Dia dos Namorados – Qual é a sua história de amor preferida? – Parte 2

Love, love, love!



Parte dois da enquete do Dia dos Namorados: Para você, entre filmes, livros, músicas e novelas, qual é a sua história de amor preferida? Por que?

Ontem tivemos uma enxurrada de O Diário de Uma Paixão, filme/livro de Nicholas Sparks, mas hoje as respostas são mais diferenciadas.

Vamos lá? 

Thaíla Toledo: “Para mim, um filme bem legal é O Amor Não Tira Férias, pois são duas histórias de amor: as duas estão perdidas no amor e buscam um descanso para o coração numa outra cidade, num novo lugar. E quando elas finalmente respiram, conseguem ser elas mesmas e se afastam de quem as fizeram mal, eis que encontram um grande amor. Gosto muito porque pode se aplicar a mim também. Quando vim para uma cidade nova (SP) para iniciar uma nova etapa, encontrei um amor que está valendo a pena ser vivido”.


Iara Vilela: “Aim, sou tipo mocinha... Amo Ghost, O Diário da Princesa, Outono em Nova York... Música amo Just Breathe, uma baladinha do Pearl Jam, a letra é linda!”



Tássia Maciel: “Pode até não parecer, mas sou louca por histórias de amor. Amo filmes românticos, novelas do Manoel Carlos, livros que me fazem chorar e rir ao mesmo tempo. Mas são as músicas que mais mexem comigo. Dizem os estudiosos de música que 99% delas falam de amor (Acho que isso foi antes de existir arrocha e derivados), mas, enfim, dentre todas as músicas, fico com Eduardo e Mônica. Simplesmente porque amo ver o amor vencendo as diferenças”.


Ângela Coradini: “Eu gosto da história de amor da música Casa Pré-Fabricada, dos Los Hermanos. Apesar de não ter personagens específicos, fala de um amor de espera e ambos encontram a paz”.



Larissa Cavalcante: “Uma história de amor que eu gosto muito é a de Jessie e Celine, de Before Sunrise e Before Sunset. São encontros rápidos entre o casal, mas que fazem a diferença nas suas vidas. Os filmes são perfeitos para quem gosta de diálogos bem construídos (e longos), belas trilhas sonoras e belas paisagens. Fiquei sabendo que esse ano será lançado Before Midight, um terceiro filme”.


Flavia Franco: “O filme Antes Que Termine O Dia. Amei. Chorei muito. Mostra o cara saindo do estado de egoísmo que ele vivia e passando a se doar pelo amor da sua vida. Passa a pensar menos nele mesmo e mais nela”.



Bruna Peron: “Eu sou uma mulher com cabeça de menina, então é lógico que amo os contos de fadas da Disney cheio de princesas, príncipes, castelos e aquele final ‘E viveram felizes para sempre’. Mas no meu mundo real, sou bem realista e acho que o amor é uma eterna tentativa, é sentir que vale a pena, é se descabelar de ódio em um dia e viver de amores no outro. Não existe uma fórmula mágica e muito menos perfeição, pois cada um tem uma forma de amar e se entregar. Por isso, que minha história de amor preferida, pelo menos dos últimos tempos é a do filme Amor e Outras Drogas". Quer história de amor mais linda do que você aceitar o outro exatamente do jeito que ele é, com todas as qualidades, mas acima de tudo com todos os defeitos, manias e no caso com uma doença devastadora como o Parkinson? O príncipe real do filme resolveu que embora a amada sofra desse mal e ele terá que viver em função dela, seja carregando no colo, levando ao banheiro ou dando comida na boca, pro resto da vida, o sentimento que existe entre eles é muito maior que tudo isso e faz valer a pena todo o sacrifício. Aiiiiii, eu choro só de lembrar. Acho que não existe história mais realista e sincera, que nos faz crer que o mundo não é um conto de fadas mas que amar cura os males e pode nos proporcionar as melhores coisas que existem na vida. Nada melhor do que encontrar alguém que nos ame do jeitinho que somos não é?”


Tamiris Poit: “Música eu acho que Mais Uma Vez, do Jota Quest, que fala de amor superando a distância. Filme é o Moulin Rouge e novela O Cravo e a Rosa. Amava o casal protagonista”.




