem stalker e amedrontadora, sabe? Emma virou uma atriz de televisão e Willy um artista de rua. Ela é prática, meio coração de pedra, e ele um romântico totalmente incorrigível que prefere viver numa bolha de contos de fadas cor-de-rosa. Ela vive um relacionamento extremamente complicado e ele fica feliz apenas por estar perto do objeto do seu amor. Ou seja: Eles não tem nada a ver.

Reencontro

Quando o pai de Emma (Richard Jenkins) fica muito doente, ela volta para a cidade natal para visitá-lo. Willy, é óbvio, vai atrás, e promete que dessa vez vai declarar o seu amor platônico pela garota.

Parece até bonitinho, né? E é, se você gosta dessa coisa meio perseguidora. Willy, apesar de ter sérios problemas psicológicos, é um amor. Você passa a gostar dele, mesmo quando fica com raiva por ele ser bem burro. Fora que Tom Sturridge tem um olhar tão doce, uma ingenuidade tão cativante, que você passa a torcer por ele. Emma é meio chata e meio malvada. O espectador sente várias vezes que ela não merece um amor como o de Willy. E a Rachel Bilson parece que não evolui. Ela sempre faz o mesmo papel: De Summer, de The O.C.

Emma e Willy crianças

O ponto alto de Esperar Para Sempre é Richard Jenkins e Blythe Danner (Que faz a mãe de Emma). Eles são excelentes, apesar de terem sido pouco explorados pelo diretor James Keach.

O maior problema de Esperar Para Sempre é que a história não “colou”, não funcionou (Fora que ele é meio devagar demais). Parece que Willy e Emma são personagens de filmes separados e que não deveriam se juntar. O romance entre eles não tem muito sentido (Tanto que no filme as únicas pessoas que beijam na boca são o pai e a mãe de Emma numa ótima cena de briga). Além disso, tem toda uma parte de suspense policial que não encaixa. Tudo acontece e se resolve tão rápido que podia ser dispensável.

Richard Jenkins e Blythe Danner, ótimos

Pesquisei sobre o filme na internet e vi um monte de críticas pensando igual a mim, mas os comentários dos leitores sempre são “Você não gostou porque tem coração de pedra”, “Melhor filme que eu já vi”, “Amor lindo, puro e verdadeiro” e coisas do tipo. Quer saber? Acho que só falam isso (Um monte de meninas adolescentes, pelo que eu reparei) porque o Tom Sturridge é bem bonitinho e é o melhor amigo do Robert Pattison. Me desculpem, mas o filme não é bom. É simplesmente mais ou menos e esquecível. Eu mesma podia ter ficado sem ele que não faria diferença na minha vida (E olha que eu amo filme meloso). Pronto, falei.

Realmente, o Tom Sturridge é bem gatinho, né?

Não recomendo.


Teca Machado

7 comentários:

  1. Realmente muito fraco, o carinha tem problemas de adaptação,ou seja lá o que for, filme ruim na verdade.

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  2. Eu fiquei mto aflita assistindo. Filme ruim, o ator é bonitinho mas essa loucura dele me deixava mais aflita e quando achava que ia ter algum sentido, ficava pior.

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  3. Não sou menininha adolescente, mas achei esse filme MARAVILHOSO. E sabe o porquê? Porque eu tenho o meu esperar pra sempre, e a única coisa que faço é esperar. Ou seja, eu gostei do filme porque me vi no filme. Um abraço.

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  4. Não sou adolescente, nem curto Robert Pattinson. O filme me cativou pela abordagem, pela forma artística que mostraram o romance. A cena em que Will e o irmão estao no carro foi simplesmente incrivel. Esperar Pra Sempre é super recomendavel,e não, não é esquecivel.

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  5. Fui ver esse filme no início desse ano na HBO numa manhã sem muita expectativa, sinceramente não gosto de romance, às vezes em livro, mas não sou muito fã. Acontece que acabei amando a história, é simplesmente linda, minha única reclamação é por ser um pouco parado e só. Ahh e não sou adolescente, naquele tempo tinha horror enorme a esses filmes e por esse passaria longe haha! Recomendo demais

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  6. Tudo depende, de como vc vê essa relação, ta na cara que o Will tem algum grau de autismo e é totalmente desapegado a bens materiais, por isso que os personagens são tão opostos, e como em um conto de fadas, tudo é possível, amei o filme, no momento que ele entende que tinha por Emma, apesar de ser amor, era um amor doentio, a partir do momento que ele abre mão desse amor, por amor ... nesse momento ele a conquista... a carta do ginal do filme, retrata bem isso... essa é minha visão do filme...

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  7. Eu não etendi o final. Porque não sei se ela foi rever ele como amigo ou se apaixonou, nemse beijaram. Fiquei na dúvida.

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