“Don’t worry about a thing... ‘Cause every little thing gonna be all right” (Eu aposto que você cantou mentalmente com o “tchurururuuuuuuu” entre as duas frases).
Eu sou ansiosa. Muito mesmo. De verdade. Um monte. Vocês conseguiram perceber o quanto? Pois é, eu sofro. E sofro principalmente por antecipação. “O que será que vai acontecer?”, “O que vai ser de mim?”, “Como vai ser se isso ou aquilo for concretizado?”. Mesmo que a chance seja mínima, fico receosa e com o coração pesado (Só não digo que perco o sono porque perder o sono para mim é algo dificílimo. Costumo dizer que se eu tomar muito suco de maracujá entro em coma. Se tomar Dramin, tenho morte cerebral). E aí, se o imaginado ruim não acontece e fico feliz, tem todo aquele desgaste de ter me preocupado a toa, queimado neurônio sem motivo. Ou seja, não tem como ansiedade fazer bem.
E eu me sinto mal por ser ansiosa. Primeiro porque física e psicologicamente é muito ruim. Coração apertado, angústia, a mente que dispara em todas as alternativas (E olha que eu sou muito otimista). Segundo porque na Bíblia Deus nos fala para não ficarmos ansiosos com coisa alguma. Aí comecei a me sentir pior ainda quando há alguns na igreja o meu pastor disse que quem fica ansioso é porque tem pouca fé, porque não acredita que Deus vai fazer o melhor. Então veio a culpa, né? Eu tenho fé, muita mesmo, mas ficar com esse sentimento diz justamente o contrário. Meditei sobre isso e melhorei bastante.
Ultimamente eu andava ansiosa, mas uma ansiedade boa, de animada, de esperança. Com toda a história do meu livro (Falei sobre isso aqui) e conquistas do blog, veio a sensação de animação, de ficar quicando por dentro, de fazer igual criança pequena e falar “A gente já chegou? A gente já chegou?”. Achei que tinha controlado bem a minha ansiedade “do mal”.
Mas essa semana, aquela minha velha conhecida voltou a rondar. Por algo nada concreto, de ouvir conversas pela metade e tirar conclusões precipitadas. Por algumas horas, me deixei torturar e sofrer. Até que conversando com uma amiga, com o meu pai e com o meu namorado, meu coração ficou mais leve. Quando conversei com Deus, mais ainda. Falei: “Pai, independente do desfecho, independente do que for, sei que o melhor para mim vai ser feito. O Senhor fala que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus. E eu amo muito o Senhor, então vai ficar tudo bem. Só me ajude a aceitar se não for bem o que eu queria”.
E olha, vou falar para vocês, estou calma e o pepino nem foi resolvido. Aliás, nem foi concretizado (Se é que um dia vai ser). Ainda estou em stand by, mas bem mais serena. Ainda mais porque no dia seguinte ao que eu estava nervosa, apareceram tantas boas coisas no meu caminho que nem podia pensar sobre o ruim. Enxerguei as boas notícias como um claro recado de Deus dizendo: “Está vendo, minha filha? Eu cuido de você. Sempre”.
É difícil deixar nas mãos de Deus porque nós gostamos de ter o controle. Eu mesma adoro ter o controle, principalmente em atividades relacionadas ao trabalho. Gosto de fazer e pensar tudo nos detalhes para que seja do jeitinho que eu quero. Mas com o passar do tempo aprendi que às vezes o jeito que a gente quer é tão ruim que no fundo foi bom mesmo que tenha acontecido de outra maneira.
Enfim, acho que o segredo da felicidade é ser como o Timão e o Pumba, que cantam Hakuna Matata (“Os seus problemas você deve esquecer...”) a plenos pulmões.
Seja mais Hakuna Matata você também e deixe que Deus cuide.
Teca Machado
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