Wilson Seabra: “Um Amor Para Recordar, porque esse filme descreve bem o que é o sentimento do amor com a seguinte frase: ‘O amor é como o vento. Não vejo, mas posso sentir’ e isso acontece no final, quando o rapaz relata seu amor pela mulher”.


Esther Mesquita: “O meu livro é Um Dia, do David Nicholls. É minha história de amor preferida porque é real, foge da visão muito romântica (E meio impossível) das coisas. Mostra de verdade como o amor acontece, apesar do tempo todo que se passa e de todos os problemas. O mais legal é que é totalmente possível na vida real. Tão realista que chega a doer”.



Dudi Kobayashi: “A minha história de amor preferida, entre livro, músicas e filmes, acabou tendendo para o lado dos livros, viciada em livros como sou... na verdade pensei em vários livros. Pensei em A Seleção, mas não achei que o amor é o foco principal desse livro. Pensei em Deslembranças, que apesar do intenso romance tem outros pontos tão interessantes quanto. Pensei em Anna e o beijo francês, mas ainda não era esse o livro. Pensei até em livros que fala de histórias de amor que acabaram, como Por isso a gente acabou que é um livro maravilhoso, mas não era o livro certo para o dia dos namorados. Confesso que a palavra “hermosa” veio na minha cabeça e quem conhece a série A Mediadora da Meg Cabot sabe que esse é um casal que encanta, mas o sobrenatural é foco desse livro, e não o romance. Pensei em Amante Desperto, o terceiro livro da Irmandade da Adaga Negra, um vampiro torturado no passado, vive atormentado e quando se apaixona, se acha indigno de uma mulher tão boa. Apesar de amar de paixão esse livro sabia que não era o ideal, acho ele muito distante da realidade. E pensar em histórias de amor, reais, que tocam o coração, pensei em Um Dia, do meu querido David Nicholls. O filme, para quem viu, é muito bom, mas lógico que o livro e a riqueza de detalhes dele é muito maior. Gosto dele porque é uma história de amor muito próxima da realidade, com relacionamentos fracassados, mentiras, traições, afeições, esperanças, casamentos, filhos, certezas e incertezas, ódio e amor. Simplesmente não tem como não terminar o livro com lágrimas nos olhos (ok, eu também chorei durante outras passagens do livro), e apesar de saber tudo o que já se passou, não há como não terminar o livro com um pouco de esperança no coração.

Quando li esse livro, tive certeza que ia ser o melhor livro que havia lido no ano, e foi. Emma é uma universitária, engajada, não tão atraente, estudiosa, com seus vinte e poucos anos. Ela acabou de passar a noite com Dexter, o cara bonitão, descolado da faculdade, com pinta de burguês. Ele quer ir embora o mais rápido possível, ela gosta dele mas não sabe como se comportar e também sabe que provavelmente esse é só mais um caso de uma noite para ele. Mas ela pede para eles se verem novamente e eles se tornam grande amigos. A vida deles vai passando, anos, cada um toma um rumo diferente, mas a amizade deles prevalece. 

Em e Dex são pessoas tão distintas, tão assustadoramente reais, não tem como não se identificar em algum momento com eles, não necessariamente na mesma situação, mas em sentimentos. Em, a menina que se apaixona pelo cara errado, o popular. Dex acaba se apegando a Em como sua melhor amiga, aquele em quem ele sempre está pensando, a pessoa com quem deseja compartilhar os bons momentos. Os anos vão passando cada um seguindo caminhos diferentes. Emma saí de um emprego ruim para um promoção no mesmo lugar ruim, consegue melhor um pouco de vida, ela então se envolve com Ian, as coisas não vão bem, ela vira a amante de um cara casado, ela decide escrever um livro, ela muda para Paris. Dex acaba a faculdade e vai curtir a vida, viajar, sempre muito mulherengo, sua vida amorosa se expande com o sucesso de seu mais novo emprego, sua vida passa a ser regado a álcool, drogas e sexo. Decadência, a idade vai chega, as coisas dão errado até Dex se apaixonar, casar e ter filhos e tudo voltar a ruir... até Paris.

