Cinema ao ar livre e show na beira do Lago Paranoá
Apesar de morar numa capital, Cuiabá, sinto muita falta de programas culturais. Aqui tem muito cara de interior em alguns aspectos. Tem algumas peças regionais aqui e ali, uns festivais de danças típicas, exposições de fotografias, muitos e muitos show sertanejos e alguns teatros e stand ups de fora. É sempre muito igual. Quando vejo cidades como Rio, São Paulo e Brasília, percebo o quanto estou perdendo nesse quesito. Felizmente, vou bastante para Brasília (E um pouco para SP), então, quando posso fico imersa em programas do tipo.
No último sábado, quando estava no nosso Distrito Federal, tive a oportunidade de ir ao Vivo Open Air no Pontão do Lago Sul. Trata-se de um cinema e show ao ar livre, na beira do lindo Lago Paranoá, com a maior tela de cinema do mundo. São 325 metros quadrados de espaço para projeção, 28 caixas de som e cadeiras super confortáveis.
Estrutura do Vivo Open Air
Achei legal que tinha uma arquibancada enorme, com cadeiras macias e almofadadas e no chão, mais próximo à tela, cadeiras típicas de casa da vovó, meio que uma rede, sabem? Quase deitadas para que o público pudesse ver aquela telona gigante em todo o seu esplendor.
Além da parte do cinema e de shows (Que aconteceram depois da exibição dos filmes), tinha uma parte de atendimento ao cliente com banheiros, lanchonetes, telas passando propagandas da Vivo e um balcão onde eles davam pipocas para o público. Fomos muito bem tratados. Organização excelente e uma estrutura excepcional.
Em Brasília o Vivo Open Air foi do dia 8 a 19 de maio e a programação foi bem diversificada. Passou Pulp Fiction, As Aventuras de Pi (Comentei aqui), Curtindo a Vida Adoidado, Django Livre (Comentei aqui), Massacre da Serra Elétrica 2, Gremlins, E.T e muitos outros.
Estrutura de atendimento ao cliente
Pena que no dia que eu pude ir, no sábado, passou um filme ruim: Taxi Driver, de 1976, do diretor Martin Scorsese. Depois teve show do Móveis Coloniais de Acaju. Não posso dar uma opinião completa sobre o longa porque eu saí antes de terminar. Apesar de estar super curtindo o ambiente e a companhia (Não o filme), tive que ir num aniversário e estava muito frio, então eu e o meu namorado saímos um pouco mais cedo. Mas uma coisa eu digo: O filme é devagar, parado, meio estranho e ruim (E agora os críticos cults de cinema devem estar querendo me bater, eu sei).
Eventos como o Vivo Open Air acontecem no mundo inteiro desde a década de 1990 e são um sucesso. Uns dos mais famosos são os de Madrid e de Santiago (Que usam a mesma tela imensa desse do Brasil). O Vivo Open Air começou em 2002, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Desde 2005 tem em Brasília e em 2012 começou em Recife.
Visão da arquibancada e das cadeira de "vovó"
Esse ano já teve em São Paulo e em Brasília. No Rio de Janeiro vai ser em outubro e novembro. E em Recife não tem data esse ano.
Se você tiver a oportunidade de ir ao Vivo Open Air, não deixe de ir. É muito gostoso e é uma forma de experimentar o cinema de modo diferente (E não se esqueça de comprar ingresso com antecedência. Comprei no primeiro lote umas 3 semanas antes. Nos dias do evento só tinha entrada para os piores filmes e estava o dobro do preço).
Filme ruim
Tim, você me deixa falar de graça (Apesar de viver caindo e a 3G não funcionar) e eu te adoro (Apesar de viver com raiva de você), mas a Vivo ganhou meio coração nesse final de semana.
Recomendo o Vivo Open Air.
Teca Machado
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