Você gosta de Glee (Comentei aqui) e de músicas boas? Então vai gostar do filme A Escolha Perfeita, de 2012. O longa é basicamente um Glee que se passa na universidade. Ou seja: Eu adorei.
A história pode até ser bobinha e previsível, mas foi compensada pelo elenco de grande talento para atuar, para cantar e para fazer rir. A protagonista é vivida pela atriz Anna Kendrick (De Amor Sem Escalas). Seu papel é de Beca, uma aspirante a DJ que é obrigada pelo pai e ir para a Barden University, pois segundo ele, terá opções melhores no seu futuro do que só mexer com música. Ácida e quase reclusa, ela está visivelmente infeliz.
Beca e suas novas amigas
Beca não curte nenhum pouco a faculdade no início. Muito reservada, nem mesmo faz amigos. Até que o seu pai diz que se ela entrar em algum clube, não gostar e não “criar memórias”, ela pode largar a universidade ao final de um ano. Como gosta de música, ela entra no grupo de canto a capella só de mulheres chamado The Barden Bellas.
The Barden Bellas (Com cara de comissárias de voo)
O problema é que o grupo é um saco. Só tem mulheres e elas só cantam músicas do século passado. Nada novo, nada empolgante, nada legal. Beca quer tentar revolucionar, colocar um pouco de David Guetta e Bruno Mars, mas Aubrey (Anna Camp), líder delas e um tanto controladora, não quer de jeito nenhum.
Elas precisaram esquentar mais as apresentações
Enquanto tem todas essas questões internas a resolver, as Barden Bellas precisam ganhar o concurso nacional de grupos a capella, cuja liderança está sempre com os Treblemakers, o grupo rival só de homens da mesma universidade. Inimigos declarados, lá está Jesse (Skylar Astin), namoradinho de Beca, para piorar ainda mais a situação.
Jesse e os Treblemakers
O diretor Jason Moore soube conduzir muito bem as cenas de apresentações. São alegres, rápidas, no melhor estilo Glee mesmo. Fora que o elenco foi muito bem escolhido. Além de Anna Kendrick, Anna Camp e Skylar Astin, destaque para Rebel Wilson (Como Fat Amy), Britanny Snow (Como Chloe) e Ben Platt (Como Benji). Em entrevista, Britanny Snow disse que Rebel Wilson inventou e improvisou a maior parte das suas falas, o que faz que com que o espectador ria muito dela.
Fat Amy cantando muito
Quem aparece pouco, mas dá um show a parte é Elizabeth Banks (De O Que Esperar Quando Se Está Esperando – Aqui) e John Michael Higgins (De A Verdade Nua e Crua). Eles são os comentaristas das apresentações. Pesquisando, descobri que os dois não tinham texto. O diretor deixou que improvisassem, como comentaristas de verdade. O resultado foi muito engraçado e estranho, no bom sentido da palavra.
Os comentaristas sem noção
Mesmo que você ache o filme chato (O que não é), tenho certeza que você vai gostar da trilha sonora, que é espetacular. Cheia de pop, é verdade, mas é divertida, com Jessie J, Rihanna e Miley Cyrus. Detalhe: os atores tiveram que aprender a cantar e fazer os sons dos instrumentos com a boca. Imagina como foi difícil.
O roteiro do filme foi inspirado no livro “ Pitch Perfect – The Quest For Collegiate A Capella Group ”, do repórter da GQ Mickey Rapkin. Na obra, o jornalista relata os bastidores do competitivo mundo dos grupos a capella.
Jesse e Beca
Já estão começando uma continuação (Sem nada confirmado ainda).
Um filme despretensioso, excelente para um dia que você só quer se divertir.
Recomendo.
Teca Machado
Acabei de assistir o filme e ele entrou no topo da minha lista de filmes favoritos. Queria que não acabasse nunca. Rs
ResponderExcluirTô esperando ansioso pela continuação. ^_^