As coisas parecem estar indo bem, ou bem na medida do possível temos a reviravolta mais impressionante. O livro é extremamente emocionante, realista e por isso um tanto cruel. Amei a leitura, a construção, as passagens de tempo (cada capítulo do livro se passa no mesmo dia em que se conheceram ano após ano) tudo muito bem escrito, bem pensado. O que mais me cativou nesse livro são os desencontros, uma carta não enviada, um telefonema não atendido, um desencontro, um receio, um poema guardado em uma gaveta, a ligação que nunca foi feita. A vida de uma maneira tão realista e todos os desencontros que podem existir, como tudo pode dar certo, assim como tudo pode dar errado.

Em e Dex, Dex e Em”.

O Dudu Ferreira não foi bem uma resposta à pergunta, mas foi bom para reflexão:

Dudu Ferreira: “Os bons filmes românticos nos incentivam ainda mais a nos declarar para a pessoa a qual gostamos. Como também é bom para namorar no escurinho do cinema. Sempre toca a nossa emoção e dependendo da história nos identificamos com os personagens. Por outro lado, são histórias narradas pelo audiovisual que limita um pouco a nossa imaginação. Outro aspecto importante é que nos preparamos para assistir o filme e depois que acaba, dificilmente voltamos a vê-lo. O mesmo acontece com o livro. Está certo que esse permite uma maior liberdade de imaginação. Porém, tanto o filme quanto o livro, nos dois acompanhando a história. Somos sujeitos passivos. Sem contar que, quando pegamos para ver ou ler novamente, já sabemos todo o enredo e o final.  

Sobre as novelas, como quase não assisto – exceto as últimas cenas do capítulo de quarta, pois provavelmente em seguida tem jogo do Flamengo – sou meio suspeito para falar. A última foi a que parou o país, Av. Brasil, que mesmo assim, quando teve um hiato no meio da trama, fiquei meio afastado da televisão. O único poder que temos sobre a novela é diminuir a audiência quando está ruim, forçando o autor dar uma reviravolta na trama ou então, a emissora encurtá-la. Fora isso, com todo o respeito, já sabemos o final da história. 

Já a música não. Ela tem um poder incrível. Às vezes ouvimos pela primeira vez no trânsito, outra no show e até mesmo por acaso - como entrando em uma loja, bebendo um cafezinho no meio do estudo, do trabalho. Podemos não gostar de primeira, mas ela vai ganhando forma, contexto e vamos personificando-a. Principalmente se for uma música que o faça refletir ou simplesmente remete a pessoa que amamos. Assim, podemos apresentar a canção para a pessoa a qual gostamos como uma declaração de amor. As cifras vão ganhando vidas próprias para o casal. O legal que este fenômeno acontece com diversos casais, sendo que a música é a mesma. Ou seja, a canção tem várias vidas, sentimentos, juras de amores. Logo, cada casal personifica da sua maneira e a canção passa a simbolizar aquela fase romântica. Além disso, é impressionante a nossa reação e sentidos ao ouvirmos novamente depois de meses, anos ou até mesmo década àquela canção. Uns abre um sorriso no rosto, outros ficam pensando e quando se dão conta, reviraram todo o baú. Todos parecem viver intensamente estes momentos mágicos, mesmo que por alguns minutos ou até mesmo segundos e lembram com detalhes de como foram felizes. Portanto, dentre todas as opções, fico com a música que nos dá mais liberdade de criarmos a nossa história e colocá-las em nossa trilha sonora!”

Ufa! Foi bastante, né?

Feliz Dia dos Namorados um pouquinho atrasado. Muito amor para todos nós!

Obrigada para aqueles que participaram, tanto hoje quanto ontem. Vocês são uns doces!

Teca Machado

3 comentários:

  1. Opa, tem mais gente q gosta de um dia e pelo mesmo motivo q eu! E q resposta absurdamente grande eu te dei, ne? Kkk mas adorei viu!
    Bjinhus
    Dudi

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  2. Ficou show Teca!
    Qto filme romântico para assistir hein. A maioria com histórias bem interessantes. Gostei!
    Excelentes recomendações, tanto de filme (Moulin Rouge) quanto de música(Mais uma vez - J Quest), da Tamiris Poit. Como também da Ângela Coradini que selecionou, dentre tantas do Los Hermanos, a Casa Pré-Fabricada. Essa banda é demais. Principalmente as letras.
    Um bjo.
    Inteh Dudu

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  3. ebaaaaa, adorei participar e adorei o que as outras pessoas escreveram. Beijos da Fã nº 1 ;)))

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